Para a Eternidade escrita por DannyBourbon


Capítulo 4
Capítulo III: A Proposta


Notas iniciais do capítulo

- Olá, queridos.

Espero que gostem desse capítulo que acabou de sair do forno ;)

A propósito a linda da DaniMines fez um desenho super divo e lindo da Liz e do Ahk, e eu realmente adorei!! Para aqueles que ficaram curiosos: http://sta.sh/01f8adqyjnw7

Mas por hoje é só... Logo, Bom Proveito ;*



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Ela

Eu via o meu reflexo pela água límpida da tigela que Tammar recém fizera. Eu estava... Adequada. Não estava bonita, a vermelhidão no meu rosto não deixava que eu gozasse de tamanho elogio. Eu trajava o meu único vestido – realmente – branco que possuía, aquela pequena pulseira que era uma das únicas recordações que minha mãe tinha da antiga vida, já os meus longos cabelos castanhos eu os havia trançado e transformado em um coque delicado e por cima de tudo vinha o meu lenço laranja (o menos puído pelo tempo), aquele mesmo que indicava que eu tinha um dono.

Andando descalça voltei-me para a sala. Assim como eu, todos estavam com as suas melhores roupas (o que para pessoas como nós não significava muita coisa), enquanto os pais conversavam sobre assuntos aleatórios os seus filhos estavam sentados no chão em silêncio. Caminhei então em direção ao meu pai que travava uma intensa conversa com Abner, coloquei uma palma em seu ombro e ele automaticamente me olhou. Falei-lhe com uma voz suave.

– Meu pai, - Sorri gentilmente fazendo com que um lado do meu rosto ardesse levemente. – Rogo que perdoem o meu atraso, jamais tive a intenção de faltar-lhes com o respeito devido.

– Querida, - Os seus olhos brilhavam de amor fraternal. – Não há nada o que perdoar. – Sorriu de maneira que atingisse os seus olhos. – Lembra-se de Abner, suponho?

– Com certeza. – Acenei um pouco acanhada e sorri de maneira discreta. – É um prazer vê-lo, assim como a sua família. – Disse acenando para todos. – Mas antes que comecem novamente a conversar, Malkiahu gostaria de falar-lhes algo. – Me afastei sentando então ao lado de minha irmã que me olhava com um imenso ponto de interrogação sobre a cabeça o qual Hillel também projetava sobre a sua.

Mas Malki me olhava de uma maneira que dizia: “Agora? Tem certeza?”.

Eu respondi com um aceno e a minha melhor feição de: “Agora ou nunca, meu bem.”.

Ele assentiu em resposta, respirou fundo e se virou para o senhor Abner.

– Meu caro, senhor Abner. – Ele fez uma pausa fitando Shoshan, ela estava com a mesma feição de curiosidade e, atrevo dizer, tinha um perdido olhar apaixonado que Malki retribuía. – O senhor conhece meu pai desde quando vivia nas terras além-horizonte, e sempre que o senhor tinha uma oportunidade vinha nos visitar. – Pigarreou e continuou. – Nestas visitas, assim como hoje, trazia vossos filhos e como crianças que éramos brincávamos nessa mesma sala. E, não sei dizer ao certo, entre elas eu sempre perguntava ao papai quando vós nos visitariam novamente, ou quando iríamos vos visitar. Porque eu esperava, ansiava – na verdade – ver a vossa filha. – Ele parou novamente enquanto as palavras pesavam para todos. Inspirando fundo ele disse de uma vez. – Por isso mesmo eu gostaria aqui e hoje, pedir a mão da sua filha em casamento. Sim, eu não tenho nada de riquezas para oferecer a ela. – Ele a fitou. Lágrimas de alegria caiam dos olhos dela e os dele brilhavam de amor. – Nada, a não ser o meu amor.

Eu os olhava e – novamente – lágrimas ameaçavam a cair dos meus olhos. Então fitei Abner que mantinha uma máscara por todo o momento que ele falara, ele olhou para sua esposa que suspirou e fitou a alegria no rosto da filha.

