Incondicional escrita por Selena West
Notas iniciais do capítulo
Olá, abaixem essas foices e tochas primeiro, ok, agora vamos conversar rs. Gente to na correria, a faculdade tomou todo meu tempo livre, hoje to burlando os estudos para postar algo para vocês. Quero muito escrever mais, o problema é que tenho pouco tempo e terminei com meu namorado a pouco tempo, então imaginem o tamanho da fossa onde estou nesse momento :(
Bem, sem mais mimimimi, espero que gostem.
Peter estava de volta a Ciano para cumprir ordens de seu chefe, Gael, com toda historia maluca de ajudar Darren, o real motivo pelo qual havia ido para Nova York ficou esquecido. A ligação irritada do colombiano fez Peter recordar que ainda tinha assuntos pendentes com Alexander Strauss.
A boate estava lotada, um dj norueguês famoso tocaria pela primeira vez em uma balada americana, era o evento da semana. Peter pediu um copo de uísque para Silvya, ela deu um sorriso insinuante para o rapaz de cabelos curtos e escuros, mas Peter sequer a notou estava preocupado demais com seus assuntos.
Um dos homens de Alexander, um cara alto e com pelo menos cem quilos de músculos, veio chamar Peter para se juntar ao chefe no camarote. Peter deu o ultimo gole em sua bebida e seu seguiu o brutamontes. Com um pouco de dificuldade por causa das pessoas que dançavam na pista.
Parou ao lado do homem e esperou.
— Entre. – O segurança abriu a já conhecida porta da sala que antecedia as escadas para o camarote.
— Conheço o caminho, posso ir sozinho a partir daqui.
O homem arqueou as grossas sobrancelhas.
— Pouco me importa. – Respondeu mal humorado.
Peter ajeitou sua gravata e subiu as escadas. Não gostava daquele lugar, sentia-se claustrofóbico, as paredes da escadaria eram apertadas demais. Peter achava que precisava voltar logo para Las Vegas, o ar Nova iorquino estava lhe fazendo mal, ansiava pelo brilho da cidade do pecado.
— Peter, ao que devo a honra? – Alex o recebeu na saída das escadas.
— Meu chefe mandou um recado.
— E qual seria? – Perguntou Alex.
— Gael não vai mais esperar, disse que se não for pago, coisas ruins acontecerão.
— Sabe, não gosto de ser ameaçado na frente da minha linda esposa e amigos.
Pela primeira vez Peter olhou para Skyler, ela estava sentada no grande sofá de couro, usava um vestido preto de paetê e pouca maquiagem e parecia extremamente infeliz. Peter ainda não se sentia bem em ajudar aquela moça fugir, nem entendia o encanto de Darren por ela.
— Alexander, pague logo, não teste a paciência de Gael, ele não será gentil como eu. – Peter pegou um copo de vodca para si. – Sabemos que você tem muito a perder.
— Só ouço palavras e não vejo ação alguma. Estou começando a achar que Gael é um covarde.
— Farei com que suas impressões cheguem até ele. – Peter tomou sua bebida em um único gole.
Alexander não ficava a vontade com alguém o ameaçando, normalmente era ele quem fazia chantagem. No ano anterior quando a policia interceptou um carregamento vindo do México, Alex ficou na pior, havia acabado de comprar a boate e tinha fornecedores no seu pé querendo a grana das drogas, então teve que recorrer a Gael, o que foi uma grande dor de cabeça, pois o colombiano era ainda pior do que seus credores anteriores.
— Diga a Gael que espere se quiser todo o dinheiro de volta.
— Esse é o último aviso.
— Gracías. – Ironizou Alex.
Peter deu uma ultima olhada na direção de Skyler, ela retribuiu o olhar com intensidade, sabia que Peter estava ajudando Darren. O olhar de Skyler era uma mistura de gratidão e pedido de socorro, não aguentava mais ficar com Alexander.
...
Peter voltou para o bar da boate, precisava de uma alta dose de álcool para relaxar, chamou Silvya que veio até ele com seu sorriso usual.
