Cannoball escrita por Louise Silvester, Anabella Salvatore


Capítulo 9
Ninguém...


Notas iniciais do capítulo

Eai galera, alguém por aqui??

Aki é a Lena, eeehhh!

Bom, voltei com mais um capitulo novinho pra vocês, feito por mim e pela linda da Anne.
Quando eu falo que voltei com tudo, acreditem! Esse capitulo realmente esta bom - pelo menos eu acho - e espero que vocês gostem!

Agradeço a quem comentou o capitulo anterior, eu adorei todos os comentários.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/582494/chapter/9

Capitulo 9.

Pov’ Autora.

Damon e Elena se encaravam sem nada dizer. Estavam perplexos de mais para dizerem algo. Eles ainda não conseguiam acreditar no que viam. Elena pensava em tudo, todos os momentos que passaram juntos, todas as risadas, todas as brincadeiras, tudo! Ainda não conseguia acreditar que ali na sua frente estava Damon Salvatore o homem por quem foi apaixonada durante anos de sua vida, o homem por quem é apaixonada! Deu uma rápida olhada nele, notando cada detalhe quase nada estava diferente, exceto os cabelos mais curtos e os músculos que se faziam notar na camisa. Ele ainda tinha os mesmos azuis e apaixonantes olhos! Apenas uma pergunta estava presente em sua cabeça : O que ele fazia ali?

Já Damon tinha um turbilhão de pensamentos. Memorias boas e ruins. Não pode deixar de notar que a jovem mudara bastante nesses últimos anos. Ela não usava mais os óculos, os cabelos estavam lisos e nas pontas estavam ondulado- também estavam mais curtos- a pela estava mais bronzeada. Ela estava uma gata! Apenas uma pergunta se fazia presente em sua mente : O que ela fazia ali?

–O que você faz aqui?- perguntou Elena.

–O que você faz aqui? Não deveria estar presa?- ele disse, frisando o presa.

Um breve momento de silencio entre os dois- um momento bastante constrangedor- até que ela acha a resposta perfeita e simplesmente fala.

_ Deveria, mas não estou! – ela constatou, sabendo que isso o causaria certa raiva depois por não saber de toda a história.

Lottle, que estava por perto durante toda a conversa dos adultos, se assustou ao ouvir aquela palavra.

–Você já foi presa tia Elena?- perguntou Lotte confusa, ela já vira uma matéria na televisão em que dizia que só pessoas ruins eram presas, e não acreditava que sua Tia Elena era ruim.- O que a senhora fez de ruim tia?

Elena olhou para a criança apreensiva.

–A tia não fez nada meu amor, em casa nos conversamos.

A menina apenas concordou, voltando o olhar pro homem a sua frente.

–Papai- chamou Sofia puxou a camisa de Damon o obrigando a se abaixar.-, quem é ela?

Só nesse momento Elena percebe a presença da menina, que a olhava confusa.

–É ela Damon?- perguntou surpresa, mas nada Damon disse.- É ela? Vamos responda!

–Não é ninguém anjo do pai.- Falou ignorando a pergunta de Elena.- Ninguém importante...

Aquilo a machucou, claro que machucou. Ela o amava! Não tinha feito nada errado para ir presa e mesmo assim ele a prendeu. Por um breve momento ela tinha esquecido toda a raiva que tinha daquele homem, mas tão rápido quanto veio rápido foi embora e ela pode sentir toda a raiva de novo. Em um momento de fúria agarrou a mão de Lottle e saiu a arrastando dali deixando Damon para tras, que a encarava confuso.

***

–E eu tenho com o que me preocupar? – perguntou Bonnie, assim que acabou de ouvir tudo que Damon tinha lhe contado sobre Elena e o encontro que eles tiveram na escola de Sofia.

–Não – ele respondeu, sem nem parar para pensar.

–Mas, Damon, ela é a mãe da sua filha!

Mãe, pensou nessa palavra e ponderou. Mãe é quem cria, quem cuida, da carinho. Elena não era assim! Mãe não abandona, não deixa de sentir falta um segundo se quer, mãe não cometia um crime! Se fosse para Sofia ter uma mãe assim, então era melhor que não tivesse!

–Você é mais mãe da Sofia que ela.- Falou frio.

Porém eles não perceberam que uma brecha da porta estava aberta e quer por ela, Rose que estava passando pelo corredor escutara toda a conversa.

–Ela voltou- Falou Rose sorrindo.

–--

Elena estava acabada.

Ela tentava ser forte, aguentar, mas a dor pelo o que Damon disse a filha. Como eu posso ainda ama-lo? Ele é um monstro. Pensou inquieta. Tinha que ser forte, por ela, por Sofia e também por Ed, Lotte e Duka, eles eram sua família, sua nova família.

Ajudou Lotte a entrar no carro e logo em seguida entrou e foi em direção a casa, parecia que Charlotte percebeu que havia algo de errado com a ‘tia’, porque no caminho nada falou.

Quando chegaram em casa Elena e Charlotte encontraram todos sentados na sala, Lotte logo correu para os braços do pai que estava sentado no sofá junto com Duka.

–Papai, por que a tia foi presa?- perguntou espantando os dois homens, Ed se perguntava como a filha descobriu isso.

–Quem te contou isso Charlotte?

–O amigo da tia.

–Amigo Elena? Que amigo?

