Incondicional escrita por Selena West


Capítulo 29
Docinho


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii,
Ah! Não postei ontem por causa das visitas que vieram em casa, minha mamis não tava e eu tive que fazer sala #whymelord.
Para compensar vocês o capítulo de hoje ficou eeeeenooorrmmeee kkk, daria para fazer dois, mas não to afim de dividir ele. Espero que se divirtam.

Boa leitura.



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Hilary reservou o melhor quarto do hotel, seu pai a deixava fazer o que bem entendesse no Royalton, era uma garotinha mimada. O quarto escolhido era lindo, maior que o apartamento onde eu morei em Dawnton Brooklyn, a decoração era elegante, havia uma pequena sala com sofás creme, um quadro enorme sobre a lareira, as pesadas cortinas bordô estavam abertas e davam passagem para luz do fim de tarde. O quarto era decorado por uma cama com dossel, uma poltrona vermelha que Hilary disse ter pertencido à rainha Maria Antonieta, o lustre de cristal brilhava contra o teto com pinturas que imitavam o palácio de Versalhes, a suíte possuía um banheiro todo de mármore branco. Nem queria saber quanto custava a diária no hotel.

Vesti meu apertadíssimo vestido preto, em outra ocasião teria torcido o nariz para a peça, meu estilo era clássico e aquela roupa parecia o tipo de coisa que Mandy usa para sair a noite. Ivy fez ondas mais definidas em meus cabelos, e os jogou de lado, era um penteado poderoso, minha amiga também fez a maquiagem, Ivy era frequentadora de comicons por isso tinha um talento especial para transforma as pessoas. A garota de cabelos curtos não me deixou ver o resultado do seu trabalho até que estivesse terminado.

– Terminou? – Perguntei pela décima vez.

– Se você perguntar isso de novo a faço comer esse delineador. – Ameaçou apontando o produto em minha direção.

Ivy deu mais alguns retoques.

– Pode olhar. – Anunciou.

Fiquei maravilhada com os milagres que Ivy podia operar com aquela maleta brilhante. Meus olhos estavam negros e sexy, minha boca um tom nude para opor-se aos olhos marcantes, minha pele estava perfeita. Arqueei uma sobrancelha de modo provocador.

– Wow, quem é você e o que fez com a Summer? – Ginger brincou.

As garotas se aglomeraram na minha frente para olhar de perto o que Ivy fez em meu rosto, se elas estavam daquele jeito, Eric iria pirar. Hilary trouxe os sapatos de salto alto, um roupão preto parecido com aqueles que o lutadores usam antes de entrar no ringue, e a mascara de mulher gato que cobria a maior parte do meu rosto. Vesti tudo o que ela trouxe, a cada peça que eu colocava me sentia mais estranha, aquilo tudo não fazia parte da minha personalidade, era a garota sem graça que é ignorada pela maioria dos caras, não a mulher provocativa que tentava tornar-me.

Carly e Hilary encheram o quarto de velas, romântico e sádico ao mesmo tempo.

– Eu queria tanto assistir isso. – Carly agarrou a minha mão. – Daria meu dedo mindinho para ver a cara do Eric.

– Realmente não seria nada mal algumas câmeras por aqui. – Ivy enquadrou um canto da cama com os dedos.

– Entendo a curiosidade de vocês, mas isso é entre mim e o Eric. Prometo contar tudo depois, com muitos detalhes.

As garotas riram.

– Temos pouco tempo. – Olhei o visor do meu celular. – Exatamente mais dez minutos.

Conhecia Eric o bastante para saber que o rapaz nunca se atrasa para seus compromissos. Hilary me mostrou onde escondeu o botão de pânico que as avisaria caso algo saísse do controle, tínhamos que nos precaver, não sabia se Eric era violento.

Na recepção pedimos que fossemos avisadas quando Eric chegasse, não queria ser pega de surpresa. Minhas amigas receberiam Eric e trariam ele até mim, para não serem descobertas usariam mascaras parecidas com a minha, exceto por serem de coelhos negros, Ivy arranjou vestidos iguais para as quatro, preto de alcinha, batiam na alturas de seus joelhos. Eu teria que parecer uma ricaça excêntrica e com muito dinheiro.

O telefone tocou, era a recepcionista avisando que meu acompanhante estava no elevador, em poucos segundos chegaria ao quarto. Hilary mandou todas para fora e me desejou sorte, eu iria precisar de toda a sorte do mundo. Apaguei as luzes no controle deixando apenas as luzes das velas iluminarem o ambiente. Minhas mãos soavam, as sequei na barra do roupão preto.

A maçaneta da porta se moveu, arrumei minha postura, cruzei as pernas de forma provocativa. Era impossível não me sentir ridícula com aquela roupa, eu senti vontade de sair correndo, porém não o faria, não hoje.

