Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 3
Capítulo Três


Notas iniciais do capítulo

Hey! Como foi o ano novo de vocês? Bom? Estou com saudade de postar, desde o ano passado eu não posto!
Ok, agora chega de brincadeiras, caso encontrem algum errinho me avisem, seja pelos comentários ou por mensagem privada. Boa leitura e, por favor, leiam as notas finais do capítulo.



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– Perdi o sono. – disse Clara.

– Eu também. – comentou Larissa, fazendo uma careta. – Isso sempre acontece comigo.

– Vou à cozinha buscar um copo d’água, meninas. – disse Sofia levantando-se. – Aceitam?

– Não. – responderam juntas.

Sorriram uma para a outra. Clara acomodou-se no sofá enquanto Larissa riu.

– Confortável, não acha? – questionou.

– Muito. – concordou a ruiva. – Na verdade, tudo aqui é tão confortável, as pessoas são muito carinhosas, se importam conosco. Gostei daqui!

– Eu também. No antigo orfanato em que eu vivia, a comida era horrível e os funcionários eram mal-educados e nos maltratava. Por sorte me transferiram.

– Nem me fale. – Clara franziu o cenho. – Por que acha que eu fugi do orfanato em que eu morava? A diretora era tão perversa e maldosa que um dia, no aniversário dela, eu e as meninas compramos uma vassoura e demos de presente. Acho que ela já tinha ganhado muitas, pois rejeitou o presente. Isso não se faz! – cruzou os braços.

Ambas tiveram uma crise de risos. Sofia, ao escutá-las, sorriu. As meninas estavam se tornando amigas, isso a deixava imensamente feliz. Ao voltar para a sala, a diretora fingiu estar brava, mas logo explodiu em risos. As três riam sem parar.

Ao recuperarem o fôlego, tia Sofia foi para seu quarto e pediu para que as meninas fossem para o delas, pois já estava tarde e o dia seguinte seria longo, porém muito divertido.

**

– Meninas. – chamou Carol suavemente. – Está na hora de acordar. Teremos um longo dia – riu encostando a porta enquanto saía do quarto.

Como era o primeiro dia das meninas no orfanato, Carol e tia Sofia iriam levá-las para comprar roupas novas, matriculá-las na nova escola e passariam na costureira para encomendar o uniforme – do orfanato – para garotas.

Larissa foi a primeira a se levantar. Arrumou-se e, quando ia descer para tomar seu café da manhã, notou que Clara ainda dormia.

– Clarinha. – chamou enquanto fazia cosquinhas na barriga da garota. As duas estavam se tornando grandes amigas.

– Lari, pare! Chega! – gritou a menina em meio às gargalhadas.

Passaram algum tempo rindo e fazendo cosquinhas uma na outra, mas logo Ernê repreendeu-as por não estarem na cozinha tomando café da manhã. Clara arrumou-se rapidamente. Quando a ruiva já estava pronta, ambas desceram as escadas, encontrando tia Sofia na cozinha tomando café, além de Chico, quem conversava alegremente com Carol.

– Bom dia meninas! – disse o cozinheiro. – Podem se servir!

A mesa do café estava irresistível. Pães; presunto; queijo; manteiga; um bolo de chocolate; suco de morango; leite e café. Larissa decidiu comer um sanduíche de pão com presunto e queijo, além de uma xícara de leite. Já Clara optou por um pedaço de bolo de chocolate acompanhado por um copo de suco de morango.

Sentaram-se ao lado de tia Sofia. A mulher fitou-as e com um sorriso disse:

– Temos boas notícias para vocês! – sorriu. – Não é mesmo, Carol?

A moça assentiu e sentou-se ao lado de Sofia.

– Hoje à noite receberemos novas moradoras. – completou Carol. – Aposto que vão gostar delas!

Clarinha sorriu. Lari, por sua vez, abaixou a cabeça.

– O que aconteceu com elas? – questionou. A menina estava preocupada, sabia como o quão difícil era perder as pessoas que cuidaram de você durante toda sua vida.

– Marina, a primeira, perdeu o pai e, infelizmente, nenhum parente tem condições de cuidar da garota. – respondeu tia Sofia. – Já Emma, a segunda, foi transferida porque se sentia desconfortável no orfanato em que morava depois que uma família que ia adotá-la a rejeitou.

– Que triste. – comentou Clarinha.

– É mesmo. – respondeu Larissa. – Eu sei como Marina deve estar se sentindo nesse momento.

– Pelo menos os seus pais não te abandonaram, como os meus fizeram comigo. – a ruiva deixou uma lágrima escapar de seus olhos.

– Nada de lágrimas princesa! – disse Carol depositando um beijo na testa de Clara. – Muitas famílias adorariam ter uma filha como você.

– Vamos nos esquecer dos temas tristes. – Sofia tentava alegrar as garotas. – Vamos aproveitar que o dia está maravilhoso e o Sol está brilhando.

As garotas riram. Logo todas terminaram seu café da manhã e se despediram de Chico. Dirigiram-se ao carro de Carol. Larissa e Clara sentaram-se nos bancos traseiros, já Sofia e Carol nos dianteiros.

