Rise of the Brave Tangled Frozen Dragons escrita por Black


Capítulo 18
Capítulo 17: Time to Talk


Notas iniciais do capítulo

Povão, estou surtando de felicidade hoje! Não só minha querida e amada série que mora no meu coração Once Upon A Time volta hoje, como também descobri que minha personagem favorita (Que foi morta algumas temporadas atrás) vai voltar! CORA VAI VOLTAR, MINHA GENTE! Pode ser só em flashback, mas eu estou feliz. Aí os meus leitores que assistem OUAT param e pensam: "Cora é a personagem preferida dela?" E eu respondo SIM! Meus personagens preferidos que não consigo me decidir quem é o melhor: Emma, Elsa, Ingrid, Cora e Anastasia (OUATiW). A RAINHA DE COPAS VAI VOLTAR, POVO! Bárbara Hershey, a atriz que a interpreta, foi confirmada na 4B. Estou prevendo que essa 4B vai ser tão boa quanto a 4A. ~ Modo surtado off ~
Agora falando sobre a fic, gostaria de pedir desculpas por não ter postado antes, mas enfrentei algumas dificuldades para escrever esse capítulo. Quero também agradecer a todos os comentários que vocês deixaram e dizer que fiquei muito feliz com cada um deles. Sinto muito não tê-los respondido antes, mas sempre que eu postava um capítulo, eu tinha que sair logo, então fiquei sem tempo.
Enfim, sem mais delongas, espero que gostem e boa leitura!
PS.: CORA, MALEFICENT AND ZELENA ARE BACK IN 4B!



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A região na qual eles estavam era montanhosa o bastante para que não fosse difícil encontrar abrigo, embora este fosse oculto entre rochas e bastante fácil de passar despercebido. Depois de algumas horas de caminhada, eles haviam encontrado uma caverna grande o bastante para ficarem durante o tempo que precisariam até voltar para o Palácio dos Dentes na busca pelo globo de neve que os levaria de volta a fábrica de brinquedos do Papai Noel. Algo que eles precisavam fazer rapidamente, dado sua falta de preparação e suprimentos para permanecer uma grande quantidade de tempo ali.

A caverna era espaçosa e pouco iluminada. Jack e Elsa rapidamente começaram a trabalhar para tornar o lugar mais habitável, construindo camas de neve e poltronas também de neve. Os móveis não eram frios ao ponto de serem desconfortáveis, de modo que não fora ruim para Merida, Rapunzel, Anna e Hiccup usarem-nos. Com todos devidamente acomodados, sentados nas poltronas feitas, o silêncio perdurou por um tempo antes de o chefe de Berk quebra-lo.

– Bom, parece que iremos descansar aqui até que estejamos bem o suficiente para fazer uma nova investida contra Breu. – O castanho declarou enquanto examinava curiosamente a poltrona de neve na qual estava sentado. Ele se impressionava a cada vez que via a Rainha da Neve ou o espírito do inverno usando seus poderes. Eram, sem dúvidas, espetaculares e bastante peculiares.

– É o mais sensato a se fazer. – Elsa concordou, recostando-se ao encosto da cadeira quase com alívio. Era bom finalmente ter um tempo de descanso que não envolvesse pesadelos ou gritos no meio da noite. A loira apreciava um momento de calma, principalmente se viesse após o esforço que havia feito durante seu primeiro encontro com o Rei dos Pesadelos.

– Bem... – Rapunzel pareceu relutante em falar, quase tímida, ao perceber que todos olhavam para ela ao escutarem sua voz. Rapidamente, porém, ela pareceu mais confiante em dizer o que queria. – Jack, você lutou contra Breu antes, você o conhece melhor. O que mudou nele? – Diferentemente de Elsa e Anna, ela não conhecia bem as histórias dos guardiões. Não tivera muito contato com elas durante seu tempo presa na torre com Gothel e tampouco passou-lhe pela cabeça ler os livros sobre eles que havia na biblioteca do castelo de Corona.

