Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey
Notas iniciais do capítulo
Curtíssimo, mas escrevi porque vou ficar muito tempo sem postar, então é o mais justo. Se encontrar algum erro, me avise. Boa leitura.
Carol soltou-se dos braços do marido. Os olhos de ambos se encontraram. Ninguém entendia nada.
– Meninas, será que podem nos dar licença um momento? – pediu Carol.
Larissa, Clara e Emma assentiram e caminharam em direção à cozinha.
– O Lucas foi morto, meu amor. – explicou Junior. – Me ligaram hoje de manhã, você já tinha saído. Eles iam mandar a filha dele para um orfanato, então me ofereci para trazê-la ao nosso orfanato, acho que ela não vai se sentir tão sozinha.
– Está tudo bem, Anie. Vai ficar tudo bem. – Carol abraçou a menina em sinal de conforto. – Tá bom? Não precisa se preocupar.
A garota apenas assentiu.
– Meninas – Junior entrou na cozinha, seguido por Carol e Anie. – Essa aqui é Annalisa Dallas. Ela vai morar aqui a partir de hoje.
– Seja bem-vinda, Annalisa! – sorriu Larissa.
– Obrigada! – a menina deixou um sorriso fraco escapar. – Me chame de Anie, por favor.
– Será que vocês podem mostrar onde fica o quarto para ela? – pediu Carol. – Para que ela possa organizar suas coisas?
– Claro. – responderam todas em uníssono.
– Por aqui. – disse Clara subindo as escadas.
– É... Sei que não é a melhor hora pra perguntar isso – Larissa suspirou. –, mas você conhece a Carol e o Junior?
– Não, sem problemas. Conheço sim, a Carol e o meu pai eram amigos desde a oitava série – explicou. – E o Junior eu conheci quando ele e a Carol se casaram.
– E a sua mãe... – Clara teve receio de continuar a frase.
– Eu não sei – explicou. – Não me lembro bem dela, ela foi embora quando eu tinha cinco anos...
– Sei bem como é saber que sua mãe não te quis. – Clara fitava os próprios pés.
Pararam em frente a uma porta. Marina abriu-a.
– Este é o nosso quarto – comentou Emma. – Esta é minha cama, a que está ao lado é a da Larissa.
– Aquela é a minha – Marina apontou para uma das camas –, a que está ao lado pertence à Clara.
– Clara? – Anie franziu o cenho, ainda não sabia o nome das garotas.
– Ah, me desculpe! Eu sou Marina. A ruiva é Maria Clara, mas prefere que a chamem de Clara. A morena é Emma e a de cabelos castanhos é Larissa.
– Prazer – sorriu.
– Qual cama você quer? – Perguntou Clara. – Pode escolher qualquer uma menos as nossas – riu.
– Pode ser aquela perto da janela?
– Pode sim! – responderam Emma e Larissa ao mesmo tempo.
Anie colocou sua mala ao lado da cama e deu um longo suspiro; não acreditava no que havia acontecido. De qualquer forma, tentaria ser forte.
– Meninas. – Junior chamou. – O almoço está pronto, vamos comer?
**
Após o almoço as meninas mostraram o orfanato para Anie. Aproximadamente às vinte e uma horas uma chuva leve começou a cair, o que fez as garotas permanecerem no quarto. Emma lia um livro; Marina escutava música; Clara e Larissa jogavam um jogo e Anie observava a chuva.
O tempo passava, mas a chuva não parava. E, para piorar a situação, a luz resolveu acabar. Isso mesmo, que dia maravilhoso. Ali estavam elas; cinco garotas no escuro, em um orfanato praticamente vazio onde moravam a pouquíssimo tempo. Uma bela situação, para um filme de terror.
O que aconteceu em seguida assustou a todas. Clara gritou; Larissa recuou alguns passos; Emma sentiu um arrepio subindo-lhe as coisas; Marina sentiu as veias congelarem e Anie fechou os olhos apertando as mãos uma contra a outra. Um grito de pavor havia ecoado pelo orfanato.
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Espero que tenham gostado. Alguém me pediu para deixar o gostinho de quero mais, deixar vocês intrigados (né, senhorita?), então aí está. O que acharam? Gostaram?
Ah, antes que eu me esqueça (de novo), me perguntaram sobre as camas; a de Clara é equivalente à de Mili; a de Marina à de Tati; a de Larissa à de Vivi; a de Emma à de Cris e a de Anie à de Ana.
Até a próxima, me desculpem se eu demorar muito para postar, mas, como já disse, vou viajar e para onde vou o acesso à internet é meio complicado.