Princess mine escrita por killyem


Capítulo 16
Almost - dedicado a Princess Puckett


Notas iniciais do capítulo

Eu literalmente disse que não ia demorar e demorei três meses.
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Três meses.
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Eu poderia dar milhares de desculpas, mas a verdade é que é uma parada da vida real e eu sou bem reservada nesse quesito, então deixa quieto. Sinto muito do mesmo jeito pessoal.
Dedico esse capítulo a Princess Puckett, não por ter recomendado a fic, mas sim por ter comentado o centésimo review! Yay! Mas, seria daora ter dois capítulos seguidos dedicados a você, pensa bem... Que tal recomendar a fanfic, linda? Na real, que tal qualquer um de vocês recomendar a fanfic? heheheh, zoa, não estou merecendo.



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Sam gritou ao ver que Lewbert havia arranhado Gibby com suas garras. Este apenas gritou de susto, mas a cota de malha o protegeu de qualquer ferimento grave.

Sam saiu correndo do alcance de Lewbert. Ao que parece ele não estava mesmo morto. Ela sacou sua espada. Mas, ela ia resolver isso agora.

Gibby havia largado o pote de ouro e sacado sua clava de madeira começando a lutar contra Lewbert e desviar de suas garras.

— Viu o quê você fez, Sam? — gritou Freddie furioso.

— Ah, me desculpe por ser gananciosa e querer todo o ouro só pra mim! — gritou ela de volta, irônica, porém sincera e se aproximou dele que havia se afastado. — O quê você está fazendo com essas pedras?

— Estou tentando fazer fogo. — disse ele como se fosse óbvio. Sam ainda estava confusa.

— Por quê?

— Porque é a fraqueza dos trolls, oras. — disse ele rude. — De qualquer jeito, volte e ajude Gibby contra Lewbert. Trolls são difíceis de se vencer porque tem um fator de cura muito alto. Sendo assim, dê vários golpes seguidos nele ao invés de apenas um. — Ele deu ênfase no "um" apenas para provoca-la.

— Ui, me desculpa aí, príncipe sabichão, não tenho culpa se os únicos livros que eu pude ler eram sobre as "prendas do lar". — respondeu ela irônica com aspas no ar. E um grimório, pensou ela, mas nada disse. Freddie franziu o cenho.

— Você já leu um livro? — Sam abaixou as sobrancelhas e semicerrou os olhos e com raiva lhe deu um forte peteleco. — Ai! Foi uma piada!

— To nem aí! — disse ela e sacando a espada curta foi em direção a Lewbert ajudando Gibby. Este já parecia saber do que Freddie falara com Sam, pois seus golpes eram dados rapidamente e com agressividade. Sam finalmente entendeu exatamente o quê Freddie queria dizer com alto fator de cura; Lewbert se cicatrizava de forma extremamente rápida, quase como se ele não se ferisse. Gibby o perfurava com sua clava no abdômen de Lewbert e no momento em que Gibby perfurava a clava nas costas dele a cicatriz do abdômen já havia cicatrizado parcialmente. Quando Gibby o perfurava na cabeça, a cicatriz do abdômen já havia sarado completamente. Mesmo assim, ele e Sam não desistiram. Sam continuava a defender de suas garras de troll cujo qual eram bem perigosas (que raios de garras não são perigosas?) e atacar. Ela o perfurava com a espada no peito, no rosto e até mesmo nos "países baixos", mas sempre dava na mesma: Lewbert urrava de dor, porém logo se cicatrizava. Eram praticamente investidas sem sucesso. Sam sentia remorso. Ela se lembrava que no grimório haviam feitiços de conjuração de fogo, mas ela os ignorou por feitiços de comida, afinal pra quê tipo de situação ela precisaria conjurar fogo? Comida por outro lado era uma situação bem simples: quando sentisse fome. Sam só conseguia se almadiçoar em seus próprios pensamentos enquanto tentava em vão deixar Lewbert ferido.

Freddie por outro lado, estava começando a ter sucesso em acender o fogo. Faíscas estavam começando a sair dos choques entre as duas pedras que ele escolheu cuidadosamente.

