As flores que eu te dei... escrita por MSDuanca


Capítulo 3
Botão-de-ouro do asfalto




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Uma pequena réstia de claridade foi o suficiente para despertar Bianca do sono leve, ao qual ela havia se entregado, após pensar durante horas no que iria fazer no dia seguinte. Nesta manhã, apesar de não ter conseguido descansar direito à noite, levantou decidida a aproveitar as oportunidades que a vida estava lhe oferecendo e prometeu a si mesma que tentaria ser feliz com as pessoas que lhe queriam bem.

Arrumou-se animadamente e escolheu um short curto, que valorizasse as suas belas pernas esguias, afinal de contas ela queria mais do que nunca se sentir bonita e desejada novamente. No café da manhã, cumprimentou seu pai com um beijo demorado e um sorriso que há muito ele não via.

– Bom dia, minha filha!!! Que milagre, acordou de bom humor e já está com um sorriso maravilhoso no rosto. Aconteceu alguma coisa que eu não tô sabendo?! – indagou o Mestre Gael, surpreso por ver sua filha tão bem-disposta.

– Nada, não, paizinho. Só resolvi ser feliz hoje - respondeu Bianca, pegando uma fruta e saindo apressada para a academia, pois estava ansiosa para que o dia passasse rapidamente e ela reencontrasse Henrique à tarde.

Quando estava atravessando a rua em direção à academia, ouviu uma voz familiar lhe chamando:

– Bianca, minha filha, você pode vir aqui um minutinho!?!

Bianca virou o rosto e viu que era Dona Dalva quem a chamava:

– Claro, Dona Dalva, eu sempre tenho um tempinho pra senhora - ela falou enquanto se aproximava da banca. Sentou-se em um dos bancos da praça e sem conter a sua curiosidade foi logo questionando a avó de Duca:

– Está precisando de alguma coisa?

– Ah, minha filha, eu queria te fazer um pedido - falou Dona Dalva com uma expressão de preocupação e súplica ao mesmo tempo.

– Pode dizer - retrucou Bianca toda solícita.

– É que eu ando muito preocupada com o Duca. Ele tem andado desanimado, de baixo-astral, nem me recordo quando foi a última vez que o vi sorrir... Ontem mesmo, chegou tarde e com um aspecto cansado, triste. Não sei mais o que fazer, esses últimos meses têm sido muitos difíceis para ele, pensei que se você pudesse conversar com ele, como amigos mesmo, talvez ele se animasse... - desabafou Dona Dalva, com as mãos unidas próximas ao peito e os olhos úmidos, prestes a chorar.

Bianca não conseguiu disfarçar a sua tristeza ao ouvir o que Dona Dalva lhe contava, apesar de todo sofrimento que ela havia passado por causa do Duca, ainda lhe fazia mal tomar conhecimento de que ele estava abatido e desorientado após a morte do irmão. Entretanto, tentou manter a voz firme para não deixar transparecer toda a sua comoção:

– Dona Dalva, a senhora sabe o quanto eu sofri quando o seu neto me pediu um tempo, me tratou de forma ríspida e não quis me desculpar por eu ter tentado, mesmo que de uma forma desajeitada, fazer minha irmã feliz. E se não bastasse tudo isso, ainda começou a se envolver com outras mulheres. Eu não desejo o mal para ele, a senhora sabe, mas eu também não posso mais me envolver nos problemas dele. Fiz o que pude quando aconteceu a tragédia com o Alan, mas a gente não tem mais nada, não conseguimos nem ser amigos. Acho que é melhor para nós dois que continuemos assim, não me sinto à vontade para começar a dar palpites ou conselhos sobre a vida do seu neto. E ele já está bem grandinho para tomar as suas decisões sem precisar de ajuda. Acho que pra ele sair dessa fossa, a motivação tem que vir dele mesmo, não por pressão das outras pessoas. Desculpa, mas esse seu pedido eu não posso atender. Eu lhe considero muito, é como se a senhora fosse minha avó de verdade e eu nunca vou me negar a ajudá-la, mas nos assuntos do seu neto eu não quero, nem posso me meter mais. Sinto muito.

