Casamento Forçado escrita por Marie


Capítulo 9
Promessa.


Notas iniciais do capítulo

Olá amores!
Não demorei muito, mas só porque eu sou legal u-u

Quero agradecer a todas as leitoras que estão comentando, isso me deixa bem animada para continuar, obrigada



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/579512/chapter/9

|Narrado por Noah|

Casar.

Essa era uma coisa que estava totalmente fora de cogitação para mim. Afinal eu estava prestes a completar meus 20 anos e tinha muita coisa para aproveitar ainda. Não pretendia gastar dias da minha vida ficando ao lado de uma mulher que se estressaria se eu chegasse atrasado, que reclamaria se por acaso eu deixasse a tampa do vaso sanitário levantado, se eu saísse demais com os meus amigos e afins. Existem muitas outras coisas que eu não pretendia passar.

Mas é incrível como o universo gosta de nos surpreender de várias formas e fazer com que tudo que você não deseja bater à sua porta e você ser obrigado a atender.

Eu iria me casar, mesmo não estando pronto para aquilo e nem querendo, eu iria me casar com uma mulher que eu não conhecia e nem se quer vi uma vez ou outra passando por mim.

Claro que eu não aceitei essa proposta quando ela veio até mim. Mas fui obrigado a aceitar, mas não deixei de graça. Eu queria ganhar por isso.

Meu pai chegou à minha casa com todas as cartas nas mãos e pronto para jogar e me fazer perder, ou seja, me casar.

Eu não tive outra escolha, era sim, ou sim.

[...]

Todas as quartas-feiras à tarde, eu costumava ficar em casa jogado no sofá assistindo TV. Eu não tinha um programa favorito, mas quarta-feira era o meu dia de “folga”, apesar de que eu não trabalhava, eu gostava de ficar um dia livre dos meus amigos e de festas que eu frequentava todas as semanas.

Eu recém havia comprado um apartamento para mim, mas foi porque a minha mãe tinha cansado de tanto eu chegar tarde em casa todos os dias e deixá-la preocupada. Então ela e meu pai me obrigaram a vir morar sozinho.

Sou obrigado a levantar e a parar de assistir quando ouço alguém bater à porta. Pensei várias vezes em ignorar, mas quando ouço me chamar, descubro que era o meu pai que estava lá.

Levanto e abro a porta. Ele me fita desinteressado e entra sem pedir licença.

– Boa tarde para você também, pai. – digo e ele me ignora. Fecho a porta e sento de frente para ele. – O que foi? – pergunto.

– Tenho um assunto sério para tratar com você. – Peter me responde.

Peter Russel, um empresário bem sucedido e bem falado por todo lugar onde passava. Várias empresas em várias cidades do país, ele era poderoso, sempre tinha concorrentes, mas nunca perdia. Tive sorte de ser filho dele.

– O quê? – pergunto e franzo o cenho. Meu pai nunca tinha assuntos sérios para tratar comigo, sempre que queria falar, era sobre festas e que eu devia parar de gastar tanto.

– Eu não sei como dizer isso, então eu vou ser direto. – ele diz.

Eu estava começando a ficar preocupado, porque o meu pai nunca tinha falado tão sério comigo.

– O que aconteceu? – pergunto. Peter levanta e anda de um lado para o outro.

– Você sabe sobre os meus arquivos confidenciais? Sobre as fichas criminais e tudo que tinha bem escondido? – ele pergunta e assinto. – Algum idiota invadiu e conseguiu hackear todos eles. – ele diz por fim. Arregalo minimamente os olhos e levanto do sofá.

– Como assim? – pergunto quase gritando. – Tá dizendo que você vai ser preso? – tudo bem, aquilo era mesmo sério.

Meu pai tinha muitas coisas que poderia acabar de vez com a carreira dele e levá-lo à falência, sem contar que ainda poderia ser preso. Essa era a última coisa que eu desejaria para o meu pai, então ele precisava dar um jeito nisso.