– Ele está mais poderoso e mais idiota. – Jack bufou mal-humorado e recostou-se ao encosto da poltrona, cruzando os braços de forma quase birrenta. Ele ainda não podia acreditar que não havia sido capaz de lidar com o bicho-papão daquela vez. O que quer que ele houvesse feito para conseguir poder, definitivamente havia valido à pena, pois mesmo os maiores esforços do guardião da diversão não foram o bastante para mesmo preocupa-lo.

– Qual é a história dele? – Merida quis saber, verdadeiramente curiosa. Ele jamais tivera um gosto muito grande por livros, de modo que, tal qual Rapunzel, não tinha muito conhecimento acerca do assunto na qual estava envolvida naquele momento. Se Jack não a houvesse explicado sua história durante a viagem de Highland até Corona, ela nada saberia sobre os guardiões ou Breu.

– Eu não sei bem, os outros nunca me falaram muito sobre isso. – Jack deu de ombros com aparente desinteresse, embora por dentro se sentisse traído por ter informações mantidas em segredo dele pelos outros companheiros. – Aparentemente, ele causou a Idade das Trevas, o período mais escuro da humanidade e quando ele tinha mais poder, talvez mais do que tem agora. – Divagou, tentando imaginar como o Rei dos Pesadelos que conhecia seria na época mais sombria da terra, mas sem obter qualquer pensamento realmente plausível, em sua opinião. – Ele foi derrotado pelos guardiões e, desde então, procura um jeito de recriar a Idade das Trevas. – Anunciou sua teoria. Afinal, que outra razão poderia haver para Breu ataca-los novamente? Além do mais, era isso o que ele queria há cem anos, então por que não agora? Principalmente estando mais poderoso do que o guardião da diversão jamais o vira antes?

– É esse o objetivo dele agora? – Rapunzel arqueou uma sobrancelha em sinal de confusão e curiosidade. Se fosse realmente aquilo, era verdadeiramente simples. Apenas mais um lunático buscando poder a todo custo, nada que ela já não tenha visto antes, embora a lunática que ela conhecia buscava juventude ao invés de poder em si. Pensando nisso, Gothel retornou aos seus pensamentos. Às vezes, ela se perguntava se, em algum momento de sua vida, a mulher havia realmente a amado como uma filha, se, pelo menos por algumas horas, havia sido mais do que manipulação doentia. Balançou a cabeça para se livrar daqueles pensamentos. Ela sabia que em nada ajudavam e só iriam contribuir para dar-lhe pesadelos à noite, tudo o que ela não precisava naquele momento.

– Ao que parece, sim. – Jack deu de ombros sem parecer dar muita importância à sua resposta. O que mais poderia haver? Breu sempre estivera em busca de poder, jamais amou nada nem ninguém, de modo que por qual outro motivo ele iria recomeçar a ameaçar as crianças de todo o mundo? Além do mais, o albino conhecia o tipo do espírito do medo. O Rei dos Pesadelos não se importava com nada além de si mesmo.

– Não pode haver mais nada? – Elsa se pronunciou, com uma sobrancelha arqueada e uma expressão pensativa em seu rosto, sua mente trabalhando a toda velocidade. Claro, havia certa lógica no que Jack havia dito e ela não se sentia no direito de questioná-lo, afinal o guardião da diversão tinha mais experiência com o bicho-papão do que ela. Mas algo a dizia que havia mais naquilo do que apenas o que lhes fora mostrado.

– O que está sugerindo? – Jack perguntou com interesse, inclinando-se para frente. Por mais que duvidasse que Breu poderia ter qualquer motivo para o que fazia além de ganho pessoal, ele havia aprendido a respeitar a inteligência invejável da rainha de Arendelle no curto período de tempo em que a conhecera. Pelo que sabia dela, ela era tão esperta quando Hiccup, e o chefe de Berk era simplesmente a maior mente que o espírito do inverno já havia conhecido em seus séculos de existência.