– Eu entendo que você ainda esteja magoada com ele, mas não acredito que vocês não se gostem mais... Pensa com carinho, minha filha, se você mudar de ideia, procura ele, por favor - suplicou Dona Dalva, enquanto uma lágrima escorria pelo seu rosto.

– Desculpa, mas eu não pretendo mudar de ideia. Na verdade, o que eu quero agora é esquecer o passado, focar na minha carreira e tentar ser feliz sozinha ou com outra pessoa. Eu e o Duca não temos mais nada a ver - disse Bianca decidida.

– Você está enganada se acha isso, minha filha. Tenho certeza que o Duca ainda gosta muito de você, e que se os dois estivessem dispostos podiam superar as mágoas e ser tão felizes quanto vocês eram no início, afinal de contas esse relacionamento nunca foi fácil, né?!? - insistiu Dona Dalva.

– Eu entendo que a senhora queira ver seu neto bem, mas eu realmente não posso fazer nada. Desculpa - Bianca deu um abraço apertado na Dona Dalva e foi para a academia.

Os olhos marejados da filha mais velha de Gael entregavam o quanto ela havia ficado sentida ao escutar os relatos da avó do seu ex-namorado. Esses apelos da Dona Dalva sempre a deixavam balançada, pois até pouco tempo atrás ela mesma acreditava que ainda existia uma esperança de que os dois conseguissem esquecer os erros do passado e reatassem o relacionamento. Entretanto, agora ela sabia que isso era quase impossível, os dois só haviam se distanciado durante os últimos meses e ela não queria mais sofrer por amor.

Ao chegar no escritório, ela tratou de mergulhar a cabeça no trabalho para não ficar remoendo esses assuntos do ex novamente. Despesas para lançar, os arquivos dos alunos para organizar, apesar de ser uma sexta-feira, havia muito trabalho e ela tinha que dar conta sozinha, já que o seu pai priorizava as aulas e a sua irmã só queria saber de lutar.

...

“Triiiim...Triiimmm”

Bianca estava tão concentrada no trabalho que teve um sobressalto quando o telefone tocou.

– Academia do Mestre Gael, bom dia! - ela atendeu.

– Bom dia, eu poderia falar com o Mestre Gael. É o Doutor Heideguer - pediu a voz grossa do outro lado da linha.

– Claro, Dr. Heideguer. Só um minutinho que eu vou chamá-lo - disse Bianca. Em seguida, largou o fone na mesa e foi até a porta do escritório chamar pelo pai, que estava apoiado nas cordas do ringue orientando o treino de dois de seus alunos.

– Pai, telefone pra você, é o advogado da Liga - ela anunciou.

– Já vou - Gael respondeu e se virando para os alunos:

– E vocês dois continuem a trocação, quero mais ritmo e agilidade. Quem não morre não vê Deus!!! - ele disse para os rapazes com aquele seu olhar autoritário, velho conhecido do pessoal da academia.

Bianca já tinha voltado para a sua mesa quando o mestre chegou para atender o telefone, mas ela nem prestou atenção no que o seu pai estava conversando com o Doutor. Na verdade, o telefonema desse advogado fez com que ela se lembrasse de um outro, mais jovem e mais interessante, o Henrique.

A quinta-feira tinha sido cheia de emoções. Quem diria que justo no dia que ela havia acordado pensando no Duca, no que fazer daqui para frente, em como parar de sofrer e seguir adiante, ela fosse se deparar, na saída da aula de teatro, com o paulista. Sim, ela se lembrava que ele tinha dito que eles voltaria a se encontrar, mas não imaginava que isso fosse acontecer depois de tanto tempo, até porque eles nem tinham mantido contato depois daquela despedida na praia. E agora ele estava de volta.