– Não. – Peter responde. – Pelo menos não até agora. – franzo o cenho com o que ele diz. – Tom Castilho é o nome dele. Eu não o conhecia, nem nunca ouvi falar. Ele insistia para marcar uma conversa comigo e um dia achou um horário. Ele me disse tudo o que sabia de mim e me mostrou os arquivos.

– E porque ainda não mandou alguém dá um sumiço nele? Não é assim que você resolve as coisas? Você quer perder tudo? – pergunto.

– Eu não posso fazer isso. – meu pai diz e senta. Faço o mesmo e sento ao lado dele. – Eu não sei para quem ele já mostrou isso, posso me encrencar.

Ele tinha razão. Ninguém que descobre um segredo sujo de outra pessoa tem apenas uma carta na manga. Ele deve ter planejado tudo para se algo der errado. Eles são espertos.

– E o que você vai fazer? – pergunto. – Deixá-lo solto por aí?

– Não. – Peter responde obvio. – Ele fez uma proposta comigo. Um contrato. – franzo o cenho. – E é aqui que você entra.

Levanto-me do sofá.

Eu não queria fazer parte de nenhum plano sujo do meu pai. Eu podia defendê-lo com qualquer coisa, mas fazer parte, nunca. Eu podia ser preso e isso era a última coisa que eu queria para a minha vida. Ainda tenho muita coisa para viver.

– Ei, ei, pode ir parando por aí. Eu não vou fazer parte de nada. – digo com um pouco de raiva.

– Eu não perguntei se você quer fazer parte. – meu pai responde e levanta também. – Você vai querendo, ou não. – nego balançando a cabeça.

– Você não vai me obrigar. – digo e me afasto do meu pai.

– Você nem ao menos sabe o que tem que fazer. – Peter responde.

Ele tinha razão. Eu nem o deixei terminar de falar, mas mesmo assim não confio em tudo que ele diz, meu pai sabe convencer e tem muito á oferecer para que todos aceitem qualquer que for a proposta que ele tem.

– Fala logo. – respondo.

– Tom tem uma esposa com câncer e não tem dinheiro pra pagar o tratamento que ela precisa. Eu pensei que o contrato seria com interesses mais sérios, que ele quisesse fazer parte da empresa, ou algo do tipo, mas ele pediu somente dinheiro. – Peter diz o que o homem queria.

Eu ainda não tinha entendido em qual parte do plano eu entraria, porque eu não sou médico para cuidar da esposa do cara, muito menos tenho dinheiro pra dar pra ele.

– E o que eu tenho a ver com isso? – pergunto. Meu pai assente.

– Eu não podia dar o dinheiro e ficar de mão abanando sem receber nada em troca, apesar de que ele não me entregará pra policia, mas isso não é o suficiente, como você disse, eu posso dar um sumiço nele. – meu pai continua falando.

– Você pode adiantar com isso? Eu não tenho todo o tempo do mundo. – peço.

Eu já estava ficando com sono falando sobre o assunto. Eu queria saber logo onde eu me encaixava e o que eu (provavelmente) tenho que fazer, porque eu não prometo que farei o que meu pai pedir, eu não quero ter uma ficha suja na policia.

– Tom tem uma filha… e você se casará com ela. – Peter responde por fim.

Meu coração parou por um segundo. Eu não tinha escutado aquilo. Eu não podia me casar. Eu era novo, tinha tanta coisa para fazer e a minha liberdade? Eu não quero ficar algemado a uma mulher que vai encrencar com tudo que eu faço. Meu pai só podia estar ficando louco. Eu não casaria nem que me amarrassem.

– Como? – pergunto. – Você está louco, eu não vou me casar. – respondo olhando sério para o meu pai.

– Claro que vai. O contrato já foi assinado. Você precisa parar de se meter em confusões em festas, se envolver com várias mulheres que só sabem arrancar o seu dinheiro. Você precisa de disciplina e parar pra pensar na vida. Você vai casar, querendo ou não. – ele responde decidido.

– E a filha desse homem não vai tirar meu dinheiro também? Afinal o casamento é apenas por dinheiro, não é? – pergunto gritando.

