Prólogo

Muitas pessoas acham que o fato de você ter sido a melhor aluna da classe, ter se formado dois anos mais cedo do que o normal, faz com que você sai da escola e que consiga as coisas muito mais fácil do que os outros, como entrar em um excelente faculdade, conseguir um bom emprego, além de conseguir aquilo que muitos almejam: ser rico.

Doce engano, claro que com as notas altas em consegui entrar em uma boa faculdade, mas mesmo assim eu tive que me dedicar muito nos estudos para chegar onde estou. No meu caso não almejo ser rica, mas ser reconhecida naquilo que eu faço e ter uma vida estável.

Desculpem a minha falta de educação nem me apresentei meu nome é Sakura, Sakura Haruno, tenho 23 anos e sou formada em Jornalismo em Coimbra. Não tenho muito que dizer a vocês da minha aparecia, não tenho curvas como e maioria das mulheres, sou considerada “tabua”, o que faz eu ter uma baixa autoestima. Tenho os olhos verdes, e uma testa desproporcional ao meu rosto que eu escondo com a minha franja, agora tem algo bizarro sobre mim, meus cabelos são rosas. Não eu não os pinto, eles são naturais, na verdade eles são de um ruivo meio desbotado, o que faz ele ter uma cor meio rosada.

Toc Toc

–Pode entrar. – Nesse momento estou na minha sala no prédio do New York Times, um dos melhores e mais renomados jornais dos Estados Unidos, sou editora, na verdade eu só reviso as matérias antes de serem mandados para a gráfica. Não é a mesma coisa que escrever as matérias, o que é meu sonho, já dei várias ideias de reportagens para Tsunade, a Editora Chefe do jornal, mas ela sempre dá a minha matérias para outro repórter. O que me deixa frustrada, ela diz que eu ainda não estou pronta para escrever uma reportagem.

– Senhorita Sakura – Essa é a Hinata ela trabalha aqui como estagiaria e também é a mais próxima a quem eu possa chamar de melhor amiga, ela tem a mesma idade que eu, mas continua me chamando com essas formalidades.

– Hina eu já disse que não precisa falar comigo com toda essa formalidade. Temos a mesma idade e já vai fazer dois meses que dividimos o mesmo apartamento. - Ela deu um pequeno sorriso.

– Desculpa Saky- retribui o sorriso, ao contrário de mim ela é muito bonita, ela é branquinha, cabelo negros em um tom azulado e tem os olhos Perolados, e um corpo cheio de curvas, que ela esconde por debaixo das roupas, ela é muito certinhas não é mais do que eu. Ela se aproximou de mim e deixou algumas folhas na minha mesa. – Tsunade mandou você revisar essas matérias ainda hoje.

– Obrigada Hina, farei isso agora mesmo. – Quando vi do que tratava uma das matérias soltei um suspiro.

– Algo errado Saky? – Hinata percebeu meu desapontamento. Fechei os olhos e recontei na cadeira onde estava sentada.

– Mais uma vez a Tsunade deu minha matéria para outra pessoa. – Soltei um longo suspiro. – Ela não confia em mim mesmo.

– Calma Saky. Ela deve ter seus motivos. – Como sempre a Hinata tentando me animar, ela é muito fofa.

– Obrigada por tentar me animar Hina, mas eu já estou aqui a 4 anos, comecei como estagiaria, e dando tudo de mim, nunca fiz nada de errado. – Respirei fundo abri os olhos e me ajeitei na minha cadeira. – Mas ela nunca me dá uma chance, eu só quero uma chance, para mostrar tudo que eu possa fazer. E quando eu achei que ela me colocaria para escrever ela me colocou nessa sala para revisar matérias.

– Ela sabe do seu potencial, ela deve ter seus motivos para ainda não ter dado uma chance.

– Não dei não Hina, não sei. Eu apenas reviso erros de grafia, nada mais do que isso. – deitei a cabeça na mesa.

– Saky.- Levantei a cabeça o suficiente para olhar para ela. – Não fica assim vai ter um reunião hoje, vai ser sobre uma matéria que a Tsunade está falando a duas semanas, parece que essa matéria vai trazer prêmios para o jornal, quem sabe ela não te de essa matéria?