Quando Bianca saiu no corredor e avistou aquele rapaz de terno e gravata encostado na parede da escola de artes, seu coração parou por um segundo. Na hora nem soube como reagir, não sabia se ficava feliz, se realmente tinha gostado da sua aparição ou não. No entanto, foi só ele começar a tratá-la com seu jeito galanteador de sempre para que a aspirante a atriz sentisse sua autoestima se elevar e começasse a gostar da ideia de tê-lo por perto.

Os dois haviam trocado poucas palavras, já que Henrique tinha vindo direto do aeroporto só para lhe avisar que ficaria uns dias no Rio e deixara o motorista do seu pai lhe esperando no veículo.

A sua expressão abatida, os cabelos desalinhados e os movimentos lentos deixavam claro que o rapaz estava extremamente cansado por causa da viagem, mas nem isso o impediu de convidá-la para sai naquela mesma noite. Assustada com a presença inesperada do jovem advogado, Bianca ficou meio receosa e achou melhor ir com calma, não queria atropelar as coisas, afinal de contas nem o conhecia direito. Disse ao rapaz que era bom vê-lo novamente, porém não queria se precipitar, então, era melhor que eles deixassem o encontro para um outro dia.

Viver um novo romance não era algo que estava nos planos de Bianca naquele momento, por isso ela precisava de um tempo para pensar. A filha de Gael não sabia se realmente estava pronta para se envolver com alguém, pois assim como não queria se machucar de novo, também não queria ferir os sentimentos de outra pessoa. Ela precisava ter certeza de que estava disposta a investir parte do seu tempo conhecendo e criando vínculos com alguém de quem ela mal sabia o nome. Apesar de se sentir lisonjeado com os galanteios de Henrique, não podia alimentar falsas esperanças no seu pretendente.

A noite havia lhe ajudado a colocar as ideias no lugar. Depois de horas de reflexão, Bianca chegara a conclusão de que: se a vida estava colocando um príncipe no seu caminho, talvez, fosse um sinal de que já estava na hora dela tentar curar as feridas do seu coração e ser feliz novamente. Agora, enquanto arrumava os papéis do escritório não pode evitar o sorriso tímido, que surgiu nos seus lábios, ao recordar-se da surpresa do dia anterior. Animada com os acontecimentos e com a sua decisão, ela nem reclamou das pilhas de formulários que o mestre havia deixado em sua mesa para que ela organizasse.

– As gravatas devem ser guardadas em uma gaveta separada, dobradas de forma adequada para que não amassem, e as camisas ordenadas de acordo com a tonalidade. Achei que havia deixado isso bem claro ontem!!! Será que vocês são tão incompetentes que não conseguem arrumar meia dúzia de roupas em um closet??? - bradava Henrique para duas empregadas, que o olhava espantadas com a petulância do rapaz.

Vestido com um pijama listrado, o futuro advogado passara os últimos 15 minutos dando ordens de como as funcionárias de seu pai deviam cuidar das suas coisas. Estressado com o fato de ter acordado tarde e estar quase atrasado para sua primeira reunião no escritório, ele estava descontando toda a sua raiva nas primeiras pessoas que viu pela frente.

– Quando eu sair do banho quero encontrar o meu terno preto, a camisa branca e a gravata azul-celeste prontas para serem vestidas - ele ordenou para as duas mulheres, que continuavam paradas na sua frente.

A separação precoce dos pais havia afetado diretamente a vida do menino de apenas 4 anos. Para compensar a ausência do pai, sua mãe acabara por mimar demais o garoto. Tudo o que ele queria se materializava na sua frente como num passe de mágica. Apesar de ter ficado com a guarda do filho, ela também não tinha muito tempo para educar o menino, estava sempre ocupada com os pacientes do Hospital de Cardiologia.

