Princess mine escrita por killyem


Capítulo 15
"Sleep" | Sick | Medicine | Oh-oh - Dedicado a Dama de Ferro


Notas iniciais do capítulo

Bem, já que amanhã eu tenho uma prova facílima (história da arte -tem história logo :p), decidi postar esse capítulo e tal. O capítulo é bem parado e com certeza a Dama de Ferro merece mais por ter recomendado a fanfic, porém o final é... Merecedor. Só digo uma coisa:
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...Leiam ;P



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O momento era constrangedor, mas reconfortante. Estranho, mas prazeroso. Sem sentido, mas... Com sentindo.

— Sabe, acho que estou com sono agora. — disse Sam desviando o olhar. Ela não estava. Definitivamente não tinha um pingo de sono nela. Mas, Freddie entendia a situação. — Pode ficar no meu turno?

— Posso. — disse ele com a voz rouca. Sam mordeu o lábio inferior e se levantou. Mas, é claro que pode... Porque, por algum motivo, eu não tenho sono algum, pensou ele. Ela deitou-se aonde ele estava deitado antes se remexendo. Ainda dava pra sentir o cheiro dele. Era um cheiro bom.

Os dois permaneceram acordados, mas em lugares diferentes. Ele aonde Sam estava de vigia e ela aonde Freddie estava "dormindo".

•••

No dia seguinte, os três continuaram a caminhar. Mais ou menos na hora do almoço chegaram no final do arco-íris.

Tinha um duende e um ponte de ouro, como rezava a lenda. O duende usava um chapéu verde hénnin pontudo, um conjuntinho verde que combinava com o chapéu e um par de sapatos pretos bicudos. As orelhas era longas, pontudas e vermelhas —o nariz também era vermelho. O duende estava doente. Ou melhor: gripado.

Aaaaah. — disse Gibby finalmente entendendo. — Por isso que ele é o duende doente. Porque ele está doente: — Sam e Freddie se viraram para encara-lo ao mesmo tempo com uma expressão de "jura?".

— Sim, eu estou doente. —ATCHIM!— Por acaso vocês vieram roubar o meu pote de ouro? — Freddie fez uma cara de "O quêêêêê? Nããão..." E deu um sorriso amarelo. Antes dele dar uma desculpa perdeu o sorriso, baixou a cabeça e disse:

— Sim. — Sam deu um tapinha em seu estômago, mas como ele estava protegido pela brunea ela acabou machucando a própria mão.

— Ai! — disse ela esfregando a mão. Freddie não conteve uma risadinha. Sam estreitou os olhos e deu um socão no braço dele—cujo qual, para a infelicidade do príncipe, não era protegido pela brunea.

— AI! — ele gritou e esfregou freneticamente o braço. O duende olhou para Gibby.

— Eles são sempre assim?

— É. São sim.

— Hm. — o duende os olhou desconfiado. — De qualquer jeito eu darei a vocês o meu pote de ouro...

— Sério? — perguntou Freddie esperançoso. Gibby e Sam também irradiavam esperança.

— ...Se vocês me fizerem um favor em troca. — Freddie e Gibby contraíram os ombros na hora e suspiraram. Sam trincou o maxilar e s segurou para não sacar a espada curta que estava sempre em sua bota.

— Ou talvez eu deva te dar uma flechada na cabeça e acabar com isso de uma vez enquanto nós pegamos o seu pote.

— Você até pode —ATCHIM!— tentar, mas duvido que —ATCHIM!— vá conseguir. — disse o duende indiferente. Sam encarou isso com um desafio e estreitou os olhos, sacando o arco e tudo mais. Freddie reparou o quê a menina estava fazendo e a parou na hora com o braço na frente dela.

— Sam, não adianta tentar atirar em um duende. Eles conseguem se mover muito rapidamente e mudar de forma. — disse Freddie num tom de voz que indicava que esse fato era óbvio. E não era. Por isso esse tom de sabidão irritou Sam que se conteve para não lhe dar uns tabefes bem naquele segundo. — Acho que começamos com o pé esquerdo, senhor... Me desculpe, qual o seu nome?

— Jeremy.

— Tá mais pra Germy! — falou Sam rudemente. Freddie a encarou feio.

— De qualquer jeito. — grunhiu Freddie. — O quê você quer em troca do pote de ouro?

— Como podem perceber —ATCHIM!— eu estou doente, então —ATCHIM!— se vocês puderem comprar uma erva potente contra a minha doença com—ATCHIM!— o curandeiro Dreslin eu daria o pote de ouro.

— Por quê você mesmo não vai? — perguntou Sam impaciente.

— Estou muito fraco pra isso. — disse Jeremy e tossiu pra depois espirrar de novo. Sam deu um sorriso perverso.

— Se está muito fraco pra ir buscar um curandeiro... — disse ela sacando o arco e uma flecha da aljava. — ...está muito fraco pra usar seus poderes também. — disse ela e atirou na direção de Jeremy. Quando Freddie se tocou do que ela ia fazer, já era tarde pra ele disser "NÃO!". Ele era realmente um lerdo. E, como o lerdo sabichão imaginava, no momento em que a Flecha ia passar por Jeremy ele se movimentou rapidamente saindo do caminho. Eles nem conseguiram perceber o movimento dele —de tão rápido que foi. Sam se sentiu uma idiota. — Não! Qual é, eu perdi uma flecha novinha em folha! — ela grunhiu. Freddie se virou para ela com um sorriso de canto e falou:

— Eu te disse. — ela o encarou com raiva.

