Princess mine escrita por killyem


Capítulo 19
Tasha | Friendship | Monster - dedicado a spy


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu posso até ser evangélica, mas parece que eu taquei uma macumba braba em vocês! Mais uma recomendação? Muitíssimo obrigada, Spy! Isso fez com que essa fanfic seja a minha terceira mais recomendada! Dá pra acreditar?
E quanto a quem era a donzela: Já disse e repito que não shippo cibby, logo obviamente seria a Tasha. Cibby é totalmente sem sentido, digo sem ofensa a quem shippe. Carly e Gibby serão felizes separadamente, mas serão :D



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Gibby finalmente chegou até a torre. Não tinha levado nem dez minutos de caminhada e ainda podia ver as sombras de Sam e Freddie. Ao se aproximar, vira que a torre era baixa, talvez com dois ou três "andares".

Bem no que parecia ser o último andar havia uma janela pequena e redonda, aonde uma menina era mantida. Ela parecia triste e entediada. Ela tinha cabelos castanhos e olhos da mesma cor, uma boca larga e sedutora, além de parecer ser alta. Usava um vestido rosa com decote redondo profundo marcado por uma linha dourada brilhante e um adorno borboleta da mesma cor, talvez dois ou três tons mais escuros. Era provavelmente a donzela mais linda que Gibby já havia visto em toda a sua vida.

Ela antes gritava por socorro, mas agora apenas falava, como se estivesse perdendo as esperanças.

Ela parecia não ter avistado Gibby, mas ele a havia avistado. Parou alguns instantes, apenas para contempla-la. Não tinha certeza se ao mínimo estava respirando. Num desses momentos, ela finalmente o notou. Ele se encararam e quando ela piscou desviou o olhar, mas antes olhou para baixo. Bem, já que ele estava alguns metros abaixo dela, ela não fez um grande esforço com o olhar e ele nem notou conscientemente o gesto inconsciente dela. Mas, as faíscas já haviam feito o seu devido trabalho

— Você... Você veio me salvar? — perguntou a bela garota como se a esperança a enchesse e a deixasse radiante.

— Sim. Sim, eu vim. — disse Gibby depois de ter ouvido o doce som da voz dela e ter dito certeza de que aquela... Aquela era A donzela.

— Boa sorte, então. — disse ela num suspiro.

— Espere! — disse Gibby. — Pode ao menos me dizer o seu nome?

— Eu sou Tasha I, filha do barão Ratajkowski. — disse ela sorrindo. Gibby adorou esse sorriso. Estava adorando tudo nela.

— Pode deixar que eu a salvarei, filha do barão Ratajkowsei-lá-o-quê. — disse ele sorrindo de volta e ela suspirou, um suspiro meio apaixonado de cabeça inclinada e tudo mais. Ele era tão encantador... Ao menos sobre a ótica dela. Gibby adentrou a torre passando pela pequena ponte que estava aberta. O monstro da menina parecia ser bem seguro de si para deixar a porta tão aberta ou simplesmente ninguém a achava. Exceto por Gibby. No entanto ao adentrar na torre e ver o monstro que a guardava por dentro, Gibby empalideceu e congelou de medo. Desde pequeno, praticamente todos os dias, ele rezava para nunca encontrar tal assombrosa criatura, torcia para o seu maior pesadelo nunca acontecer. Mas, parece que esse pesadelo se realizou.

Pensou em dar meia volta e correr para aonde Sam e Freddie estavam para prosseguir com a missão original de salvar Carly, assim não tendo de enfrentar o terrível monstro. Mas, se lembrou da expressão de felicidade de Tasha Ratajkowski pela mínima possibilidade de um gordinho como ele a salva-la daquele terrível monstro e decidiu que a salvaria mesmo assim. Porém antes, precisaria de reforços.

Saiu correndo de dentro da torre, nem notando o olhar curioso do monstro que ficou para trás.

Quando passou pela ponte se virou para Tasha e gritou para o alto:

— Eu já volto! — e saiu correndo em direção a mata. Tasha ficou emburrada. Achou que este a salvaria. Ele parecia ser tão fofo... Por que o monstro dela tinha de ser tão difícil de ser vencido? Por que todos tinham de sentir medo dele? Não poderia ser simplesmente uma planta que fizesse coceira para vigia-la? Nãããão... Tinha de ser um monstro super-assustador que assustava todos os pretendentes.

•••

Após cinco minutos de caminhada, Gibby encontrou finalmente encontrou Sam e Freddie. Eles estavam sentados no chão extremamente próximos e entediados brincando com as moedas ganhas da recompensa por capturarem e castrarem Chuck e as do pote de ouro. Freddie foi o primeiro a notar que Gibby havia voltado após somente quinze minutos. Ele se levantou abruptamente e deu a mão para Sam se levantar. Ela segurou na mão dele e se levantou num impulso que o próprio deu, sem fazer esforço algum.

— Gibby?! Já salvou ela? — perguntou Freddie sorridente, mesmo que soubesse que a resposta era obviamente não. Gibby provavelmente havia amarelado, o quê significava que Sam devia dez moedas de prata a ele da aposta que eles fizeram.

— Ainda não, cara. Não sou tão rápido assim, falou? Mas, o monstro dela... O monstro dela é assustador.

— É? — perguntou Sam.