Acostumado com as mordomias que recebia em casa, Henrique cresceu achando que podia tratar os empregados do jeito que bem entendesse, pois eles estavam ali para servi-lo. A arrogância se tornara uma de suas características mais evidentes, mas o garoto não era de todo mau. Na escola, ele sempre se destacava, era um aluno dedicado, gostava de ter domínio dos assuntos tratados e ser elogiado pelos professores. Para impressionar o pai, desde muito cedo decidiu que construiria uma carreira brilhante na advocacia, porém nesses últimos semestres da faculdade não estava muito certo de que tinha feito a escolha ideal.

As longas reuniões, o fato dos colegas de trabalho questionarem as suas opiniões e dele não ter nenhum poder dentro do escritório no qual estagiava em São Paulo, fizeram com que ele repensasse as suas estratégias. Como a sua meta era ocupar o lugar do pai na empresa, ele decidira que já era hora de passar um tempo trabalhando ao lado do Dr. Heideguer, para provar que ele tinha condições de assumir as responsabilidades de comandar uma equipe de advogados de alto gabarito.

O prédio de quinze andares com fachada espelhada era um dos mais sofisticados centros empresariais da zona Sul do Rio de Janeiro. Diariamente, dezenas de homens e mulheres, em seus trajes sociais sempre impecáveis, transitavam com passos rápidos por aqueles arranha-céus, carregando suas pastas cheias de processos e com seus celulares na mão, sempre ocupados com alguma ligação ou teleconferência.

Ao abrir a porta da sala do diretor da “Heideguer e Advogados Associados”, Henrique encontrou o seu pai conversando com um de seus clientes em uma ligação telefônica, o seu rosto tinha uma expressão fechada, a testa franzida formava um número incontável de rugas, o tom da sua voz estava mais alto que o normal e ele gesticulava com os braços como se a pessoa estivesse na sua frente e pudesse ver a sua indignação transmitida pelos movimentos vigorosos.

Quando colocou o fone no gancho, o doutor dirigiu a sua fúria para o filho:

– Se você está pensado que aqui no Rio vai desfrutar das mesmas mordomias que a sua mãe lhe dá, está muito enganado. Este atraso será descontado da sua bolsa. Não terá vantagem alguma por ser meu filho, será tratado igual a todos os outros estagiários da empresa - sentenciou o seu chefe.

– Não vim atrás de mordomias, vim mostrar para o Senhor que sou muito mais competente do que imagina - respondeu Henrique, tentando não se abalar com as palavras do pai.

– Então, já começou errado - ele afirmou enquanto se levantava para uma importante reunião.

Henrique fez um movimento para se levantar e seguir o pai, mas antes que tivesse se erguido totalmente da cadeira sentiu o peso de uma enorme pilha de papéis cair no seu colo.

– Você não está preparado para participar de uma reunião da qual não tem conhecimento algum do assunto que será tratado. Se queria participar, deveria ter chegado no mínimo duas horas antes para, pelo menos, dar uma lida no processo inicial. Fique aí e estude o caso de amanhã - o doutor ordenou apontando para o monte de papéis que havia descarregado no colo do rapaz.

O futuro advogado ficou estático observando o seu pai sair da sala. Estava claro que o seu objetivo de suceder o pai na diretoria não seria uma tarefa fácil. Entretanto, o garoto tinha autoconfiança de sobra e não hesitaria em utilizar de todos os meios que dispusesse para alcançar o poder que tanto desejava.

O dia agitado na academia e a animação dos colegas da Ribalta com os preparativos do luau daquela noite fizeram com que as horas passassem voando. Ao final da tarde, Bianca recebeu novamente a visita de seu mais novo admirador, Henrique, que a aguardava com um sorriso estampado no rosto. Ela conversava com a Ruiva, a Sol e os demais amigos da Ribalta, quando viu o rapaz a sua espera, então, afastou-se do grupo e foi cumprimentá-lo:

– Oi, tudo bem? Você por aqui de novo? - ela falou com um sorriso discreto.