Primeiro foram até o centro comercial, lá compraram uma boa quantidade de roupas. Depois passaram na costureira, onde a senhora tirou as medidas das meninas e prometeu entregar os uniformes em uma semana. Logo se dirigiram ao Café Boutique, onde almoçaram com Junior.

Para encerrar o dia, foram até a escola onde Larissa e Clara estudariam. Matricularam-nas e encomendaram os uniformes escolares – a encomenda poderia ser realizada diretamente na escola. As aulas começariam em fevereiro.

Quando chegarem ao orfanato – no final da tarde –, Larissa decidiu banhar-se e Clara se ofereceu para ajudar Chico, quem preparava um bolo e alguns salgadinhos para a recepção das novas moradoras.

**

O relógio marcava as sete e dez da noite. O orfanato havia sido decorado com alguns balões. Na mesinha central da sala estavam depositadas uma travessa com salgadinhos e uma garrafa de refrigerante. Junior e Carol estavam abraçados no sofá. Tia Sofia ajudava Chico a trazer o bolo para a sala. Ernestina ajeitava o quarto das meninas enquanto Larissa e Clara se arrumavam para a recepção.

Minutos depois as garotas e Ernê desceram as escadas. Todos aguardavam ansiosamente a chegada das novas moradoras.

Não demorou muito para a campainha soar. Tia Sofia pôs-se de pé e caminhou até a porta. Ao abri-la, encontrou uma senhora e uma garota de aparentemente quatorze anos, morena e muito bonita. A garota trazia nas mãos uma caixa e a senhora ajudava-a trazendo sua mala.

– Entrem, por favor. – pediu tia Sofia.

– Obrigada. – disseram ao mesmo tempo.

– Eu sou Ângela. – apresentou-se a senhora. – Fui quem telefonou para você ontem, Sofia. Esta – indicou a garota que estava ao seu lado com as mãos. – é Emma Vegas.

– Seja bem-vinda, Emma! – disseram todos.

– Obrigada – respondeu a morena.

– Emma, meu nome é Carol. Esses são meu marido Junior e Chico, o cozinheiro do orfanato. Esta é Sofia, a diretora. Aquela é Ernestina, a zeladora. E essas mocinhas aqui são Larissa e Maria Clara. – a cada um que apresentava, indicava-o com as mãos.

– Estamos muito contentes que esteja aqui. – o herdeiro dos Almeida Campos levantou-se para cumprimentar Ângela e a garota.

– Também estou contente por estar aqui. – sorriu. – Ei, será que posso deixar minhas coisas em algum lugar?

– Claro. – respondeu Junior. – Pode ajuda-la com as coisas Ernê, por favor?

– Claro. – bufou.

Ernê pegou a caixa que a menina tinha em mãos. Emma pegou sua mala – que até então estava com Ângela – e seguiu a zeladora, que subia as escadas. Ao chegarem no quarto Ernestina pediu para que a garota escolhesse uma cama.

– Aquela. – respondeu a garota, apontando para a cama que ficava ao lado da cama de Larissa.

– Esta caixa está pesada, o que tem aqui? – questionou Ernestina colocando a caixa sobre a cama escolhida.

– Alguns livros!

– Ah, entendi. – murmurou a zeladora.

Ao voltarem para a sala, Ângela despediu-se de todos, especialmente de Emma. Larissa, Clara, Carol e Junior puseram-se a conversar com a morena, quem se enturmou rapidamente. A menina comentou que estava fascinada pelo orfanato, que todos a estavam tratando de maneira gentil e isso a agradava. Também falou um pouco sobre si mesma, explicou que era inglesa e por isso era fluente em inglês.

Todos ficaram ali conversando e se conhecendo um pouquinho mais até cerca das oito horas, quando a campainha soou novamente. Desta vez, quem abriu a porta foi Junior. Atrás dela estavam Marcela, a assistente social, e uma moça com cerca de quinze anos, possuidora de lindos olhos azulados, além de uma pele clara e cabelos loiros e curtos.

– Seja bem-vinda, Marina. – disse Carol alegremente, seguida pelos demais.

– Obrigada. – respondeu com certa indiferença.

– Você está bem? – questionou Larissa um tanto preocupada.

– Estou! – assentiu com frieza. – E se não estivesse, quem se importa? Eu não tenho mais ninguém nesse mundo!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Se tiverem alguma crítica que for construtiva, sintam-se à vontade para deixá-la nos comentários.
Bem, vamos ao que interessa; estou querendo colocar uma personagem minha na fic e, como a história é de vocês (sim gente, sem vocês ela não existiria), queria saber se vocês permitem. Também quero saber o que estão achando, estou escrevendo bem sobre os personagens? Tem alguma coisa que não gostaram? Digam-me caso algo não tenha agradado vocês, só assim eu vou poder melhorar!
É isso, não se esqueçam de comentar. Provavelmente postarei o próximo capítulo dia dois, mas se não acontecer, dia três sem falta.



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