— Em que posso ajuda-lo?
— Me sirva a coisa mais forte desse bar. – Disse Peter puxando o nó da gravata. Teria que dizer ao Gael que Alex não pagaria tão cedo o que devia, e sabia que seu chefe ficaria furioso.
— Wow, vai com calma, amigo. – Silvya brincou. – Irei fazer o meu melhor drinque.
— Você pode me dizer onde encontro Alexander Strauss? – Um rapaz loiro se debruçou sobre o balcão para falar com Silvya.
— No camarote, mas acho que ele não recebe qualquer um lá, sem ofensas.
— Eu preciso mostrar algo para ele. – Philip sentou desanimado na banqueta do bar. – Cara que falta de sorte! Tentei falar com um dos seguranças, mas eles apenas me lançaram olhares furiosos e avisos para que eu mantivesse longe desse tal Alexander.
Peter ficou intrigado com a necessidade do garoto, ele parecia ser um adolescente, não devia ter mais do que dezoito anos, tinha olhos azuis escuros, cabelo curto e era forte demais para idade.
— O que pode ser tão importante? – Peter perguntou.
Philip permaneceu calado, o que menos queria era um curioso na sua cola.
— Acho que posso ajudar, tenho passe livre até o Alex. – Peter queria saber o que o garoto tinha para Alexander, talvez pudesse usar para fazer com que o traficante o pagasse logo.
— Sério? – Philip perguntou para Silvya que servia a bebida de Peter.
— Bom, ele sempre vai ao camarote do chefão. – Silvya deu de ombros, não queria se envolver nos assuntos de Alexander.
Philip passou a mão pelo cabelo recém cortado,
— Você pode me levar até ele?
— Depende, primeiro me diga o que você quer com Alex.
Philip tirou o celular do bolso para mostrar as fotos que tirou de Darren e a moça ruiva. Ele havia ouvido Darren se gabar no telefone sobre ir se encontrar com a mulher de um traficante, Alexander mais exatamente. Philip soube na hora que precisava seguir o rival, Darren era descuidado demais, fora fácil tirar as fotos do casal.
— Tenho algumas fotos comprometedoras da mulher de Alexander. – Philip entregou o telefone para Peter.
Os olhos de Peter se arregalaram ao ver Darren, sabia que o amigo era um idiota, mas a ponto de se encontrar em um parque com a esposa de um cara perigoso era demais. Peter se recompôs, precisava ficar com aquelas fotos, se Alexander as visse mataria Darren, Skyler e até mesmo Peter por ser cúmplice.
— Me passe essas fotos. – Exigiu ao rapaz loiro.
— Não, eu mesmo vou mostrar ao Alexander. – Philip esconder o telefone.
— Estou falando sério. – Peter afastou o terno para que Philip visse a arma que o outro carregava na cintura. – Não me faça causar um tumulto.
— Cara, o que você tem a ver com isso? – Philip estava assustado.
— Muito mais do que você imagina, me dê esse celular logo.
Peter deixou uma nota de cinquenta no balcão, precisava ir embora antes que o garoto falasse algo ou avisasse os seguranças da boate. Pisou no acelerador com força, nem mesmo colocou o cinto de segurança, com a mente nublada correu cegamente pelas ruas de Nova York, passou vários sinais vermelhos até alcançar um caís na extremidade da cidade, estava vazio o que era perfeito. Peter sentou em um banco de concreto onde estava pintado um anuncio de uma imobiliária com a foto de uma moça loira e um homem bem arrumado. O vento frio da noite fez seus pelos da nuca se arrepiarem, o ar ali era denso e salgado com um leve fedor de peixe, o cheiro típico de um lugar como aquele.
— Peter, você está ferrado cara. – Disse olhando para o celular de Philip.
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- OMG, achei que nunca conseguiria terminar esse capitulo.
— Sim, era o Philip quem tirou a foto :O
— Hoje é sexta, mas com uma cara de domingo hehehe.
— Se pá rsrsrs, ainda posto mais alguma coisa hoje.
Beijos.
S.W.