Eric entrou no quarto com uma expressão confusa, Hilary o acompanhava, reconheci suas madeixas platinadas.

– Senhora. – Hilary fez uma reverencia para mim.

Meneei a mão em direção a porta, a loira saiu deixando eu e Eric sozinhos.

– Dê um passo para trás. – Disfarcei minha voz falando de forma lenta com um sotaque do sul.

– O quê? – Eric não se moveu.

– Agora! – Exigi. O homem fez o que mandei, daquele jeito ele ficava sob a luminária que Ginger deixou no meio do quarto. – Tire a roupa.

Eric deu um sorriso de lado.

– Quer que eu faça um strip-tease? – Apenas afirmei com um aceno de cabeça. – Como quiser.

Liguei o som com o controle universal do quarto, os autofalantes tocavam uma música suave, escolhida por Carly. Eric tirou a gravata e a jogou para mim, a peguei no ar, olhando em minha direção ele desabotoou os botões de sua camisa, um por um, seus quadris balançavam provocativos. Em outro época eu morreria com aquilo, depois de tanta porcaria vinda daquele cara eu só conseguia pensar em como ele estava cômico.

Com a camisa já no chão Eric veio insinuante até mim.

– Volte para seu lugar. – Ordenei.

– Gosto das mandonas. – Seu sorriso malicioso fez meu estômago se contrair.

Com lentidão proposital Eric tirou suas calças, segurei a respiração, era a primeira vez que via um homem seminu tão próximo. Interrompi a música assim que suas mãos ameaçaram a tirar sua cueca, não pretendia vê-lo nu.

– Pare. – Quase gritei. – Ainda não é a hora de tirar tudo.

– O que desejar. – Ele era condescendente com tudo que eu pedia, devia ser difícil ter que se submeter aos desmandos de alguém como um escravo sexual, um reles servo do prazer alheio. Não sentia nem um pingo de pena, Eric merecia tudo isso.

Tirei as algemas com flu-flus cor-de-rosa que compramos na loja da tia Marcie.

– Deite na cama. – Sorri para que não parecesse que estava me divertindo.

– Hey, não sei se quero ser preso com isso ai. – Eric ficou arredio.

– Te pago o dobro. – Meu ex-namorado estreitou os olhos. – E de dou um lindo Porsh. – Temi que minha proposta não parecesse convincente, não tinha como provar que poderia dar tudo aquilo a ele, mas o quarto mais caro do Royalton devia dizer alguma coisa.

– Tudo bem, pode me prender. – Ele deitou na cama com os braços esticados entre as grades da cama. – Só não aperte muito.

– Não pretendo te machucar. – Muito, completei mentalmente. Usei mais duas algemas para prender os pés dele.

– Os pés também? – Sua voz tremeu um pouco.

– Você vai gostar. – Cochichei em seu ouvido.

Liguei o som novamente.

– Minha vez de dançar.

Fique de pé na frente da cama, brinquei com as cortinas do dossel, me enrolei nelas fazendo suspenses, rebolei como uma dançarina de pole dance, percebi que Eric gostava do que via, e prefiro não comentar como notei isso. Desamarrei o roupão devagar, puxei a touca deixando meus cabelos a mostra, escorreguei as mangas pelos meus braços seguindo o ritmo da musica, revelei o vestido de couro justíssimo. Com o controle universal acendi as luzes do quarto, Eric estreitou os olhos se acostumando com a claridade repentina, o rapaz continuou me fitando dessa vez como se quisesse saber da onde me conhecia, era a hora de mostrar quem estava ali, tirei a máscara assim que música parou.

– Summer? – Seu tom era de espanto.

Joguei a cabeça para trás e gargalhei.

– Estava com saudades, docinho? – Usei o apelido de forma jocosa.

– O que está acontecendo aqui? – Eric inquiriu como se não fosse ele a pessoa presa à cama.

Caminhei até ele vitoriosa, eu estava no comando da situação.

– Estamos aqui para você ter a oportunidade de me contar a verdade, e tenho que avisar, não estou me sentindo muito paciente hoje. – Passei o dedo indicador contornando seus músculos do tórax. – Tão bonito, tão mentiroso.

– Falar o que sua maluca. – Tentou se libertar das algemas.

Dei a volta na cama para pegar a bolsa da onde tirei as grilhetas, dentro dela havia outras coisas legais que eu poderia usar.

– Não está com vontade de falar? – Fiz beicinho. – Não se preocupe, tenho algo que vai te ajudar.

Peguei uma pena de ganso, os olhos de Eric não desgrudavam de mim, de sensuais mudaram para perversos em poucos minutos. Agarrei um de seus pés para fazer cocegas com a pena, Eric se contorceu rindo nervoso, estava totalmente incomodado, lagrimas corriam em suas bochechas vermelhas.

