Because of me escrita por Hoberon Ryuji


Capítulo 2
Conhecendo as pessoas.


Notas iniciais do capítulo

Os links que eu botei seria bom que na cena que eu descrevi vocês abrissem o link.



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Ryuunosuke pov~on
Flashback
Como posso dizer? Acho que começou na minha infância sabe? Eu era uma criança tipo a Misaki senpai. Enérgico, elétrico, escandaloso, temperamental e mandão. Sou muito mandão. Mas o meu maior defeito, que tenho até hoje é o fato de qualquer coisa pode me machucar. Independente se é comigo ou não. Eu finjo não me importar com nada, mas eu me importo. Não gostei do Jin e do Sorata terem brigado que nem dois moleques do fundamental, não gostei quando a Shinna queria ir embora, não gostei de todos dizerem que ela os machuca, quando as pessoas que estão perto dela se machucam por causa da sua própria inveja.
Desde pequeno, eu era inteligente. Computadores e eu sempre conversamos muito bem, e eu sempre gostei de jogos. Então eu escrevia as histórias, desenhava, programava. Inicialmente no formato gameboy mesmo, mas fui aprendendo tudo rapidamente. Destacava-me na escola e era dito como "o nerd com cara de menina". Então não falava muito com as pessoas. Mas tudo começou quando me viram desenhando no meu caderno. Eu tinha 12 para 13 anos.
Um garoto de cabelos negros e olhos verdes estava no meu lado. Eu olhei a cara do dito cujo.
_ Ano... você desenha bem.
_ Arigatou.
_Akasaka-san - falou enquanto pegava uma cadeira e se sentava ao meu lado. Eu olhei para cara dele como quem diz: eu te dei permissão de fazer isso? - você pode... Me ajudar com isso aqui?
_ Teorema de Tales?! Fácil, é só você ver que número é em cada lado, em cima e em baixo, depois multiplica cruzado.
_ E nesse aqui?
_ É só uma equação simples de primeiro grau, isola a incógnita e resolver o resto.
_ Gomen Akasaka-san, é que eu não sou bom em matemática.
_Percebe-se... Quem é você mesmo?
_Sou Akihito Riki, Hajimemashite. Somos da mesma classe, não lembra?
_ Hajimemashite - Cumprimentei sem vontade alguma- não costumo reparar nas pessoas.
_ Akasaka-san, se não for perguntar de mais, mas se parece com você.
_ Pois sou eu. Eu quero criar um jogo, então quero ser um dos personagens.
_ Uhm... Eu não entendo muito de programação de jogos, mas entendo de dublagem. Se você quiser eu posso ajudar.
_ Você? Dublador? Poupe-me tá Akihito!
_ É verdade. Vou provar...
https://www.youtube.com/watch?v=Ke8aMCTrLmE
Assustei-me. Akihito era impressionante.
_ Que enredo é esse?
_ De um jogo de RPG que eu jogo. Esse personagem ainda não saiu, mas disponibilizaram o texto das falas dele, e eu decorei e to praticando.
_ Tudo bem, você me ensina a dublar, eu dublo o meu personagem, e você dubla outro ok?
_ Hai, arigatou Akasaka-san
_ Só mais uma coisa, já que vamos trabalhar juntos me chame de Ryuunosuke.
_ Então pode me chamar de Riki.
E assim Riki e eu viramos "amigos". Eu era muito chato por assim dizer. Tratava-o mal, mas ele sempre me lançava sorrisos infantis, como se ele dissesse: tá tudo bem. Mas eu percebia que algumas pessoas da sala começavam a olhar torto pra gente. Parece que eu não sou tão bem visto, então quem anda comigo também não é. Que seja. Não pedi pro Riki se aproximar de mim.
_ It's okay, It's alright
To play the fool has always been my plight
In this tiny circus show, I'm the nameless pierrot

As I try to balance in the center
Of a ball as round and shiny as the moon
It's my job to trip and fall for laughter
But I always get back up and smile like a buffoon

But then I saw you crying there out in the audience
Put on a happy face, you look much better when you smile
Your mom and your dad don't seem to notice
The tears streaming down your cheek but I did
https://www.youtube.com/watch?v=CI6xlqNsklU

