Keep Calm and Try to not Hate Him escrita por ApplePie


Capítulo 13
Capítulo 12 - Hibernação, uma necessidade


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoas!!!
Desculpa a demora, eu ia postar ontem, mas acabei tendo que fazer muita lição de química então tive que adiar pra hoje.
Por favor, pessoas, tentem me dar mais motivação recomendando ou favoritando, porque tem muitos leitores para uma quantidade tão pequena de favoritos :(
Anyway, aqui está o capítulo,
I hope you enjoy,
Kissus



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Charlotte DarkShadow

Eu definitivamente parecia uma bagunça com minhas bochechas vermelhas e com meu coração praticamente saindo pela minha garganta.

Aquilo definitivamente não era saudável.

Merda, Colby! Eu provavelmente iria ter infarto antes dos cinquenta anos!

Colby deve ter entendido errado o meu silêncio, pois sua expressão murchou mais do que um balão de festa e ele balbuciou algo sobre precisar dar comida para seus irmãos e desapareceu em sua casa indiretamente me tirando dali.

Como eu sabia que seria inútil ir atrás dele, eu apenas saí daquela casa e corri para a única pessoa louca o bastante para tentar colocar um pouco de bom-senso na minha cabeça.

Minha mãe.

Eu cheguei em casa ofegante mesmo que Colby morasse na mesma rua que eu e encontrei minha mãe lendo um livro na sala.

— Mãe! — eu gritei ofegante. — Preciso da sua ajuda!

— Você quebrou alguma coisa do seu pai e quer que eu te ajude a esconder? Pois saiba que eu não posso senão Jake vai me matar...

— Não é nada disso, mãe — revirei os olhos —, a única que quebra as coisas dele é você.

— Seu pai é apegado demais a bens materiais — ela disse como uma criança.

Talvez ela não fosse a melhor ajuda que eu poderia pedir.

— Você ainda está com raiva que ele não te deixa tocar nos vasos da casa desde que você quebrou o vaso da avó dele?

— Eu só fiz isso porque eu estava grávida de você! — ela exclamou. — Chega de falar de mim — ela bufou —, você claramente precisa de ajuda, senão não iria vir até mim parecendo uma louca.

Senhoras e senhores, minha mãe, que é tão delicada quanto um búfalo.

— A questão é que Colby gosta de mim.

— Hm.

— Hm? É só isso que você tem pra me dizer?

— Olha, querida — ela disse com uma voz suave e um tanto quanto risonha. — Se tem uma coisa que não podemos prever é nossa vida amorosa. E eu quero dizer só a nossa, porque a dos outros parece que é a coisa mais óbvia do mundo...

— Mãe, foco.

— Certo, certo. O que eu quero dizer é que você pode se surpreender com o amor, mas não pode deixar isso te controlar a ponto de você hesitar em fazer alguma decisão. Pergunte-se a si mesma, você gosta do Colby?

Eu gosto do Colby?

O problema era que eu tinha medo da resposta. Por isso nunca tentei dar-me o trabalho de me perguntar.

Minha mãe sentindo minha preocupação como se uma nuvem negra tivesse surgido em cima de mim, pegou em minha mão.

— Você não pode pensar nos prós e contras. Afinal, não é hora decisão ainda. É hora da pergunta. E qual é a resposta?

— Mas...

— Mas nada — ela disse com firmeza. — Apenas responda, Chars! Você ama Colby ou não?

— Sim, eu amo ele! — eu gritei me levantando — Mas eu não posso ficar junto dele!

— E por quê? — ela perguntou como se não houvesse problema.

— É complicado — eu massageei minhas têmporas. — Nós somos amigos desde infância e...

— Pare de olhar para o futuro, Charlotte — minha mãe me cortou já entendendo que eu estava com um pé atrás de perder a amizade de Colby ou de me machucar. — Amor é um assunto do presente.

— E não tem como eu falar pra ele que eu amo ele, afinal ele está me ignorando...

— Aposto que não — mais uma vez ela me cortou. Minha mãe adora fazer isso. — Aposto que ele só está chateado e com vergonha, trate de encarar ele e contar o que você sente.

— Bem, acho que eu farei isso amanhã. Não posso simplesmente chegar até a casa do Colby e falar: oi Colby, então, a verdade é que eu também te amo e...

— Ama? — uma voz perguntou surpresa atrás de mim.

Quando eu me virei, acabei encontrando o demônio em si.

— Bem, essa é a minha deixa — minha mãe me disse, se levantando – não antes de me lançar uma piscadela – e subindo para seu quarto.