– Com vontade de falar agora? – Perguntei sorrindo.

– O que você quer saber? – Revidou ofegante.

– Primeiro: Por que eu? Você poderia ter qualquer garota que quisesse, e preferiu me enganar. Não pode ter sido por interesse, pois não tenho dinheiro algum, a fortuna é dos Ferris. Também não acredito que seja para dormir comigo, por que convenhamos que de abstinência sexual com certeza você não sofre.

Eric deu um sorriso imenso.

– Meu Deus, como você é chata. Por outro lado se tivesse usado esse vestido antes talvez tivesse sido um namoro bem mais animado. – Sua risada maléfica preencheu o ar.

– Comece a falar. – Ameacei passar a pena em seu pé de novo.

– Por onde começo...

– Pelo inicio. - Interrompi. - Pelo dia que nos encontramos no museu.

Estava ficando impaciente com os joguinhos de Eric, minha vontade era esbofetear sua cara até ficar irreconhecível.

– Te encontrei por acaso na exposição, eu sabia que você era enteada do Jeremy Ferris, era uma forma de me aproximar dele e conseguir a entrevista para o estágio, perdi a data de inscrições, já tinha me conformado com o fato, mas ai apareceu o atalho para o estágio na Ferrys copyright.

Sentei na beirada da cama em busca de apoio, tinha sido usada como mero fantoche para as ambições de Eric, como pude ser tão idiota?

– Summer Morrison, assim que vi você soube que me levaria ao Jeremy. Pensei que teria que jogar todo o meu charme para conquista-la, mas você facilitou tanto, confiar demais é com certeza sua maior fraqueza. Tive apenas que te levar para um passeio de lanche, dizer algumas palavras bonitas e te dar carona no meu Corvete.

– Você nunca gostou de mim. – Fui usada por um prostituto.

– Por favor, eu tinha vontade de bater minha cabeça contra a parede toda vez que você começava com aquela conversa de garota injustiçada. Porém tenho que agradecer pela ajuda com o estágio, eu não gostaria de dar em cima daquele seu irmão, e nem da pequena Bree, seria baixo até mesmo para mim.

Minha cabeça girava, todo aquele tempo que passamos juntos foi uma mentira, desperdicei palavras de amor com um homem que sequer aguentava ficar no mesmo lugar que eu. Estupida! Fui enganada, atraída pelas mentiras como uma mosca se senta seduzida pela luz azul das armadilhas, chegar perto demais era perigoso.

– Vai chorar, docinho? – Ele estava tomando as rédeas, eu não podia permitir.

– Porque fazer isso comigo? Porque você é tão mal? – Minha fala foi vacilante, sem muita convicção.

– Quero contar uma historinha para você. Eu nasci no Arizona, sou filho do rei da batata doce, Derek Sheppard, e da miss batata doce de 1989, Mia Sheppard, meus pais são as pessoas mais caipiras e sem ambição alguma, eles queriam que eu fosse o príncipe herdeiro da batata doce real, adivinha o que eu pensava disso? Achava um saco! Eu queria sair daquela cidade maldita e vir estudar em Nova York, convenci os meus pais que precisava de uma educação como a da Buckston, no inicio eles ficaram incertos, pois não tínhamos tanto dinheiro assim para bancar uma escola tão cara, então consegui uma bolsa através do basquete. – Ele fechou os olhos como se quisesse se lembrar de mais detalhes. – Vim com esperanças e sonhos que foram tomados de mim. Os alunos da Buckston fingiam que não me viam, sabiam que eu era bolsista, eles sentem o cheiro de quem não é rico como eles, você me entende, não é? Eu era um maldito excluído.

Não respondi, não sabia como o faria, toda aquelas informações eram demais para meu cérebro processar em tão pouco tempo.

Eric continuou.

– Passei o ensino médio escondido na sombra do time de basquete, fiquei a maioria das temporadas no banco. Prometi a mim mesmo que não seria mais feito de bobo, foi ai que conheci Francis e Barry, Francis me abordou em um bar, achei que ela era uma maníaca por me oferecer seu cartão e dizer que tinhas o caminho para uma vida de riquezas fáceis.

– A prostituição? – Fiquei incrédula.

– Palavra feia, prefiro dizer que sou um acompanhante com benefícios. Em fim, hoje pago a mensalidade da YALE, dando um pouco de brilho nos olhos de mulheres solitárias.

– Como pôde me envolver nessa sujeira?

– Inocente Summer, você estava desesperada por alguém que dissesse um “eu te amo”, não coloquei ninguém nessa situação, você se colocou. Acreditou tão cegamente em mim que não viu nada além do que você queria ver.

– Mentira! Fui enganada por suas ações, como eu poderia desconfiar de alguém que parecia tão apaixonado por mim? – A cólera tomou conta de mim. – Você machucou meus sentimentos de todas as formas possíveis. Tem noção do quanto senti nojo ao saber que beijei os lábios que tantas outras beijavam?

