Casamento Forçado escrita por Marie


Capítulo 3
730 Dias.


Notas iniciais do capítulo

Olá! Bem, gente, gostaria avisar que eu estou um pouco insegura com esse capítulo, eu já tentei reescrevê-lo, mas não deu certo. Eu não acho que o Noah está sendo "apresentado" corretamente nele, então, por favor, deixem a sua opinião sincera sobre o capítulo.

Mesmo assim, boa leitura.



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Aqui estou eu, sentada na cama do meu quarto tentando lembrar quando foi que eu atirei pedras na cruz para ter tantos problemas assim. Eu não podia ter perdido o emprego, será a minha única fonte de dinheiro quando eu conseguir me livrar desse casamento. Porque eu vou conseguir me livrar.

Principalmente agora que eu estraguei o meu suposto futuro marido. Eu estava pedindo aos céus para que não fosse ele. Mas para minha tristeza, ele parece com o Peter Russel, mais novo e mais bonito, mas parece.

Mas ainda há esperanças. Eu não quero ter conhecido o meu futuro marido arranjado daquele jeito.

– Mel? – ouço do lado de fora do quarto e duas batidas na porta.

– Entre. – respondo e conserto a toalha, eu havia acabado de tomar banho. Segundos depois a Gracie estava no quarto.

– Oi! – ela diz sorrindo e eu me levanto para abraçá-la. – Tudo bem? – pergunto.

– Não, eu acabei de ser demitida. – respondo e afasto-me bufando de raiva.

– Como assim? Por quê? – ela pergunta perplexa, até porque eu sempre fui uma boa funcionaria e boa no que eu faço, mas tragédias acontecem.

Expliquei tudo para a Gracie, mas sem contar que o Noah, podia ser o “meu” Noah. Marcus havia me dado o dinheiro do salário desse mês, o que foi bom, já que eu não receberei mais nada.

Bem, não exatamente. Já que o casamento está aí. Mas mesmo que eu tenha sido demitida e não tenho mais de onde tirar o dinheiro, prefiro não casar. Está claro que eu e o meu futuro marido não nos daremos bem, e eu não estou pronta para isso.

– E agora? Como vai ajudar a sua mãe? – Gracie pergunta depois que contei como fui demitida.

– Eu não sei. – respondo. Eu queria contar tudo para ela, mas Gracie surtaria. Não que ela não aceitaria a ideia, ela provavelmente ficaria feliz porque eu estou “namorando” e vou me casar. Eu queria desabafar com alguém, mas eu não podia. Mesmo que ela fosse a minha melhor amiga, não era a pessoa certa para saber disso.

– Eu sinto muito, se quiser eu posso te ajudar. – ela diz.

– Não precisa, eu vou me virar. – respondo e vou para o guarda-roupa procurar alguma coisa para me vestir para o jantar. Já havia passado algumas horas desde que fui demitida. Eu fiquei trancada no quarto o tempo todo, eu não queria ver a cara de ninguém.

Não contei para a minha mãe o que aconteceu, ela ficaria preocupada, mas não preciso, teremos muito dinheiro logo.

Pelo jeito, o casamento será necessário. Eu não estou aceitando esse fato, claro que não, eu não quero nem me imaginar casada. Mas agora só com apenas um salário, e logo o do meu pai, isso não será o suficiente.

Tirei um vestido de dentro do guarda-roupa.

– Vai assim para o shopping? – Gracie perguntou.

Coloquei o vestido na frente do meu corpo e me olhei no espelho.

– Não vou para o shopping, eu tenho um jantar para ir hoje à noite. Negócios do meu pai e preciso ir.

– Não acredito que não irá. O Drake está animado para te conhecer. – eu e o namorado dela não nos falamos muito, mas também não precisava, contando que ele a faça feliz, eu não me importo.

– Você acha que eu não quero ir? – pergunto e viro-me para ela. – Se eu pudesse estaria bem longe de tudo isso, mas não posso faltar de jeito nenhum. – coloco o vestido em cima da cama. – Me ajuda a me arrumar? – peço. Já que ela mandava bem com moda, já eu, sou um verdadeiro desastre.