— Foi isso que você disse, Charlie? Você me ama? — Colby perguntou pra mim.

Eu com certeza não deveria ter jogado suco de groselha na bolsa caríssima da minha avô. Eu sabia que isso iria voltar para mim algum dia.

Karma é uma vadia.

***

Eu encarei Colby, Colby me encarou.

Eu encarei de volta.

— Eu-eu... — comecei a gaguejar.

Colby se aproximou de mim e sua aproximação me fez saltar como um bicho insano a ponto de quase cair em cima do sofá.

Suspirei e fiquei irritada.

Eu era Charlotte fucking DarkShadow. Não uma frangote. Eu não teria medo dos meus sentimentos. Não mais.

— Sim, Colby, eu te amo — eu disse firmemente.

— Por que você está falando como se estivesse com raiva? — ele perguntou confuso.

— Porque eu estou com raiva! — exclamei jogando minhas mãos para cima. — Eu estou com raiva do que você me faz sentir e eu estou com raiva de sentir medo do futuro e das minhas próprias emoções.

— E por quê? — ele perguntou suavemente.

— Porque o amor é imprevisível! E eu estou cansada de surpresas.

— Cansada? — ele perguntou com um sorriso. — Tem certeza?

— Como assim? É clar...

Eu não consegui responder porque ele me beijou.

Eu acho que você não me entendeu.

Colby. Me. Beijou.

Colby. Haynes. Me. Beijou.

De novo.

Eu senti meu coração dar piruetas e uma sensação gostosa tomar conta do meu corpo.

Eu enlacei meus braços ao redor do seu pescoço e senti sua língua pedir passagem pela minha boca o que eu facilmente garanti.

A única coisa que eu conseguia ouvir era o som dos nossos batimentos cardíacos misturados e de nossas bocas.

Era nojento visto por um ângulo. Mas ao mesmo tempo era muito bom. Então, eu não estava reclamando.

Ofeguei quando nos separamos.

— E então? — ele sussurrou. — Nem todas as surpresas são ruins, não?

Eu ri ofegante e logo estava beijando-o novamente com um enorme fervor.

Só nos desgrudamos quando eu ouvi uma voz na porta.

— Charlotte DarkShadow, o que isso significa?

— Oi pai — eu disse sem graça. Pigarreei. — Isso significa que Colby me ama e eu o amo.

— Mas você só tem treze anos! — ele gritou para o Colby.

— Ahm... eu não tenho treze anos faz um bom tempo, Senhor Jake — Colby disse e meu pai soltou um resmungo.

— Só me faça o favor de manter cenas explícitas para vocês mesmos. Afinal, se vocês sentem a mesma tensão que eu tinha com a sua mãe...

— Pai, muita informação! — eu exclamei.

Meu pai, sendo meu pai, riu de mim.

Logo ele saiu e eu olhei para Colby que sorriu e deu um selinho nos meus lábios.

— Acho melhor eu ir. Deixei tudo para vir te ver. Eu queria me desculpar, mas parece que eu não preciso mais fazer isso — ele sorriu.

— Se desculpar?

— É... bem, — ele coçou sua nuca — eu meio que te deixei sozinha e me desculpe por isso — ele disse fofamente.

Como não amar um ser desses?

— Certo — eu ri. — Então... nos falamos depois?

— Claro — ele disse e tomou minha mão para deixar um beijo casto na minha palma.

Quando ele já estava na porta, ele virou-se para mim e fez um coraçãozinho com as mãos.

— Eu te amo muito — ele sussurrou e com isso saiu.

Balancei a cabeça exasperada.

Quando eu subi para meu quarto, vi que minha mãe estava no corredor.

— E então?

— Estou indo dormir. Muitas emoções para um dia só.

Minha mãe riu.

— Se for como foi comigo, Chars, você vai querer dormir pra sempre de tantas emoções que irá ter.

Senhoras e senhores, minha mãe, sendo a pessoa encorajadora de sempre.

— Acho que vou hibernar — sussurrei, mesmo não conseguindo tirar o sorriso de meu rosto fechando a porta depois de ouvir os risos de minha mãe.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?
Só quero lembrar que faltam apenas três capítulos mais o epílogo pra a fic acabar!!!
Triste? Eu sei.
Mas ao mesmo tempo eu estou feliz que consegui construir mais uma história ao lado de tantas leitoras maravilhosas!!!
Essa semana eu ainda postarei CB, então aguardem!!!
Bem, até o próximo que deve ser postado semana que vem,
Byebye