Para a Eternidade escrita por DannyBourbon


Capítulo 3
Capítulo II: Os Convidados


Notas iniciais do capítulo

- Olá, galerinha.


Obrigada a Gabi Lovegood que comentou o capítulo passado. Obrigada mesmo!! Você fez com que esse capítulo saísse da minha cabeça ;*
Espero que gostem de como está encaminhando a história ;)

Bom Proveito :D

~ * ~
http://www.polyvore.com/cap%C3%ADtulo_os_convidados/set?id=148043891&lid=4176518



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/582978/chapter/3


Ele

Após a notícia que nos tinham dado, confesso ter ficado um pouco atônito. Já Kahmunrah, como sempre, era o meu exato oposto, seu rosto estava composto com uma máscara inquebrável, mas os olhos, com certeza, mostravam que ele planejava diversas coisas. Das quais eu pretendia ficar de fora.

Quando a refeição da manhã estava acabada. Levantei-me e fui em direção a uma grande sala de estar que não ficava longe dali. Nessa sala o teto alto dava a intenção da tamanha riqueza que o faraó tinha assim como era um tributo aos deuses. Os arcos que eram as janelas permitiam que o ar circulasse pela sala e também era uma maneira que muitos utilizavam para poder ver a vida no palácio. O chão era forrado com as mais diversas almofadas das mais diversas cores. Tinham ali também sofás forrados com a mais pura ceda de todo o Império. No centro uma mesa estava coberta com alguns cereais, e jarros contendo leite, água, sucos, vinhos, e também diversas frutas; na verdade, ela era o que parecia uma pequena mesa do salão para que os príncipes a rainha e os seus convidados aproveitassem o tempo em que passassem naquele aposento. Não poderiam faltar os escravos que limpavam as paredes ou o chão para tirar o pó que a todo o momento vinha do deserto, ou ainda os que trocavam os alimentos que estavam em cima da mesa por terem passado um tempo no relento.

Quando entrei na sala os escravos imediatamente pararam de fazer os seus afazeres e se viraram em minha direção e com uma reverência e uma voz baixa disseram em uníssono:

– Meu príncipe, Ahkmenrah. – Eu com um sorriso educado, acenei para eles. Diferentemente do meu irmão que os tratava como lixo, para ele eles eram piores do que qualquer animal, eu os tratava como os seres humanos que eram infelizmente eles estavam no serviço de escravidão.

Primeiramente, o meu objetivo era atingir aquele quarto, mas quando as vozes da sacerdotisa acompanhada de minha mãe chegaram aos meus ouvidos os meus planos foram mudados de última hora. Caminhando para o canto mais distante da sala cheguei a uma pequena portinhola que separava aquele imenso salão de uma sala mais modesta, mas mesmo assim um local que era o meu refúgio desde pequeno.

A sala de música estava recheada dos mais diversos instrumentos que era possível ser encontrados no mundo. Mesmo com menos da metade da sala anterior, cada canto possível tinha um instrumento único e diferente que me agradava. Ali estava os presentes que ganhávamos sempre que visitávamos um local ou ainda os que os convidados traziam para nossa casa. Indo para um dos cantos que tinham os mais velhos instrumentos, encontrei o meu preferido dentre toda aquela coleção: uma harpa. Há alguns anos as cordas haviam sido arrebentadas por causa do demasiado uso que eu aplicara sobre elas, mas recentemente haviam sido trocadas após uma viajem que fizemos em direção ao Oriente próximo.

Com delicadeza peguei o instrumento e comecei a dedilhar uma música que minha mãe cantava para mim e meu irmão quando pequenos. A melodia tão familiar ressoava pelo quarto um pouco freneticamente até atingir o seu ápice quando com uma nota mais calma ela – infelizmente – acabou. Quando ia começar uma nova música que surgiu em minha cabeça, o som de aplausos me interrompe.

– Muito lindo, - Disse à figura que estava na sombra e era impossível reconhecer seu rosto, mas aquela voz jamais esqueceria. Afinal era da minha família: Kahmunrah. – Deu-me uma saudade de quando éramos crianças e essa bagunça nunca tinha iniciado... – Disse em um tom melancólico enquanto se sentava em um dos bancos que tinha ali na sala.

– Qual bagunça Kahmunrah? – Perguntei curioso.

– A vida, meu irmão. – Respondeu-me e logo continuou. – A vida é uma bagunça!! – Olhando através das pequenas janelas próximas ao teto disse um pouco etéreo. – Quando éramos apenas crianças, a nossa maior preocupação era se tínhamos agradado os deuses ou as repreensões que tomaríamos se fizéssemos alguma “arte”. – Sorriu. – E, na minha concepção, éramos muito arteiros.

– Nós?? – Disse em um tom leve de brincadeira.

