Rise of the Brave Tangled Frozen Dragons escrita por Black


Capítulo 17
Capítulo 16: Trust Me


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, estou de volta!
Antes de tudo, eu gostaria de agradecer a todos os comentários que vocês deixaram no capítulo anterior. Já devem saber o quanto é importante para mim. Obrigada, de verdade!
Agora, sem mais delongas, espero que gostem e boa leitura!



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Hiccup, Anna, Merida, Rapunzel e Jack, que ainda carregava uma inconsciente Elsa, haviam se distanciado consideravelmente de onde ficava o Palácio dos Dentes. Eles, no entanto, ainda estava presos na cadeia de montanhas que cercava o reino da Fada do Dente. Eles caminhavam por ente os vales rochosos e silenciosos, sempre atentos para o caso de Breu descobrir sua localização e voltar para finalizar o que havia começado.

Jack vinha carregando Elsa desde a saída do monte de neve. Não fazia muito esforço para levar a loira, uma vez que ela não pesava muito. Ele, porém, estranhara o modo como ela estava adormecida. O corpo da rainha de Arendelle estava estranhamente rígido, como se ela estivesse com medo de se mover, e suas feições estavam cheias de dor, como se algo em seus sonhos a perturbasse. Ele estava prestes a tentar despertá-la quando a própria Rainha da Neve acordou por conta própria, arfando e olhando de um lado para o outro, aparentemente desorientada.

– Você está bem? – Jack perguntou preocupado, observando o estado em que ela se encontrava. Respiração acelerada, olhos arregalados cheios de terror e corpo tenso. Ela estivera tendo um pesadelo. O espírito do inverno apenas torcia para que não fosse obra de Breu, para o próprio bem do espírito do medo. O guardião da diversão não tinha certeza da razão pela qual se sentia tão protetor com Elsa, talvez por ela ter os mesmos poderes que ele e ter experimentado a solidão que ele sofrera durante trezentos anos. Naquele momento, não sabia dizer, mas torcia para que, em algum momento, descobrisse.

– Sim, estou. – Elsa respondeu ao finalmente se dar conta de que alguém falara com ela. Assim que seus olhos pousaram em Jack, ela pareceu um pouco mais desconfortável, embora disfarçasse bem. – Pode me colocar de pé? – Ela pediu, lembrando-o de que ela ainda a estava segurando, mesmo que ela já houvesse acordado.

– Oh, claro. – Ele fez o que lhe foi dito e colocou-a de pé. Logo, os dois recomeçaram a seguir o grupo que andava mais à frente, caminhando lado a lado. – Sinto muito. – Ele se desculpou envergonhado, desviando o olhar quando Elsa o fitou. Não era do feitio dele ser tímido, mas a simples presença da rainha de Arendelle conseguia provocar esse comportamento nele.

– Tudo bem, é apenas estranho porque esta é a segunda vez que eu acordo nos braços de alguém no mesmo dia. – Ela soltou uma risada baixa, aparentemente tão sem jeito como ele estava, o que serviu para dar o albino um pouco mais de confiança ao perceber que não era o único afetado pela companhia com a qual se encontrava.

– Você fez um grande trabalho hoje. – Ele elogiou, seus olhos quase brilhando ao lembrar-se dos raios de gelo, as muralhas, e o monte de neve, algo que ele não pudera apreciar corretamente antes por causa das circunstâncias que os rodeavam. Ele tinha que admitir que os poderes dela eram impressionantes.

– Obrigada. – A loira agradeceu envergonhada, não muito acostumada a ter suas habilidades mágicas sendo elogiadas por alguém. Seus olhos vagaram pelo ambiente em volta dela até pararem em Anna, que caminhava ao lado de Rapunzel e não parecera perceber que ela havia acordado, desde que não havia olhado ainda. Ela fez menção de seguir até sua irmã, mas olhou para o espírito do inverno, que acenou afirmativamente com a cabeça ao ver o que ela pretendia fazer, antes de ir.

– E Elsa... – Jack chamou a atenção dela, tendo sido incapaz de conter suas palavras e amaldiçoando-se por sua falta de auto controle. Algumas vezes aquilo conseguia ser tão inconveniente.