Voltei o meu olhar para o jovem casal. Malkiahu era mais velho que ela quatro anos, ele tinha vinte anos e os cabelos loiros acastanhados brilhavam com a luz das velas do local, já seus olhos castanhos brilhavam com um sentimento desconhecido para mim. Ela retribuía o olhar tão fortemente quanto o dele, mas seus olhos verdes tinham uma insegurança da resposta que seu pai daria.

Ela fitou o seu pai que falou:

– E você minha filha? – Disse com um suspiro final. Ela aproximou do seu pai e beijou-o no rosto fazendo com que seu lenço caísse e revelasse seus cabelos negros.

– O que eu sinto por Malkiahu, é o mesmo que o senhor sente por mamãe. – Sorriu acanhada para o pai e voltou o olhar para o seu amado.

– Então, tudo o que eu tenho que dizer é, - Fez uma pequena pausa levantando-se e caminhando em direção ao meu irmão. – Bem-vindo a família, filho. – Sorriu afetuosamente para Malki e o abraçou como se fosse o próprio filho. Quando o soltou ele correu para Shoshan e – em frente a todos!! – tomou seu rosto e a beijou.

Tampei levemente os olhos dos dois mais novos que tinham um misto de sentimentos nas feições e olhei para o lado para permitir que tivessem um momento a sós. O seus pais e os meus voltaram a falar alegremente.

– Sabia que um dia nossas famílias se cruzariam, meu velho Avimelek – Cumprimentou Abner com um sorriso no rosto.

– E você tinha dúvidas?? – Sorriu papai para ele.

Olhando em direção a lua que aos poucos se levantava no céu meu coração doeu por um momento. E aquela dor era de algum sentimento. Mas qual?? Ah, inveja.

Eu voltei o olhar para o mais jovem casal. Eu os invejava, constatei de repente. Os invejava por tamanho amor que nutriam um pelo outro. Afinal, eu nunca sentira nada nem um pouco parecido.

Muitos diziam que eu era uma das mais lindas hebreias ali. Nunca acreditei. Mas eu via os garotos e homens hebreus me olharam com interesse, assim como homens de outras nacionalidades. E mesmo assim eu nunca me apaixonara por qualquer um desses.

Eu ouvia as mulheres do meu trabalho comentarem em como eu ficaria sozinha, pois como podia eu ter dezoito anos e não ter um marido e filhos?? Claro, que a maioria delas não entendia o que a minha fé pregava. Um amor e não um casamento forçado ou por interesse.

Suspirei cansada, esse tipo de sentimento não devia estar em mim. Não é puro!

Delicadamente falei em voz alta (sem querer interrompendo a conversa dos meus pais)

– Malki – Comecei e ele me fitou avoado. – O presente dela. – Disse enfatizando e sorrindo. Com um piscar de olhos ele correu em direção ao quarto de nossos pais, onde ele escondera o presente.

– Esta tarde, fiz um pedido para minha irmã. – Ele disse enquanto saía do quarto com o embrulho nos braços. – Infelizmente, a transgressão resultou em uma punição para ela. – Ele me fitou com preocupação e um pouco de raiva. - Perdoe-me – Eu dei de ombros, não me incomodava se era para a felicidade do meu irmão. – Ela fez isso. – Disse ele entregando o embrulho para sua noiva. – Para você. – Ela pegou desajeitadamente o embrulho nos braços e começou a abri-lo.

Tirou de dentro o vestido que eu fizera. Se ele tivesse me dado mais tempo com certeza ele teria saído melhor, mas quando ela o virou e viu que dentro ainda tinha um belíssimo véu ela correu para me dar um abraço.

– Obrigada, muitíssimo obrigada! – Ela engoliu um soluço. – É simplesmente lindo. – E sorriu com novas lágrimas caindo de seus olhos.

