Princess mine escrita por killyem


Capítulo 18
Truth | Tower - dedicado a Mariah


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Espero que não :p
Obrigadíssimo a Mariah por ter tentado atravessar a parede sem sucesso, assim batendo a cabeça tão fortemente que decidisse recomendar a fanfic! Adorei a sua recomendação, esse capítulo vai pra você!
E aí? Essa bateção na parede é coletiva ou...?
De qualquer jeito, eu perdi três leitores :c to chateada, mas a vida segue em frente. Por quê eles marcaram em deixar de acompanhar a fanfic? Sei lá (antes dizia que tinha 30 lendo e agora 27 :/). Talvez sofram de mal-gostite, quem sabe?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/582057/chapter/18

Freddie estava indo falar com Valerie sobre o fato de que eles não ficariam mais na Taberna quando a ouviu conversar com outra garota. Sabia que ouvir a conversa dos outros era errado e mostrava extrema falta de etiqueta de quem o fez, mas não resistiu quando ouviu seu nome ser mencionado.

— Esse tal Freddie é muito lesado. Vou ter que partir pra cima se quiser alguma coisa. É bom que ele seja um nobre de patente alta. — murmurou Valerie.

— E mesmo que não for... Pelo menos ele é um gatinho. — disse a outra garota que Freddie nunca viu nada vida, mas sentiu-se encantado pelo elogio.

— É pelo menos isso. Mas, de que adianta dar o velho golpe da barriga num pobretão gostoso? — perguntou Valerie e a menina pareceu concordar. Freddie arregalou os olhos. Sam estava certa! Ela queria dar um golpe nele (e ele realmente era considerado atraente). Ele respirou fundo e ignorou o orgulho ferido por ter defendido uma sem caráter. Não contaria a Sam que ela estava certa, mas partiria da Taberna agora mesmo. Assim que a menina saiu, foi até Valerie.

— Oi... — disse ela ajeitando o cabelo. Freddie respirou fundo. Ela realmente deveria ser experiente na arte da sedução já que a voz dela estava no tom mais sexy que Freddie já vira de uma mulher. — Então, eu estava pensando se você...

— Posso falar primeiro? — interrompeu-a rudemente. Ela apenas assentiu jogando a franja sobre o rosto de um jeito que fez Freddie precisar respirar mais forte para se controlar. — Pelo bem da missão nós temos que partir logo, entende?

— Então você está dizendo...? — Valerie parecia confusa. E estava.

— Estou dizendo que tenho que ir logo salvar minha futura esposa. E que mesmo que eu seja lerdo não é tão fácil enganar o futuro rei. — disse ele indo embora na direção do lado de fora da taberna aonde Sam e Gibby o esperavam deixando uma Valerie confusa pra trás. Agora quem tinha lerdado era ela.

— Rei?!?

•••

Algumas horas depois, quando já estava entardecendo, Gibby ouviu um barulho. Parecia ser algo como alguém dizendo "socorro". Seja quem for, tinha uma voz bem bonita que fez o coração do rapaz se acelerar e ele ficou feliz por ter certeza de que aquela voz jamais pertenceria a um homem. Procurou de onde vinha o som e avistou de longe uma grande torre. Parecia ser uma torre, mas as copas das árvores o impediam de ver como que aquilo terminava.

— Infante. — disse Gibby parado encarando a torre que estava longe. Algo na torre o encantava e intimidava fazendo-o querer se aproximar. Freddie por outro lado mantinha a cabeça abaixada e os olhos fixados na bússola mágica dada pela fada do senhor Howard para localizar Carly que ele segurava. Sam se mantinha extremamente próxima dele na mesma posição; cabeça abaixada, olhos fixados na bússola. A diferença é que seus longos cabelos loiros caiam sobre seu busto como cascatas de ouros. Apesar do padrão de beleza para seios serem peitos pequenos, duros, firmes e separados, Freddie achava estranhamente atraente o busto avantajado da loira. Afastou esse pensamentos e levantou a cabeça para falar com Gibby ao mesmo tempo que Sam fez o mesmo. Como se não bastasse essas duas estranhas "coincidências" eles falaram "O quê foi?" ao mesmo tempo. Bizarro, pensou Gibby, mas nada disse. — Aquela não seria a torre de Carly? — apontou para a torre, fazendo Freddie finalmente nota-la.