— Vai se fuder.

•••

Jeremy os orientou a andar na floresta seguindo a estrada de areia. Quando encontrassem uma pequena árvore saberiam que estavam perto do curandeiro Dreslin.

Após apenas algumas horas de caminhada, o trio encontrou uma árvore tão pequena quanto um arbusto. Freddie já ia explicar que tipo de árvore era aquela quando Sam o mandou calar a boca e não ficar explicando coisas que ninguém se importa. Ele ficou de cara feia até quando Gibby finalmente encontrou o curandeiro Dreslin, o quê aconteceu algumas horas depois do "cala boca" de Sam.

— O quê querem?

— Não vai perguntar quem nós somos? — perguntou Freddie.

— Não. Eu não ligo pra isso. — disse ele sincero e indiferente. Sam e Freddie se encararam e deram de ombros.

— Você é o curandeiro Dreslin? — perguntou Sam.

— Sim. — disse ele ainda indiferente. — O quê querem?

— Uma erva que cure longos resfriados. — falou Gibby. Dreslin mal se deu o trabalho de procurar. Apenas sacou a primeira erva que viu e falou:

— Duas moedas de prata. — Freddie pegou seu saco de dinheiro guardado no cinturão (que Gibby não podia mexer) e deu as duas moedas. Dreslin pegou as duas moedas e deu a erva para Freddie

— Tem certeza absoluta de que essa é a erva certa? — perguntou Freddie

— Quem é o curandeiro, eu ou você? — Freddie ficou com uma cara entre o envergonhado e de "nossa, eu só perguntei, moço...".

•••

Depois de mais algumas horas de caminhada eles reencontraram Jeremy e trocaram a erva pelo pote de ouro (uma burrice se considerar que duas moedas de prata não equivalem a um pote de ouro, mas Freddie decidiu não ressaltar esse ponto). Sam ainda tentou acerta-lo, só por diversão, sem sucesso.

Já era de noite, então eles caminharam mais um pouco e decidiram dormir. Sam e Freddie não dormiram, mas preferiram fingir que estavam dormindo do que ter um momento tão constrangedor como o da noite passada. Mas, os dois prefeririam não pensar sobre aquilo.

No dia seguinte, eles acordaram cedinho para irem até a ponte do troll.

— Trouxeram o meu pote? — perguntou Lewbert mal-humorado como sempre. Sam apontou para o pote que Gibby carregava.

— E existe algum outro?

— Tem razão. Passem pra cá!

— Se passarmos... Você vai nos deixar passar pela ponte? perguntou Freddie cauteloso. Lewbert revirou os olhos

— Mas, é claro. Passem o pote! — Gibby estava se aproximando para dar o pote quando Sam o parou e sacou a própria espada.

— Quer saber? Não. Nós não vamos passar o pote...

— Não vamos? — perguntou Freddie confuso e surpreso. Que droga aquela menina estava fazendo? Por que ela tem que ser tão complicada?, pensou Freddie intrigado.

— ...Nós vamos ficar com ele, vamos acabar com você e passar pela sua ponte, sem te dar nada em troca.

— Sam, pelo amor dos deuses, você está louca? — perguntou Freddie se aproximando dela e apertando o braço dela. Ela se virou para encara-lo e quando os olhos dos dois se encontraram ele quase não se lembrou do que ia falar. — Ele é um troll. Trolls são mestres da ilusão! Como você vai ataca-lo? — Sam bufou.

— Ah, qual é! Não existe ilusão que esconda uma verruga tão grande! — disse ela e "foi a luta". Lewbert tentou feri-la com suas garras, mas ela desviou. Rapidamente, ela imobilizou Lewbert cravando sua espada curta nele. Freddie e Gibby estavam estupefados. Sam tinha um sorriso de vencedora.

— E aí, quem é a maioral? — perguntou ela se achando ao se aproximar deles.

— Você. — disse Gibby com orgulho. Freddie olhava para Lewbert desconfiado. Se tinha uma coisa aprendera com as dezenas de livros sobre monstros que lera era que trolls tinham um fator de cura bem alto os fazendo serem difíceis de morrer num golpe só.

Gibby e Sam já foram passando pela ponte. Freddie foi por último ainda estupefado. Nessa hora, Sam soltou um grito fino e Freddie voltou-se o olhar pra ela e Gibby, vendo que suas preocupações sobre a estranha "morte" de Lewbert faziam sentido.


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Notas finais do capítulo

Capítulo parado, mas o final... Heheheh. Por isso mesmo dedico a você, Daminha. Obrigada por ter problemas psiquícos sérios o suficiente para querer de livre e espontânea vontade recomendar a fanfic, porém a própria Sam disse que (sic) debéis mentais amam iCarly, logo... Mais algum doido por aí com vontade de parar de fazer amor com o ventilador e decidir recomendar a fanfic? :D
Bem, eu não vou demorar a postar de novo, afinal minhas provas terminam sexta :D espero que as de você também tenham terminado para que vocês possam voltar a ativa. O nyah está tão parado ultimamente...