Nós Fazemos Parte Agora escrita por aneleh


Capítulo 4
Capítulo 3 - Ah! É seu? Me desculpe...


Notas iniciais do capítulo

Personagens não me pertencem....
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Pontiac – Illinois.

 

 

 

POV’S Anne.

 

 

 

-Muito bem, repita o caso – disse me referindo á Nikki.

 

-Sara Gore, 23 anos. Foi encontrada com o corpo drenado. Totalmente sem sangue.

 

-Vampiros? – perguntei. A resposta parecia bem óbvia, mas não podíamos descartar nada.

 

-Talvez. Podem ser demônios, ou bruxas.

 

-O que acha Zach?

 

-Que chegamos ao nosso destino. – disse Zacharias se referindo á Pontiac.

 

 

 

Era difícil imaginar algo ruim acontecendo nessa cidade. Grama aparada e verde, jornal na porta, cães pequenos... Fiquei imaginando eu vivendo assim. Acho que nunca vai acontecer.

 

 

 

-Vamos pegar as identidades. – Nikki interrompeu meus pensamentos.

 

 

 

Descemos do carro, nem quis ver o amassado e o farol. Estávamos na frente do local do crime. Cheio de policiais.

 

 

 

“Acho que os agentes verdadeiros já chegaram” ela disse se referindo os dois rapazes de terno mostrando as identidades.

 

“Complicou as coisas. Sugere algo?” perguntei.

 

“Poderiam ser parentes”

 

 

 

-Nikki. Olhe aqueles dois - apontei para um alto de cabelos castanhos e o outro, um pouco menor e com olhos mais claros. 

 

-São lindos. – Nikki concluiu.

 

-São os verdadeiros agentes. – ela mostrou mais atenção agora.

 

-Tem certeza? – questionou.

 

-Não vi de perto, mas mostraram as identidades.

 

-Somo quem então?

 

-Podemos ser parentes. Primas distantes. – lhe falei.

 

-É bom você sempre ter uma segunda opinião dela. – ela disse irônica.

 

-Vamos. – disse sorrindo – Zacharias. Fique aqui.

 

 

 

Caminhamos depressa. Nikki sempre ficava nervosa quando tinha que mentir, mas na maioria das vezes, suas mentiras eram ótimas.

 

Nós nos apresentamos á um policial que nos permitiu ver a suposta “prima” da Nikki.

 

 

 

-Nós vamos ser presas! – ela disse enquanto subíamos as escadas da casa.

 

-Eu gosto da cadeia. – brinquei – Aprendi muita coisa lá. Crochê, pão...

 

 

 

Na verdade, nunca estive na cadeia.

 

“Nesse tipo de cadeia não” ela me provocou.

 

 

 

Entramos no quarto, vimos um corpo totalmente branco estirado no chão. Nikki não ficou surpresa com o que viu. Sua faculdade de enfermagem realmente era muito útil nas nossas caçadas. Os agentes do FBI só notaram nossa presença quando Nikki de propósito falou:

 

 

 

-Sara... – tinha que admitir, ela sabia atuar. Mas eu nesse quesito era um pouco melhor.

 

 

 

“Anos de experiência enganando os outros”

 

“Olha quem fala” – lhe respondi.

 

 

 

-Quem são vocês? – o mais alto questionou.

 

-Sou Clara Jefferson. Prima da Sara. – Nikki se apresentou.

 

-Eu sou Jennifer Danneel – cumprimentei.

 

 

 

O mais alto disse:

 

 

 

-Sou o agente Darks.

 

-Sou o agente Crook – disse o de olhos mais claros.

 

-Prazer – dissemos ao mesmo tempo.

 

-Você é prima da Sara também? – o Agente Brook perguntou.

 

-Não, uma amiga.

 

-Sei. – ele disse, mas notei um outro sentido em suas palavras...

 

-Ah! Não! Não somos lésbicas. – nos defendi.