– Eu sei o que eu estou fazendo, Noah. E eu sei que isso será para o seu bem. – meu pai responde.

– Eu não vou me casar. – grito mais alto ainda. – Qualquer coisa que você me mandar fazer é melhor do que casar.

Eu estava com muita raiva. Meu pai só poderia estar louco quando assinou o contrato. Ele me conhece, sabe os meus gostos, sabe que eu nunca vou me dar bem casado, ainda mais casar com uma mulher que nem conheço, que não sei como é ou se vai conseguir me satisfazer, e se faz o meu gosto.

– Já está feito, assinado e decidido. Você não tem mais escolhas, Noah. Você casará com a filha dele e pronto, ou prefere ver o seu pai preso e perder tudo? – Peter levanta a voz e começa a gritar comigo também.

– Você comete os seus erros, se mete em encrencas e quem tem que pagar é eu? Eu que tenho que me casar com uma mulher qualquer? – pergunto.

Eu nunca esperaria por isso. Nunca passou pela minha cabeça que meu pai me obrigaria a casar, ainda mais me casar para livrá-lo de ir para a cadeia por causa do seu passado sujo.

– Eu não vou ser preso só porque o meu filho não quer casar. Já programamos tudo e cada coisa vai acontecer no tempo que decidimos. Logo depois você ficará com ela por um tempo e acaba o contrato do casamento. – ele fala mais calmo dessa vez. – Amanhã eu vou passar aqui com uns papeis para você assinar e se comprometer de verdade com isso. Não adianta fazer nenhuma bobagem, eu vou atrás de você. – meu pai diz e vai até a porta abrindo-a.

– Qual o nome dela? – pergunto.

– Melissa Castilho. – ele responde e logo depois sai do meu apartamento.

[...]

Melissa Castilho, a minha futura esposa.

Depois de quase uma semana sem falar com o meu pai, ele me convenceu a participar do contrato. Como ele viu que eu não faria nada de graça, me ofereceu uma boa quantia. Eu, claro, aceitei.

Assinei o contrato do casamento e me algemei em algo que irá durar dois anos. Eu conversei com o Tom, ele era um bom homem e só queria ajudar a mulher, claro, de um jeito errado, mas ajudar.

Ele me falou sobre a Melissa, o que ela gostava, o que ela fazia aos finais de semana e claro, o que eu podia fazer com a filha dele. Eu apenas disse que faria a minha parte.

Eu iria conhecê-la somente no jantar que havíamos marcado, mas infelizmente eu a conheci em um desastre que aconteceu na lanchonete onde ela trabalhava. Eu sabia que era ela quando fui atingido por uma bandeja com café quente. Fui à lanchonete com os meus amigos para dar uma olhada nela. Mas eu não disse nada sobre o casamento, não na frente de todo mundo. Então, eu já sabia que a desastrada seria a minha mulher, mas deixei o “mistério” para o jantar e fingi que não sabia que era ela.

Não nos demos bem de primeira, mas depois de algumas semanas estamos começando uma amizade saudável.

Posso afirmar que éramos ótimos atores, conseguimos enganar todos com o romance falso. Brigamos, claro. Mas eu não queria ficar naquela situação com ela por dois anos, então eu sugeri que quando formos para a viagem de lua de mel vamos tentar alguma coisa, sem briga, sem pressão e sem precisar fingir nada para ninguém.

Vamos começar algo nosso, e não o que nossos pais nos obrigaram a fazer.

[...]

Estávamos no hospital. Encontramos Lauren caída no banheiro com sangue em algumas partes do corpo e pelo banheiro. Ela parecia estar bem no dia, mas pelo que eu fiquei sabendo, a doença poderia atacar a qualquer momento. Melissa não suportou ver a mãe daquele jeito e acabou desmaiando.

Tom e eu trouxemos as duas para o hospital. Tom estava desesperado, não parava quieto, andava para um lado e para outro preocupado com a esposa. Melissa estava em uma sala, a pressão dela ficou baixa, mas não foi nada grave. Na verdade, não foi nada comparado ao que a Lauren teve. Não sabíamos como ela estava, o medico entrou na sala com ela e não se quer deu nenhuma noticia, e isso estava deixando o Tom mais preocupado ainda.

