Maldição | Amor Imortal 03 escrita por Lolli Blanchard


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

E ai, pessoas, tudo bem? *o*
Hoje gostaria de compartilhar algo importante com vocês, pois estava ouvindo a música Daylight do Maroon 5 e me lembrei que estava a escutando quando escrevi o primeiro capitulo de nightmare. Vários capitulos foram escritos enquanto ouvia ela e outra que teve grande participação foi o cover da música titanium da Madilyn Bailey *o* No proximo capitulo prometo compartilhar as músicas da segunda temporada se quiserem saber u.u ahuahua



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Gaia estava caminhando atrás de Dimitrius ainda sem ter certeza para onde eles estavam indo, mas no momento em que eles sairam da mansão e não foram em direção da floresta que existia próxima dali a imortal parou de segui-lo.

Quando o arcanjo foi até o seu quarto para dizer que estava na hora do passeio deles, ela já imaginava que boa coisa não seria por ter sido planejado por base dos conselhos de Gate, mas naquele momento o anjo estava caminhando em direção do centro da sua dimensão.

Ou seja, no local onde existia o comercio imortal e muitas pessoas.

Um lugar que a filha dos elementos apenas observava de longe.

— Por que nós estamos indo para essa direção?— A imortal perguntou assim que Dimitrius parou de caminhar ao perceber que ela já não o seguia mais.
— Uma exibição.— O anjo falou quando se virou.— Eu irei andar em público ao lado da minha esposa para que todos os imortais vejam.—
— Isso foi o conselho de Gate?—

O arcanjo sorriu por um momento e ela se deu conta que havia falado tudo o que precisava para o anjo saber que bisbilhotou a sua mente.

— Você é como uma raposa astuta, Gaia.— Ele falou.— Uma raposa branca, mas ainda assim uma raposa.—
— Você está tentando me ofender?— Por mais que a imortal considerasse raposas uma espécie traiçoeira, ela não conseguiu se sentir ofendida se essa era a intenção dele.
— Não. Mas você é esperta como uma.— Dimitrius deu alguns passos em sua direção para se aproximar, mas ainda assim manteve a distância.— E acredite, você ficaria chocada com os conselhos de Gate. O que eu estou fazendo agora é a única coisa aceitável que saiu de dentro da sua mente perversa.—
— Uma exibição?— Gaia perguntou.— Como se eu fosse o seu novo animal de estimação?—
— Se eu escondê-la em minha casa os imortais jamais a respeitarão como uma imperatriz.— Dimitrius falou de modo sério.— Eu não irei matar por sua causa, mas não permitirei que essa atitude exista em sua presença.—
— Você nunca se importou com isso antes.— A imortal falou aquilo que era verdade, pois por mais que os arcanjos dessa geração fossem bons, eles nunca se importaram com o que os imortais faziam com ela.
— Mas agora eu me importo.— Dimitrius garantiu.— Tudo mudou em nosso mundo, gatinha.—

Gaia o encarou por alguns segundos em silêncio, mas não sabia ao certo como convencer o anjo a não seguir em frente com os seus planos que saíram da mente de Gate.

— Você sabe que é perigoso para a sua alma.— Ela disse.— Até estar estável, você precisa ficar longe de tudo aquilo que alimenta a escuridão que se formou dentro dela.—
— Você está preocupada comigo?— O arcanjo sorriu ironicamente.— Isso é adorável, gatinha, mas não se preocupe.—
— Pare de chamar de gatinha!— Gaia se irritou, não podendo acreditar que o anjo em sua frente via brincadeiras naquilo que era muito perigoso.

— Você prefere que eu a chame de quê?— Dimitrius deu mais alguns passos para se aproximar e a imortal não gostou nada dessa aproximação, mas não se deixou intimidar.— Eu penso que “gatinha” combina muito com você, gatinha.— O anjo falou o apelido de forma provocativa e Gaia desejou poder socá-lo.

Dimitrius desviou seus olhos para alguém que surgiu logo atrás de Gaia e isso fez com que todas as respostas morressem presas em sua garganta, pois ela não pretendia discutir com o arcanjo na frente de outra pessoa.

— Fique atento para qualquer sussurro que desrespeitem a nossa presença.— O anjo ordenou e a imortal se virou para ver que Topher estava parado próximo deles, como um cão de guarda que pularia na garganta de qualquer imortal que ofendesse Dimitrius.