— É. — confirmou Gibby. — Precisarei da ajuda de vocês. Por favor! Eu acho que eu... Que eu estou apaixonado por essa donzela. — Sam e Freddie se entreolharam diante da súplica de Gibby. Ele parecia realmente desesperado. Desesperado de amor. E não do tipo falso. Do tipo verdadeiro, daqueles que só se encontra uma vez na vida. Freddie percebeu que não parecia assim em relação a Carly. Que ele só queria salva-la por orgulho, interesses do reino e simpatia pela moça, mas balançou a cabeça assim afastando esses estranhos pensamentos.

— Gibby... — disse Freddie dando um passo a frente de Gibby e colocando as mãos nos ombros do mesmo. — Somos amigos há anos e você está me ajudando na busca da minha futura esposa. — Freddie expirou e sorriu. — Mas, é claro que eu ajudo! — disse eufórico. Gibby sorriu abertamente e ambos se abraçaram rapidamente, por uns dois segundos, depois Gibby deu um beijo* na testa de Freddie no momento da agitação como sinal de gratidão.

— Bem... — disse Sam. — Acho que sim, afinal que, eu quero enganar? Adoro ver e participar de porradaria! Vai ser da hora! — disse ela eufórica também. Gibby pegou o pote de ouro e eles se puseram a caminhar rumo a torre de Tasha.

•••

Chegando lá na torre, Sam perguntou:

— Mas, sabe... Você ainda não nos respondeu uma coisa, Gibby. — Gibby parecia confuso.

— O quê?

— Que monstro que é esse, oras. — falou Sam como se fosse óbvio. Freddie concordou. Eles passaram pela ponte abaixada.

— É mesmo. Que monstro é, afinal? — Freddie perguntou concordando com Gibby engoliu a seco e apontou para o monstro que estava dentro da torre. Sam e Freddie se viraram para onde ele apontava ao mesmo tempo e suas feições se mudaram para o pânico ao mesmo tempo.

— Oh, Deus, não. — disse Freddie.

— Não pode ser... — murmurou Sam.

— Mas, é... — choramingou Gibby. Então, os três gritaram de pânico e terror ao mesmo tempo a palavra:

— UNICÓRNIO**!

*Na idade média beijos era mais como sinal de afeto (amigável ou sexual) ou uma forma de trocar uma mercadoria. Por exemplo: já ouviram dizer que Judas traiu Jesus com um beijo? É porque segundo a Bíblia ele o entregou aos soldados romanos para ser crucificado e como os soldados não sabia quem era Jesus ou quem era apóstolo, Judas disse que beijaria Jesus. Não tenho certeza se foi no rosto ou boca, mas é algo assim. Como isso aconteceu num período parecido (quatro séculos antes da idade média) acho que vocês entenderam o meu exemplo. Até hoje, em alguns lugares do Oriente, é normal dar beijos/selinhos como cumprimento na boca de conhecidos até mesmo entre homens heterossexuais.

**Espero que vocês tenham rido tanto nessa parte ao ler quanto eu ri ao escreve-la. Sério.

Existem duas correntes de pensamento durante a idade média sobre unicórnios:

Na alta idade média, eles achavam que unicórnios eram seres bestiais e ferozes que perfuravam tudo com seus chifres.

Na baixa idade média, eles eram vistos mais como nós os vemos atualmente: como um símbolo de pureza e virgindade, algo bom e doce, sendo muitas vezes retratado ao lado da Virgem Maria em pinturas medievais.

Apesar de eu achar que a história está mais pra baixa idade média do que pra alta (o reino está mais centralizado do que descentralizado, está começando existir uma burguesia, feudos não tem tanta importância, o exército trabalha para o rei e não para senhores feudais, mulheres assumem títulos, etc e etc), preferi deixar que eles pensem em unicórnios dessa maneira como na alta idade média porque é mais engraçado. É tipo como uma licença poética, coisa vocês notaram que eu venho fazendo muito na fanfic, mas afinal se é uma fanfic, então, eu posso, né?


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Notas finais do capítulo

Vocês se lembram de quando eu estava começando a escrever um capítulo e estava em dúvida sobre qual monstro colocar, resolvi perguntar a vocês? Então, era esse capítulo. Poisé.
A spy me disse que a Cat poderia ser um doce unicórnio, me veio essa ideia de que "ain, queridinha unicórnios não eram vistos bem DESSA maneira na idade média", mas eu acabei gostando da ideia e tudo maia hehehe!
Obrigada pelas respostas! Respondendo as minhas séries de comédia favoritas, eu diria: The Big Bang Theory, Friends, Mom, Episodes, Drake&Josh, qualquer desenho de humor negro, Happy Endings e, a na minha opinião melhor de todas -sim, até iCarly-, porém nenhum pouco recomendável de se assistir graças ao péssimo final, How I Met Your Mother. É sério, o final estraga a série. Se você achou o beijo creddie no finale de iCarly uma destruição ao desenvolvimento dos personagens de iCarly e um insulto aos fãs, não veja a série. Em comparação ao final de himym, o beijo creddie em iGoodbye foi um colírio pros olhos.
Hey, sabem o quê eu estava pensando em fazer? A gente podia trocar fanfics. O qu-hat, tia Bianca (pra quem não sabe, esse é o nome de uma pessoa super, totalmente e hype hiper-mente incrível, euzinha)? É fácil: vocês falam de fanfics seddies boas que vocês leram e eu falo de boas que eu li. COMPLETAS, é claro. O quê vocês acham disso?



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