– O que? – Ela arqueou uma sobrancelha em sinal de curiosidade ao olhar para ele, fazendo-o engolir em seco com a atenção que estava recebendo. O espírito do inverno novamente se amaldiçoou internamente, principalmente por não saber os motivos de suas reações estranhas.

– É bom ter você aqui. – Ele sorriu sem graça sob o olhar de questionamento dela. Assistiu como a rainha de Arendelle sorriu brilhante e timidamente para ele antes de se virar e caminhar até onde Anna e Rapunzel estavam conversando, com a ruiva aparentemente ainda tentando convencer a morena a contar o que sabia sobre o estado da loira.

Deixando Jack para trás, Elsa seguiu até onde estavam sua irmã e sua prima. Assim que viram a Rainha da Neve, as princesas de Corona e Arendelle a puxaram em um abraço apertado, divagando sobre o quão preocupadas estiveram por ela não ter acordado nas últimas horas. Após o alívio inicial, porém, Anna começou a ficar incomodada com algo e, sabendo do que se tratava, Rapunzel se afastou com a desculpa de conversar com Merida, que não havia notado a cena por caminhar um pouco mais à frente. Sendo assim, Elsa e Anna ficaram sozinhas, caminhando lado a lado.

– Quer contar alguma coisa? – Anna questionou um pouco nervosa, olhando para sua irmã pelo canto do olho. Estava evidentemente aliviada que a loira houvesse finalmente acordado, mas estava magoada com a possibilidade de a mais velha estar escondendo um segredo dela novamente.

– O que a faria pensar que eu tenho algo para contar? – Elsa arqueou a sobrancelha em sinal de confusão, mas, em sua mente, não tardou muito a ligar os pontos, reconhecendo o motivo da desconfiança de Anna. Amaldiçoou-se mentalmente por ser tão fraca ao ponto de desmaiar na frente de sua irmã, sabendo que aquilo geraria muitas suspeitas sobre o porquê de sua exaustão sendo que ela não usara sequer metade do poder que demonstrara ao afundar Arendelle em um inverno em pleno verão.

– Você desmaiou. – A ruiva respondeu como se fosse óbvio, fazendo a loira notar que as duas estavam na mesma linha de pensamento. Anna conhecia seus limites quase tão bem quanto ela própria, de modo que não era surpreendente que houvesse percebido algo errado naquela situação. Elsa, porém, não estava pronta para falar sobre seus pesadelos, principalmente por saber que a mais jovem ficaria essencialmente preocupada por algo sobre o qual ela nada podia fazer. Sendo assim, a rainha de Arendelle optou por algo que ela sabia fazer muito bem. Mentir.

– Sim. – A Rainha da Neve concordou, notando como sua irmã pareceu mais esperançosa com a possibilidade de que ela fosse dizer a verdade, o que a fez se sentir ainda mais culpada por mentir. – A batalha contra Breu não foi exatamente fácil. – Ela argumentou com toda a naturalidade que conseguia expressar, usando toda a habilidade que tinha adquirido com os anos em esconder seus sentimentos. – Ele é mais poderoso do que eu imaginei a princípio. – Não era realmente mentira, embora não fosse esse o motivo pela qual ela havia desmaiado após a batalha.

– Elsa, você lançou um inverno eterno em Arendelle sem sequer tentar, construiu um castelo de gelo e dois bonecos de neve vivos, sendo que um deles é um monstro, em menos de vinte e quatro horas e nem pareceu ter se esforçado muito. – Anna explicou seu argumento, verdadeiramente magoada com a mais velha. Se não soubesse a verdade, poderia até ter acreditado nas palavras de Elsa, tal a habilidade que a loira parecia ter em mentir. A rainha de Arendelle era uma mentirosa tão boa que, caso não houvesse a prova incontestável acima deles, ela poderia convencer alguém que o céu era verde e não azul. – Alguma coisa não está certa aqui. – A mais jovem das irmãs de Arendelle finalmente falou.

– Quando você se tornou tão observadora? – Elsa perguntou com um ar divertido e um riso baixo, tentando dissipar a tensão que havia entre elas ou mesmo mudar de assunto. Qualquer coisa para livrá-la de mentir novamente para Anna tão descaradamente sem que isso significasse que ela deveria dizer a verdade.