Sem reclamar, Gracie me ajudou a procurar as roupas, ajudou com a maquiagem e sapato.

No fim, eu fiquei bonita e diferente. Eu estava usando um vestido azul que marcava a cintura e levantava os seios deixando o decote um pouco provocante, um salto preto, cabelos soltos e maquiagem fraca. Eu acho que irei agradar visivelmente o Noah.

Espero, já que eu não sei o gosto dele.

– Como você está linda. – ela diz sorrindo. – Hoje você arranja um namorado. – ela diz brincando. O sonho da Gracie era ela me ver namorando, ela vivia cobrando para que eu e o Austin namorássemos ou que eu arranjasse qualquer um. Ela me enchia dessa e várias outras exigências com fins sexuais.

– Eu tenho certeza que vou. – digo, mas não sorrio. Até porque eu não estava feliz com isso.

Ouço meu celular tocar e vou atrás, ele estava em cima da cama, sento-me e atendo, era o meu pai.

– O que foi? – pergunto. Ele já havia me ligado há algumas horas mandando eu me arrumar, pois às sete e meia da noite passaria aqui para me levar ao restaurante. E eu “mal esperava para conhecer o Noah”.

– Você já está pronta? – ele pergunta.

– Sim. – respondo.

– Daqui a cinco minutos passo ai para buscar você.

– Ok! – respondo e desligo o telefone.

Gracie mexia em algo no meu guarda-roupa.

– Quando você pretende usar esse conjunto de lingerie? – ela pergunta e coloca um sorriso safado nos lábios balançando a lingerie no alto.

– Guarda isso, Gracie. – peço e ela ri.

– É sério, já está na hora de abrir a cancela e deixar o cavalo entrar. – franzo o cenho.

– Essa é a sua teoria? Abrir a cancela e deixar o cavalo entrar? – reviro os olhos, mas dou risada.

Aí estava outra exigência dela. Perder a virgindade. Eu não tinha uma grande curiosidade para isso, mas tinha vontade às vezes enquanto beijava o Austin. O que ele fazia me deixava com vontade de mais, mas sempre me controlava, e isso o deixava louco, já que ele sempre queria ir adiante.

– Está na hora, só digo isso. – ela responde e vai até a porta do quarto. – Vamos ficar lá embaixo, o Austin vem me buscar daqui a pouco. – assim que ela abre a porta, Austin estava do lado de fora prestes a bater.

Ele fica parado por alguns segundos examinando todo o meu corpo. Talvez ele nunca tenha me visto tão arrumada desse jeito. Ainda mais com o decote que eu estava. Eu sempre achei um pouco vulgar, mas às vezes eu arriscava usar.

– Uau! – ele diz depois. – Como você está linda. – sorrio.

– Obrigada! – respondo.

– Tudo bem, pombinhos, vamos descer. – Gracie me puxa pelo braço e Austin nos segue.

Assim que chego à sala, meu pai já estava lá. Ele chegou mais adiantado do que o combinado, mas não importa, é bom que tudo isso de jantar e conhecer o tal Noah vai mais rápido.

– Hm, que bom que está bem arrumada. – meu pai diz assim que me vê.

– Podemos ir? Quero terminar logo com isso. – respondo e vou para a porta.

– Espere! Você não vai para o shopping com a gente? – Austin pergunta me seguindo, meu pai o segura e responde:

– Não rapazinho. Temos outras coisas para fazer, quem sabe depois. Agora você e a sua irmã saiam daqui. – ele diz calmo, mas era obvio que estava irritado porque o Austin estava lá.

– Eu te ligo depois. – digo olhando para ele. Ele apenas assente, dou um abraço na Gracie e ela sai também.

Agora estávamos apenas meu pai e eu. Eu não suportava a presença dele, não mais. Ele estava destruindo a minha vida de pouco em pouco, e eu já estava caminhando para a primeira fase desse “jogo”.

– Vamos. – ele diz olhando para mim.

– Eu não falei com a minha mãe. – digo e ando indo para o quarto deles, mas meu pai segura meu braço.

– Não! Ela conhecerá o Noah logo.