– Talvez possa haver mais nisso do que um espírito louco obcecado por poder. – Elsa argumentou sem prestar muita atenção às reações das pessoas ao seu redor, presa em sua própria mente, em seu próprio mundo. – Quero dizer, o mundo não é preto e branco. – Explicou. Seus pais a haviam ensinado que nada era apenas bom ou mal. Todos tinham ambos os lados dentro de si e tinham a escolha sobre qual deles seguir. Além disso, ela tinha experiência própria com julgamento feito sem qualquer prova para saber que não era aconselhável. Em sua coroação, ela quase foi morta pelas ideias precipitadas de um homem que jamais se incomodou em saber se era realmente a intenção dela usar seus poderes. Ela não iria cometer esse erro com outra pessoa, mesmo que fosse o Rei dos Pesadelos. – Há também o fator de que, como você disse, ele está mais poderoso, mas de onde toda essa força veio? – Era uma boa pergunta. Uma a que ela não tinha qualquer resposta, embora estivesse bastante disposta a obter.

– Qual é o seu palpite? – Hiccup quis saber, verdadeiramente interessado na conversa. Mesmo sem conhecer o que se passava na mente de Elsa, ele poderia dizer que era próximo ao que ele pensava. Que Breu não era sua única preocupação. Que ele estava recebendo a ajuda de alguém, alguém que até então não havia revelado sua identidade ou mesmo feito qualquer movimento.

– Que talvez ele não esteja trabalhando sozinho. – Elsa verbalizou seus pensamentos, fazendo com que o treinador de dragões percebesse que eles estavam exatamente na mesma página. Afinal, fazia bastante sentido. Para conseguir retornar com tal poder e representando tanto perigo, era óbvio que o Rei dos Pesadelos não devia estar trabalhando sozinha.

– Quem você acha que o ajudaria? – A verdadeira questão era a que Jack havia acabado de proferir, embora o espírito do inverno não parecesse dar muita importância, como se achasse que a possibilidade era altamente improvável. E era exatamente isso que se passava na cabeça do albino. Ele não conseguia ver como alguém em sã consciência iria se aliar a alguém como o bicho-papão, por qualquer que fosse o motivo.

– Não subestime a ganância das pessoas, Jack. – Elsa balançou a cabeça ligeiramente e suspirou cansada, uma expressão de desaprovação se formando em seu rosto. Para alguém com séculos de idade, Jack Frost tinha pouquíssima experiência com pessoas realmente vivas. – Conheço algumas que fariam de tudo por poder ou vingança. – Sua mente automaticamente trouxe-lhe a imagem de Hans. O príncipe das Ilhas do Sul era uma preocupação desde que ela o mandara de volta ao seu reino. Ela havia recebido um carta do rei das Ilhas do Sul relatando sobre as punições dadas a seu filho, o que incluía ser deserdado e despojado de seu título de príncipe, além de alguns anos na prisão. Ainda assim, ela se preocupava com o que o ruivo poderia fazer quando saísse, principalmente por ter visto o quão longe ele estava disposta a chegar em busca de seus objetivos. – A verdade sobre o ser humano é que todos têm seu preço. Com o incentivo certo, é possível convencer alguém a fazer qualquer coisa. – Alguns sequer precisariam de incentivo. Ainda assim, era verdade. Por mais nobre que alguém fosse, deveria haver algo que o convenceria a fazer qualquer coisa. No caso da Rainha da Neve, era sua irmã Anna, e ela sabia disso.

– Você acha que ele...? – A princesa de Arendelle se pronunciou repentinamente temerosa. Tal qual sua irmã mais velha, seus pensamentos imediatamente a guiaram para Hans. Ela estava mais do que disposta a dar outro soco no rosto dele caso ele tentasse prejudicar Elsa novamente, mas se ele estava aliado a Breu, ela já não sabia do que ele seria capaz ou se ele seria o mesmo príncipe que conhecera.

– Não, duvido muito que Hans esteja envolvido com isso. – Elsa foi bastante honesta com Anna, na medida do possível. Claro, ela se preocupava com o envolvimento de Hans com Breu, mas julgava como sendo altamente improvável. – O conheci por um período curto de tempo, mas ele não me pareceu muito crente. – Explicou seus pensamentos. – Mas outras pessoas, envolvidas com magia, se aliariam a ele por menos do que matar alguém odiado. – Se não fosse pelo fato de que Rapunzel havia dito que a mulher havia morrido, ela teria cogitado Gothel. A mulher, afinal, sabia sobre a flor dourada mágica e sobre os poderes dos cabelos encantados de sua prima, o que levava a rainha de Arendelle a se perguntar que outros tipos de mágica ela conhecera durante sua longa vida.

