Furto de Essência. escrita por Shori chan


Capítulo 5
Final - Nicchiel


Notas iniciais do capítulo

Falei q n iria abandonar :D pode-se considerar isso o final mas vai ter o epilogo não acho que vá sair logo o epilogo mas vai sair :D
Obrigada por ler ^^



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Não podia ser, mas era, bom, não era exatamente mesmo lugar porem sua semelhança era incrível. As torres, as arvores até o rio estava no mesmo lugar em que estava o primeiro mapa, porém não estavam em ruinas estavam como novos; observando melhor o local dava para perceber que era muito mais bonito que o anterior, com seus animaizinhos exóticos e covis mais largos para abitar criaturas maiores.

Passamos perto do rio que cortava o mapa e no céu tivemos a oportunidade de ver um dos monstros mais fortes já encontrado: o dragão.

No entanto ele não nos atacou, apenas foi para seu covil e ficou a nos observar. Começamos a caminhar lentamente, observando cada canto do mapa, afinal, ele era o local mais bonito na qual passamos, sua melodia era esplendida. Podia-se observar alguns pássaros cantarolando, sapos e até uma espécie estranha, porem bonitinha, que parecia m mini javali, as torres eram majestosas, de um lado elas eram robustas, como se aguentassem várias pancadas e do outro lado umas mais esquias, pareciam até, que eram velozes e que sabia executar movimentos magníficos, mesmo que as duas fossem apenas torres.

Andávamos pela selva observando cada coisa, passamos por outro covil, porem era mais criatura muito mais ameaçadora do que o dragão, ele era roxo e era enorme, parecia uma mistura de minhoca com algum tipo de dinossauro; perto dele existia uma placa que dizia: Cuidado Barão Nashor.

Bom, se não atacarmos ele, acho que não irá avançar contra nós, então seguimos em frente, chegamos perto de um portão que ficava na parte superior do mapa, bem perto da selva. Tentamos abrir mas nem sequer se mexeu, a única coisa que estava era dar meia volta e tentar o portão igual a esse que ficava do outro lado.

Assim que viramos de costas, demos de cara com um ser um tanto quanto estranho, ele tinha cabelos brancos, era alto e tinha um corpo bem magro, sua face era protegida por uma máscara parecida com a do fantasma da ópera, suas vestes eram pretas, na verdade, ele usava um sobretudo preto que cobria até seus pés, ele era bem elegante se for levar em consideração.

— “Olá jovens crianças, o que vocês fazem aqui? Um lugar perigoso na qual crianças não deviam conseguir chegar.” – Falou com uma voz calma e serena, na qual chegou a me arrepiar.

— “Nós estávamos tentando voltar para casa senhor.” – comentei.

— “Essa voz...” – ele murmurou – “venha aqui pequena.” - esticou me sua mão.

Lucchi apertou minha mão para que eu não fosse, mas acabei o ignorando e soltando sua mão, caminhei lentamente até aquele estranho senhor.

— “Que formidável, tão pequenas, mas já possui um incrível poder de luta, sua voz, com certeza será sua mais bela forma de lutar. Que pena que terei que acabar logo com isso” –sua mão estava em meu queixo, e ele olhava nos fundos dos meus olhos, levantou sua mão livre, que agora mais parecia uma foice e foi se aproximando.

Queria correr mas não conseguia, parecia que eu estava hipnotizada, apenas fiquei encarando-o esperando pelo pior; porem um raio de luz amarelada apareceu e fui jogada para traz.

Lucchiel havia juntado seus últimos vestígios de poder para me ajudar, e agora estava completamente fraco.

— “Como ousa reles mortal? Não tem medo de morrer junto com sua namoradinha? Então vamos começar por você primeiro, vamos faze-la sofrer vendo o namoradinho dela ser morto diante de seus olhos.” – falou Nicchiel se levantando e andando em direção a Lucchi que estava quase caído.

Lucchi começou a correr por não ter maus forças para atacar, mas o maligno ser era rápido e conseguiu alcança-lo. Desesperado, Lucchi acabou tropeçando e caiu no chão; Nicchiel foi aproximando-se lentamente fazendo-o entrar em pânico, por sorte ele lembrou-se que carregava uma esfera de luz, que serve para atordoar o inimigo quando não se tem mais poder.

Assim que ele estava atordoado tentei correr, e Lucchiel também, mas para nosso azar, Nicch era muito mais rápido, ele conseguiu segurar Lucchi e me prender ao mesmo tempo, não teria outra alternativa a não ser olhar angustiada para aquela situação.

— “Garoto insolente, como ousa pensar que poderia se salvar com uma esfera de luz? Um ser grandioso como eu conhece truques velhos como esse.” – Esbravejou segurando-o pelo pescoço.

Em seguida ele jogou Lucchi em direção a uma pedra, que ao se chocar, fez um estrondo enorme, sua mão ficou em forma de foice novamente e ele passou sem hesitar pelo pescoço de meu pobre amigo, meus olhos se encheram imediatamente de lagrimas e só pude observar, através de borrões, uma aura azulada deixando o corpo do mesmo e indo parar nas mãos do cruel ser que parecia rir.

— “Por favor, traga Lucchiel de volta, eu lhe imploro, eu dou o que você quiser mas por favor, não leve Lucchi, por favor...” – gritei pra ele, já que não podia me mover.

— “Eu iria acabar com a ameaça sua e a de seu namoradinho mas acho que seria um desperdício essa voz cheia de poder ser eliminada...” –começou e em seguida comecei a levitar em direção a ele – “Que tal se eu devolver seu amiguinho em troca de uma coisa muito valiosa sua... Sua voz?” –perguntou me, estendendo sua mão, receosa e ainda em lagrimas, não me movi um centímetro – “vamos lá, sou malvado mas cumpro minha palavra” - abriu um sorriso ameaçador, acabei por apertando a mão do mesmo. – “Ótima escolha minha cara.”

Minha garganta começou a brilhar e essa luz foi flutuando até um recipiente que o mesmo segurava que mais parecia uma caixa; ele sorriu e deixou a essência de Lucchi voltar a ele, exatamente no momento em que Lucchiel ia acordar o mesmo sumiu.

— “Antes de qualquer coisa” –começou Nicchiel – “Você deveria saber que isso aconteceria, afinal, são apenas suas essências que estão aqui, mas isso não impede de que morrer aqui seus corpos também morrem lá, e sim aqui existe, mas não deveriam terem vindo para cá antes da idade certa, então só a essência de vocês que chegou aqui ao atravessarem o portal, apenas saiba que pelo fato de seu amigo ter morrido e revivido aqui, seu corpo teve um colapso, e foi mandado para algum outro lugar do seu mundo, ele se lembrará de você mas será uma vaga lembrança.”

Depois disso, tudo ficou escuro, e acordei em baixo da cerejeira, tentei falar com alguém o que havia acontecido, mas depois percebi, que estava sem voz.


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