Reviro os olhos e puxo meu braço saindo de dentro de casa. Vou até o carro e entro esperando meu pai chegar. Assim que senta no banco do motorista, me examina mais uma vez.

– Tome cuidado, está mostrando demais o corpo. – ele diz.

– Mas ele não é o meu futuro marido? Eu posso. – digo em um tom de deboche, porque eu nem sonhava em mostrar nada para ele.

Ele apenas bufa de raiva e liga o carro.

[...]

Não conversamos muito durante o percurso, até porque eu não queria conversar muito com ele. Para quem não aceita de jeito nenhum o que está acontecendo, até que eu estou levando isso “numa boa”, até porque eu poderia estar surtando e contando para Deus e o mundo o que meu pai está fazendo comigo.

Eu faria isso, mas prefiro guardar segredo, mas se não fosse por minha mãe, eu faria até meu pai ir preso. Eu nunca fiz nada para merecer isso.

Chegamos ao restaurante. Confesso que eu estava nervosa, minhas mãos estavam suando. Meu pai sai do carro e logo em seguida, eu. Sigo-o até a parte de dentro do restaurante.

O restaurante era enorme. Ele era pouco iluminado, mas bem enfeitado, eu nunca tinha vindo nesse restaurante. Até porque era muito caro para mim.

– É o seguinte... – ele começa com as advertências. – Comporte-se como uma boa moça, seja gentil, eu sei que nenhum de vocês dois tem interesse no outro, mas conquiste-o. Assim podemos ter mais dinheiro. – reviro os olhos com esse ultimo comentário. – Ali está ele. – Tom aponta para uma mesa no canto do restaurante.

Olho para a direção que meu pai apontou. Meu coração acelera. Motivo? É uma pergunta. Mas eu estava nervosa, até porque não é todo dia que você tem um casamento arranjado. Ele estava de cabeça baixa, provavelmente mexendo no celular. Não dava para ver seu rosto, mas eu já tinha certeza que era o mesmo do restaurante. Isso não vai acabar bem.

Meu pai me leva até a mesa, continuo nervosa, eu não sabia o que falar. Noah me odiaria.

– Noah Russel? – meu pai chama. Ele levanta a cabeça, mas não olha diretamente para o meu rosto, começa pelo meu corpo. Bem discreto...

Assim que olha para o meu rosto, ele arregala minimamente os olhos e entreabre a boca.

– Você? – ele pergunta e balança a cabeça negativamente.

E como eu disse. Era mesmo o Noah da lanchonete. Isso não acabaria bem de jeito nenhum. Ele, com certeza, já me odeia. Também fez com que eu perdesse o emprego e ainda trocamos ofensas. Esse é um ótimo jeito para começar um relacionamento. Se é que será possível começar um.

– Já se conhecem? – meu pai pergunta, mas antes que nós o respondêssemos, ele continua falando. – Isso é ótimo. Bom jantar para vocês. – e por fim, dá as costas saindo do restaurante.

– Fala sério, isso só pode ser alguma pegadinha. – ele diz e levanta da mesa se aproximando de mim.

– Eu adoraria te dizer que isso é. Mas infelizmente eu tenho que lidar com essa triste realidade. – respondo e ele continua se aproximando. – O que você está fazendo? – pergunto e me afasto um pouco.

– Nesse exato momento eu quero estar bem longe daqui e de você, mas meu pai colocou uma pessoa para ficar nos vigiando, ele não sabe que eu sei, então eu tenho que fazer tudo do jeito tradicional. – por fim, ele me dá um rápido abraço e um beijo na bochecha. – Eu quero morrer. – ele diz se afastando e sentando.

– E eu quero matar alguém. Já temos algo em comum. – digo sorrindo e sento-me também. Ele me olha e revira os olhos.

Por uns segundos, trocamos alguns olhares de raiva. Até porque eu havia feito um estrago nele e por causa dele, eu havia sido demitida.

– Eu ainda estou tentando acreditar que meu pai me obrigou a casar com uma garçonete imprestável. – ele diz e continua com o olhar de raiva.

