Another history escrita por Another Soulthern, Flair Blackfyr


Capítulo 9
Capítulo 10: Adolescência Another e Belle extra 1


Notas iniciais do capítulo

So pra mostrar um pouco do passado não muito distante...
Não nos matem. ♥



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*Belle*
Fazia muito tempo que eu não via meu melhor amigo, aquele pedido feito as pressas da Beatrice só me deixou preocupada, e se alguma coisa aconteceu como Asurem...? Não, ele e esperto de mais para deixar um acidente que pode ser evitado acontecer.
– Belle você esta bem? Esta mais pálida que o normal...
– Sim Another, eu estou bem, só com um pouco de fome.
– Você está assim por causa do Asurem não e? Calma nee-chan, vai ficar tudo bem... Eu acho.
Respiro fundo e entro no carro, depois de uma hora dirigindo chego na entrada da mansão da Bia, toco o interfone, me identifico e entro na propriedade dela. Nas escadas está a caçula esperando sentada na base da escada jogando algum jogo de computador no seu notebook, provavelmente Mario, ela não conhece a perfeição do Sonic.
– Beatriz!! – Minha irmã grita depois de sair do carro. – Como você esta? Faz tempo que eu não te vejo.
– Olá Another, Belle. – Ela faz uma reverência leve, com seu sempre presente sorrisinho de canto de boca. – Realmente faz um tempo Another, eu estou bem, e você?
Deixo as duas conversando e entro na casa, eu conheço essa casa como a palma da minha mão, eu adorava brincar nesses salões de festa e nesses inúmeros corredores, vou para o lugar onde eu tinha certeza que acharia a Bia, a biblioteca, chegando la me deparo com os três irmãos mais velhos discutido um assunto qualquer, me encosto no batente da porta e fico observando a Bia, o Peter e o Asurem discutindo sobre um jogo de pc, depois de uns minutos o Asurem percebe a minha presença e se junta a mim no batente da porta.
– Nem um abraço? Que fria você e Belle-chan. – Ele faz biquinho e depois abre um sorriso. – Senti a sua falta, senti falta dos nossos treinos, senti falta da sua frieza e do seu humor negro, devíamos fazer mais trabalhos juntos.
– Seu idiota! Eu estava preocupada com você! – Olho com raiva para ele. – Foi você que sumiu, nunca mais fez contato comigo.
Ele me da um abraço apertado e me puxa para o corredor, logo após fecha a porta silenciosamente
– Não vamos estragar a discussão dos meus irmãos, agora pode gritar o quanto quiser.
– Me solta.
– Não quero.
– Asurem.
– O que foi B?
– Me solta.
– Não vou te soltar, eu sei que você sentiu a minha falta também.
Ele abre uma passagem na parede e me puxa para um dos nossos antigos esconderijos.
– Você pode ser você aqui Annie Belle.
– Nunca Asurem, nunca, diga meu primeiro nome! Esse nome não me pertence! Pertencente a minha mãe e só a ela!
– Ok Belle, não te chamo mais assim.
– Eu também senti a sua falta... Mas eu não vou sair abraçando você no meio do corredor onde todo mundo pode ver, tem câmeras la!
– Tiramos todas as câmeras do corredor, não precisa dar chilique.
Respiro fundo e tento me acalmo.
– Não me de outro susto daqueles Belle.
– Susto?
– Sim, você no batente da porta, você e meio assustadora sabia?
– Convivência com Creepys talvez tenha me deixado um pouco como eles...
Sento no chão e ele se senta ao meu lado, antigamente podíamos deitar nessas passagens "secretas", hoje em dia e só esticarmos as pernas e ja ocupamos o lugar quase todo.
– Antigamente brincávamos aqui... Dando susto em todo mundo, batendo nas paredes por dentro e espiando as pessoas pelos quadros, o que aconteceu com a gente Asurem? Não tínhamos prometido que nunca nos tornaríamos rivais? Que sempre ficaríamos juntos? Porque estamos tão distantes?
Ele me abraça de novo, dessa vez não digo nada nem tento me soltar, apenas aceito um gesto da nossa antiga amizade, percebo que ele esta mais forte e também vejo algumas cicatrizes nos braços dele, uma marca em especial chama a minha atenção, e uma tatuagem de lobo no pulso dele, e algo pequeno, que aos olhos de alguém desatento passaria despercebido ou ate invisível, mas aos meus olhos era a prova de que ele estava mudando cada vez mais.
– Desistiu de lutar B?
– Você cresceu...
– Sabia que se você ficasse com a coluna reta... Não teria chances contra a sua altura, quantos anos você tem?
– Serio que de tantas coisas para esquecer você esqueceu a minha idade? Seu idiota, sou uns três meses mais velha que você, tenho 16, e você ainda tem 15.
– Sim, eu tenho 15, mas isso e ate hoje, esqueceu que dia e hoje?
– Acho que sim...
– Agora quem e idiota e você, e meu aniversário.
– Somos todos idiotas... Desculpa, eu esqueci.
– Nem um abraço eu recebi de você, que bela amiga.
Ele olha com raiva para mim e eu sorrio, ele nunca conseguiu ficar muito tempo com raiva de mim, dou um abraço nele e ele desfaz a cara de raiva.
– Como ficar com raiva dessa carinha fofa? Você vai me matar se continuar a me apertar desse jeito, vai quebrar minhas costelas Belle! - Eu rio e relaxo um pouco o abraço - Faz tanto tempo que você não me abraça que eu esqueci que os seus abraços são de ursos, vai me matar desse jeito!
Escuto alguém batendo na "porta" de onde estamos e escuto a voz mansa da Mary nos chamando.
– Senhor Asurem, o seu chá esta pronto, senhorita Belle fiz os biscoitos que você adora.
Eu levanto e abro a porta do local onde estávamos e vejo a Mary com uma bandeja com um bule de chá e duas xícaras e um pratinho com biscoitos de chocolate confeitados.
– Como você sempre sabe onde nos estamos? Ja disse que te adoro Mary?
– Ora senhorita, eu ja estou acostumada com o sumiço de vocês, não vou contar como sabia, você é inteligente, vai descobrir sozinha.
Pego a bandeja e dou um meio abraço nela.
– A casa sentiu a sua falta Belle.
– E eu dela.
Volto para o quarto e fecho a porta.
– Como eu adoro aquela mulher, olhas esses biscoitos!
– Me da meu chá!
– Calma Asurem, tá quente.
– Não importa, me da quente mesmo, eu bebo ele quente.
– Vai queimar a língua. - Olho com um sorriso macabro no rosto pra ele.
– Ok... Pare de me olhar assim, se estivéssemos la fora já estaríamos lutando de novo, agora, me passe o meu chá.
– Ta bom, queime a língua sozinho, porque eu vou esperar esfriar.
Ele pega a bandeja e coloca ela no chão, me sento de frente para ele e fico observando ele servir o chá nas duas xícaras, mesmo depois de três anos sem ver ele, ele não mudou nada, continua a insistir em me contrariar, mesmo sabendo que eu estou certa.

