Amor Virtual escrita por Thaisa Cullen


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Obrigada DiCullen pelo comentario e novamente vou dedicar esse capitulo a você, por não ter me abandonado depois de tanto tempo sem postar.
Quem quiser receber um capitulo dedicado é só comentar.



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POV-EDWARD
Desde aquele dia no café, já se passaram três meses, estávamos em outubro.
Se me perguntassem se algo mudou durante esse tempo eu diria que não, quer dizer comecei a tocar piano, não que eu não soubesse, minha vó me ensinou a tocar quando era pequeno, mas nunca tocava agora eu toco frequentemente, comecei a compor uma musica. Voltei a estudar espanhol, ate o fim do próximo semestre concluo o curso.
Continuava a frequentar o consultório de Esme, a parte boa é que ela diz que estou melhorando, a ruim é que ainda tenho que tomar os remédios.
O mais estranho é que desde ultima vez que eu a vi, tenho tido sonhos estranhos, o ultimo foi há um mês.
Eu estava caminhando pela praça, era outono, as folhas secas cobriam o chão e o gramado, ate que eu vi uma garota sentada debaixo de uma arvore, chorando, era a Bella, ela se levantou e entrou no bosque e eu a segui ate que a encontrei sentada no chão coberto de folhas. Caminhei ate ela, me sentei ao seu lado e toquei em seu ombro, ela levantou o rosto molhado pelas lagrimas e disse
- Eu amo você, eu sinto muito, mas eu não posso mais, eu não consigo.
Então de repente eu estou sobre ela, deitada no chão sobre as folhas secas, a beijando, nossas roupas somem, então ambos estamos nus, nossos corpos colados, meus lábios se movem dos seus lábios para seus seios médios com os mamilos rosados, duros de excitação. Meus lábios se fecharam sobre um deles, enquanto o outro recebia caricias de minha mão. De sua boca saia gemidos inteligíveis, tirei minha mão do seu seio e escorreguei-a pela sua pele indo à busca de seu sexo, logo que a toquei senti o quanto estava molhada e quente pra mim, deixei meus dedos brincarem em sua intimidade enquanto passava a lamber e sugar o seu outro seio.
Senti-a estremecer de prazer sob meu corpo, retirei meus dedos e levei meu membro ate a sua entrada, apoiei-me em meus braços e com meus olhos cravados nos seus comecei a penetra-la, arrancando um gemido de dor ao ultrapassar a sua barreira.
- Desculpe pedi por fazê-la sentir dor, ela sorriu me incentivando a continuar.
Gemi quando estive dentro dela por completo, fiquei parado esperando ela se acostumar comigo, sentindo-a quente, úmida e apertada em meu membro. Logo ela rebolou sob meu corpo me fazendo mover sobre ela, lentamente.
Logo nossos corpos estavam cobertos de suor, nossa respiração rápida, me movia forte e lento mantendo meus olhos nos seus, senti-a me apertar mais ainda com sua carne quente e macia, meu membro se dilatar, encostei minha testa na sua e sussurrei.
- Venha comigo
Senti-a ter espasmos de prazer enquanto chegava junto comigo ao ápice, cai sobre seu corpo.
- Amo você
Ouvi-a sussurrar fracamente, ainda ofegante levantei-me sobre meus braços, encontrando seu rosto tranquilo, os olhos fechados, toquei suas bochechas brancas e sentia morna, quase que gelada. Rolei para o seu lado e senti algo molhado em meu corpo, e minhas mãos, quando olhei para elas as vi vermelhas-sangue, vinha das mãos dela, logo descobri porque, seu pulso esquerdo estava cortado, indo desde do pulso ate a metade do seu antebraço, na mão direita um estilete banhado de sangue. Não, ela não podia ter feito isso. Seus lábios já estavam lívidos, os mesmos o qual eu o beijei uma única vez, o corpo sem vida de que somente uma vez o tive em meus braços.
Não conseguia acreditar que ela tinha morrido, pior que ela tinha se matado, deitei ao seu lado e senti as lágrimas caírem dos meus olhos, fazendo-me os fechar e quando os abri estava deitado em minha cama, no escuro, e claro ela não estava ali, e tudo aquilo foi só um sonho, pelo menos era isso que eu queria acreditar.