– Por sua culpa, eu fui demitida. – reviro os olhos.

– Se fosse competente estaria com o seu trabalho miserável. – ele pega o celular e me ignora.

– Se você não fosse tão mal-educado eu ainda estaria trabalhando e me livraria desse casamento. – ele não diz nada, eu também não.

Já não basta meu pai estar me obrigando a casar, tinha que ser logo com esse Noah. Eu sei que será um belo de um trabalho começar a me da bem com ele, se é que eu vou conseguir. Pelo jeito ele não é do tipo que perdoa fácil.

É claro que eu estou com raiva dele, mas nada que não passe depois de um tempo, agora se o mimado vai me desculpar… tentarei descobrir.

– Já escolheram? – um garçom pergunta quando chega à nossa mesa. Noah e eu trocamos olhares por alguns segundos.

– O que você vai querer? – ele pergunta.

– Qualquer coisa. – respondo e o ignoro. Ele bufa.

– Vamos querer Gnocchi e de sobremesa um Gelatto, por favor. – ele pede. Tudo bem, eu não fazia ideia do que era aquela comida. Eu nunca tive a oportunidade de comer em um restaurante de luxo como esse. Então nem passa pela minha cabeça o que são as comidas que estavam no cardápio.

Depois que o garçom pegou o pedido, ele saiu deixando Noah e eu sozinhos novamente. Ele não parava de mexer no celular, o que estava me irritando. Não que eu queria conversar com ele, mas também eu não tinha outra opção, não pretendia ficar calada a noite toda.

– Você pelo menos sabe o meu nome? – pergunto, tirando-o da concentração que estava no celular.

– Hm... – ele me encara e dá uma olhada no meu corpo por alguns segundos, ele olhou tanto para os meus seios que me senti abusada. – Michele? – ele pergunta. Reviro os olhos.

– Prazer, Melissa Castilho. – digo e encosto-me a cadeira.

– Cheguei perto. – ele diz e eu franzo o cenho. – Pelo menos os dois começam com M.

Não falo mais nada, eu não sabia como puxar assunto com ele. Noah não largava o celular, eu tinha que dar um jeito nisso, até porque eu não queria ficar horas aqui apenas encarando-o.

Eu não podia mentir, Noah era um rapaz bonito. Seu cabelo era castanho com algumas partes mais claras, quase loiras, seus olhos eram claros, mas não chegavam a ser um azul ou um verde, era uma cor bonita. Como na hora do meu desastre eu pude vê-lo sem camisa, ele também tinha um corpo muito bonito. Não diria que despertou totalmente o meu interesse, porque o jeito dele acabava com todas as chances disso acontecer.

– Tá bem, Noah, eu não quero mesmo ficar horas apenas te observando mexendo no celular. – digo e ele me fita.

– E eu não quero ficar horas olhando para você. Meus olhos doeriam. – ele diz, mas pra quem viajou nos meus seios, ele era um péssimo mentiroso.

– Quantos anos você tem? – pergunto e rapidamente respondo a mim mesma. – Sete? – reviro os olhos.

– Eu tenho 19. – franzo o cenho com a resposta dele.

Ele era mesmo louco. Ele já era maior de idade, podia acabar com tudo isso, mas não, aqui está ele, conversando com a sua futura mulher sendo que ele pode ficar livre até quando quiser.

– Espera aí. – digo e ele arqueia a sobrancelha. – Você já é maior de idade, pode acabar com esse casamento. – continuo e por fim, abro um grande sorriso.

– Você tem noção do tanto de dinheiro que eu vou receber com isso? – ele pergunta e ri.

– Você é filho do Peter, pode ter quanto dinheiro quiser, precisa meso casar forçado para isso? – pergunto indignada.

– Não, eu não tenho. Só porque eu sou filho dele não significa que ele me enche de dinheiro, ainda mais agora que eu já sou maior de idade. Meu pai nunca me deu muito dinheiro. – reviro os olhos com a resposta dele. – Você acha mesmo que eu quero ficar casado com você durante dois anos? Eu pensava que você era... – o interrompo antes que termine.

opa, opa. – ele presta atenção em mim. – Como assim dois anos? Isso é muito tempo. Eu não quero passar 730 dias da minha vida com você.