*Asurem*
Ela sempre foi distante de todo mundo, só nunca entendi o porque ela gostava da minha companhia, sou chato, exigente, sério ate de mais, bem isso também depende do ambiente que eu estou, sou frio e calculista, mas nesse quesito ela me supera, a incansável e inalcançável Belle Soulthern, nunca vi uma desistência nos trabalhos dela, sempre pega os casos mais difíceis com a sua inocente irmã, sempre pega os trabalhos mais difíceis, apenas os assassinatos classificados como "missões impossíveis", era essa criatura que estava observando a mim e a meus irmãos enquanto conversávamos sobre um vírus que podíamos inserir em uma versão hackeada de um jogo, la estava ela, encostada no batente da porta com seu sorriso frio e macabro observando tudo com seu olhar de águia, depois de três anos sem vê-la ja tinha me desacostumado com esse olhar e essa pose, sua postura sempre foi a de um felino pronto para o bote, sempre admirei ela por isso, os únicos momentos que eu via ela por inteiro era quando estávamos sozinhos, porque perto de outras pessoas ela sempre usava a sua "expressão de caça", nunca consegui fazer isso, manter essa postura ameaçadora, em alguns segundos, quando ela pousou o olhar em mim eu vi, aquela expressão de esperança e de amizade, alem do seu olhar demonstrar alivio e um tipo de paz interior, naquele momento eu vi a Belle, a minha Belle, a minha melhor amiga, a minha parceira, a pessoa a quem eu amava mais do que a mim mesmo, a pessoa por quem eu me sacrificaria sem pensar duas vezes, não que ela fosse notar algo assim, a pessoa com quem eu queria, e quero, passar o resto da minha vida. Depois de alguns minutos eu tomo vergonha na cara e vou ate o batente da porta me juntar a ela.
– Nem um abraço? Que fria você e Belle-chan. - Faço um biquinho mas logo depois o substituo por um sorriso. – Senti a sua falta, senti falta dos nossos treinos, senti falta da sua frieza e do seu humor negro, devíamos fazer mais trabalhos juntos.
– Seu idiota! Eu estava preocupada com você! - Ela me olha com raiva e me perco no vermelho dos olhos dela novamente, como posso ser tão avoado e não deixar isso transparecer e um dos grandes mistérios da minha vida. – Foi você que sumiu, nunca mais fez contato comigo.
Puxo ela para um abraço e fecho a porta da biblioteca, mesmo que ela brigue comigo pelo abraço eu sei que ela esta gostando disso, ela cresceu nesses 3 anos, ganhou corpo, esta quase da minha altura, e muito mais feminina que antes, coro levemente depois que percebo isso mas logo depois me controlo e volto ao normal. Abro um sorrisinho e digo.
– Não vamos estragar a discussão dos meus irmãos, agora pode gritar o quanto quiser.
– Me solta.
– Não quero.
– Asurem.
– O que foi B?
– Me solta.
– Não vou te soltar, eu sei que você sentiu a minha falta também.
Abro uma das salas secretas e puxo ela pra dentro.
– Você pode ser você aqui Annie Belle.
– Nunca Asurem, nunca, diga meu primeiro nome! Esse nome não me pertence! Pertencente a minha mãe e só a ela!
– Ok Belle, não te chamo mais assim.
– Eu também senti a sua falta... Mas eu não vou sair abraçando você no meio do corredor onde todo mundo pode ver, tem câmeras la!
– Tiramos todas as câmeras do corredor, não precisa dar chilique.
Ela respira fundo e se acalma, se ela soubesse como ela não aparece assustadora pra mim quando ela esta com raiva eu iria levar uma das maiores surras da minha vida. Para esconder a minha admiração que eu tenho dela eu mudo um pouco o assunto.
– Não me de outro susto daqueles Belle.
– Susto?
– Sim, você no batente da porta, você e meio assustadora sabia?
– Convivência com Creepys talvez tenha me deixado um pouco como eles...
Ela senta no chão e eu sento do lado dela.