 

-Desculpe-nos. – o Agente Darks disse indo mais próximo da vítima. – Então, notaram algo de diferente com sua prima? Ou a casa?

 

-Quase não nos falávamos... – Nikki continuou, mas eu não prestei atenção. Algo me tirou de “sintonia”. Eu senti um cheiro estranho, desconhecido e familiar.

 

 

 

“Demônios” – ela me lembrou.

 

“Acho que sim” – respondi.

 

 

 

Comecei a procurar, pra ver de onde vinha o cheiro, disfarçadamente é claro. Mas foi rápido demais. Quando vi sentiu um baque entre mim e algo. Sim, nós quatro estávamos pendurados na parede, os Agentes estavam na nossa frente, eu e Nikki ficamos perto da porta.

 

 

 

Ela, justo ela, entrou.

 

 

 

-Hora, hora, Dean, Sam. – Meg disse – Nikki? Anne? Quanto tempo que não te vejo Anne!

 

-Você fede! – disse

 

-Eu esqueci de passar o “perfume” – ela disse irônica. Tive sorte que ela não usou o “perfume”.

 

 

 

Ela se virou de costas e foi para o lado do corpo, nesse instante mais dois demônios entraram.

 

 

 

-Sabe... Os demônios já estão saindo dessa cidade. Eu só vim ver como estão meus rapazes! E essa tal de Gore – ela disse tocando nos cabelos de Sara -, nem sabia o nome dela. Foi uma bela diversão vê-la gritando. Eu gosto de ver as pessoas sofrendo. E você Dean?

 

 

 

Ela foi para o lado do Dean. Eu aproveitei e me desgrudei da parede com facilidade, comecei pelos dois demônios que estavam impedindo a passagem na porta. Tirei a faca do Zacharias da jaqueta e os matei rapidamente. Meg se virou e tentou me prender na parede. Vendo que não ia dar certo, recorreu em esmagar Nikki que ainda estava presa. Eu fui rápida e a atingi no coração.

 

 

 

No mesmo instante Nikki, Sam e Dean se desprenderam da parede. Fui ao lado de Nikki, ela se levantou rapidamente. Estavam todos bem.

 

 

 

-Onde conseguiu essa faca? – o mais alto, Sam agora, perguntou.

 

 

 

Ia inventar uma desculpa, mas vi o colar que o outro, Dean, usava. Eram caçadores.

 

 

 

- Vocês são caçadores – respondi – Como posso confiar em vocês?

 

 

 

“Olha quem está falando em confiança” – ela me provocou.

 

 

 

-Er... Anne; temos que ir... – Nikki queria sair desse lugar.

 

-Olha. Tá tudo bem. Eu sou Sam Winchester, e esse é o Dean,

 

-Prazer! – disse Dean.

 

 

 

“Winchester? Sam Winchester! O receptáculo de Lúcifer!”

 

 

 

Ela se exaltou. Se não tivesse acostumada com isso e com o que ela já fez me passar teria gritado de dor.

 

 

 

-Já ouvi falar de vocês. – respondi – Abriram o portão do Inferno...

 

- E tiveram a ver com o Apocalipse. – Nikki completou.

 

 

 

Eles ficaram surpresos com o tanto que a gente sabia. Ela, não parava de fazer perguntas á si mesma. Pena que eu ouvia.

 

 

 

-O que aconteceu aqui?! – um policial baixo perguntou. – Vocês vão ter que me acompanhar. – esse não estava com o cheiro, mas percebi que era um demônio.

 

-Só uma pergunta. – disse ao policial. – Já ouviu falar de mim?

 

-Muito. – ele respondeu sarcasticamente.

 

-Então sabe que não sou tonta. – os olhos dele ficaram negros. Eu peguei a faca do Zacharias, mas antes que eu o tivesse golpeado, ele abandonou o corpo que possuía.