– Não me agradeça, é o mínimo que eu poderia fazer para a minha futura irmã. – Sorri e ela me abraçou mais fortemente.

Por mais algumas horas os convidados ficaram ali, mas quando se tornou tarde – ambos tínhamos que trabalhar no dia seguinte. – eles se despediram e foram para a própria casa acompanhados de meu irmão. Durante algum tempo eu sentei no banquinho e fitei o céu pela pequena janela, não sei ao certo quanto tempo fiquei daquela maneira, só saí do transe quando uma mão envolveu o meu ombro.

– Acho que correu tudo bem. – Suspirou Malki extasiado.

– Creio que sim. – Tirei os olhos das estrelas e fitei o seu rosto.

– Então, o que achou da minha proposta ao pai dela?

– Você ensaiou?

– Sim. Na verdade, eu tentei – Ele parou por um segundo. – Mas na hora me esqueci e fui falando o que vinha na minha cabeça... – Coloquei um dedo sobre seus lábios para silenciá-lo

– Não poderia ter sido melhor. – Sorri. – Mas é melhor irmos dormir... Afinal o trabalho nos espera cedo. – Sorri e peguei em sua mão guindo-o para o nosso quarto.

Durante alguns segundos, enquanto nos trocávamos, nada falamos. Mas quando cada um estava deitado em sua devida cama sussurrei para ele.

– Parabéns pelo seu noivado, meu irmão. – Sorri. – Espero que sejam felizes.

– Obrigado. – Por um tempo tudo o que foi ouvido era o leve ronco dos nosso irmãos, que dormiam profundamente. – O seu dia também chegará, Liz. – Bocejou. – Tenha uma boa noite.

– Eu duvido. – Sussurrei, não sei ao certo se foi para a primeira afirmação ou para a segunda.


Ele

Ao adentrarmos no imenso salão festivo uma música grave e alegre começou a tocar em homenagem aos convidados. Minha mãe havia pedido que os músicos tocassem as músicas que se tocavam em Simka, para que os convidados se sentissem em casa.

E como de praxe, dentro do salão a nossa espera estavam os nobres egípcios com suas famílias que saudaram a família real de Simka com uma pequena reverência e a nós com uma maior demonstrando – claramente – a sua lealdade.

Apareceram os mais belos servos e vestidos de uma maneira diferente do habitual e os levaram para vossos lugares, ao lado direito do Faraó (o lado que demonstrava talvez uma futura amizade dentre os reinos). Enquanto isso, eu meu irmão e mãe sentaríamos ao seu lado esquerdo, o lado do coração do faraó.

Sorrindo para todos meu pai começou o seu habitual discurso.

– Agradeço a todos por comparecerem a essa festa. – Aplaudiram-no. – Ela homenageia um dos nossos, mais poderosos e queridos aliados. O rei e as princesas de Simka. – Disse acenando para o rei e suas filhas. – Pretendemos fechar mais um acordo de paz entre os nossos reinos. E, se os deuses permitirem, celebraremos uma união mais próxima entre os reinos em vasão a estes dois jovens, meus filhos. – E acenou respeitosamente para as princesas. – Com as duas princesas. – Ele abriu os braços e apontou para a imensa mesa que estava posta com as mais requintadas iguarias. – Mas por hora, vamos apenas nos divertir. – Ele apontou para a estátua do deus Rá. – Que Rá, permita-nos a tomar sábias decisões e que esse jantar seja também em sua homenagem. – Pegou então uma porção do melhor que havia na mesa e jogou sobre as labareiras de uma pequena fogueira que queimava oferendas para o deus. De maneira respeitosa todos repetimos.

– Que assim seja a sua vontade.

– Meus amigos, agora se sentem. – Sorriu – E comam.

Durante toda aquela noite, a festa se prolongou. Os nobres vinham e falavam comigo e com meu irmão e qual seria o nosso futuro e o que pensávamos que poderia ser feito para melhorar o nosso grande e vasto Império. Diziam-nos as suas ideias e perguntavam o que achavam delas. Também – não poderia deixar de ter – puxavam o nosso saco dizendo ser ótimas ideias e queriam que víssemos como as suas ideias também eram boas.

