Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey
Notas iniciais do capítulo
Ei genteeee, como estão? Estou com saudades! Espero que gostem do capítulo e me perdoem pela demora, estava sem inspiração. Sim, o capítulo está curto, eu sei. Já sabem, se virem algum errinho por aí, me avisem! O capítulo está mais ou menos (minha opinião), mas espero que gostem! Boa leitura e, por favor, leiam as notas finais do capítulo!
– Não diga isso, Marina. – repreendeu Marcela.
– Mas é a verdade! – contestou.
– Marina – chamou Carol. –, não diga isso. Você tem a nós agora. Prometo que seremos uma família muito unida, todos nós!
A menina apenas assentiu não muito convicta sobre o que Carol havia dito, mas, de qualquer forma, teria que se acostumar; viveria ali a partir de agora.
– Será que podemos levar as coisas de Marina lá para cima? – questionou Marcela.
– Com certeza. – respondeu Junior, virando-se em seguida para Clara. – Você pode mostrar onde fica o quarto para elas, Clarinha?
– Sim. – assentiu. – Por aqui!
A ruiva subiu as escadas, seguida por Marcela e Marina. Quando chegaram ao quarto, indicou quais camas estavam ocupadas e quais não. Pediu à Marina que se sentisse em casa e escolhesse a cama que mais gostasse. Logo se retirou, deixando a assistente social e a loira sozinhas.
Marina escolheu uma cama e depositou suas malas ao lado desta. Logo se sentou sobre ela e, sem ao menos se importar com a presença de Marcela, pôs-se a refletir sobre sua vida.
Ao notar que a menina estava chateada, Marcela sentou-se ao lado dela, pousando uma das mãos sobre as da menina em sinal de compreensão.
– Sei que é difícil. Mas quando isso acontece, devemos continuar. Você acha que seu pai gostaria de te ver assim?
– Assim como? – Marina encolheu os ombros, mesmo sabendo o que Marcela queria dizer. – Acho que deveríamos voltar para a sala! – completou levantando-se.
Ao voltarem para a sala Marcela fez o que já era de costume, decidiu ir embora. Carol insistiu para que ela ficasse, mas a assistente social usou o pretexto de que teria que resolver alguns assuntos pessoais em casa. Todos se despediram de Marcela.
Emma conversava animadamente com Larissa e Clara que estavam sentadas no sofá da sala. Já Marina preferiu fazer amizade com os adultos, a menina contava um pouco de si para tia Sofia e Carol.
Larissa se dispôs a mostrar o orfanato para Emma e Marina; assim fez. Mostrou cada cômodo que era de seu conhecimento. Depois disso, todos se sentaram na sala, passaram um tempo vendo um filme juntos e, como já era tarde, Carol e Junior foram embora.
As meninas ficaram na sala conversando com Chico por mais alguns minutos, quando Ernestina chegou e pediu para que elas fossem dormir, pois, segundo a zeladora, já era tarde.
No quarto, Clara, Larissa e Emma estavam sentadas na cama de Emma, rindo e contando histórias enquanto Marina desenhava algo em uma folha de papel – o que indicava que a garota estava triste.
Clara se aproximou de Marina e, com um sorriso travesso, questionou:
– O que está desenhando?
– Não estou desenhando nada! – a menina respondeu com certa arrogância, mas sem intenção de magoar Clara.
– Não fale assim com ela! – gritou Larissa se levantando bruscamente. – Ela só tem onze anos, não precisa ser arrogante desse jeito! – agora seu tom era mais suave, porém firme.
– Acalme-se Larissa. – sussurrou Emma.
– O que? – foi a vez de Marina de se levantar. – Como é? Acha que pode falar nesse tom comigo? – a menina estava indignada.
– Parem! – gritou Clara se colocando entre as duas. – Deixa pra lá Lari, ela não fez por mal, ela só está chateada porque perdeu o pai e...
– Estar chateada não dá a ela o direito de falar assim com você! – interrompeu Larissa.
– O que está acontecendo aqui? – questionou tia Sofia entrando no quarto. – Que gritaria é essa?
– É só um mal-entendido, tia Sofia. – disse Emma suavemente, caminhando até onde a diretora estava.
– Sim. – a diretora soltou um longo suspiro. – Vamos resolver isso. O que aconteceu?
– Nada. – responderam Marina e Larissa juntas.
– Se não aconteceu nada, por que os gritos?
– A Marina foi arrogante com a Clara. – Larissa se segurava para não perder a calma.