Se algo muito ruim acontecesse com a Lauren, como por exemplo, ela morresse. O contrato acabaria e eu me livraria do casamento.

Era claro que eu queria acabar com aquele casamento, mas com a morte da mãe da Melissa não era uma escolha e naquele momento eu estava querendo que o casamento acontecesse mais que tudo. Por mais que eu não sentisse nada pela Melissa, eu não queria vê-la sofrer por perder a mãe.

Sei que deve ser ruim, e não quero isso.

Como o Tom pediu, eu fiquei na sala onde a Melissa estava. Esperando que ela acordasse. O medico deu algum tranquilizante, ela estava muito agitada por causa da mãe, e por isso acabou dormindo.

Mas havia acabo de acordar.

Ela olha para um lado e depois para o outro, que era onde eu estava. Sorrio para ela, ela não faz nada, apenas me olha um pouco confusa.

– Você é pesada. – digo brincando. Eu a carreguei quando desmaiou. Levanto-me e vou até a cama. – Está se sentindo melhor? – pergunto. Ela me fita por alguns segundos e depois decide falar.

– Cadê a minha mãe? – ela pergunta. Não respondo, até porque eu não sabia. - Noah, cadê ela? Ela tá bem? Está viva? – ela pergunta e logo começa a chorar.

– Eu não sei, o medico não nos disse nada até agora. – respondo e toco no braço dela. – Não chore, se algo péssimo tivesse acontecido ele já devia ter avisado. Ela deve estar se recuperando. – completo e passo a mão no rosto dela limpando as lágrimas.

– Eu não quero perder a minha mãe. – ela diz e volta a chorar. – Ela estava tão bem. – Melissa se levanta sentando à cama, sento na ponta e abraço ela.

Ela continua chorando, não vou julgá-la por isso, até porque nunca passei por algo do tipo, não sei como é a dor dela, mas sei como é ruim perder alguém que ama, mesmo que os médicos ainda não disseram como a Lauren está, é ruim passar por isso.

Ficamos um tempo abraçados, logo ela se afasta.

– Eu estraguei a sua blusa com maquiagem. – Melissa observa. Olho para o meu ombro e rio.

– Não tem problema. – respondo.

Eu ia começar a conversar com ela para tentar distraí-la, mas uma enfermeira entra na sala.

– Melissa? – a enfermeira pergunta e ela assente. – A sua mãe quer falar com você.

Melissa rapidamente abre um sorriso enorme e pula no meu colo para me abraçar, sorrio.

– Ela está viva. – ela comemora. – Vamos. – Melissa desce da cama e me puxa para acompanhá-la.

A enfermeira nos leva até a sala onde a Lauren estava, assim que chegamos o médico pede que a gente não abrace a Lauren, ela não podia fazer força e que depois ele conversava sobre o que ela teve.

– Mãe. – Melissa diz, aproximando-se dela. Lauren estava um pouco pálida e um pouco sonolenta.

Tom estava no canto do quarto com os braços cruzados apenas nos observando, aproximo-me dela também. Lauren segura as mãos de Melissa e sorri para a filha.

– Mel, eu só queria dizer que eu quero que você continue tudo que está fazendo caso o pior aconteça. – Lauren diz e puxa um pouco de ar. – Eu quero que case com o Noah mesmo que eu não esteja aqui, eu não quero que fique triste e desista de tudo.

– Não, mãe. – Melissa a interrompe. – A senhora vai ficar bem até lá. A senhora é forte. – Lauren sorri.

– Não sei se estou mais tão forte assim. – ela diz. – Mas, por favor, me promete que se eu morrer vocês ainda vão casar, não desistam de uma coisa tão bonita só porque eu não estarei aqui para ver. – Lauren pede. Melissa olha para mim e eu não faço nada, eu não tinha nada para fazer e Lauren não sabia do contrato. – Promete, Melissa? – Lauren pergunta.