Ao contrário de nós, mamãe conversava com as mulheres da sala e suas conversas pareciam estar muito mais animadas que as nossas. Já que a todo o momento risadas sonoras eram ouvidas do canto onde estavam partilhando – provavelmente – fofocas (apenas o que sabiam fazer).

Apesar de conversar com os homens dali, apenas uma pequena parte do meu cérebro estava se fixando nisso. A outra – e confesso ser a maior – olhava de canto para as princesas que se mantinham firmes e fixas ao lado da minha mãe que sorria para elas. Confesso também, que as princesas eram... Excêntricas.

Talvez eu não fosse acostumado à maneira que elas se vestiam e por isso as estranhasse. Pois ambas tinham um pesado lenço cobrindo boa parte de seus cabelos e este caia por sobre os ombros e fechava-se em algum lugar a outra orelha das moças. Deixando a vista apenas os olhos e a ponte do nariz. Mas ao contrário do rosto seus corpos estavam... Desnudos. A roupa ricamente costurada que usavam deixava a mostra uma grande parcela de pele, como a do ventre e boa parte das suas pernas. Pareciam mais odaliscas do que princesas.

O olhar delas não se demorava em cima de ninguém, falavam pouco com as outras damas, mas falavam com uma grande frequência com sussurros entre elas mesmas. Devo ter ficado um bom tempo a encará-las, pois Kahmunrah apareceu e sussurrou em meu ouvido.

– Já interessado, irmão? – E riu-se levemente.

– São belas mulheres... – Disse. Ele vendo que havia ocultado algo disse em um tom mais baixo.

– Mas...?? – Suspirei audivelmente e o levei para um canto mais afastado.

– Não sei... Eu mal as conheço e já querem que eu me decida se quero uma delas?? – Olhei para o lado. – Isso é loucura!!

– Meu irmão... – Começou ele me repreendendo. – Sabes que esse negócio de amor, é uma desculpa que os escravos usam não? – Disse com nojo na voz. – Isso não existe!! Tu és um príncipe. – Fez uma pausa e continuou. – E não qualquer príncipe: Um príncipe do Egito!! Deves saber que o que nossos pais falarem, será uma ordem. E creio que casar com qualquer uma das princesas será muito... Satisfatório. – Disse por fim as olhando de uma forma impura.

Não querendo dizer nada apenas concordei com a cabeça e coloquei a máscara de negócios que usava em uma festa dessa. E assim voltei para os negócios.

Não muito tempo depois o Rei de Simka se aproximou de mim acompanhado de meus pais e das próprias princesas. Com um olhar chamei Kahmunrah que também não tardou de se aproximar.

– Acho que devemos fazer as apresentações formalmente nesse momento. – Começou apontando para a sua filha que vestia um traje vinho. – Essa, caros príncipes, é a minha filha mais velha Melaid. – Ela fez uma reverência a qual eu e meu irmão repetimos o gesto. – E esta é Lirel a mais nova. – Disse sorrindo o rei de Simka apontando para a filha que usava uma veste verde. Ela por outro lado imitou o gesto da irmã o qual respondemos da mesma maneira. – Espero que vós se conheçam agora. Mas aviso, não façam nada que elas não permitirem se não... – Minha mãe olhou para Kahmunrah em aviso ele acenou distraidamente, tendo seus olhar fixo em Melaid.

– Princesa, é uma honra. – Fez mais uma reverência só que dessa vez exageradamente. – Por favor, por aqui. – Disse apontando para um lugar dentro do palácio. Balançando ligeiramente a cabeça enquanto o fitava me voltei de repente para Lirel.

– Princesa, é um imenso prazer recebe-la em minha casa. – Sorri ligeiramente apontando para a direção contrária: o terraço. – Gostaria de ir comigo ao terraço?? – Perguntei respeitosamente.