– A Larissa não gostou – continuou Marina. –, mas usou a mesma arrogância para me confrontar!
– Bem... – tia Sofia fez uma longa pausa. – Ambas estão erradas, sabem disso?
Elas apenas assentiram e, cabisbaixas, pediram desculpas uma para a outra.
– Não quero que isso se repita! Me entenderam? – o tom da diretora era firme, porém suave.
– Sim, tia Sofia. – concordaram.
– Agora vão dormir.
As meninas se deitaram em suas respectivas camas, tia Sofia apagou a luz. A tensão pairava sobre seus olhos, nenhuma delas poderia dormir antes de resolverem aquilo de maneira definitiva.
– Foi culpa minha. – Clarinha tentava abafar um soluço com as mãos – Me desculpem meninas!
– Não foi não. – contestou Marina, desta vez tentando ser gentil. – Me desculpe, eu não deveria ter respondido daquela forma.
– Eu também agi mal, me desculpa Marina. – concluiu Larissa.
– Não vou me desculpar! – disse Emma em tom de brincadeira, soltando uma gargalhada.
Todas riram por um breve momento, então foram se acomodando para dormir; o dia havia sido exaustivo, de uma fora ou de outra.
**
– Vamos levantar cambada! – gritou Ernê enquanto batia palmas. – Já são oito horas da manhã!
–Só mais um pouquinho Ernê! – pediu Emma.
– Não senhoritas! Vamos pessoal, Chico fez um café da manhã muito especial!
Emma foi a primeira em se levantar, seguida por Clara, ambas decidiram dar um pequeno susto em Marina e Larissa; gritaram com toda a força de seus pulmões “OI Orfanato está pegando fogo!”. Ambas acordaram assustadas. Larissa soltou um risinho, Marina simplesmente bufou.
Após se arrumarem, todas desceram para a cozinha, onde Carol segura uma xícara de café e Chico colocava sobre a mesa uma travessa.
– Salada de frutas. – explicou o cozinheiro.
– Oba! – exclamaram todas.
Todas se serviram. Tia Sofia entrou na cozinha com um sorriso.
– Bom dia meninas. Como dormiram?
– Bom dia! – responderam.
– Dormimos bem sim. – completou Emma.
– O Junior não vem hoje, Carol? – questionou Clara.
– Vem sim princesa! – respondeu a moça. – Na verdade, o Junior já está vindo, ele só vai passar no Café Boutique para ver se está tudo em ordem.
Após terminarem seu café da manhã, Marina e Emma subiram para organizarem suas coisas. Larissa, Clara e Carol foram para a sala, onde conversavam sobre temas aleatórios. Tia Sofia saiu com Ernestina; iriam comprar algumas coisas que estavam faltando no orfanato. Finalmente, porém não menos importante, Chico pôs-se a preparar o almoço.
Alguns minutos se passaram. Após organizar suas coisas, Emma juntou-se a Carol, Larissa e Clara. Marina, por outro lado, juntou-se a Chico na cozinha – a menina gostava de coversar com os adultos.
A campainha soou. Todos estranharam; não estavam esperando ninguém e Junior não tocaria a campainha.
– Eu atendo. – Larissa sorriu levantando-se.
Para a surpresa de todos, era Junior, ele havia tocado a campainha. O herdeiro dos Almeida Campos tinha um olhar preocupado, seus lábios tremiam. Ele entrou, acompanhado por uma garotinha – que até agora ninguém havia notado – de aproximadamente treze anos, longos cabelos lisos e loiros, além de olhos em um tom azul-esverdeado, uma pele clara e altura mediana.
Carol, assustada, correu até o marido.
– O que aconteceu meu amor? – questionou a moça, abraçando o marido.
–Carol. – chamou a garotinha, seus olhos estavam marejados.
– Anie! – exclamou a moça, a preocupação era eminente em sua voz. – O que aconteceu?
– Mataram meu pai, Carol. – a voz da garota era quase um sussurro. – Mataram ele!
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E aí, gostaram? Algum review, alguma crítica? Não se esqueçam de comentar!
Bem, vou ficar um tempinho sem postar, porque vou viajar e para onde vou o acesso à internet é meio complicado. Quero aclarar que de nenhuma maneira abandonarei a fic.
Outra coisinha, esse capítulo está meio dramático, eu sei, mas eu quis dar um pouquinho de suspense já que vou ficar um tempo sem postar. Enfim, até a próxima e espero que tenham gostado!