– No segundo em que percebi que alguma coisa está errada com você. – A ruiva respondeu decidida. Não iria deixar que a mais velha se safasse de dizer a verdade se havia algo realmente perturbando-a. Precisava saber o que estava acontecendo com Elsa, por mais que a magoasse saber que sua irmã não confiava o bastante nela para lhe contar, mesmo que houvesse dito até mesmo a Rapunzel do que se tratava.

– Eu estou bem, Anna. – A Rainha da Neve assegurou, rezando aos céus que a mais jovem fosse deixar aquele assunto de lado. Ela sabia que a princesa de Arendelle tinha bons motivos para desconfiar dela, mas isso não significava que ela se visse obrigada a contar a verdade.

– Por que você não consegue confiar em mim, depois de tudo o que passamos? – Anna perguntou com a voz embargada e os olhos brilhantes por lágrimas contidas. Ela se recusava a chorar, recusava-se a mostrar a outra o quanto suas mentiras a estavam machucando, embora soubesse que, àquela altura, a rainha de Arendelle já havia percebido seu sofrimento.

– Eu confio em você. – Elsa retrucou repentinamente alarmada que Anna estivesse duvidando sobre a confiança e o amor que ela depositava na ruiva. Ela confiava na princesa de Arendelle com sua vida, apenas não se sentia à vontade para falar sobre seus pesadelos, pelo menos, não ainda.

– Então me diga a verdade. – Anna pediu com algumas lágrimas já escorrendo por seu rosto sardento. Elsa dizer que confiava nela era algo bem diferente de colocar a dita confiança em prática, que era o que a mais jovem precisava que a loira fizesse naquele momento.

– A verdade é que não há nada para contar. – Elsa respondeu com um suspiro cansado, já verdadeiramente exausta daquela conversa. Anna sabia ser bastante persistente quando queria e a Rainha da Neve tinha consciência de que, se aquela conversa não terminasse rapidamente, haveria uma pequena nevasca rodeando-as e provavelmente apontando sua localização a Breu se ele já os estivesse procurando. A mais velha cerrou as mãos em punho, tentando a todo custo manter o controle de seus poderes, o que estava se tornando uma tarefa cada vez mais difícil à medida que aquela pequena discussão continuava. No entanto, percebeu que a outra estava prestes a retrucar, de modo que se apressou em falar novamente. – Eu estou bem, realmente. – Tentou convencê-la, pedindo aos céus que a ruiva acreditasse desta vez e deixasse o assunto de lado. – Você não precisa se preocupar. – Assegurou com a maior confiança que conseguia expressar.

– Eu não gosto quando você mente para mim, Elsa. – Anna disse, cruzando os braços com força, quase se abraçando, e olhando na direção oposta à que sua irmã estava, decidida a evita-la e não permitir que ela machucasse ainda mais seu coração com mais mentiras.

– Por qual razão eu mentiria para você, Anna? – Elsa arqueou uma sobrancelha, tentando apelar para o lado racional da mais jovem. Sabia que ela estava certa, mas se conseguisse convencer a ruiva do contrário, talvez conseguisse adiar a verdade por mais algum tempo. E, ao mesmo tempo, ela sabia a resposta à pergunta que fizera. Ela mentiria para Anna com o objetivo de protegê-la, como estava fazendo naquele momento. Protegendo-a de como ficaria ao saber do sofrimento que a rainha de Arendelle passava, principalmente por saber que o que sua irmã mais se preocupada era seu bem-estar.

– Eu não sei, mas espero que seja uma razão muito boa. – Anna retrucou mal-humorada. De fato, era uma razão muito boa, Elsa pensou. Porém, antes que pudesse dar qualquer resposta à sua irmã, a princesa de Arendelle se afastou na direção onde estavam Rapunzel e Merida, deixando-a sozinha.

Elsa soltou um suspiro cansado e diminuiu a velocidade de seus passos até que Jack pudesse alcança-la, de modo que ela passou a caminhar ao lado dele. Hiccup caminhava à frente do grupo, sozinho, observando com atenção o caminho que eles seguiam. Merida, Rapunzel e Anna andavam juntas, sendo que as duas primeiras conversavam entre si enquanto a mais jovem do trio se sentia desanimada demais para participar da interação. Permaneceram daquele modo por um longo tempo, até que a princesa de Corona resolveu quebrar a tensão instalada entre o grupo.

