Nós Fazemos Parte Agora escrita por aneleh


Capítulo 5
Capítulo 4 - Doce e Suave


Notas iniciais do capítulo

Oizinhuu! Espero que vocês gostem desse capítulo. Ele é meio pequeno, mas é importante para termos uma visão melhor da querida Anne. E o próximo capítulo vai falar mais do Zacharias. Façam suas apostas. o que vocês acham que o Zacharias é? Aquele anjo? Um demônio no corpo de um gato? Ou um gato que aprendeu a falar, gosta da internet e odeia o Dean Winchester? Mandem em forma de reviews!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/57937/chapter/5


POV’S Anne.


 


 


-Não se preocupe. – ele se virou e foi embora.


 


“O céu só escolhe coisa ruim”


“Fica quieta! Eu tenho que ser rápida!” – respondi.


 “Preferia fresco” – ela retrucou.


“Não vendem isso no mercado” – respondi.


“Para mim, a rua é o mercado” – ela me mostrou uma imagem dela. “Não, sua” – ela respondeu.


 


Eu estava em um parque, uma criança caiu e começou a sangrar. Eu fui para perto oferecer ajuda, não, não fui eu. Foi ela. Ela ofereceu ajuda e o enganou.


 


“Você o enganou” – ela disse.


“Não, nós o enganamos” – conclui por final.


“Não sei por que se arrepende. Veja, eu durmo de consciência limpa” – ela disse irônica.


“Claro. Você nem dorme.” – e ela se calou, não por que a ofendi ou algo parecido, ela viu que se ficássemos conversando nós não iríamos ter o que tanto queríamos.


 


Destravei o meu carro.


 


-Vou para casa? – Zacharias perguntou.


-Sim. E quando nós chegarmos, haja normal. – ele fez uma careta e respondeu:


-Claro. Normal. Vou pegar minha ervinha de gato. – Zacharias era meio irônico. Mas mesmo assim, eu me mataria por ele, e pela Nikki. Eles são as únicas “pessoas”, que eu tenho. Nesse mundo. – Está no porta-luvas.


-Não diga – disse rindo – Sinto o cheiro.


-Bom, vou indo. Eu odiei esse Dean Winchester. Vou fazer uma comunidade no Orkut escrito assim “Eu odeio o Dean Winchester”.


-He he. Tchau Zach. Lembre-se...


-Haja normal!


 


Zacharias saiu. Eu fechei sua porta e fui a caminho do porta-luvas.


O abri, não tinha muita coisa lá dentro, mas o que eu, nós queríamos estava no fundo. Em um pequeno cantil.


 


“Delícia. Beba logo. Estou com sede” – ela cantarolou.


“Você não é a única.”


 


Abri o cantil.


 


O cheiro veio a mim como o meu segundo perfume preferido, lavanda. Para muitos o cheiro poderia ser forte e causar enjôo. Mas para mim era diferente, o cheiro variava, esse era doce e suave. Marcante ao mesmo tempo.


 


“Nikki acertou na escolha. Deve ter dado trabalho”. – ela disse – “Ande, você tem que ir a um bar” – completou.


 


Bebi.


 


O líquido viscoso desceu pela minha garganta, me fortalecendo. Senti-me renovada. Bebi tudo.


 


-Vamos – disse travando o carro.


 


“Nada melhor do que sangue” – pensamos juntas.


 


Eu fui para o bar, onde me esperavam. Chegando lá, os achei rapidamente. Estavam sentados em um local distante do movimento. Mas não foi por isso que os achei. Nikki gostava de sentar perto de lareiras, não sei bem o porquê. Mas uma coisa era certa, eu adorava o fogo.


 


-Desculpe a demora – disse.


-Tudo bem. Sam e Nikki ficaram tirando fotos de pratos. – Dean reclamou.


-Eram porcelanas, sem cultura. – Nikki respondeu.


-Do século XVI! – Sam completou.