– Sim, você disse que talvez pudéssemos sair um dia desses, então eu vim convidá-la. Vamos? - disse ele, todo entusiasmado.

– Então, ontem eu me esqueci de mencionar que já tinha um compromisso, mas se você quiser pode vir com a gente. Vai ter um luau do pessoal da Ribalta, vai ser bem legal, e aí? Se anima?

– É, eu preferia um programa mais íntimo, mas se for para estar contigo já é um bom começo - ele respondeu.

– Tenho certeza que você vai gostar, o pessoal é bem divertido. Eu tenho que passar em casa me arrumar e pegar umas coisas pra dar uma incrementada na decoração. Você pode me pegar às 21 h? - ela sugeriu.

– Combinado, mas agora eu posso te acompanhar até em casa? - Henrique disse abrindo um sorriso de orelha a orelha.

– Claro. Deixa eu só acertar mais uns detalhes com o pessoal - respondeu Bianca e foi ver com as meninas o que mais estava faltando para fazer um luau inesquecível naquela noite.

Menos de cinco minutos depois, Bianca estava de volta, dobrando uma listinha de papel e guardando no bolso do short. Quando ela se aproximou do rapaz, que estava encostado na lataria de um carro importado, fez um sinal com a cabeça e disse:

– Pronto. Podemos ir.

Bianca ia atravessar a praça em direção a sua casa, mas Henrique se adiantou e posicionando-se na sua frente, impediu-a de continuar.

– Não. Só atravessar a rua não tem graça, vamos dar a volta pela praça, assim eu aproveito a sua companhia por mais tempo - ele propôs estendendo- lhe o braço.

Bianca fez um movimento afirmativo com a cabeça e entrelaçou o seu braço no do rapaz.

O silêncio meio constrangedor, que os acompanhava durante os primeiros passos do trajeto, foi interrompido por um comentário meio sem sentido que surgira na cabeça da Bianca:

– Nossa, que florzinha bonita! Nunca tinha visto uma flor tão amarela assim no meio destes arbustos. Tão delicada, chega a ser meio brilhante...

– Deve ser por que agora você está começando a ver a vida com outros olhos - ele afirmou, sorrindo com a sua cantada pouco original.

– Engraçadinho... - ela se limitou a comentar e mudando de assunto, resolveu aproveitar para investigar o que Henrique pretendia com essa volta repentina:

– Bem, pelo que eu me lembre e do pouco que eu sei sobre você, você continua morando em São Paulo, certo?

– É, mais ou menos. Agora que eu vou começar a estagiar com meu pai, vou ficar mais tempo aqui no Rio, talvez, se eu tiver boas razões, eu me mude pra cá de vez - ele respondeu olhando fixamente para ela e deixando claro as suas segundas intenções.

– Hum, achei que você não se dava bem com o seu pai - comentou Bianca.

– É, ele não é a melhor pessoa desse mundo, mas é meu pai. Além disso, o Rio tem me interessado muito nesses últimos tempos... - Henrique falou com um tom provocante e deu uma piscadela para ela.

– Chegamos. Até mais tarde!!! - ela falou interrompendo-o.

– Até depois - ele respondeu meio contrariado, não querendo encerrar o papo.

Bianca se despediu dando-lhe um beijo na bochecha e subiu rapidamente, pois já estava ficando sem graça com o rumo que a conversa estava tomando.


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Notas finais do capítulo

O botão-de-ouro (Ranunculus Repens L) é uma flor pequena com pétalas e coroa de cor amarelo-ouro brilhante, muito chamativa e que se adapta bem a quase todos os ambientes, resistindo as mais variadas condições de tempo. Apesar da sua aparência inofensiva, o que muitas pessoas não sabem é que pode ser perigosa, pois quase todas as espécies desta flor são urticantes e o contato com a seiva proveniente do seu caule causa vermelhidão e bolhas na pele. Na linguagem das flores, simboliza a autoconfiança.



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