– Prometemos. – eu digo e Melissa me fita com o cenho franzido. – Vamos sim! – digo e Lauren sorri, Melissa abre um sorriso para ela também.

Bem, eu sei que é ruim mentir tão descaradamente para a Lauren, mas ela não ficaria tranquila até que a Melissa prometesse, sendo assim eu prometi. Mesmo que a gente não cumpra.

[...]

Tivemos que deixar o quarto que a Lauren estava porque o médico disse que ela precisava descansar para se recuperar mais rápido. Ele disse que a Lauren teve uma hemorragia e perdeu muito sangue e quando caiu bateu com a cabeça, por isso desmaiou. Mas logo, logo teria que voltar com a quimioterapia para se recuperar.

– Melissa, vá para casa. – Tom diz olhando para ela.

– Não, eu vou ficara aqui. – ela responde e senta em uma cadeira.

– Você precisa se distrair um pouco, a sua mãe já está bem, vá descansar. Não se esqueça que você também desmaiou. – Tom insiste.

– Mas eu já estou bem e… - Melissa começa a falar, mas a interrompo.

– Melissa, é melhor para você descansar. – digo e ela me fita. – Amanhã você pode voltar e ficar aqui com ela e seu pai vai para casa. – termino de falar e Tom concorda comigo.

– Mas e se… - ela diz e dessa vez é o Tom que a interrompe.

– Mel, por favor, vai. – ele pede. Melissa suspira, revira os olhos e se levanta.

– Tá, eu vou, mas amanhã eu volto. – ela responde e eu a sigo para fora.

Já eram nove da noite, ficamos um bom tempo no hospital esperando a hora que o médico desse alguma noticia da Lauren. Tive tempo de conversar com o Tom e ele estava mais preocupado com a mulher do que com o contrato, ele disse que só fez aquilo por ela, e que precisava da mulher dele.

Levei Melissa pra casa, assim que chegamos vou com ela até a porta. Ela abre e fica na porta de frente para mim.

– Obrigada, Noah. Você fez muito mais do que devia hoje. – Melissa diz.

– Não fiz mais que a minha obrigação. Eu não quero que tudo acabe assim. – digo e ela apenas assente.

– Eu vou dormir, preciso descansar. – ela fala e cruza os braços por causa do vento frio.

– Quer que eu fique com você? – pergunto. Eu não tinha nenhuma segunda intenção com a Melissa naquele momento, só queria ajudá-la.

– Você já fez demais. – ela responde.

– Tem certeza? – insisto. Ela iria ficar sozinha a noite toda, como eu não tinha nada para fazer, eu podia ficar com ela.

– Sim, obrigada. – ela confirma.

Aproximo-me um pouco da Melissa e a abraço. Ela corresponde. Afasto-me e dou um rápido beijo na testa dela.

– Até depois. – Melissa diz.

– Até! – respondo e dou as costas.

– Noah?! – Melissa me chama e vem atrás de mim.

Viro-me de volta para ela e espero ela dizer o que queria. Melissa se aproxima de mim e coloca sua mão no meu pescoço puxando-me mais para baixo, segurei na cintura dela e puxei para mais perto. Sem demora, nossos lábios se tocam e começamos um beijo.

Eu posso dizer com toda certeza que a Melissa beija bem, e que também ela tem um corpo desejável. Isso nenhum homem poderia negar, não sei se um dia poderei aproveitar dele, mas espero que sim.

– Obrigada! – ela diz quando nós nos separamos e ainda estávamos com os nossos rostos próximos.

– Por nada. – digo e me afasto indo embora, deixando-a sozinha.

Está começando a ficar interessante.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu tentei colocar algo mais interessante no capítulo dele, mas preferi deixar para outra ocasião.

Digam o que acharam e se querem mais um narrado pelo Noah, será mais interessante, eu acho ashua.

Bem, tenho até o décimo sétimo capítulo planejado, mas se quiserem que eu adiante com as postagens, comentem. Eu sei que é chato esse negócio de ficar cobrando comentários zZzZ, mas sejamos sinceros que nenhuma escritora se anima sem opiniões.

Beijos e até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Casamento Forçado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.