Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 27
Capítulo Vinte e Sete


Notas iniciais do capítulo

E depois de mais de vinte dias, aqui estou eu! Olá, minhas doçuras :3
Como estão? Já estão de férias?
Sei que demorei muuuito tempo para atualizar a fanfic, me desculpem.
Então, não tive como revisar o capítulo, mas não quero deixá-los esperando mais, portanto o revisarei assim que puder! Se encontrarem algum erro, me avisem por favor!
Booa leitura :3



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– É hoje gente! – Lucas gritou, entrando no quarto das garotas como um furacão. – Acordem! – riu.

– O que foi, Lucas Menezes Garcia? Resolveu finalmente se internar no manicômio mais próximo – Emma provocou, bocejando.

– Não não. Estou esperando você ir primeiro, pra eu não me sentir tão sozinho! – puxou o travesseiro de Marina e jogou-o na direção de Emma. – É hoje que o casal vem nos conhecer! – Na verdade, não estava ansioso pela visita do casal, mas planejara usar essa desculpa para acordar todos bem cedinho. Não era tão santinho como pensavam, afinal.

– Esses meninos, sempre dando trabalho! – Larissa revirou os olhos, rindo. – Vejamos, quer que eu te ajude a escolher um vestido, Lu? – provocou.

– Não só um vestido, um par de sapatos que combine também! – o garoto entrou na brincadeira, afinando a voz.

– Ei ei, pode parar! – Marina repreendeu. – Brincadeira tem seus limites. – cruzou os braços, encarando Lucas firmemente.

Lucas assentiu, fingindo estar desapontado.

– Desculpa... Patroa! – sorriu para a loira, quem não pôde se conter e retribuiu brevemente o sorriso.

Cassandra levantou-se, passando por todos e se retirando do quarto sem dizer uma só palavra. Larissa e Emma se entreolharam.

– Acordou de mau humor, ela... – Larissa fez uma careta.

– Se for assim, então ela sempre está de mau humor. – brincou a inglesa.

– Que seja... – Marina abriu uma gaveta, procurando por uma roupa adequada para o dia. – Se continuar assim, ninguém vai mesmo gostar dela. – aproximou-se de Lucas, dando-lhe um beijo na bochecha. – Eu vou tomar café...

– Ah... – Lu sorriu, envergonhado. – Logo logo eu vou também. Antes preciso encontrar alguma roupa legal, porque o Cadu não quer me emprestar uma camisa social decente! – bufou.

– Claro, depois da guerra de paintball... – Emma riu, lembrando-se do ocorrido.

– Opa, alguém disse paintball? – Cadu surgiu na porta, sorridente.

– Nem invente Carlos Eduardo. – Sofia cruzou os braços, encarando firmemente o irmão. Não gostava da bagunça que ele e o pai faziam, quando este ainda estava vivo.

O garoto fez um gesto, indicando à irmã que ficasse quieta. Desde que viera morar do orfanato, Sofia mudara drasticamente seu comportamento, algo que não agradava Cadu.

– Estão ansiosas? – Cadu sentou-se no chão, fitando Emma, Larissa e Anie. – Acham que o casal vai querer adotar alguém? – encarou-as preocupado.

– Francamente, acho que, se forem adotar alguém, será um dos mais novos. – Anie possuía uma expressão de indiferença.

– Concordo. – Larissa apertou o travesseiro que segurava.

Emma encolheu os ombros.

– Eu não vou perder a esperança... – a inglesa opinou. – Então, o que acham de irmos tomar café? Estou com fome!

**

Todos estavam ansiosos. Uns pela chance de serem adotados, outros pela experiência nova que adquiririam, e alguns pelo simples fato de verem seus amigos felizes, tendo a chance de pertencer à uma família que, de certa forma, seria de verdade. Na sala do orfanato, os jovens observavam uns aos outros. Lucas abraçava Marina enquanto conversavam. Larissa e Anie riam das piadas de Cadu. Emma conversava com Carol, Guilherme e Clara. Cassie e Sofia estavam quietas num canto.

Ao escutarem a campainha soar, todos se viraram esperançosamente para a porta, deixando o cômodo em total silêncio.. Carol abriu a porta, dando espaço para que o casal entrasse. A moça cumprimentou ambos alegremente; já haviam se conhecido.

Por um instante, o silêncio novamente tomou conta do ambiente. Ninguém sabia o que dizer ou fazer.