 

 

 

“To ferrada” pensei. “Sabe lá o que ele vai espalhar”

 

 

 

-É melhor sairmos daqui. – disse Sam

 

 

 

Descemos as escadas e fomos em direção ao estacionamento público onde tinha deixado meu carro. Torci para Zacharias estar dentro do carro, e que se escondesse. Percebi que ao lado do meu lindo carro, agora havia um Impala 1967 preto. Não qualquer Impala; O Maldito Impala.

 

 

 

-Carrão. Não acha? – Dean disse se gabando.

 

-Com certeza! – Nikki e Sam conversavam. De repente deu a louca em mim. Não pensei duas vezes e comecei a chutar o carro com toda a força que eu tinha. E pode apostar, era muita.

 

 

 

Dean se alterou:

 

 

 

-Sua Vaca! Para de estragar meu carro!

 

 

 

O Maldito Impala era dele?

 

 

 

-Anne, o que você tá fazendo? – Nikki e Sam me olhavam como uma louca bêbada que caiu de uma ponte.

 

-Esse carro é seu? – perguntei pro Dean.

 

-É! Neném... – ele começou a rondar o carro preocupado.

 

-Ah! É seu? Me desculpe... – parei de chutar o carro. Peguei uma barra de ferro que estava no chão e continuei a bater no carro com o dobro de força. – Ele merece uma coisinha mais caprichada!

 

 

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POV’S Do Dean

 

Essa vadia tá massacrando o meu carro!

-Eu vou te matar – fui para cima dela...

-Dean! - Sam me segurou.

-Pronto! Acabei – ela falou.

-Que diabos foi isso? – exigi.

-Bom, o seu carro hoje, arranhou e quebrou o farol do nosso. – Agora lembrei. -_-

-Você vai pagar! – disse para a doida.

-Vai sonhando! – garota mal educada!

-Sua desvairada! Eu vou arrancar seus cabelos...

 

Ela ficou olhando pro nada, como se ouvisse algo.

 

-Anne? – meu irmão perguntou. Se ela tivesse morrendo seria castigo. A bunda de um anjo já esteve no meu bebê! Tá pensando o quê? Meu carro é Santo! – Está tudo bem?

-Sim! Eu só tava... Sei lá. – achei isso meio estranho, mas ela já era estranha mesmo. –Bom, eu já descarreguei minha fúria...

-No meu carro – a lembrei.

-É. Eu vou pagar o conserto. E parabéns pelo carro, é um clássico! – essa doida tem dupla personalidade? – Bom, vamos indo Nikki?

-Claro. Tchau Sammy. – essa Nikki deve ser a cachorrinha da doida. Pera! Sammy? Ela o chamou de Sammy e o Sam nem corrigiu? Hum, essa Nikki parece ser legal. Bem normal, acho que alguma coisa “rolou”. Eu gostei dela.

-Tchau! – é ele gostou dela.

-Bom... – meu celular interrompeu o que a doida ia dizer.

-Alô? Como? Vá se ferrar! – disse.

-O que foi? – Sam perguntou.

-Não tem quartos nessa p*rra de cidade! – disse.

-Temos uma casa aqui. – Até que enfim a doida falou algo bom. Nikki pareceu não gostar da idéia. Tem seis quartos. Dá para deixar os carros aqui e ir andando.

-Bom, não sabemos...

-Demorou! É o mínimo que você pode fazer por mim! – interrompi o Sam.

-O.k. Nikki, vá levando eles na frente, por favor. – Sim, ela tem dupla personalidade.

-Pode deixar.

-Ou melhor, eu estou com fome, eles devem estar também, vá naquele bar. Depois eu chego. – hum, comer, de graça! Gostei.

-Tudo bem. Vamos?

-Pera! Ela vai ficar sozinha, com o meu carro?! – disse

 

Ela parecia que ia dar uma resposta rude. Mas se controlou e disse:

 

-Não se preocupe.

 

Ela falou com tanta convicção que eu confiei plenamente.

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Mandem belos reviews.