–Damon apareceu, parece que minha filha estuda na mesma escola que Lotte.

–Ele o que?

–Presa?

Perguntaram Ed e Carlos Eduardo juntos.

–Sim Duka.- Falou com um pingo de voz olhando para Eduardo que a olhava confuso.

–Quando isso aconteceu? Por que papai não me contou? Por que você foi presa? Você tem uma filha? É casada?- perguntou rapidamente assustado.

–Fique calmo, vou lhe contar, certo? A todos vocês- falou Elena olhando para eles-, tudo.- Todos concordaram. -Sentem-se.

Apos todos sentarem ela começou.

–Todo começou quando eu tinha 15 anos, arrumou meu primeiro emprego, eu era jovem e fiquei muito mais que contente, eu era bibliotecária. Depois de algumas semanas conheci Rosálie Salvatore, ela também trabalhava lá, viramos muito amigas e- Parou para respirar.- , no meu aniversario de 16 anos meus pais prepararam uma grande festa, Rose me perguntou se poderia levar alguém com ela, eu disse que sim. Naquela noite eu conheci meu grande milagre e também minha maior maldição, Damon Salvatore. Ele era lindo e misterioso.- Falava Elena se lembrando de como ela estava timida...

–Prazer Damon, Elena.

–O prazer é todo meu.

–Ele era o sonho de qualquer adolescente, então começamos a nos encontrar por acaso... Nos meus concertos de piano, na biblioteca, em lanchonetes, bom, em quase todos os lugares. Me lembro uma vez que Rose me chamou para conversar sobre ele. Ela me falou que ele gostava muito de mim e eu perguntei o porque dela achar aquilo.

–Ele me pergunta direto sobre você, aonde você vai, aonde como, que roupa usa, se profere café ou chá.

–E então eu naquele dia descobri que nada era por acaso, era ele. Finalmente depois de mais alguns dias me perseguindo ele me chamou para jantar com ele, e eu aceitei é claro.- Falou sorrindo, se lembrando de como aquele jantar foi bom.- Foi o melhor jantar da minha vida. Depois algumas semanas ele me pediu em namoro e logo apos alguns anos em casamento.

–Elena Gilbert, você uma pianista renomada, uma mulher espetacular, meu único amor, aceitar se casar com esse miserável homem? - perguntou Damon ajoelhado no meio da rua, estava chovendo, e os dois certamente pegariam um resfriado.

–Sim!- respondeu uma Elena que tinha lagrimas nos olhos.

Ele se levantou e a beijou.

–Alguns meses depois eu não era mais uma Gilbert, eu era Elena Salvatore. Todo ia perfeitamente bem no meu casamento, ate que eu engravidei, e perdi a criança.- Falou com uma enorme dor no coração- Damon ficou devastado, ninguém queria mais aquele filho do que ele, o medico me disse que serio... Bem, difícil para mim engravidar e manter a criança, as um tempo depois eu me vi gravida novamente, quando contei a Damon ele se distanciou de mim, não queria aceitar, por medo talvez, mas eu lutei e mantive minha gravidez, ate que Damon percebeu o que estava perdendo e voltou a ser o meu Damon. Tive minha filha, Sofia, e tudo ia bem, ate que Damon pegou um caso de umas joias muito preciosas que foram roubadas, para mim, pouco importava, era iria cuidar daquele caso como cuidou dos outros e tudo acabaria bem, mas eu estava errada... Todo acabou mal.- Falou chorando pensando em como aquele foi o pior dia da sua vida.- Eu abri a porta e lá estava um dos amigos de Damon e ele falou que eu estava presa, eu olhei para Damon eu pedi ajuda a ele, mas ele so e olhou com dor, raiva, ressentimento. Eu passei 3 anos presa por uma coisa que eu não fiz.

Todos estavam chocados, ate Lotte que não entendia de muita coisa. Até que a menina fez ago impensável.

–Estou com você tia Lena. - falou a menina surpreendendo Elena, que logo a abraçou.

–Obrigada meu amor.

–Eu também Lena- falou Duka se levantando e indo abraça-la.

Elena sorriu sincera. Depois de se acalmar um pouco Ed perguntou a ela:

–Como ele apareceu lá? O que ele lhe disse?

–Eu não sei como ele apareceu lá Ed, nem sequer sabia que minha filha estuda lá. - Falou Elena, quando falou a pequena frase 'minha filha' seus olhos se encheram de lagrimas e um sorriso pequeno surgiu no seu rosto.- Você tinha que vê-la, Ed. Ela está enorme e ... eu... eu não pude, eu- falou se atrapalhado com as lagrimas.- Ele disse a ela que eu não era ninguém. Ninguém!

–Fique calma, tudo vai se resolver.

Eu estou quebrado, você está me ouvindo?
Eu estou cego, porque você é tudo o que eu vejo
Estou dançando, sozinho
Estou rezando, para que seu coração volte atrás...

Continua...?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai, continuo???

Tem 49 pessoas acompanhando a fic sabiam disso??? Pena que só nove favoritaram, eu ficaria bastante feliz se mais pessoas favoritassem.
* Queria pedir para as pessoas que acompanham a fic visível nos acompanhamento pfr!
* Ficaria bastante feliz se pelo menos metade das 49 pessoas comentassem também!

Comentem, favoritem e recomendem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cannoball" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.