– Tem algum palpite? – Merida perguntou com curiosidade presente em seu rosto. Ela não conhecia as outras cinco pessoas à sua volta há mais do que alguns dias, no entanto, pelo que sabia da vida deles, tinha consciência de que deveriam ter inimigos. Inimigos poderosos, uma vez que cada uma ali era especial à sua maneira.

– Não, mas é melhor ficarmos de olhos abertos, não podemos descartar nada. – Elsa passou rapidamente os olhos por cada um de seus companheiros e, por um momento, todos eles cogitaram a ideia de ela suspeitar de algum deles. A rainha de Arendelle era naturalmente uma pessoa desconfiada, no final das contas. Porém, o olhar calmo e quase carinhoso com a qual ela olhara para Merida, Hiccup e Jack e o olhar puramente amoroso e contente que ela usara ao fitar Anna e Rapunzel rapidamente os demoveram da ideia. Elsa era desconfiada, mas não àquele ponto. Ela já havia provado que confiava neles. Usara seus poderes além de seus próprios limites para protegê-los. – Tenho minhas dúvidas que seja apenas com Breu que devamos nos preocupar. – Disse por fim e, após isso, não pareceu inclinada a falar qualquer outra palavra.

O silêncio se instalou entre eles por um longo tempo enquanto cada um considerava as palavras da Rainha da Neve. Jack não tinha outras preocupações além de Breu, afinal o bicho-papão havia sido o único outro espírito que conhecera durante sua existência além dos guardiões. O albino sabia que deveria haver mais e que alguns deveriam ser perigosos, mas, no momento, não conseguia pensar em ninguém. Rapunzel conseguiu se tranquilizar um pouco com o pensamento de que Gothel estava morta. Tudo o que ela tinha que se preocupar acerca da mulher eram os pesadelos nos quais ela aparecia. Merida estreitou os olhos com o pensamento de alguém ajudando o Rei dos Pesadelos. Ela conhecia magia bem o bastante para saber que pouquíssimas das coisas oriundas dela eram boas, de modo que achou melhor seguir o conselho da Rainha da Neve e permanecer alerta. Hiccup quase cogitou a ideia de Drago, mas rapidamente descartou a possibilidade. Anna olhou para Elsa, a fim de saber o que sua irmã pensava, mas a loira permanecia apenas com a face régia e serena da rainha de Arendelle, indicando que não deixaria quaisquer de seus pensamentos transparecerem. Por fim, o chefe de Berk se levantou de seu lugar, chamando a atenção de todos para si.

– Muito bem, acho melhor descansarmos um pouco. – Hiccup declarou, dirigindo seu olhar para a entrada da caverna, por onde podia ver o céu já escuro. Eles haviam gastado mais tempo naquela conversa do que havia percebido. – Temos um dia cheio amanhã. – Lembrou, recebendo um revirar de olhos de Jack e Merida, um sorriso de compreensão de Elsa e sinais de concordância de Anna e Rapunzel. – Façamos o seguinte, três de nós dormem e outros três montam guarda, apenas por precaução. – Propôs. – Depois, trocamos. – Finalizou. Era um bom plano. Àquela altura, Breu já deveria ter descoberto que eles haviam escapado. E, por mais que a caverna onde estavam fosse bastante escondida por entre as montanhas, não era totalmente impossível de ser localizada.

– Eu fico. – Elsa imediatamente se voluntariou, levantando-se de seu lugar. Dado o cansaço que ela enfrentava desde a batalha contra Breu, ela sabia que o mais aconselhável a se fazer era dormir. Porém, também tinha consciência de que, com seus pesadelos assombrando-a a cada vez que ela fechava os olhos, tudo o que ela conseguiria era ficar perturbada e impedir que os outros tivessem um descanso apropriado. Ficar de guarda era a melhor opção.