– Claro que sim. – Continuou. – Desde que eu o convencesse a fazer alguma coisa. – Deu uma leve gargalhada, a qual eu o olhei em repreensão. – Então está se escondendo?? – Sorri com vergonha. – Mamãe, pode ser um pouco louca quando se trata de nós.

– Um pouco?? – Perguntei no mesmo tom, só que algumas oitavas mais baixas.

E durante todo aquele dia voltamos a ser aqueles velhos melhores amigos inseparáveis. Durante aquele raro momento, fizemos piadas sobre tudo que estava acontecendo nos últimos dias e sobre o encontro que aconteceria mais tarde.

– Tu já foste a Simka? – Perguntei. Como ele era o príncipe herdeiro, o serviço do exército era de total responsabilidade dele e assim ele já tinha viajado para diversos lugares que eu nunca fora.

– Já. – Respondeu simplesmente.

– E?? – A curiosidade me assolou novamente.

– Digamos apenas que as mulheres são belíssimas, como joias do Nilo, e muito... Flexíveis. – Disse fazendo uma menção e logo o significado ficou claro, fáceis em se querer algo a mais.

– Então conheces as princesas?? –O pressionei.

– Não. Apenas o rei, mas vi quadros das mulheres dele. – Fez uma pausa. – A maioria delas são tão lindas e se as filhas puxarem as mães... Seria uma honra passar um tempo com elas. Se me entendes irmão. – Deu uma piscadela a qual retribuí com o tipo de sorriso que ele esperava, o malicioso.

– Com certeza. –Respondi ainda vago. Mais algumas horas se passaram e os escravos vieram e saíram com pratos de comida e bebidas, mas quando um som ressoou pelo palácio sabíamos que era nossa mãe chamando-nos para se arrumarmos “devidamente” para os nossos convidados.

Ainda conversando seguimos para os nossos quartos. Chegando ao hall dos aposentos reais, nos despedimos com mais brincadeiras e cada um foi para o seu respectivo quarto.

No meu quarto, por um momento relativo curto olhei para a janela e vi que lorde Rá começava mais um caminho noturno. O sol aos poucos sumia no horizonte, não sei quanto tempo fiquei assim mas de repente uma figura disse em sua voz autoritária a minha esquerda.

– É melhor se arrumar. – Minha mãe disse com carinho. – Se vista como o belo príncipe egípcio que é. – Virei em sua direção, ela já estava pronta. As suas vestes vermelhas destacavam o oliva da sua pele assim como curvas que ela normalmente não mostrava. A maquiagem em seus olhos eram claros sinais que era para fitar os seus olhos como igual, e não uma mulher abaixo de você. E todo o seu pequeno ser, era ornado por joias e mais joias com imensas gemas que demonstravam o seu status.

Com um leve farfalhar de suas vestes ela saiu do quarto deixando um perfume de lírios no ressinto.

Após me arrumar da forma que ela ordenara caminhei rapidamente em direção aos portões de entrada. O ressoar de trombetas indicavam que os convidados estavam perto. E então me prostrei do lado de minha mãe, ela sorrindo afetuosamente para mim acenou em reconhecimento assim como meu pai.

A carruagem e a biga a sua frente, estavam cercadas dos mais diversos guerreiros que as protegiam com maior ardor. A biga era negra e imensa, a sua frente vinha um homem com a pele branca e com uma longa barba castanha e ostentava uma coroa dourada sobre os cabelos igualmente castanhos. A seguindo de perto a carruagem era totalmente branca e delicada, dizia pouco sobre seus ocupantes.

Quando a biga e a carruagem pararam a nossa frente. O rei Tars, seguiu em direção a segunda e de lá ajudou duas belas moças a saírem que o acompanharam até a nossa frente.

– Caro, faraó Merenkahre. É um imenso prazer vir ao seu reino. – Disse orgulhosamente em seu forte sotaque. – Essas são minhas filhas. As princesas Melaid e Lirel. – Sorriu mostrando cada uma delas.

– O prazer é todo meu e da minha família em receber tão prezados convidados. – Comentou meu pai. Sorrindo, os seguimos em direção a festa que os esperava.

Pois é, seria uma longa noite.


Ela

Após trabalhar durante toda aquela manhã, tecendo tecidos e mais tecidos luxuosos para os nobres do Egito ou ainda para a própria família real. As minhas mãos estavam duras devido ao esforço repetitivo. Ultimamente eu vinha trabalhando mais que o dobro de qualquer mulher ali, minha família precisava da ração extra para agora que uma nova criança estava a caminho.

Caminhando em direção ao imenso refeitório que todos os empregados do senhor Diefanhk se alimentavam, descansava e aproveitava esse momento raro do meu dia que eu podia relaxar por alguns momentos antes que alguém me mandasse voltar para os meus serviços.