– Antigamente brincávamos aqui... Dando susto em todo mundo, batendo nas paredes por dentro e espiando as pessoas pelos quadros, o que aconteceu com a gente Asurem? Não tínhamos prometido que nunca nos tornaríamos rivais? Que sempre ficaríamos juntos? Porque estamos tão distantes? - Ela fecha os olhos por alguns segundos, não resisto a saudade e abraço ela de novo, dessa vez ela nem protesta nem se mexe, apenas se ajeita nos meus braços, sorrio e pergunto vagarosamente:
– Desistiu de lutar B?
– Você cresceu...
– Sabia que se você ficasse com a coluna reta... Não teria chances contra a sua altura, quantos anos você tem?
– Serio que de tantas coisas para esquecer você esqueceu a minha idade? Seu idiota, sou uns três meses mais velha que você, tenho 16, e você ainda tem 15.
– Sim, eu tenho 15, mas isso e ate hoje, esqueceu que dia e hoje?
– Acho que sim...
– Agora quem e idiota e você, e meu aniversário.
– Somos todos idiotas... Desculpa, eu esqueci.
– Nem um abraço eu recebi de você, que bela amiga.
Olho com raiva para ela mas ela sorri da minha expressão e desfaço a cara de raiva, ela me abraça, antigamente os abraços dela doíam mais, mas agora, depois de anos recebendo os raros abraços dela eu me acostumei, mas apenas para manter as aparências demonstro mais dor do que eu estava realmente sentindo.
– Como ficar com raiva dessa carinha fofa? Você vai me matar se continuar a me apertar desse jeito, vai quebrar minhas costelas Belle! - Ela ri de mim e relaxa um pouco o abraço. - Faz tanto tempo que você não me abraça que eu esqueci que os seus abraços são de ursos, vai me matar desse jeito!
Alguém bate na entrada do quarto e escuto a voz da Mary.
– Senhor Asurem, o seu chá esta pronto, senhorita Belle fiz os biscoitos que você adora. - Nunca sei o porque ela ainda me chama de senhor mesmo eu falando pra ela não me chamar mais assim. A Belle abre a porta e pega a bandeja, ela conversa um pouco com a Mary e depois entra com a bandeja.
– Como eu adoro aquela mulher, olhas esses biscoitos!
– Me da meu chá!
– Calma Asurem, tá quente.
– Não importa, me da quente mesmo, eu bebo ele quente.
– Vai queimar a língua. - Ela me olha com um sorriso macabro e eu encolho um pouco.
– Ok... Pare de me olhar assim, se estivéssemos la fora já estaríamos lutando de novo, agora, me passe o meu chá.
– Ta bom, queime a língua sozinho, porque eu vou esperar esfriar.
Coloco o chá nas xícaras enquanto ela me observa, meio voando e meio nesse mundo.
– O chá não está quente Belle, não sou mais idiota a ponto de beber chá fervendo.
– Você cresceu Asurem, parece mais maduro, mais sério...
– E você também cresceu Belle, se tornou uma mulher. - Eu abaixo a cabeça - Ja dve ate ter alguém especial na sua vida...
– Pensando bem... Tenho sim, ele e o maior idiota que eu ja conheci, ele também e fofo, e meio bobo quando esta perto de mim.
– Hum... - Abro um sorriso, mas continuo com a cabeça abaixada. - Esse cara deve ser muito idiota, pelo simples motivo de gostar de você.
– Realmente, ele e um idiota.
– E esse idiota, eu conheço?
– Talvez...
Me inclino para frente e fico a poucos centímetros dela.
– E esse idiota pode lhe roubar um beijo?
Ela cora e fica mais vermelha que uma pimenta, que kawai.
– N-não seu b-baka.
Ignoro suas palavras e me inclino mais um pouco, sinto ela encolher ate encostar na parede, tiro a bandeja da minha frente, sem nunca interromper o olhar ou o beijo, depois de um tempo ela retribui o beijo, relaxando o corpo, abraço ela e a puxo para o meu colo, depois de um tempo ela interrompe o beijo e coloca a testa dela na minha, sem nunca deixar de olhar nos meus olhos e sempre vermelha.
– Acho que você acabou de fazer um idiota muito feliz.
Ela me abraça.
– Acho que vou ter que punir esse idiota ainda.
– Valeu a pena Belle.


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