Ouvi alguém cantando isso enquanto andava pelos corredores da escola com o chato, porém boa companhia, Riki. Realmente é muito bom! Passando por um corredor dei de cara com o responsável. Um garoto loiro, mas tão loiro que até seus cílios são loiros, e com um olho azul e outro verde. Heterocromia é foda cara, a pessoa fica perfeita! Ok, mas não podia mostrar que eu achei os olhos dele foda.
_ Você... Canta bem - falei timidamente.
_A... Arigatou Akasaka-san, Akihito-san!
_ Como você me conhece?
_ Somos da mesma turma! Chamo-me Fuyuki Keita, hajimemashite já que não se lembra de mim - falou rindo um pouco - quero entrar no curso de música na Universidade Sumei - Akasaka-san, seus desenhos são incríveis, Akihito-san, sua voz é impressionante.
_ A-Arigatou - gaguejamos em uníssono agradecendo.
Fuyuki Keita era realmente incrível. Ele seria ótimo para fazer uma trilha sonora para o jogo. Agora precisaríamos de alguém para ajudar com os desenhos e a história e eu programo o jogo.
_ Eu também componho, sabiam?
_ Óbvio que não, como eu saberia se nem sabia quem você era? - Fuyuki realmente fez uma pergunta idiota.
_ É... Verdade - respondeu sem graça
_ Ah, Fuyuki-kun, estamos criando um jogo, e como você é cantor e compositor, você poderia nos ajudar com a trilha sonora? - AQUELE MORENO IDIOTA FEZ, ELE FEZ, NÃO TINHA NADA QUE TER PERGUNTADO.
_ Claro, por que não? Parece divertido!
Ufa, não passamos vergonha. Riki... Baka baka baka!
_ Agora eu tenho que ir pra casa - Falei tentando fugir dalí.
_ Eu também tenho - Riki também falou
_Ok, mada ashita - Me despedi e me arrasei pra casa.
Andei sem pressa. Meus pais são grandes executivos, então vivem mais fora do país do que dentro. E como eu sou adotado deve ter dado mais liberdade ainda a eles quando eu tomei certa idade para me deixarem sozinho de vez.
No orfanato, eu bancava de Misaki-sempai, mas as outras crianças nem me davam bola. Mas incrívelmente eu mantinha um pensamento positivo. Achava que no dia que eles me dessem uma chance, seriamos todos os amigos. Mas não rolou. Segundo a diretora do orfanato, eu fui abandonado lá. Pelo jeito, meus pais não me queriam.
Aos 7 anos fui adotado pela família Akasaka, um casal histéril, mas mesmo eles sendo pais ausentes, eu sei que eles trabalham muito pra manter essa minha vida boa que eu levo. Mas o trabalho sempre estava em primeiro lugar. E problema dois, quando eles estão, eles só sabem discutir. Principalmente no tema dinheiro. Meu pai é daquele tipo de pessoa que tem 1000 e quer gastar 5000. Então mesmo sendo tecnicamente ricos, meu pai faz dividas desnecessárias em luxos. Nem adiantava falar que era pros meus computadores e tals, pois eu naquela época já era um programador e prestava serviços a empresas de nome, me rendendo certo dinheiro.
_ Tadaima - falei ao chegar em casa, sabendo que não ouviria um "okaeri".Mesmo minha casa sendo enorme, me contentava em ficar no meu quarto programando jogos.
No dia seguinte, me arrastando pra aula, passo por um cruzamento e um desastre em forma de gente e com uma torrada na boca e correndo não sei por quê. Cabelos castanhos curtos e olhos da mesma cor. Ela usava a versão feminina do uniforme da minha escola. E então ela simplesmente trombou em mim. Clichê não?
_AI, ai, ai, ai, ai! - gemeu ela pondo a mão na testa.
_ Pra que a pressa ein garota? Olha por onde anda.
_ Você derruba uma dama e ainda a trata mal? - perguntou inflando as bochechas. É sério que ela isso fofo? Eu acho irritante. - E eu to com pressa, pois eu estou mudando pra minha escola nova hoje e não sei o caminho. - só pode ser aluna nova da minha escola.
_ Uhm... E você não acha que essa não é um tipo de informação que se da a qualquer estranho na rua?
_ Mas você também tá indo pra escola- Fez bico - Até tá de uniforme.
_ Isso não quer dizer nada. Eu podia ser muito bem um maníaco estuprador com tendências cosplayer.
_ Então, isso quer dizer que você está preocupado comigo? - falou desafiando.
_ Nã--não! Claro que não.
_ Tá sim, pois se não você não me diria que essa é um tipo de informação que não deva se dar me deixaria aqui, simplesmente.
_ Você não estava com pressa?
_ Acredito que esse uniforme que você está usando seja a versão masculina do uniforme da minha nova escola. Você me leva?
_ Se você ficar quietinha o caminho todo até posso - Não iria adiantar nada, pois se eu negasse ela poderia me seguir, que nem um stalker pervertido, ou pior, que nem um cãozinho viralatas sem dono que segue qualquer um que passar na rua.
_ É essa a sua escola imitação de jigglypuf? Perguntei quando chegamos
_ Vejamos... Pela foto que me deram sim e o nome é o mesmo, então é sim - muito retardada essa garota - você me chamou de jigglypuf, você é tão kawai, kyaaaaaah - falou e deu um gritinho gay.
_ Mas o que?- olhei pra ele.
_ Nada, até, arigatou.
"Até porra nenhuma, nunca mais quero ver esse quengo na minha vida"
Na sala...
_ Me chamo Maki Sákura, hajimemashite.
MAS O QUE?! – Gritei desesperadamente.


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