Infelizmente, a caminhada do salão de tecelagem até o refeitório não era tão longa. E chegando lá já me coloquei na fila em que eu deveria pegar o meu alimento. Como disse antes, todos os empregados dele almoçavam juntos mas você via o nível de servidão devido ao que tinha no prato de cada um. Aqueles que estavam no mais alto escalão, eram os que tinham os pratos com muita mais comida do que aqueles que tinham o menor nível – eu, como exemplo. – e também eram os mais barulhentos. Os trabalhadores contratados eram os únicos que podiam conversar na hora do almoço.

Voltei a olhar para o chão, ali não deveria encarar ninguém e apenas comer em paz. Quando peguei o pequeno prato que me indicavam percebi o que tinha de almoço, era um pequeno peixe – provavelmente aqueles que eles não usavam para a venda – com uma pequena porção de arroz e um molho azedo que era feito de mostarda com outras coisas que eu não quero nem saber.

Sentando em um canto junto com todos os escravos da tecelagem, mantive a cabeça baixa enquanto comia e procurava os meus familiares com os olhos no meio da multidão. O primeiro que eu achei foi papai, que se projetava com todo o seu tamanho não muito longe de mim. Mamãe estava com a cabeça baixa no canto oposto e comia lentamente o seu almoço. Meus dois irmão mais novos, estavam próximos um do outro. Mas meu irmão mais velho não estava em nenhum lugar!! Será que alguma coisa de mal tinha acontecido a ele??

Quando senti algumas palavras serem sussurradas em meus ouvidos foi que soube onde ele estava. Atrás de mim como se tivesse tropeçado.

– Papai, disse que hoje teremos visitas. Será que poderia fazer aquilo que conversamos – Eu acenei levemente com um sorriso nos lábio. Então ele saiu, mas não foi o rápido suficiente.

– Senhor Malkiahu, algum problema? – Perguntou um dos capatazes que observavam a nossa alimentação.

– Jamais, senhor – Disse ele submisso. Mas, como o conheço, deveria estar fervendo por dentro por ter sido pego.

– Não disseste nada para a senhorita Elishebba?? – Disse com a voz afiada fazendo com que todos no recinto nos fitasse.

– Nada, senhor. – Disse abaixando a cabeça e eu repetia o gesto em silencio.

– Senhorita Elishebba. –Levantei do lugar que estava sentada e ainda com a cabeça abaixada disse:

– Sim, senhor? – Ele caminhou até a minha frente e levantou o meu queixo para que eu fitasse o seu rosto.

– Você é uma das melhores tecelãs, então não posso mexer nas suas costas ou mãos. Mas no rosto.... – Saboreou por um minuto. – É uma pena desfigurar um rosto tão belo quanto o seu. – Deu de ombros como não se importasse. O que era a verdade. – Mas assim o farei se mentir para mim. Então, o que o seu irmão te disse?? Não, diga que não disse nada. Por que os vi sorrindo. – Mas como?? Nós fomos bem cautelosos. Só saberia disso se estivesse nos observando cuidadosamente de propósito. E olhando em seu rosto eu sou que era a verdade. Uma meia verdade logo se desenrolou em minha mente.

– Senhor. Ele tropeçou na pedra que eu estava sentada e quase caiu. Só isso. – Disse fitando os seus olhos castanhos.

– Vejo, que é verdade.... – Ele largou o meu rosto, mas antes que eu sentasse novamente ele me deu um tapa tão forte que ressoou em todo o recinto, fazendo com que meu rosto inchasse automaticamente e ficasse vermelho. Então disse no meu ouvido assim como o meu irmão fizera um pouco antes.. – Mas se eu descobrir que é uma mentira, você se verá comigo. E eu pessoalmente a punirei. – Ele se virou e caminhou de volta para a mesa dele e como impulso eu segurei o braço de Malki para ele não avançar no capataz.

Sentando terminei o meu alimento em silencio e percebia que todos aqueles que não eram escravos estavam me fitando e provavelmente viam a mão do capataz formada no meu rosto.

Quando todos tínhamos terminado e voltávamos para o trabalho meu rosto ainda queimava. Um pouco de vergonha por ser o assunto que todos comentavam e muito mais pela dor que sentia deixada pelo anel do homem. Um arrepio de repente desceu pela minha espinha enquanto a minha mente imaginou o que ele faria a mim se me pegasse mentindo para ele.

Ele não fará nada para você. Ele nunca descobrirá!! Disse para mim mesma, tentando me acalmar.

Voltando para o trabalho, pensei no que ele dissera. Assim como ele prevera, se fizesse alguma coisa para minhas mãos elas ficariam tão danificadas que eu não poderia trabalhar mais na tecelagem e então Diefanhk ficaria realmente muito bravo com ele.

