My little and Sweet Trouble escrita por Lucy Stoessel Swan Salvatore


Capítulo 21
The end?


Notas iniciais do capítulo

Olá pes... *Desvia de flechas, lanças, piyo-chans explosivos e granadas*
Sorry, sorry, sorry *repete 1.000.000.000 vezes*
Eu sei que eu demorei! Mas aqui está mais um capitulo fresquinho!
este é dedicado á lovemangas!
Valeu diva!
Espero que gostem do capitulo!
Beijos e boa leitura! ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/582370/chapter/21

Por: Amy

_ “... E cansada, jogou a cabeça de lado e gargalhou, o Chapeleiro, pouco confiante de tais atos vindos de sua aprendiza, fitou-a antes de pronunciar-se:

‘Não acha que está sendo um pouco cruel demais?’_ indagou.

Alice virou-se para ele, sorrindo maníaca... E foi naquele exato momento, que todos ali perceberam, a inocência e pureza de Alice estavam em jogo, aquela não era a sua querida Alice, a pequena e indefesa Alice que acolheu e amou, aquela era uma impostora, uma sádica, uma louca, um monstro que vestia o rosto e corpo de Alice,que falava como ela, mas não era ela, era apenas um ser quebrado que parecia-se com ela, mas mantinha sua mente e coração em cativeiro.

‘A criatividade não tem limites!’_ comentou a garota.

Ele inclinou-se para frente, tomando posse dos delicados lábios dela, tão delicados quanto pétalas de rosas, rosados e bonitos. Ela não correspondeu o beijo, estava de certa forma, entretida com a tortura do novo prisioneiro, não se importava com o quão indelicada estava sendo com seu amante, apenas queria prazer e poder...”_Li em voz alta.

Uma voz me interrompeu, desviei a atenção do livro para Reiji, que estava parado na porta, de braços cruzados, eu não sabia o que fazer, aliás, não sabia direito o que fazer na presença dos vampiros desde o incidente da semana passada, quando meu quarto foi invadido por Kou.

_E-eu te incomodei?_Indago, gaguejando um pouco.

Escutei alguém rir, e virei-me para a platéia, Íris, Azusa, Kanato e Kou, insistiram que eu lesse aquele livro, mas a platéia aumentou e até mesmo Subaru juntou-se a nós!

_Não, apenas acho que você leu uma parte errado!_Falou.

Arregalei os olhos, e olhei desesperada para o livro, procurando por qualquer tipo de falha que eu tenha cometido, senti algo por cima de minhas mãos, retirando o livro gentilmente das mesmas.

_Deveriam ter mais vozes..._Argumentou Íris.

_Foi nisso que eu errei?_ Arqueei as sobrancelhas.

Íris assentiu, abrindo um sorriso travesso.

_Faremos o seguinte... Amy você é a Alice, Reiji o chapeleiro, Shuu o coelho, Azusa e Kanato os gêmeos, Ayato narra e... Os outros, platéia!_Falou Íris, entusiasmada.

Franzi o cenho e procurei por alguma fala da personagem, logo depois de Ayato narrar o momento.

_ “Por culpa dele eu vim parar aqui, por culpa dele sou o que sou hoje! O que acha que eu devo fazer? Render-me? Ignorar e seguir em frente? Acha que sou essa sádica maníaca por que quero?”

_ “Não... Apenas quero que não manche o solo do reino com seu sangue, que não nos faça mudar da água para o vinho, que não morra antes do tempo, seja o que era antes!” _Leu Reiji.

_ “Eu não quero e nem vou, não é só porque eu fugi do rei e de seus caprichos que eu vou vir aqui e aceitar cumprir os seus, tudo o que nos move e mantém de pé é a amizade e o desejo de estar sempre juntos, fora isso... Tudo o que somos, são duas pessoas quebradas, robôs programados para seguir um roteiro e ignorar o que realmente somos!”_ Li, decidindo atuar um pouco, colocando uma mão sobre a testa.

Reiji segurou minha outra mão.

_ “Seu drama ás vezes é cômico, diante de situações tão banais...”

_ “Sinto muito em interromper os pombinhos, mas o rei quer ver a sua adorada esposa!” _ Kanato parecia irritado.

_ “Não vou servir de capacho e cúmplice de vocês o resto da minha vida!” _ Azusa parecia mais irritado ainda.

_ “E eu preciso falar com você!”

_ “Coelho! Há quanto tempo?”

_ “Alice, acho melhor se despedir do seu querido chapeleiro, vossa majestade não irá agüentar tanto tempo longe de vós!”

Assenti, Ayato narrou a cena de despedida, mas nada eu fiz.

_PAROU! Cadê a atuação? Quero visualizar a despedida, você é a Alice, seja a Alice, você é o Chapeleiro seja o Chapeleiro! Quero ver os dois agindo como estão descrevendo no livro! Agora... Luz, câmera e... AÇÃO!_ Falou Íris.

Estranhei tal comportamento e tentei imitar enquanto Ayato narrava.