Sempre tão gentil, sabia que eu estava fazendo a coisa certa em contrata-la como estagiaria. Ela não tinha muita experiência como era requisitado, mas era a mais honesta e confiável do que as outras que eu tinha entrevistado, Tsunade me pediu para entrevistar, pois o Kiba do RH não pode ir. E ela nunca deixou a desejar, sempre se esforçando. Ela ainda estava no 3 ano de faculdade. Mas ela fazia mais do que os outros estagiários, pois ela trabalhava diretamente comigo.

Soltei um riso sem humor.

– Hina você é muito gentil, mas se ela não me dá uma simples reportagem de meia folha, como ela vai me dar essa misteriosa reportagem que pode nos dar prêmios. – sacudi a cabeça. – Nunca vai acontecer isso.

– Não desista Saky.- Ela me deu um sorriso acolhedor, e eu retribui. – bom eu vou indo, tenho muitas coisas para fazer e ainda terminar meus monografia da faculdade.

– Obrigada por tentar me animar Hina, e se tiver com dificuldades em algum trabalho não hesite em me pedir ajuda, aqui ou em casa.

– Vou lembrar disso, bom eu vou dar uma passadinha rápida antes da reunião na cafeteria, você vai querer alguma coisa?

– Se não for incomodo poderia me trazer um cappuccino? – Ela sorriu enquanto sai da minha sala.

– Sem problemas Saky, daqui uns 30 minutos eu trago.

Assim que ela saiu da minha sala, me joguei para trás na minha cadeira e olhei para cima.

– Será que algum dia eu vou chegar aonde eu sempre sonhei?

Deixei esses pensamentos de lado e voltei a revisar as matérias, tinham várias, mais do que eu pensei, algumas com mais urgência do que outras, mas eu não gosto de deixar nada para o outro dia. Eu posso até reclamar que a Tsunade não me dá chances, mas mesmo assim eu gosto do meu trabalho, estão peguei as últimas que a Hinata tinha trago e comecei a trabalhar.

Já estávamos todos na sala de reuniões a mais de 30 minutos e nada da Tsunade, ela nunca chega no horário, mas não suporta o atraso dos outros. Ninguém se atreve a chegar atrasado, porque mesmo que ela não esteja ela sempre sabe quem chega atrasado.

– Boa Tarde a todos, vejo que hoje todos chegaram no horário. – não disse. – Bem vou ser rápida. – La vem bomba, estou vendo que essa matéria ainda vai dar muita dor de cabeça – Como muitos já devem saber, estou a mais de duas semana amadurecendo minhas ideias e agora chegou a hora de começarmos por mão na massa.

Todos prestavam muita atenção no que ela dizia.

– A matérias será sobre os jovens. - Certo, por essa ninguém esperava.

– Sobre Jovens? – Konan, uma das melhores jornalistas perguntou

– Bem vou explicar melhor como será essa matéria, eu quero uma matéria mostrando como o jovem se comporta, mas nada daquela baboseira que os pais falam ou os professores, eu quero uma visão de um jovem, de como os jovens se relacionam com eles, de como está a cabeça deles nessa hora que vão passar de adolescentes, que estão no pé dos pais, para o mundo adulto. Quero uma reportagem completa, a visão de um jovem sobre os jovens durante essas metamorfose.

Todos estavam absorvendo as informações, era algo comum, mas ao mesmo tempo não. É algo que todos acham que sabem, mas por outra perspectiva. Era algo que daria muito certo, se fosse bem feito, mas uma coisa não sai da minha cabeça. Como vamos escrever essa matéria? Vai ser uma missão quase impossível de achar adolesceste dispostos a contar seus segredos.

– Antes que me perguntem como será feito a pesquisa eu vou ser rápida e objetiva. Será uma pesquisa de campo, um jornalista ira se disfarçar de aluno do último ano durante 2 meses. – Agora eu estava antônima, como ela iria conseguir fazer uma repórter se disfarçar de aluno, nosso melhores repórteres não tem cara de adolescentes, a maioria tem cara de 25 ou 30 anos, definitivamente não estava entendendo. O borburinhos começaram todos olhavam para a cara um dos outros tentando imaginar quem poderia ser o melhor a se disfarçar. Tsunade levantou a mão fazendo todos ficarem em silêncio. – Não precisam se preocupar, eu já escolhi quem vai se infiltra... – Ela olhou para todos e parou em mim, arregalei os olhos, só pode ser brincadeira. – Nossa repórter infiltrada será a Sakura Haruno.