Um Fantasma Chamado Harry Manson escrita por Vitor Kuster Bona


Capítulo 3
Vila Remota




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...

 Depois de custosos dois minutos de viagem, apareci na Espanha do lado de uma placa:

 

“Bem vindo à vila remota”

 

 Olhando atrás da placa vi uma passagem por umas árvores, e segui meu caminho por ali. Alguns minutos depois, avistei uma aldeia com uma fogueira no centro. Parecia que havia um homem queimando na fogueira. Era uma cena incrível! Ele ficou só um pouco torrado e não mudou mais! Não saiu a pele, o corpo não caiu, não virou cinzas, gente, isso só pode ser magia!

- A tecnologia da época que era fraca mesmo, não é magia -

Espantado respondi:

- De onde veio essa voz?

- Não interessa, siga teu caminho –

 Só baixei a cabeça e continuei, a voz era assustadora, e olha que eu ja vi muitas coisas assustadoras!

 Passei umas duas horas nessa vila. Nela eu encontrei: Casas, esgotos, passagens subterrâneas, carrinhos em trilhos, bondes, gigantes, pessoas estranhas, pessoas com uma aranha na cabeça, pessoas cobertas de preto, de preto com escudos, de preto com capacete de metal, um carinha de azul com uma bengala muito estranha (posso até jurar que aquilo estava vivo), um castelo, um anãozinho se achando o Napoleão, um cara que enorme com os olhos e a boca costurados e com umas garras estilo Wolverine e um outro bicho cinza que solta espinhos pelo corpo, e mais um monte de coisas estranhas. Até parece que estou em um jogo de terror...  Medo...

 Deixando meus pensamentos estranhos de lado dessa coisa toda estranha que me causa estranheza, eu finalmente encontrei o Leon.

 Deu de perceber que era ele de longe naquela caverna.

 A caverna estava bem iluminada, e uma pessoa normal se destaca muito em um lugar como este. Só achei estranha a franjinha que ele estava usando, mas da nada.

 Aproximei-me e falei a seguinte palavra:

- Leon...?

 Ele virou em minha direção, e no ímpeto descarregou o pente em mim. Só pude rir disso.

- Hahahahahaha! Você é mais frouxo do que os carinhas de Silent Hill, eles não se assustaram comigo, hahahahahahahaha. Seu fraco... De qualquer jeito, não vou te machucar, então agora podemos ter uma conversa que nem gente? Ou melhor, que nem ser morto e ser vivo?

- O que você quer?

- Nada, só vim aqui conhecer o local e te achar.

- Como me achou?

- Eu li o bilhete que você deixou na antiga Raccon City.

- Mas eu não deixei bilhete nenhum.

- Deixou sim, olhe – Tirei uma cópia do bilhete que apareceu milagrosamente em meu bolso e entreguei a ele.

- Ada... Ok. Agora que me achou vai fazer o que?

- Não sei. Posso te seguir?

- Não.

- Por quê?

- Porque você vai atrapalhar.

- Por quê?

- Porque tua presença encomoda.

- Por quê?

- Porque você fala muito.

- Ei! Isso magoou tá! Vai ser a segunda vez que vou chorar nessa história! E eu nem posso chorar!

- Idiota.

- Sou uma alma sensível, ta bom?! Snif... – Comecei a chorar depois dessa. Quando ergui a cabeça, ele já estava a uns 15m na minha frente, e fui falar com ele novamente.

- Me espere!

- Não, sai daqui.

- Não, eu não quero ficar aqui sozinho... – E continuei choramingando...

 

 Mas isso durou pouco, porque em um lugar mais remoto do que esta vila, um hacker estava invadindo todos os sistemas de computadores do mundo e só uma pessoa poderia detê-lo, era a Susan Fletcher da NSA (Não Somos Antagonistas).

 Ninguém sabe realmente o objetivo do garoto, a primeira vista parece que ele só está mudando as configurações dos jogos...

 

 Enquanto isso:

 - Leon! Olhe para as paredes! – Eu avisei.

 As paredes começaram a se retorcer como se fossem de gelatina, e eu gosto de gelatina. Pudim também. E ficaram assim, bem moles e com uma aparência gostosa.

 Continuamos andando quando vi um movimento diferente em um canto da parede. Aproximei-me e vi um braço saindo da parede. O corpo de uma pessoa estava saindo daquelas paredes gelatinosas. Pelo braço pude perceber que a pessoa tinha físico bem avantajado. Quando ele saiu por completo da parede, fui obrigado a pedir um autógrafo:

- Goku, me dá um autógrafo?

 Só que ele saiu correndo, berrando:

- Agora não posso, o Vegeta está atrás de mim...

 Depois disso não ouvi mais nada, ele já estava longe. Logo depois o Vegeta passou correndo pela gente em direção ao Goku. Agora é oficial, o tempo não existe ou o universo está desestabilizado (Desestabilizado... desestabilizado... HAHAHAHAHA! Sou inteligente, consegui formular esta frase sem ter que pesquisar ou ler algo em um dicionário! Hehehe).

 

 Enquanto isso²:

 Fletcher já conseguiu invadir o computador do hacker, agora só faltava uma senha para neutralizar o bandidinho.

 A dica era: “1 + 1 = ?”

 Ela sabia que não seria tão fácil e acabou pensando que talvez fossem números binários e ele quisesse estar dizendo “11=?”, e com essa base de pensamento ela chutou o número “3”.

 Ela errou...

 

 Logo depois disso:

 Não foram só as paredes, tudo começou a se distorcer, minha cara ficou parecendo aquele quadro famoso de um cabeção com cara de medo em uma paisagem toda distorcida. Depois ficou tudo girando, girando, girando, girando... Até parecia que eu estava entrando em um portal atemporal adimensional com chances de cair em qualquer dimensão (viu jente, o que o estudo nao faiz, to orgulhozo di eu, to emossionado! Snif...), e tudo escureceu.

 

 Logo depois disso²:

 Susan relutava em aceitar a resposta obvia enquanto bolava mil e uma teorias e usava toda sua genialidade para descobrir qual é a senha.

 

- E agora? O que acontecerá? Harry está em um local escuro, provavelmente passando pelo portal, onde será que o portal vai dar? E Susan, será que algum dia ela vai tentar a senha = 2? Veremos no prox episódio... Enquanto a equipe Rocket está decolando de novo!... Pin! –

Susan:

- De onde veio essa voz?

Harry:

- De onde veio essa voz? [2] Viu gente, também sou tecnologicamente incluído, sei quando arrumar um “[2], [3], [4], etc.”


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