_ “Alice fitou o Chapeleiro, não querendo uma despedida melodramática ou o tipo meloso, apenas algo que demonstrasse que sua amizade não morreu, mas o Chapeleiro pensava outra coisa... Estava sedento e louco pela sua querida Alice, se não a tivesse nada mais faria sentido... Se ela fugisse dele, logo faria jus ao nome pelo qual era conhecido Chapeleiro Louco.

Alice estendeu a mão, tentando de alguma forma fazer o toque que apenas os dois sabiam, que tinham inventado, mas sua pequena mão foi tomada pela do Chapeleiro que a puxou para um beijo demorado de despedida...”_Leu Ayato. _Quem escreveu isso?_Indagou Ayato, parecendo indignado.

Engoli em seco e estendi a mão, como se esperasse como a Alice, pelo conhecido toque estranho que os dois inventaram, mas assim como o Chapeleiro, Reiji puxou-me para um demorado beijo de despedida, eu arregalei os olhos e de certa forma fiquei me perguntando o que eu ária para escapar daquela situação... Sua língua pediu passagem, eu não sabia se cedia ou mordia a língua dele, fingia que foi sem querer e saía correndo.

Acabei cedendo, seus lábios eram macios e gélidos contra os meus, fechei meus olhos por alguns instantes, entregando-me ao misto de emoções que formava-se em meu peito.

_Amy, você é humana! Amy, você precisa respirar! Reiji largue ela ou vai matá-la asfixiada! Amy ele está te agarrando! Bate nele!_ Um Ayato super nervoso tentava trazer-me de volta á razão.

O que não funcionou muito bem de início, mas logo deu resultado, ele não precisava respirar, eu sim... Empurrei-o gentilmente, mas ele insistiu, portanto empurrei-o com força, mas acabei caindo, e ele apenas recuou alguns passos, um pouco assustado.

_MINHA NORA!_Berrou uma Beatrix desesperada no topo da escadaria.

_MEU LANCHE!_ Berrou um Laito brotando ao meu lado.

_Se machucou?

_Isso aqui é sangue?_Indagou Íris apontando para meu lábio inferior.

Franzi o cenho, confusa e logo entendi o porque, meio que o Reiji tinha mordido meu lábio inferior quando tentei empurrá-lo pela primeira vez, então ele mordeu com mais força o que deve ter cortado-o.

Mordi o lábio inferior, esquecendo-me por alguns segundos do machucado, senti um gosto metálico e conhecido em minha boca, arregalei os olhos em surpresa.

Eu não sabia ao certo o que achar... A situação não era boa, ter machucado o lábio inferior meio que tinha me assustado um pouco, mas o que mais me assustou foi o olhar hipnotizado deles os irmãos Sakamaki e Mukami sobre meus lábios... To ferrada!

_A-ai meu Deus! CORDÉLIA! CHRISTA!_Berrou Beatrix, recuando um pouco no topo da escadaria.

A dor era incomoda, mas suportável, eu não gostava do gosto de sangue, me dava náuseas, e no momento tudo o que eu queria fazer era limpar minha boca. Eu estava um pouco imobilizada, já que eles estavam quase em cima de mim, o mais próximo era Subaru, eu recuei um pouco não percebendo quando uma mão gelada agarrou minha nuca, deitando-me delicadamente no chão.

_Amy... Está sujo aqui..._Kanato apontou para o canto de meus lábios._Isso é chocolate?

Corra! Fuja! Esconda-se!

Eu tentei me levantar, mas tudo o que senti foram lábios sobre os meus, não eram gentis e dóceis, eram brutos e sedentos, a pequena dor incomoda que eu sentia, transformou-se em algo grande e quase insuportável, eu me debatia, tentava empurrar, chutava o ar, fazia tudo o que estava ao meu alcance para me soltar, mas de nada adiantava.

Soltei um gemido dolorido quando a dor tornou-se insuportável, não duvidava que meu lábio inferior cairia quando enfim soltassem meus lábios. E assim o fizeram para descer para o meu pescoço, senti como se duas pequenas adagas cortassem minha pele, eu não conseguia mais ficar consciente. Consegui soltar um grito desesperado de socorro, mas fora isso eu estava de mãos atadas...

Minha visão ficou um pouco embaçada, mas ainda conseguia ver a silhueta de Íris.

_Me ajude..._Minha voz saiu num sussurro quase inaudível.

A dor tornara-se apenas um pequeno incomodo, eu sentia minha vida esvair-se de mim com a mesma rapidez com a qual surgiu, eu sentia que a cada minuto, meu coração se cansava, batia depressa, mas aos poucos diminuía o ritmo, até dar para eu contar as batidas do mesmo, suspirei, esperando que aquele fosse meu último suspiro, não duvidava que talvez o rei fosse ficar furioso com os filhos e sobrinhos por terem matado mais uma noiva... Será que isso é tudo o que sou para eles? Apenas mais uma noiva?

Sentia a mágoa machucar meu coração, as lágrimas inundarem meus olhos e o confortante silêncio da morte de aproximar...

Seria aquele o meu... Fim?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Gostaram?
Não gostaram?
Odiaram?
Amaram?
Comentem!

Beijos e até o próximo capitulo! :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My little and Sweet Trouble" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.