– Então, o que vamos fazer agora? – Ela quis saber. Simultaneamente, todos pararam de andar e a morena alternou olhares entre todos os outros cinco, que permaneceram em silêncio.

– Espero que algum de vocês tenha um plano, e um excelente, porque eu não vejo como conseguiremos derrotar aquele monstro. – Merida foi a primeira a responder a princesa de Corona, cruzando os braços com aparente indiferença, embora por dentro não se sentisse muito ansiosa para se encontrar novamente com Breu. O Rei dos Pesadelos conseguia ser tão ruim quanto Mor’du, se não pior.

– Então já está desistindo? – Jack arqueou uma sobrancelha e abriu um sorriso torto repleto de sarcasmo direcionado à princesa de Highland, que o fuzilou com os olhos em resposta ao seu gesto de provocação.

– Claro que não, estou apenas sendo realista. – Merida retrucou mal-humorada e, claramente, a ruiva e o albino começariam a discutir rapidamente se ninguém os detivesse. Sendo ele o que convivia com os dois há mais tempo, Hiccup se sentiu na obrigação de fazê-lo, já verdadeiramente cansado das brigas infantis dos dois.

– Já chega! – O chefe de Berk exclamou algumas oitavas mais alto do que pretendia falar a princípio, chamando a atenção de todos. Ele, em geral, jamais levantava a voz, de modo que aquilo fora motivo de surpresa para os demais. O treinador de dragões suspirou e respirou fundo algumas vezes, então voltando sua atenção para o grupo que o cercava e mantinha toda sua atenção nele. – Isso é a razão pela qual não fomos páreo para ele. – Declarou decidido, sem tempo para se sentir tímido com todos os olhares centrados nele.

– O que? – Jack perguntou com aparente confusão presente em seu rosto pálido, olhando com descrença para o amigo viking. – Eu tenho certeza que não discuti com a esquentadinha ali durante o nosso pequeno embate. – Argumentou mal-humorado, fuzilando a princesa de Highland com os olhos, tendo seu gesto retribuído instantaneamente pela ruiva mais velha.

– Não é disso que eu estou falando. – Hiccup esfregou as têmporas com a ponta de seus dedos, sentindo-se como se estivesse argumentando com uma criança. Sem dúvidas, seus novos amigos eram pessoas difíceis de lidar, principalmente Jack e Merida, que pareciam ser os mais impulsivos no grupo.

– Então sobre o que? – Rapunzel arqueou uma sobrancelha, demonstrando sua curiosidade e confusão. Hiccup sorriu aliviado ao notar que pelo menos um deles tinha o bom senso de não conseguir alguém para discutir enquanto ele falava. O mesmo valia para Anna e Elsa, que se mantiveram quietas observando o desenrolar da conversa.

– Nós estamos reunidos, mas não trabalhamos juntos. – O treinador de dragões finalmente expressou seus pensamentos, recebendo olhares de questionamento dos demais, que não haviam entendido sua afirmação. – Cada um atacou por si mesmo, sem se importar se poderia ter a ajuda de outra pessoa. – Explicou seu raciocínio, lembrando-se que até mesmo ele agira com individualismo quando chegara a hora em que todos deveriam se unir. – Isso não é trabalho de equipe e não derrotaremos Breu assim. – Finalizou convicto.

– Tudo bem, então o que sugere? – Elsa perguntou tão logo ele acabou de falar, fazendo-o notar que ele e a rainha de Arendelle estavam na mesma linha de pensamento. A loira era inteligente, tanto quanto ele era, de modo que ele não tinha dúvidas de que os dois fariam um bom time quando se tratasse de bolar estratégias. Hiccup sentia-se aliviado por ter alguém com quem conversar e trocar conhecimentos, ainda mais alguém que facilmente poderia interpretar o que se passava na mente veloz dele.

– Eu não sei. – O chefe de Berk admitiu, respirando fundo uma vez antes de continuar a falar, como sabia que os outros cinco estavam aguardando que ele fizesse. – O que eu sei é que, se vamos passar por isso, só conseguiremos juntos. – Expressou sua opinião. Afinal, não fora aquele o objetivo do Homem da Lua ao mandar a profecia? Não fora por isso que Jack fora incumbido da missão de juntá-los? Para que pudessem derrotar o Rei dos Pesadelos de uma vez por todas?