— Acho que não, Gibby. Está na direção contrária a quê a bússola indica que está a de Carly.

— Hm. — respondeu Gibby aturdido. Alguma coisa, algum sentido, algum instinto o fazia querer ir até a torre... — Nhé, é melhor confirmar. — ...e ele foi correndo em direção a torre.

— GIBBY! — gritou Freddie tardiamente. O amigo já tinha se embrenhado na mata e nas árvores.

— Vá atrás dele, faça alguma coisa! — vociferou Sam. Freddie permaneceu parado e indeciso por alguns segundos, mas logo correu. Sam ficou para vigiar o pote de ouro, mas após alguns minutos desistiu dessa posição e pegando o pote tentou os acompanhar correndo.

Após alguns minutos, quase-meia hora, Freddie alcançou Gibby.

— Hey. — disse Freddie andando, mas Gibby o ignorou ou simplesmente não ouviu. — Hey. Hey. HEY! — Gibby finalmente parou e se virou para Freddie. — O quê pensa que está fazendo?

— Hã... — Qual tinha sido a mentira que ele tinha inventado mesmo? — Conferindo se aquela torre não é a da Carly? — perguntou indeciso.

— Não, você está mentindo. Aquela torre definitivamente não é da Carly. Está na direção contrária a que a bússola aponta ser a da Carly.

— É, você está mentindo! — disse Sam esbaforida por ter corrido com um pote de ouro em mãos. Pesa muito!

— Por que você veio correndo até aqui? — perguntou Freddie confuso.

— Ficar sozinha é chato. — disse emburrada. Freddie deu de ombros.

— Gibby... — disse Freddie num tom repreendedor.

— Está bem, está bem! Não deve ser Carly que está ali, eu sei disso! É só que... Eu ouvi a voz de uma garota assustada, pedindo por socorro. Era a voz mais linda que eu já ouvi. Vinha dessa torre e... E me ocorreu um enorme desejo de salva-la. Eu preciso salva-la.

— Gibby, nós não podemos salva-la. Não dá pra salvar todas as donzelas das torres. Algumas morrem sozinhas sem serem salvas por ninguém porque é assim que tem que ser. — Sam tinha uma feição de tristeza. Essa posição em que as donzelas eram colocadas não era lá muito favorável em sua opinião. Esperar por um príncipe que parecia nunca chegar... E em alguns casos, não chegava mesmo. Era pedir pra sofrer. Principalmente porque a maioria das donzelas não conseguia se salvar.

— Deixe ele salvar-la. — disse Sam simplesmente. Freddie a encarou incrédulo.

— Mas, Sam... Isso vai atrasar a busca por Carly.

— Vai atrasar em um dia. E daí? Não dá pra salvar todas as donzelas, mas dá pra salvar essa. Já se imaginou, preso e sozinho numa torre sem saber se seria salvo, com fome, medo e saudade de todos que conhece? — perguntou Sam de forma emotiva. Freddie pensou.

— Eu realmente não me imagino nessa situação.

— Pois, eu sim. Eu me... Eu me imagino nessa situação. Deixe Gibby salva-la. Por favor. — Freddie suspirou. Se virou para Gibby e acenou a cabeça. Gibby sorriu e agradeceu Sam com o olhar, antes de partir em direção a torre que já estava próxima. Sam finalmente colocou o pote de ouro no chão.

— Vou me arrepender disso. — disse Freddie suspirando. Sam sorriu docemente.

— Não vai não. Acredite. É uma boa ação. — disse ela e o abraçou. Sabia que ele estava preocupado. Eles tinham apenas nove dias para resgatar Carly antes que Nevel fosse finalmente "ataca-la". A contagem para o grande e terrível momento era regressiva. Freddie a abraçou de volta fortemente. O nariz dele entrou em contato com os cabelos loiros dela novamente. Ele adorava aquele cheiro natural. O abraço se prolongou mais do que o esperado. Talvez até demais, mas ambos nem ligaram.

Era bom.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Novamente obrigada a Mariah por recomendar a fanfic. Não sei ainda o nome da epidemia, mas espero que seja super contagiosa! :D
Aleatoriamente falando, tem algum sitcom (série de comédia) que vocês assistem além de iCarly?