Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 8
Capítulo Oito


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeey meus amores! Como estão? Bem? Aqui está mais um capítulo para vocês! Espero que gostem, se houver algum erro podem me avisar sem medo, eu não mordo! Boa leitura, até as notas finais!



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As meninas se entreolharam assustadas. O clima tenso da briga havia sumido completamente. Marina fechou a porta com um estrondo. Larissa e Emma ajudaram o garoto a se sentar no sofá.

– Quem é você? – questionou Anie aproximando-se. – Quem pretende te matar?

– Anie... – Emma tocou o ombro da amiga. – Acho que não é o melhor momento...

– Não, me desculpe Emma, mas eu não concordo com você – a garota virou-se bruscamente para contestar a amiga, estava um tanto alterada. –, se esse não é o melhor momento, quando será? Em? Quando ele estiver sete palmos abaixo da terra? Ou vai querer esperar a decomposição dos ossos?

Todos fitaram a garota com espanto. Ela, ao perceber o quão grossa havia sido com Emma, abaixou a cabeça.

– Desculpe. – murmurou. – E-eu não...

– Sem problemas Anie. – Emma interrompeu-a. – Então – virou-se para o garoto. –, quem é você e quem pretende te matar?

– Eu sou Carlos Eduardo Aguiar, mas prefiro Cadu. Minha madrasta é quem quer me matar! Ela... – fez uma pausa para recuperar o fôlego. – Ela... Ela...

Ao notar que não conseguiria explicar o ocorrido, o garoto apenas tirou o enorme casaco de couro que usava – provavelmente não o usava por frio, pois o calor era insuportável naquele dia –, revelando um corte longo, profundo, recém-feito e que ainda sangrava, localizado em seu braço,.

As meninas se assustaram e recuaram. Ele as encarou perplexo, acaso era a primeira vez que elas viam um corte?

– Vou chamar a tia Sofia – Emma pousou a mão sobre o ombro do garoto. – Ela vai saber como te ajudar.

Ao dizer estas palavras, a garota subiu as escadas o mais rápido que pôde, desaparecendo de vista em instantes.

– Eu vou providenciar alguns esparadrapos, ajudem o Cadu a limpar bem esse machucado! – Marina seguiu em direção à diretoria, onde acreditava que estaria o kit de primeiros socorros.

– Eu vou chamar a Clara, ela está sozinha lá no quarto! – Larissa mal terminou a frase e já estava subindo os degraus da escada.

– Bem... Eu vou te ajudar a limpar esse corte. Vem comigo, Cadu. – Anie estendeu a mão para o menino que a segurou, logo o guiou até a cozinha.

Lavou o corte de Cadu com bastante água e logo o secou com um pano limpo. Ajudou o garoto a se sentar.

– Obrigado. – disse ele deixando um leve sorriso escapar.

– Não há de que. – Anie abaixou a cabeça e um pequeno sorriso se formou em seus lábios.

Emma apareceu trazendo tia Sofia.

– Muito prazer Cadu. Eu sou Sofia, a diretora do orfanato. – fez uma pausa. – Emma me contou sobre a sua situação. Eu prometo que vamos te ajudar.

– Obrigado. – o garoto sorriu timidamente, mas logo seu sorriso desapareceu.

– O que foi Cadu, está tudo bem? – Emma pousou a mão sore a mão do garoto

– Está sim. – assentiu.

Neste momento Marina apareceu com o kit de primeiros socorros. Tia Sofia fez um curativo no braço do garoto. Logo mostrou o quarto dos meninos – que já existia desde um princípio – para Cadu. As meninas os acompanharam.

– É melhor você descansar. Amanhã conversaremos melhor, certo?

– Certo. Boa noite tia Sofia!

– Meninas, deixem o Cadu descansar. – tia Sofia sorriu e se retirou.

– Boa noite Cadu! – Disseram Larissa e Clara juntas.

– Ei Cadu, durma bem! – Marina sorriu.

– Descanse, porque amanhã as coisas vão melhorar! – Anie disse com otimismo.

– Vou tentar, obrigado meninas.

As quatro deixaram o quarto. Emma aproximou-se do garoto.

– Você está preocupado com algo, eu sei disso. Será que eu posso te ajudar?

– É eu estou sim – admitiu. –, mas ninguém pode me ajudar... É a minha irmã, ela ainda está nas garras da víbora da minha madrasta! Estou preocupado com o que pode acontecer com ela.

– Fique tranquilo... Ela vai ficar bem! Logo ela estará aqui conosco, você verá!

– Obrigada, é...

– Emma, Emma Vegas!

– Lindo nome. – sorriu.

– O seu também!

A garota se levantou e saiu do quarto encostando a porta. Cadu deitou-se pensativo, o que aconteceria a partir dali?

**

– A madrasta realmente fez isso com o garoto? – Carol encarava Sofia, quem contava a história de Cadu, com certo espanto.

– Inacreditável. – Junior também encarava a diretora, perplexo.

– Sim. – Sofia assentiu. – E o garoto tem uma irmã que ainda está com a madrasta.

– Vou entrar com um processo judicial hoje mesmo! Pedirei que retirem a guarda do garoto das mãos dessa... Senhora.

– E onde está o garoto? Gostaria de conhecê-lo! – Carol não pôde deixar de sorrir.

– Ele está na cozinha, tomando café da manhã.

Carol e Junior deixaram a sala da diretora e se dirigiram à cozinha. Quando chegaram todos já tinha terminado seu café e agora conversavam.

– Bom dia Carol! – disseram em uníssono.

– Bom dia meus amores. – aproximou-se de Cadu. – Você deve ser o Cadu, estou certa?

– Sim. – assentiu.

– Eu sou a Carol e esse é meu marido Junior. Faremos tudo para que você possa ficar aqui conosco e tentaremos trazer a sua irmã para cá!

– Obrigado.

– Não há o que agradecer. – Junior sentou-se ao lado do garoto.

Cadu contou um pouco de si e de sua vida, todos ficaram ali conversando até tia Sofia chamar Carol.

Ambas se dirigiram para a diretoria, onde tomaram assento.

– Carol, a Marcela acabou de me telefonar.

– Algo importante?

– Sim. – fez uma pausa. – Um orfanato que fica do outro lado da cidade será fechado em uma semana. Ela perguntou de existiam vagas para dois garotos e uma garota aqui no Raio de Luz. Daqui alguns dias eles estarão aqui.

– Quais são os nomes deles?

– Lucas, Guilherme e Gabriela.


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Notas finais do capítulo

Ótimo, bom, mais ou menos, ruim ou péssimo? Não se esqueçam de deixar um review!
E então, esse capítulo dá pista sobre algum possível casal? Digam-me, digam-me!
O que estão achando? Algo precisa ser melhorado? O rumo da história? Os personagens?
Até o próximo capítulo! Obrigada pelo carinho de vocês ♥