Whole Lotta Love 2 escrita por mlleariane
Notas iniciais do capítulo
Estou tãããooo feliz que vocês estão aqui comigo mais uma vez! Obrigada pelas meninas que já favoritaram, e pelos comentários lindos (já já respondo). Vou postar rapidinho, e se vocês já lerem, mais tarde posto o próximo.
"entendo o sofrimento da Kate por não querer ficar longe dos pequenos (se eu sinto falta deles imagina a mãe ... hauhaua" (Grazi) - E não é mesmo?
"Não preciso nem falar que Kate mãe é maravilhosa e eu amo e ela não sabe como eles conseguem brigar e fazer as pazes em questão de segundos pqe ela é filha única, se não ela saberia, hahha" (Bruna) - FATO! Só quem tem irmãos sabe como essa relação é bipolar hahaha
"Não seja como o tio Marlowe e os deixe ir para a lua de mel!" (Gabi) - Claaaro que eles vão! Agora, se vai dar tudo certo, aí eu já não garanto rs.
Beijo, Ari ;)
Kate: Calma meu amor, não foi nada.
Jo: Mas ta ardendoooo!
Johanna chorava alto, enquanto Kate limpava o joelho ralado da filha.
Kate: Vai passar rapidinho, vai passar.
Alex: É Jo, vai sarar rapidinho – ele passou a mão nos cabelos bagunçados da irmã.
Kate: Achou? – Kate perguntou assim que Castle entrou pela porta.
Castle: Achei – ele entrou trazendo gaze e fita.
Kate passou uma pomada, pegou um pedaço de gaze e colocou sobre o machucado, colando uma fita em volta. Depois, deu um beijinho.
Kate: Pronto... – ela sorriu para a filha, que tinha os olhinhos tristes e ainda molhados. Castle pegou um lenço e os enxugou, enquanto Kate pegou uma escova e penteou os cabelos de Jo, recolocando a tiara de lacinho.
Castle: Vem minha princesa – Castle pegou a filha no colo e saiu com ela em direção à sala.
Kate juntou tudo e deixou em cima do criado mudo. Alex ficou observando a mãe.
Alex: Você é uma boa médica, mamãe.
Kate sorriu e puxou o filho para o seu colo.
Kate: Não, acho que eu só sou uma boa mamãe, não é?
Alex: Eu te amo, mamãe – ele repousou a cabeça no peito dela.
Kate: E eu te amo muito, meu filhote lindo!
Kate encheu o filho de beijos, sendo interrompida por um miado. Voltou os olhos para baixo e Tiger, o gatinho, olhava para ela.
Alex: Acho que o Tiger também te ama, mamãe.
Kate: É mesmo?
Alexander: Por que você não dá um beijo nele também?
Kate: Um... beijo...?
Alex: É!
Kate então pegou o gatinho e deu um beijo de leve. O que ela não fazia pelos filhos?
Alex: Todos nós amamos a mamãe!
Ela riu e depositou o gatinho no colo do filho.
Kate: Acho melhor levarmos o Tiger para a casinha dele, se ele andar pela sala pode ser pisado por alguém.
Alexander abraçou o gato apertado contra o peito, e ele miou incomodado.
Alex: Eu não vou deixar isso acontecer, mamãe. Vamos!
Alexander saiu correndo, e Kate foi atrás, sorrindo e pensando na saudade imensa que sentiria dos filhos naquela semana.
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Depois do incidente, os meninos deram uma trégua, e as quatro crianças conseguiram arrumar algo para brincarem juntas, sentadas e comportadas.
Lanie: Ainda bem que ela não quebrou nada!
Castle: A sorte foi que Alex a estava segurando, senão ela poderia ter rolado pela escada.
Kate: Me dá calafrios só de pensar...
Castle envolveu os braços na cintura de Kate. O grupo de amigos conversava na sala, enquanto as crianças brincavam no chão, montando um quebra-cabeça que parecia não ter fim. Não havia mais ninguém na cobertura. A lareira acesa deixava o interior da casa muito mais agradável.
Lanie: E pensar que vocês vão fugir desse frio para uma ilha exótica...
Kate: Shii, fala baixo. As crianças pensam que vamos viajar a trabalho.
Lanie: Um trabalho bem recompensador...
Kate beliscou Lanie, e todos riram. Lola começou a resmungar no carrinho, e Espo a pegou.