– Seria muito bom. Obrigada. – Respondeu ela com uma voz doce, mas com um sotaque bem acentuado.

Saindo do calor que o salão de festas proporcionava fomos para a noite refrescante que se formara. Olhei para o céu e constatei um céu totalmente estrelado com uma lua que começava a nascer e automaticamente me lembrei da garota dos meu sonhos.

Antes que a minha mente divagasse novamente, balancei a cabeça e me concentrei na mulher que estava ao meu lado e encarava o chão envergonhada.

– Estas tudo bem, princesa?? – Perguntei preocupado.

– Claro, que sim Príncipe Ahkmenrah. – Disse ela voltando seus olhos para mim e faiscando com o verde que emanava deles. Definitivamente não era a mulher dos meus sonhos.

– E o que vem achando do meu reino, princesa?? – Sorri então.

– Ele é muito vasto e belo... – Seus olhos de repente se encheram se lágrimas e virou o seu rosto para longe. - E seria uma honra morar aqui. – Disse numa voz controlada.

– Vejo que mentirdes para mim. – Puxei seu rosto para mim. – A senhorita não estas nem um pouco bem. O que lhe afliges??

– Ah, príncipe. - Ela soluçou baixinho e disse alguma coisa em seu idioma natal. Voltou-se para mi e disse. – Tudo o que disse é verdade, mas...

–Sim??

– Eu não o amo. – Ela disse com um fio de voz e eu disse confuso.

– Como assim princesa??

– Quando nascemos, somos ensinadas a amar o nosso reino acima de tudo e amar aqueles que nossos pais acharem para ser o nosso marido. – Ela parou por um minuto. – Mas eu não o amo.

– Quem é ele?? – Soei ferido, assim como ela esperava.

– Um nobre do meu reino... – Ela fez uma pausa. – Ele é o pai do filho que carrego. – Olhei chocado para ela. – Perdoe-me, eu sei que sou a vulgar que minha aparência diz ser... – Olhei fixamente para ela. – Mas isso não importa!! Eu me casarei com você e o meu grande amor ficará com nosso filho e jamais voltarei a vê-lo – Ela fungou enquanto grossas lágrimas escorriam.

– Gostaria de uma proposta princesa?? – Disse após um momento de silêncio.

– Uma proposta, meu senhor?? – Perguntou desentendida.

– Eu a libero do juramento de se casar comigo. – Eu olhei para meus pais. – Direi que não é você a menina dos meus sonhos. Eles entenderão... – Eu a fitei. – Caso seu pai não acabe com a amizade dos reinos. – Disse soando um diplomata.

– Ele concordará!! – Sorriu exaltada. – Eu sei que sim!! Farei que concorde. – Ela sorriu mais ainda. – A sua fama não é justa príncipe. Você é mais generoso do que contam. – Pegou minhas mãos e fechou as suas. - Obrigada, meu senhor.

Levantei-a e segui com ela em direção ao seu pai que nos aguardava.

– Rei Tars, de Simka. – Disse com uma voz forte. – Na última noite, os deuses me mostraram quem seria a minha rainha, a minha esposa. – Parei o fitando. – E, infelizmente, não é a sua filha. – Fitei-o enquanto ele levantava uma sobrancelha – Não que sua filha não seja belíssima. Ela é linda, mas a nossa união não agradaria os deuses... E a minha maior preocupação deve ser com eles. – Fiz uma pequena reverência. – Então a libero do seu juramento, que ela seja capaz de escolher o próprio marido com o vosso consentimento. – Me afastei dos dois e voltei para o terraço.

A Lua estava mais brilhante, eu sorri fitando-a e prometi encontrar aquela que Khonsu me mostrara ser a escolhida.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam??
Como sempre críticas e comentários são e serão bem-vindos!!
Espero que até os fantasmas se pronunciem ;)

Beijos e até,
Danny B.



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