 


Não havia reparado muito no Sam, mas uma coisa era óbvia. Ele era o oposto do Dean. O oposto do Dean seria um cara legal, inteligente e educado. Sam e Nikki trocavam olhares, era difícil a Nikki não gostar de um cara. Mas com o Sam estava diferente, ela estava corada, o que normalmente não acontecia. Eu sentei e olhei o cardápio. Não estava com tanta fome, e duvido que nesse bar haja algo saudável sem ser mato ou pasto de vaca.


 


-Desejam alguma coisa? – o garçom perguntou.


-Um X-Bacon com batatas fritas e cerveja. – Dean falou. Eu ia pedir o mesmo que ele se estivesse com fome. Amo batata frita, mas não sou muito fã do álcool.


-Eu vou querer uma salada e cerveja. – sam pediu.


-Eu vou querer o mesmo. – Nikki falou. A Nikki parecia uma Santa, mas eu a conhecia. Festeira, bebedeira. O que a salvava era a inteligência, se não seria um mulher da vida. Torci para que ela não ficasse bêbada. Nikki bêbada... Bem, passava dos limites.


-E você? – o garçom se referiu a mim.


“Sangue para viajem, tipo B.”.


“Ele perguntou para mim” – falei.


 


-Vou querer chá de hortelã. Só. – disse.


 


Ele me olhou encabulado, como se tivesse pedido ouro. Dean e Sam também me olhavam da mesma forma.


 


-Dona. Não somos um restaurante. Não temos chá para dondocas. Istó é um bar.


-Então arrume. – disse grosseiramente. Estendi uma nota de cem dólares e entreguei para ele. O garçom ficou admirado.


-Claro! Com açúcar? – perguntou.


-Pode ser.


 


Sam e dean me olhavam surpresos. A resposta era: Eu não tinha paciência para esperar a boa vontade. Não fui criada assim. Quer dizer, eu nem fui criada.


 


-Isso foi... – dean tentou achar as palavras.


-Sexy? – sugeri rindo.


-É. Posso considerar assim. – ele me observou, agora que eu não estava mais irritada com ele percebi mais detalhes em Dean Winchester. Ele era burro, tapado, mal educado, ignorante em todos os sentidos e extremamente lindo. Adoro cara com olhos claros, verdes então. Ele era um pouco mais baixo que Sam. Mas comparando a nossa altura, ele com certeza era alto. – Você tá diferente. Parece mais corada, saudável.


 


“Nossa! Para um burro como ele perceber, você devia estar muito ruim.” – ela disse


 


-Caçar coisas anormais é exaustante. – disse


-Falando nisso, como você saiu da parede? Estávamos totalmente presos. – Sam perguntou.


-Acho que foi sorte. Queria saber também. – disse.


 


“Se ele for esperto não vai cair nessa.”


“Torça para ele ser burro então”. – respondi.


 


-De onde vocês conheciam a Meg? – Dean perguntou.


-De uma caçada. – Nikki respondeu.


-Aqui está. – disse o garçom nos servindo.


-E aonde vocês conseguiram a faca? – Dean perguntou.


-Pergunte a Nikki. – eu estava cansada de inventar tudo sozinha. Nikki sabia mentir.


-Na verdade, fiquei desacordada. – Ela sabia mentir muito bem. Valeu. E agora, o que eu digo.


 


“Só uma dica, essa faca não caiu do céu” – disse ela.


 


-Demônios. Exorcizei um e ele tinha essa faca. – “Boa desculpa. Eu sou ótima em te dar idéias brilhantes.” – ela se parabenizou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E lembrem-se :
O próximo capítulo vai falar mais do Zacharias. Façam suas apostas. o que vocês acham que o Zacharias é? Aquele anjo? Um demônio no corpo de um gato? Ou um gato que aprendeu a falar, gosta da internet e odeia o Dean Winchester? Mandem em forma de reviews!