Espo: Parece que alguém molhou a fralda de novo...
Ryan: Se o que fazemos na noite do reveillon é um prenúncio do ano todo, o Javi aqui vai trocar é muita fralda.
Jenny: Será que vem outro bebê por aí?
Lanie: Nem brinca!
Castle: Quanto drama...
Lanie: Sente falta da fase das fraldas é, Castle?
Castle: Uma coisa eu te digo: ela definitivamente não é a pior fase.
Ryan: E qual é a pior fase, senhor experiência?
Castle: Espere sua doce Sarah aparecer com um namoradinho.
Ryan: Ela não vai aparecer com um namoradinho.
Castle: Aham.
Lanie: Falando nisso, cadê Alexis?
Castle: Está com o namorado. Agora é assim, no Natal ela só deu uma passada, no Ano Novo nem apareceu...
Lanie: E você queria que ela trocasse a noite com o namorado para ficar no meio de um monte de casal?
Castle: Claro! Ela não deveria querer ficar com o pai dela?
“Não” – todos responderam juntos.
Jenny: Se você ainda ta assim com Alexis, imagina com a Jo...
Lanie: Um passarinho me disse que você tem muito mais ciúme dela...
Castle: Um passarinho chamado Katherine Beckett? – ele olhou para a mulher.
Kate: Você acha que eu não ia contar que minha filha já tem um pretendente?
Ryan: Você ta brincando, não é?
Espo: É sério isso?
Os dois ficaram abismados. Castle fez que sim resignado.
Castle: Tem hora que aceitar dói menos.
Ryan: E você fala nessa naturalidade?
Kate: Não se deixem enganar, ele não aceita fácil desse jeito.
Lola começou a chorar impaciente. Lanie então pegou-a do colo de Espo. Kate a seguiu, indicando o quarto para trocarem a bebê.
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Lanie: Ei, sossega menininha! Desse jeito eu não consigo não é?
Lola esperneava e dificultava o trabalho da mãe. Kate então trocou de lugar com a amiga.
Kate: Deixa que eu faço isso vai!
Lanie a olhou surpresa, enquanto ela trocou rapidamente a fralda de Lola.
Lanie: Que rapidez toda é essa, Katherine Beckett?
Kate: Gêmeos, Lanie. Gêmeos.
Kate segurou a garotinha em seus braços, e ela mexeu com seus cabelos.
Kate: Sabe que eu sinto um pouco de saudade dessa época? Bebês são tão gostosos...
Lanie: Sério? Porque se você quiser posso deixá-la aqui por uns dias.
Kate: Que maldade, Lanie!
Lanie: Kate, eu não durmo uma noite inteira há meses.
Kate: Esse é o mundo da maternidade, minha amiga. Eu tenho um sono acumulado de 6 anos. Não é princesa?
Lola se agitava e brincava com Kate. As duas amigas riram da criança.
Kate: Vale a pena, não é?
Lanie: Cada segundo!
Lola então voltou os olhos para a mãe, e esticou os bracinhos. Lanie a pegou. Notou então a mala de Kate pronta no canto do quarto.
Lanie: Tudo pronto?
Kate: É...
Lanie: É impressão minha ou esse “é” não foi muito empolgado?
Kate: Eu fico pensando neles longe de mim, Lanie. Aquela vez do sequestro... eu sofri tanto...
Lanie: Kate, você precisa superar isso. Depois do sequestro você nunca mais deixou as crianças passarem o dia lá em casa.
Kate: É que...
Lanie: Eu sei, não precisa se explicar. Eu só acho que está na hora de você deixar os dois um pouquinho.
Lanie olhou para a amiga e esperou. Não era a primeira vez que Kate ouvia aquilo. Castle sempre a dizia o mesmo, mas Kate achava que ele nunca entenderia o aperto que sentia em seu coração. Só que Lanie também era mãe, ela sim a entendia. Kate sentiu conforto no olhar da amiga.
Kate: Você tem razão...
Lanie: Não tem problema soltá-los só um pouquinho, Kate.
Kate: Mas só um pouquinho, né?
Lanie: Só um pouquinho.
Lanie piscou para a amiga, e as duas voltaram para a turma de amigos, não sem antes passarem pelas crianças e verificarem se estava tudo bem. Elas eram mães, afinal.
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No outro dia...