– Crianças, esses são Délia e Alex Moraes. – Carolina iniciou.

Alex acenou levemente para as crianças. Já Délia sorriu docemente, apertando de maneira suave a mão do marido. O homem era alto, dono de cabelos castanho-escuros um tanto longos, além de uma bela barba, um elegante bigode e olhos negros. Sua esposa era um pouco mais baixa que ele, de pele clara, cabelos loiro-escuros presos num coque e olhos castanho-claros. Ambos aparentavam ter um pouco mais de trinta e cinco anos.

As crianças apresentaram-se uma por uma só casal, que mostrou-se muito extrovertido, fazendo perguntas, algumas piadas e eventuais brincadeiras. Era notável que possuíam uma ótima relação; trocavam olhares e pequenos discretos gestos de afeto com frequência.

Quando questionados sobre suas profissões, revelaram que ele era psicólogo e ela bióloga. Também contaram um pouco sobre suas vidas, de onde eram e como se conheceram, por exemplo.

Tempo depois, suficiente para que eles conhecessem bem as crianças e as crianças os conhecessem bem, Carol e o casal tiveram uma séria conversa na diretoria.

Assim, quando a noite começava a cair, Délia e Alex deixaram o orfanato, prometendo voltar em breve.

– O jantar está pronto, crianças! – Chico gritou, pousando uma última travessa sobre a mesa. – Preparei com muito carinho para vocês, como sempre. – completou quando todos já estavam na cozinha.

– O que vocês acharam do casal? – Lucas serviu-se rapidamente.

– Ah, é um casal normal, como todos os outros. – Larissa foi direta.

– Eu gostei deles. – Anie sorriu, sentando-se ao lado de Cadu.

– Eu também. – disseram Clara e Guilherme em uníssono.

– Eles são legais. – Marina esperou a que todos se servissem.

– Sinceramente, são ridículos, mais melosos que Carlos, Anie, Marina e Lu juntos. – Sofia arqueou as sobrancelhas.

Marina e Lucas se entreolharam. Anie fez sinal para Cadu, pedindo que ele não falasse absolutamente nada. Nenhum deles respondeu a provocação.

– Achei fofo o modo como se tratavam. – Emma confessou, ignorando o comentário feito pela irmã de Cadu. – Mostrando afeto bem discretamente. São os pequenos detalhes que apaixonam!

Neste momento, Carol entrou na cozinha, trazendo consigo sua bolsa e algumas folhas presas por um grampo.

– Boa noite, meus amores. – a moça acenou, sorridente.

– Carol, espera aí! – Guilherme chamou. –Você... Você sabe o que o Alex e a Délia decidiram? – questionou sem enrolar.

– Sei sim. – respondeu após um longo suspiro. – Também sei que vocês estão curiosíssimos! – riu.

– Claro! – Lucas gesticulou. – Precisamos saber se alguém do nosso exército vai ir embora.

Carolina cruzou os braços.

– Vocês venceram, lhes contarei tudo. Mas antes quero anunciar que amanhã receberemos uma nova moradora.

– Como? – foi a vez de Ernestina se pronunciar. – Eu não sabia disso!

– Recebi hoje pela manhã uma ligação inesperada de uma velha amiga minha que se tornou enfermeira. No orfanato em que ela trabalha há uma seleção semestral. Na última, uma garota foi selecionada para ser transferida. Por isso, ela passará a morar conosco. – explicou.

Ernê bufou.

– Agora diga-nos, o que eles decidiram? – Cadu fitava-a seriamente.

– Bem, eles decidiram adotar não só um, porém dois de vocês. Hoje mesmo já demos início ao pedido de adoção, que será avaliado por um juiz nas próximas semanas.

– E... Quem foram esses dois que eles decidiram adotar Carol? – Emma possuía uma ponta de nervosismo em sua voz.


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Notas finais do capítulo

Um pouquinho de suspense nunca é ruim, não acham? O que acharam da Délia e do Alex? Gostaram? Quem vocês acham que são os escolhidos? Algum palpite? :3
Ok, eu não fiz toda uma "reunião" toda detalhada nem nada parecido para eles, porque não achei necessário, além de pensar que vocês não iriam gostar tanto. Digam-me se preferem assim ou acham melhor que eu detalhe todo o encontro dos casais com os órfãos, para que eu possa melhorar na próxima vez! :3
Espero realmente que tenham gostado. Até a próxima, beijos ♥