Jack, Merida, Anna, Rapunzel e Elsa se entreolharam. Hiccup tinha razão, todos sabiam muito bem disso. Eles precisavam estar unidos para lutar contra o Breu e obter êxito na batalha, ao invés de quase serem mortos ou capturados, como fora a possibilidade de acontecer anteriormente. A Rainha da Neve foi a primeira a suspirar e acenar afirmativamente com a cabeça, sendo seguida por Anna e Rapunzel em seu gesto. Jack e Merida se entreolharam e, de má vontade, se aproximaram e apertaram as mãos rapidamente, como se estivessem selando um acordo e paz, por mais que os demais tivessem plena consciência de que era apenas temporário.

– Então, o que fazemos agora? – Rapunzel perguntou, olhando diretamente para o chefe de Berk, uma vez que parecia ser ele a fazer os planos naquele momento. Hiccup e Elsa eram, provavelmente, as pessoas mais racionais naquele grupo, enquanto que Merida e Jack eram os mais impulsivos, e ela e Anna eram as mais emotivas. Sem dúvidas, eles eram uma combinação estranha, mas uma que, segundo o Homem da Lua, funcionaria contra o Rei dos Pesadelos.

– Agora encontraremos um lugar para descansarmos e depois teremos que achar um modo de voltar à fábrica no polo norte. – O castanho respondeu, olhando para Jack com uma sobrancelha arqueada, pois, conhecendo melhor os guardiões, ele deveria ter conhecimento de alguma informação para ajuda-los.

– Há mais globos como aquele que nos trouxe aqui, mas os mais próximos estão no Palácio. – O albino suspirou com cansaço e, embora não lhe agradasse a ideia de fugir de um desafio, ele sabia que nenhum deles estava em condições de lutar contra Breu, pelo menos, não ainda.

– Então teremos que dar um jeito de pegar algum sem que Breu saiba. – Elsa falou, recebendo a atenção dos demais, mas sem parecer agregar qualquer importância a isso, presa em seus próprios pensamentos. – Precisamos de um plano. Breu ainda pode estar lá e, como não podemos enfrenta-lo ainda, precisamos enganá-lo. – Seria bastante difícil ultrapassar a inteligência de alguém com milênios para obter todos os conhecimentos existentes, mas não era uma tarefa impossível.

– Rainha da Neve, eu acho que nós dois vamos nos dar muito bem. – Hiccup se aproximou dela com um sorriso, contente por tê-la julgado bem anteriormente. Realmente, Elsa poderia ser de grande ajuda quando se tratava de pensar em estratégias e planos para combater ou, como ela dissera, enganar o inimigo. Ele não tinha dúvidas de que, juntos, os dois seriam capazes de pensar em algo eficaz.

– Fico feliz em saber disso, treinador de dragões. – Elsa respondeu com um sorriso. Tal qual o chefe de Berk, a rainha de Arendelle achava que os dois poderiam formar uma boa dupla, de modo que ambos deveriam começar a trabalhar em algo para invadir o Palácio dos Dentes o mais rápido possível.

– Ah, céus, tem muita racionalidade aqui. – Merida zombou com ironia, gerando risos em Rapunzel, Anna e Jack, enquanto que Elsa e Hiccup apenas reviraram os olhos com a atitude infantil da ruiva, embora houvesse sorrido.

– Tudo bem, vamos encontrar um lugar para ficar e descansar um pouco. – Rapunzel propôs, olhando para o céu, que, em pouco tempo, iria escurecer e dar boas-vindas à noite. – Ao que parece, se depender desses dois, teremos um dia bastante agitado amanhã. – Sorriu e, juntamente com os outros, recomeçou a caminhar, desta vez em busca de um abrigo no qual pudessem ficar até o dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

Por favor, perdoem qualquer erro presente no capítulo.
Então, o que acharam? Como foi a conversa entre Jack e Elsa? E a discussão entre Elsa e Anna? E a atitude do Hiccup? Quais são suas teorias sobre o que vai acontecer agora?
Boa noite e até o próximo capítulo!