– Seu pai não te contou nada sobre esse casamento? – ele pergunta e franze o cenho. – Você por acaso sabe o verdadeiro motivo disso? – penso um pouco.

– Dinheiro. – respondo. – Não é obvio? – ele ri debochado.

– Pelo jeito seu pai não te contou nada mesmo. – ele diz por fim e volta a mexer no celular.

– Tá, você já pode me contar. – peço.

Tudo que eu sei sobre o casamento é que tudo isso está acontecendo apenas por dinheiro e mais dinheiro. Meu pai queria curar a minha mãe e deixá-la livre do câncer. Mas pensando bem, o que o Peter receberia em troca?

Eu não tinha parado para pensar nisso, até o Noah dizer. Agora eu estava mesmo curiosa.

– Se tem alguém que pode te contar é o seu pai, eu estou apenas fazendo o meu papel aqui e esperando muito para tudo isso acabar. – ele responde e depois disso o garçom chega com a comida nos servindo. – Bom apetite. – Noah deseja e começa a comer.

Meu pai teria que me contar tudo que estava por trás daquele casamento. Não era apenas o dinheiro, isso eu tenho certeza agora.

[...]

Algumas horas se passaram e eu o Noah ainda estávamos no restaurante. Conversamos mais do que antes, mas não nos tornamos “amiguinhos”, até porque, segundo ele, eu havia estrago a sua blusa preferida. Eu sinceramente estou começando a achar que ele é gay por encrencar tanto com isso.

Descobri algumas coisas sobre ele, como por exemplo: ele era viciado em futebol americano, e sempre jogava quando podia com os amigos, ele deixou a faculdade de medicina por causa de uma garota e no final deu tudo errado (ele é um verdadeiro idiota por isso), algumas vezes nos finais de semana ajudava em hospitais para crianças com câncer, fazendo estágios, e pretendia voltar logo para a faculdade. Entre muitas outras coisas.

Também contei várias coisas sobre mim, e no fim, descobri que ele não era tão chato como eu imaginava, mas mesmo assim me irritava o fato de que ele não desgrudava do celular.

Eu e o Noah podemos nos dar bem se continuarmos assim, não podemos agir como idiotas e odiar um ao outro por um acontecimento qualquer. Claro que ele não vai se tornar a minha pessoa preferida no mundo, mas pelo o que eu estou vendo, é possível controlar as brigas que teremos.

Porque discordamos em tantas coisas enquanto conversávamos que estou vendo que elas não serão poucas.

[...]

E agora, aqui estamos nós, Noah me trouxe até em casa e teve o trabalho de me levar até a porta.

– Tá, já pode ir. – digo e abro a porta.

– Eu não quero me casar com você. – ele diz, viro-me de volta para ele. – Meu pai disse que seria uma mulher incrível, com um belo corpo e tudo mais. Não que eu esteja dizendo que você é feia, mas… não sabia que ele me obrigaria a casar com uma garçonete. – depois que ele termina de falar, reviro os olhos.

– Não se preocupe, graças a você eu não sou mais garçonete. – sorrio. – E só para saber, eu não quero isso, nunca quis, e nunca vou querer, mas… - aproximo-me um pouco dele e faço uma cara sexy, garanto que funcionou. – Você se surpreenderia se pudesse ver tudo que está por baixo desse vestido. – pego a mão dele e passo por minha silhueta.

Era claro que eu não queria nada, mas não há coisa melhor que deixar quem duvida de sua sensualidade, louco. Eu adorava provocar. Noah entreabriu a boca e seguiu a mão com os olhos. Pela reação dele, ele tinha adorado. Empurro-o para longe.

– Boa noite! – digo, entro e fecho a porta na cara dele.

Eu estou começando a gostar de brincar disso.


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Notas finais do capítulo

E então? Como eu disse lá em cima, eu não gostei tanto do capítulo, então, digam-me o que acharam e o que podia melhorar, sei lá, posso acrescentar nos próximos capítulos.

Comentem, leitores fantasmas.

Beijos.



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