Ao mesmo tempo, num outro golpe de azar, Lewbert perfurou Gibby com suas garras de novamente, mas dessa vez não na cota de malha, mas sim no rosto de forma rasa. Depois perfurou a parte de seu braço que não era coberta pela cota de malha de forma profunda, fazendo Gibby urrar de dor e cair no chão. Lewbert se concentrou totalmente em Sam depois disso.

Antes das chamas começarem, Freddie pegou rapidamente um graveto que havia separado antes e fez com que as chamas queimassem nele.

Enquanto isso, Sam estava tendo um tempo difícil. Gibby estava ferido e atordoado no chão, então ela estava tentando matar Lewbert totalmente sozinha. Seus golpes eram rápidos, mas o poder de cura dele ainda mais. Em devido momento, Lewbert conseguiu arranha-la com suas garras nas costelas dela. Quando ela estava meio atordoada ele arranhou seu rosto fazendo-a cair no chão e gritar. Nessa hora Freddie virou-se e viu a cena.

Finalmente "indo a luta", Freddie sacou a espada com uma mão enquanto a outra segurava seu escudo leve e o graveto. Lewbert tentou machuca-lo com suas garras na hora, mas ele se defendeu com o escudo e o perfurou com a espada no estômago, depois jogou o graveto em chamas no rosto de Lewbert. Diferente da perfuração do abdómen que praticamente na hora fora curada, o fogo que queimou em seu rosto não se cicatrizou. Freddie então o empurrou com o escudo ponte abaixo. A ponte estava em torno de cinco metros acima do rio. Na hora que caiu na água, o rosto de Lewbert parou de queimar, mas estava extremamente machucado. Ele apenas gritava de dor e raiva ao ser arrastado pela correnteza.
Na hora que fez Lewbert cair, Freddie se virou para Sam que estava no chão com o rosto arranhado das garras de Lewbert.

— Deuses! Sam, você está bem? — perguntou ele preocupado a levantando e puxando para um abraço apertado. — Eu fiquei tão preocupado!

— Ai, acho que estou bem, mas meu rosto está doendo muito. —disse ela abraçando-o de volta. A narina dele inalava o cheiro do cabelo louro dela. Tão bom... Eles quebraram o abraço lentamente e continuaram extremamente próximos enquanto ele acariciava o ferimento no rosto dela. Passava desde a bochecha esquerda dela até o nariz em diagonal. Enquanto ele acariciava o rosto dela ambos se encaravam perdidos nos olhares um do outro com muito, muito zelo. Ali parados, semiabraçados de uma forma que dava achar que os corpos de ambos eram um só e extremamente próximos, parecia que faltava algo para completar o momento, algo natural e instintivo. Mas, é claro que o momento tivera de ser interrompido.

— Ninguém vai me ajudar a me levantar? — perguntou Gibby ainda no chão. Sam e Freddie quebraram o confuso abraço e o ajudaram a se levantar juntos. Sam sem querer segurou no braço com o corte profundo de Gibby. — Ai! Dói!

— Maus aí, Gibby. — disse ela. Ela olhou pro corte. — Pior que seu corte é profundo mesmo!

— O do seu rosto também. — disse ele. — Talvez devêssemos ir até o curandeiro...

— Sinto muito, pessoal. Não temos tempo pra isso. — disse Freddie. — Mas, talvez seja melhor fazermos algo com o ferimento. Olha, ele disse algo sobre uma tal de Taberna V que fica aqui pertinho. Talvez devêssemos ir até lá e pagar para alguém cuidar dos ferimentos de vocês. E é claro para descansarmos lá um pouco. — disse Freddie. Sam e Gibby se entreolharam.

— Fechou. — disse Sam e assim Gibby pegou o pote de ouro que estava no chão e seguiu Sam e Freddie na provável direção da Taberna (só tinha uma trilha mesmo).


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Notas finais do capítulo

Eu achei o capítulo broxante, apesar da cena de luta e do momento (uieh!). Sei lá, pelo fim do último capítulo parecia que ia rolar mais coisa. Falando em rolar coisas a Taberna V vai dar o quê falar afinal é V de... (Lembrei de revenge).
Se eu ainda tiver leitores que provavelmente estão chorando num cantinho assoando o nariz com um monte de lenço de papel na sofrência, voltem e comentem sim?