– E de graça, se sinta honrada.

– Cala a boca Eric! – Respirei fundo, teria que ter calma para fazer tudo que planejei.

– Vai me bater? Acho sadomasoquismo muito excitante, manda ver, docinho. – Ele estava me provocando.

– Bater? Não, tenho algo melhor.

Voltei para a bolsa de onde tirei os itens anteriores, peguei um batom rosa-choque.

– Já experimentou usar batom nesses lábios carnudos? – Retirei a tampa do cosmético. – Eu acho que ficaria um escândalo.

Eric me encarava com ódio, previa o que aconteceria com ele.

– Fique bem quietinho, ou vou borra sua carinha linda, ok? – Fique sobre ele, prendendo seu tronco com minhas pernas, não me preocupei com o vestido subindo, estava usando short por baixo.

– Não! Não! Não! – Eric balançava a cabeça de um lado para o outro.

Consegui passar o batom a força.

– Menina má, eu disse que ia borrar. – Tirei o excesso com o polegar. – Vamos ver o que mais tem na bolsa?

Puxei a bolsa para mais perto de mim, escolhi um blush também rosa. Mostrei o pote para Eric, apreciei muito a cara de terror que ele fez.

– Só um pouquinho disso. – Bati o pincel em suas maçãs do rosto. Voltei para bolso e peguei um rímel. – Esse se entrar no olho vai doer, recomendo que feche os olhos.

– Pra que isso? – Ele estava com raiva, tentava desesperadamente se soltar das algemas.

– Para passar nos cílios, oras! – Respondi sarcástica.

– Estou falando dessa maquiagem!

– Porque putinhas que não se maquiam não ganham clientes. Agora feche esses olhinhos castanhos. – Fechei os olhos de Eric para passar o rímel.

– Você é tão infantil. – Ele bufou. – Essa vingança amadora não vai te levar a nada.

– Amadora? Essa maquiagem é a prova d’água, não vai sair tão cedo, e depois que eu sair desse quarto, você terá exatos quinze minutos antes que os seguranças veiam atrás de você, e é claro que a maquiagem não vai sair em quinze minutos. – Passei pó compacto em sua cara. – Hm... Acho que devia ter passado esse primeiro, você não se importa né?

– Vadia cretina! – Eric disse entre dentes.

– Olha como fala, ou – Saquei meu celular e tirei uma foto dele. – Todos na comunidade da YALE irão ver esta maravilhosa foto. – Virei a tela para que Eric pudesse ver. – Você é muito fotogênico.

– Eu vou acabar com você. – Ameaçou.

– Não, não vai. Se vier atrás de mim, vou denunciar aquela mala cheia de notas de cem que está escondida na sua casa, até onde sei prostituição é crime. E na cadeia os caras maus de verdade não pagam por suas garotas.

– Como vo... Espera, você invadiu o meu apartamento? – Deu outro puxão nas algemas, elas não aguentariam por muito mais tempo.

– Tenho meus segredos também. – Belisquei sua bochecha maquiada.

– Me solte! – Ele gritou. – Socorro!

Ri muito do desespero dele. Como prender uma formiga com um copo de vidro, enlouquecendo sem encontrar a saída. Estava começando a me torna uma pessoa vingativa.

– Pode gritar! – Falei alto. – Ninguém ai ouvir, esse quarto tem isolamento acústico, bebê. – Recolhi as roupas de Eric do chão, teria que sair antes que ele conseguisse arrebentar a corrente. – Foi bom conversar com você, mas tenho que ir. Adeus, docinho.

Sai do quarto com Eric praguejando todas as gerações futuras e passadas da minha família. Para fugir ele teria que vestir algo e eu tinha garantido isso, deixei um vestido vermelho, com corpete e saia de tule, com todos aqueles músculos o rapaz ficaria parecendo a travesti mais feia dos Estados Unidos. Fui encontrar minhas amigas no quarto ao lado, meu coração estava centenas de toneladas mais leve, finalmente poderia virar a página e continuar minha vida sem me preocupar com as mentiras de Eric Sheppard, no fundo eu sentia pena por ele ser tão contaminado por dentro, talvez um dia ele visse o quanto está fazendo mal a si mesmo.


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Notas finais do capítulo

- Vou fazer um capítulo no ponto de vista do Eric, para vocês saberem como ele saiu do hotel hehehehehe.
— Próximo de depois desse será do Darren, Summer vai tirar umas férias.
— Reescrevi duas vezes esse cap. espero que tenha ficado bom!

Obs: Notaram minha cara de bolacha na foto de perfil? KKKK, 20 aninhos com cara de 12, flw, vlw. kkkkk.

Beijos.
S.W.