– Eu também. – Rapunzel se ofereceu antes que Anna tivesse a chance de fazê-lo, como a princesa de Arendelle deu sinais de que faria. A princesa de Corona centrou seu olhar em Elsa, percebendo o modo como a Rainha da Neve parecia preocupada e nervosa. O único motivo pelo qual a loira iria ficar era impedir que seus pesadelos retornassem. A morena ficaria acordada pelo mesmo motivo, embora tivesse também o adicional de ficar de olho em sua prima durante a noite e garantir que ela iria ficar bem.

Anna pareceu bastante decepcionada por sua prima ter feito o que ela estava prestes a fazer. A ruiva queria uma chance de conversar com Elsa sobre a pequena discussão que haviam tido mais cedo. Algumas horas foram o bastante para a princesa de Arendelle perceber que havia sido injusta com sua irmã. A loira sempre havia feito de tudo por sua segurança, inclusive trancar-se em um quarto por treze anos por medo de machuca-la. Se ela escondia um segredo, deveria ter um excelente motivo. Ao que parecia, sua conversa deveria esperar até outro momento. A mais jovem das irmãs de Arendelle alternou olhares entre Elsa e Rapunzel. Sua prima olhava quase desconfiadamente para sua irmã, de modo que, em conjunto com o que a morena havia dito mais cedo, Anna não tinha dúvidas de que ela sabia o que estava acontecendo com a Rainha da Neve. No entanto, ela nada poderia fazer no momento. Tudo o que lhe restava era esperar, embora ser paciente não fosse um de seus pontos fortes.

– Excelente, eu também vou ficar. – Hiccup finalmente falou, recebendo acenos em concordância dos demais. Rapidamente ele se virou para Elsa, tendo uma boa ideia de como eles poderiam passar a noite em claro além de vigiar. E, pelo que ele sabia, Rapunzel também seria de grande ajuda. Apesar de quase tão ingênua quanto Anna, a morena era bastante inteligente. – Talvez possamos discutir alguns planos para amanhã, certo, garotas? – Ele propôs com um sorriso, animado com a perspectiva de pôr sua mente para trabalhar e fazer algo que ele sabia bem: Montar estratégias, bolas planos, pensar.

Elsa e Rapunzel se entreolharam e a rainha de Arendelle sorriu, levando a princesa de Corona a fazer o mesmo. A noite seria longa, elas não tinham dúvidas, mas valeria à pena se conseguissem pensar em algo eficaz para pegar algum dos globos de neve escondidos no Palácio dos Dentes e retornar à fábrica de brinquedos, onde poderiam fazer um melhor planejamento sobre como deveriam proceder com a situação de Breu. Elsa foi a primeira a se virar para Hiccup e falar.

– Perfeitamente. – A loira disse com um sorriso que beirava ao entusiasmo, apesar de, como sempre, suas emoções serem contidas. Era um hábito que ela havia guardado de seus anos de isolamento: Esconder suas emoções tanto quanto era possível.

Merida, Jack e Anna se entreolharam. A Rainha da Neve e o espírito do inverno então transformaram três das poltronas de neve que haviam construído em camas, onde os três que não ficariam de vigia durante as primeiras horas da noite e talvez da madrugada iriam poder descansar até que chegasse o seu turno. A princesa de Highland não tardou em se jogar em sua cama, absolutamente exausta, adormecendo pouquíssimos minutos depois. Jack deu um curto aceno com a mão antes de seguir o exemplo da ruiva e se deitar, deixando seu cajado a postos ao lado da cama, pronto para qualquer ocorrência. A princesa de Arendelle, porém, seguiu até sua irmã e a abraçou antes de seguir para sua própria cama.

Finalmente, Elsa, Rapunzel e Hiccup eram os únicos acordados. Os três se entreolharam. Eles tinham apenas algumas poucas horas para pensar em algo eficaz o bastante para enganar o Rei dos Pesadelos. Definitivamente, aquela noite seria bem longa.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, primeiramente, eu gostaria de pedir desculpas por qualquer erro que venha a ser encontrado no capítulo.
O que vocês acharam? Ficou bom? Quais são suas teorias? Como será o plano que Elsa, Hiccup e Punzie vão pensar? Vocês têm algumas ideia? Lembrando que todo comentário é bem vindo.
PS.: Cora is back! Estou só esperando a Ingrid voltar também. Ainda tenho meus problemas para superar a morte dela.
Até o próximo capítulo!