Seguindo em direção ao meu tear, com uma destreza por causa dos anos de trabalho, terminei um tapete que era para a casa de Diefanhk. Ele confiava em poucas de nós para fazer coisas para a própria casa. Já que de acordo com ele mesmo, para ele apenas o melhor. Há alguns anos eu ganhara o posto de uma das melhores tecelãs dele e sempre que tinha um trabalho sob encomenda para alguém mais importante era sempre eu e um grupo pré-selecionado que fazia tudo. Isso significava que eu ganhava um pouco mais de ração diária. E se eu trabalhasse o quanto eu vinha trabalhando ganharia o suficiente para todos comerem pelo menos uma refeição a mais na semana.

Mas essa noite seria um pouco diferente, porque de vez em quando era permitido que se terminássemos o trabalho que cabia para nós poderíamos tecer alguma coisa a mais para nós mesmas em troca da ração diária de uma semana. E era o que eu faria. A roupa que eu tecia seria apenas para alguma situação especial. E se fora Malki que pediu, imagino ser alguma coisa especial para aquela pessoa especial.

Caminhei em direção à matrona, ela era uma contratada que cuidava da distribuição do final do dia. E com uma voz exaltando puro respeito disse para ela:

– Matrona Aile. – Comecei e ela olhou para mim com seus olhos astutos. – Hoje gostaria de tecer próprio... Poderei? – Ele me olhou e calculou me medindo.

– E o seu trabalho? – Perguntou grossa.

– Ele já está terminado. – Respondi simplesmente. Ela acenou e pegou o embrulho que eu carregava nas mãos.

– Tudo bem, Eli. – Disse com o seu sotaque único. – Deixe-me apenas ver o que podes pegar. – Saiu e trouxe o superior da tecelagem. – Ela, a garota.

– Senhor... – Disse com a cabeça baixa.

– O senhor Diefanhk, agradece os seus serviços e deixa que pegue qualquer coisa do arsenal principal para a confecção própria. – Ele sem nem me olhar duas vezes saiu. Eu olhei para Matrona que me olhava com os olhos esbugalhados o que eu provavelmente também fazia

– Vá, garota. Você tem o voto de confiança do nosso senhor. Aproveite enquanto pode. – Disse com um acenar das mãos.

~ * ~

Diferentemente de todos, aquela noite eu cheguei atrasada em casa. O sol já se punha e os luzeiros por entre as casas estavam acesos para mais um fim de expediente. Chegando a frente a minha casa, bati gentilmente na porta para que ninguém ali dentro se assustasse.

– Ela chegou!! – Ouço uma voz animada que logo está abrindo a porta para mim.

– Hilleu!! – Sorri ao abraça-lo. – Como foi o seu dia??

– Trabalhoso – disse com um dar de ombros. Foi quando eu fitei todos que estavam na sala. Na verdade, eu tinha me atrasado mais do que percebi e os nossos convidados já estavam em casa. Era uma família de amigos dos meus pais dos antigos dias. Eles não tinham o mesmo “patrão” que a gente então se víamos pouco.

Ali na nossa pequena sala sentados em um tapete, que eu fizera quando pequena, estava: Abner, o pai da família; Mazal, a sua esposa; Shoshan, sua filha mais velha; e Joshua o seu irmão um ano mais novo.

– Peço, que me perdoem pelo atraso. Fiquei presa no trabalho. – Eles olhavam fixamente para a marca que estava em meu rosto. – Agora eu vou me arrumar para que tenhamos assim um jantar maravilhoso. – Sorri e me dirigi para o meu quarto. Assim que entrei Malki segui atrás de mim.

– Liz, me desculpa! – Disse imediatamente. – Eu não sabia. – E começou a tremer levemente.

– Está tudo bem, Malki!! – Sorri para ele repuxando apenas um canto da boca. – Aqui está o que você me pediu. – Dei uma piscadela para ele e entreguei o pacote. Seu olhos se iluminaram e ele virou para mim.

– Quanto tempo?? – Ele perguntou. Quanto tempo eu ficaria sem ração.

– Uma semana. – Fiz uma pequena careta. – Abra, e veja. – Dentro do embrulho estava um lindo vestido de noiva branco todo florido, os detalhes eram azuis, vermelhos e dourados. E para acompanhar um véu era totalmente bordado com pequenas pedras que todos achavam sem valor algum.

– Mas como você conseguiu tudo isso?

– Digamos que eu tenha acesso livre. – Sorri mais ainda o ver o seu desentendimento. Ele correu para mim e me abraçando disse:

– Obrigado. – E eu com lágrimas nos olhos respondi:

– Não há de quê! Ela será uma belíssima noiva. Só espere eu me trocar para pedir! – Então o expulsei do quarto para que eu vestisse alguma coisa digna de tão maravilhoso pedido. Com certeza seria uma noite interessante.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada para você que leu ;)

Comentários e críticas são muito bem-vindos

Beijos Danny B.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Para a Eternidade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.