Kate: Os armários estão cheios, nós já compramos tudo.
Martha: Vocês não precisam se preocupar, eu e Jack providenciaremos algo se necessário.
Kate: Eu deixei uma lista na porta da geladeira dos remédios que eles tomam, se precisarem. Ah, e também das coisas que eles não podem, a Jo tem alergia a castanhas e amendoim, não pode comer nada que tenha isso na composição. Ah e o Alex não gosta do leite quente, tem que ser morninho. Eles não gostam muito de legumes, mas os faça comer. Será que estou esquecendo alguma coisa...?
Martha: Ela sabe que eu fico com as crianças todas as tardes há 6 anos, não sabe? – Martha arrancou um riso de Castle, e Kate voltou a atenção a eles.
Kate: Desculpa, Martha, eu só estou um pouco ansiosa com a ideia.
Martha: Eu sei, querida.
Kate: Mas eu acho que está tudo certo.
Martha: Está e vai continuar. Eu vou cuidar deles, não precisa se preocupar.
Kate: Obrigada.
Kate abraçou a sogra. Os três então foram até a sala, onde as crianças conversavam com Jack, e onde estavam as malas.
Castle: Bom, está na hora.
Kate: Venham cá vocês dois – Kate esticou os braços e recebeu as duas crianças de uma vez – Vocês prometem se comportar?
Jo: Sim, mamãe.
Alex: A gente sempre se comporta.
Castle: Aham...
Castle se ajoelhou também, e abraçou os filhos.
Castle: Nós vamos sentir muita saudade.
Alex: Nós também, papai.
Jo: Vocês voltam logo, não é mamãe?
Kate: Sim minha princesa, vai passar rapidinho.
Castle: Vocês vão gostar tanto de ficar com a vovó que não vão nem perceber!
Martha: Disso eu não tenho dúvidas!
Kate beijou então as crianças. Jo e Alex beijaram Castle depois, e antes de se levantar, Kate puxou os dois para um abraço e um beijo de novo, e segurou as lágrimas. Depois o casal se despediu de Jack e Martha e saiu.
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No corredor:
Kate: Você acha que eu exagerei com sua mãe?
Castle: Você só estava... sendo você.
Kate: E o que isso quer dizer?
Castle: Quer dizer que você gosta de ter o controle da situação.
Kate: Eles vão ficar bem, não vão Rick?
Castle: Claro que vão, meu amor. Relaxe e curta sua lua-de-mel...
Castle arrancou enfim um sorriso de Kate, e os dois pegaram o taxi para o aeroporto.
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No loft, um pouco mais tarde...
Jack: Da onde é que você tirou isso?
Martha: Mandei fazer na padaria da esquina.
Jack: Você não ouviu a parte para não substituirmos refeições?
Martha: Deixa de ser certinho, eles adoram bolo de chocolate!
Jack: Eu pensei ter ouvido Kate e Richard pedindo para nós cuidarmos das crianças, não estragá-las.
Martha: Eu não vou estragá-las, eu só vou... ser a avó legal.
Martha passou por Jack e foi em direção à sala.
Martha: Quem quer bolo de chocolate?
“Eu” – Alex e Jo gritaram juntos.
Jo: Vovó, a gente pode mesmo comer bolo agora?
Martha: Claro, minha princesa! A vovó mandou fazer especialmente para vocês!
Alex: E o jantar?
Martha: Depois a gente pede uma pizza.
Alex: Dahora!
Jo: Vovó, a gente pode dar um pedaço pro Tiger?
Martha: Claro! Será que ele gosta?
Johanna pegou um pedacinho do bolo e ofereceu para o gatinho, que lambeu o recheio de leite condensado.
Jo: Vovó, ele gostou!
Martha: Esse gatinho é dos nossos!
Alex: Corta um pedaço pra ele também, vovó.
Martha: Claro meu querido, vou cortar.
Jo: Vovó, amanhã a gente tem que ir pra escola? – Johanna fez um bico.
Martha: Tem, pra escola vocês têm que ir. Mas... vocês podem chamar os coleguinhas para brincarem aqui!
Jack: Martha, você não acha que...
Jo: Legal!
Alex: A gente pode chamar todo mundo mesmo, vovó?
Martha: Meus queridos, essa semana vocês podem tudo!
Johanna e Alexander sorriram, e se jogaram no colo da avó. Aquela semana prometia.
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