Desde então todos os dias ia ate a praça onde uma vez eu a encontrei, mas nunca a vi novamente, acho que começo a ficar paranoico. Por um lado era bom, significava que o sonho nunca seria real, por outro lado, também não sabia como ela estava.
Podem ate dizer que eu sou um retardado, hipócrita, o que quiserem, mas sei que eu a magoei naquele dia, eu me lembro das palavras furiosas que vieram sem aviso, da raiva, da dor que me forçaram a ir embora, mas me lembro de tê-la deixado, lá, parada, lembro-me da dor em seus olhos quando eu magoei.
Sei que Alice e ate mesmo Jasper nunca vão se esquecer do que eu fiz, eu mesmo nunca vou esquecer, sei também que Alice deve me odiar pelo que fiz a sua amiga e não posso culpa-la por isso, alias posso sim, me culpar eternamente, mas isso não resolveria em nada, tenho consciência dos meus atos, e me arrependo muito mesmo pelo o que disse, talvez, só talvez, eu acho que ela poderia me amar mesmo sem nunca termos nos visto, alias eu nunca a vi, pois ela me conhecia, de certo modo, e eu a machuquei, assim como a Tania fez comigo, e isso que eu não a amava. Às vezes, prefiro acreditar que ela não me amava, pelo menos, sofreria menos.
Não quero que aconteça com ela o que aconteceu comigo ou no sonho, ou talvez eu esteja sendo dramático demais, mas eu realmente me preocupo com ela, o que eu fiz a ela.
Vi que começa a escurecer, então me levantei do banco e comecei a caminhar pra casa. Desde setembro minha mãe tem de dado uma folga da marcação cerrada dela, já que esta trabalhando em um novo projeto.
Quando cheguei a minha casa vi que os carros do meu pai e da minha mãe já estavam na garagem. Estranhei, pois meu pai normalmente só chega às oito da noite, e agora eram seis e meia.
Entrei rapidamente e ouvi vocês vinda da cozinha, caminhei ate lá, encontrando minha mãe cozinhando alguma coisa e meu pai perto da mesa, já sem o paletó que estava sobre o encosto da cadeira e retirando a gravata.
- Aconteceu alguma coisa? perguntei quem sabe assim eles percebiam que tinha alguém casa, além deles.
- Oi filho, não aconteceu nada, por quê? perguntou meu pai, sentando-se a mesa.
- Sei lá, não esta meio cedo pra vocês estarem em casa? perguntei, largando a mochila do chão ao lado da cadeira que puxava pra sentar.
- A audiência terminou mais cedo. meu pai respondeu
- Hum. resmunguei.
- Bom, já que você chegou, nós temos uma noticia pra você comentou minha mãe sorrindo.
- O que é?
- Bom, eu e seu pai recebemos um convite.
- Convite pra que?
- Um jantar na casa de uns conhecidos.
- E dai?
- Bom resolvemos aceitar e você também vai.
- Por que eu tenho que ir? Eu nem os conheço, ou conheço?
- Não, ele é advogado e trabalhou em uma causa com seu pai e eu ajudei a esposa dele na decoração da casa.
- E por que eu tenho que ir? Ainda mais pra ficar com um bando de adultos chatos resmunguei.
- Porque somos uma família.
- E você não vai ficar sozinho lá, eles têm uma filha, acho que tem a sua idade e é muito bonita.
- Mas
- Você vai Edward e pare de se comportar como uma criança de cinco anos. minha mãe me interrompeu, que saco.
- Vou pro meu quarto resmunguei e sai dali antes que ela falasse mais alguma coisa.
Entrei no meu quarto, bati a porta, joguei a mala em algum canto e me deitei na cama, e cobri o rosto com o travesseiro. Logo a porta do meu quarto foi aberta, e fechada em seguida, continuei do jeito que estava ouvindo passos se aproximar da minha cama e alguém se sentando nela.
- Tire esse travesseiro da cara filho ouvi meu pai dizer.
Irritado o obedeci, ficando de cara fechada e sem olha-lo.
- O que foi? perguntei
- Eu que te pergunto, por que não quer ir nesse jantar?
- Sei lá, só não quero.
- Mas você nem os conhece.
- Esse é o problema resmunguei.
- Você não os conhecer?
- É, ainda mais a insistência da Dona Elizabeth pra eu ir, boa coisa não deve sair.
- Ela só quer que você nos acompanhe no jantar, só isso.
- Só mesmo?
- Sim, prometo que não vamos demorar muito lá, esta bem?
- Faze o que. Mas quando vai ser isso?
- Na próxima sexta. Agora pare de birra e vamos jantar sua mãe esta nos esperando.
Só agora reparei que meu pai havia trocado de roupa.
- Já to indo resmunguei
- Edward disse ele voltando a se sentar na minha cama
- O que?
- Você não usou nenhuma droga injetável não é? Por favor, me responda sinceramente, não vou brigar com você.
- Eu não usei nenhuma droga pai, só fumei dois cigarros. Por que?
- Preocupação filho, só isso.
- Com o que?
- Que você possa ter pego alguma doença, como a aids, hepatite, entre outras que são transmitida por uso de agulhas e seringas contaminadas.
- Hum, mas se quiser eu faço um exame.
- Não precisa, se você diz que não usou, então é porque não usou, eu confio em você filho.
- Obrigado pai.

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Notas finais do capítulo

Olá garotas.
O que acharam do capitulo?
O proximo capitulo é pov da bella, e é mais longo que esse, mas pra postar quero comentarios.
Pra quem acompanha Contrato de Amor, semana que vem, eu vou voltar a postar, e os avisos que estão lá, serão apagados.
Entrem na minha comunidade
http://www.orkut.com.br/Main#CommTopics?cmm=114879654
Bjosss e até o proximo capitulo
T.Cullen



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