Naquele caso, qualquer pessoa que olhasse torto para ela.

Gaia sentiu seu interior ferver com a raiva, pois se desejasse que algum imortal morresse, ela podia simplesmente ter se negado se casar com Dimitrius. Além do mais, matar nunca foi algo complicado, a imortal apenas preferia não se envolver nesse mundo sangrento em que todos os imortais viviam.

— Idiotas.— A filha dos elementos resmungou, descontando um pouco da sua raiva em Christopher, mas isso não a fez sentir remorso de maneira alguma.

Gaia desviou do corpo de Dimitrius e começou a andar em direção do centro da dimensão que o arcanjo governava, dando passos rápidos para que ele não conseguisse acompanhá-la. Afinal, naquele momento a imortal não via problemas em matar um arcanjo.


Ela manteve o seu ritmo para se distanciar dos homens que a seguiam até chegar ao destino em que Dimitrius pretendia a exibir como um animal, mas no momento em que Gaia avistou a movimentação de pessoas, ela deixou de se movimentar.

A imortal nunca gostou de estar em meio de tantas pessoas, mas naquele momento gostava menos ainda, pois sabia que o arcanjo que a acompanhava podia se descontrolar pelo modo que os imortais reagiam quando se tratava dela.

Dimitrius se colocou ao lado de Gaia e observou as mesmas pessoas que a imortal mantinha seus olhos presos. Ele ficou em silêncio por alguns segundos, tempo até demais quando se tratava desse anjo que gostava de deixar todos cientes sobre o que pensava.

— Você perdeu toda a sua coragem, Gaia?— Ele perguntou depois de suspirar.
— Sim.— Ela foi sincera, pois a filha dos elementos sempre foi acostumada a fugir dos seus problemas ao invés de enfrentá-los.

Tudo aquilo que estava relacionado a ela podia ferir as pessoas e naquele momento o único prejudicado seria Dimitrius.

Gaia não desejava que o arcanjo ao seu lado se machucasse por causa dela.

— Você sabe qual foi o maior erro de Maximus quando a loucura invadiu a sua alma?— O arcanjo a questionou, mas também não lhe deu tempo para responder.— Ele permitiu que isso acontecesse, mesmo estando ciente do perigo.—
— E você está ciente do perigo, Dimitrius?—
— Não.— O anjo a olhou e sorriu de maneira irônica.— Mas também nunca permiti que algo me controlasse.—

Em compensação, Gaia vivia para ser controlada por aqueles que se achavam superiores. E isso não ocorria apenas com os anciões, mas sim com todos os imortais.

Dimitrius estendeu sua mão na direção dela com a palma virada para cima e Gaia entendeu imediatamente o significado daquele gesto, mas respondê-lo com a mesma facilidade do arcanjo em sugerí-lo já era um grande problema.

O anjo a olhou quando ela se manteve imóvel por muito tempo, mas não disse nenhuma palavra para pressioná-la. Na verdade, Dimitrius simplesmente decidiu parar de esperar e agarrou a sua mão com força o suficiente para que Gaia não se soltasse.

O seu toque frio contra a sua pele não causou a repulsa que normalmente sentia por estar próxima desse anjo, mas a imortal também não sentiu nada relacionado aos sentimentos que uma esposa deveria ter por seu marido.

Ela tentou se livrar do aperto do arcanjo pelo menos uma vez, pois ter seus dedos entrelaçados era algo que não a deixava confortável, mas como era de se esperar, Dimitrius não permitiu que Gaia fosse libertada do seu toque.

Eu posso abraçá-la se você não aceitar que nossas mãos fiquem unidas. Ele invadiu a sua mente para dizer. E penso que isso causará mais impacto nos imortais.

Se não fosse pela voz calma do arcanjo em sua cabeça, Gaia teria os seus pensamentos totalmente em branco por causa da imagem de Dimitrius tentando abraçá-la em frente de tantas pessoas. Isso era algo que ela não estava preparada para suportar as consequências que existiriam em sua mente por culpa de Gregory, então permitiu que o anjo continuasse a segurá-la por sua mão.

Esse toque era muito melhor do que um abraço ou ter que ver Dimitrius chegar ao extremo e seguir os conselhos de Gate, aqueles que ela não fazia questão de nem ao menos imaginar.


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