Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 28
Capítulo Vinte e Oito


Notas iniciais do capítulo

Oi oi, meus amores! ♥
Não, eu não abandonei a fanfic!
Aqui está, mais um capítulo. E, para compensar a demora, está um pouco maior do que de costume.
Espero que gostem muito, boa leitura! :3



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Guilherme franziu a testa. O desconcerto era explícito em seu olhar. Seu coração ameaçava atingir a velocidade da luz a qualquer momento.

– O quê? – quebrou o silêncio, arqueando as sobrancelhas. – Tem certeza Carol?

A moça assentiu sorridente.

– Sim, Gui. O casal escolheu adotar você e a Clarinha!

– Parabéns, baixinho! – Cadu e Lucas abraçaram fortemente o amigo, quase o sufocando.

Guilherme e Clara ainda estavam chocados com a notícia. Sempre quiseram ser adotados, e o fato de que seriam irmãos só melhorava as coisas.

– Já estou vendo a quantidade de travessuras que esses dois farão juntos! – Marina sorriu. Estava feliz pelos amigos. – Délia e Alex que se preparem!

– Finalmente... – Clara acabara de assimilar a notícia. – Eu não acredito!

– Clara, seremos irmãos! – Guilherme abraçou a amiga.

– O único que não me alegra é isso! – brincou, rindo. – Mal posso esperar Gui!

– Vocês passarão por um período de experiência de duas semanas. – Carol explicou. – Espero que se adaptem ao casal! – para, ela, a ideia de deixar as crianças partirem era um pouco triste. Por isto, seus olhos estavam marejados.

– Tenho certeza de que seremos muito felizes com eles Carol! – Clara seguroi suavemente a mão da moça, consolando-a. Sabia que, de alguma forma, o que dissera era verdade.

**

– Espero que você goste de viver aqui, Ally! – era a melhor maneira que Emma havia encontrado para cumprimentar a nova moradora.

Allyson acabara de chegar ao orfanato. Era uma menina de aproximadamente quatorze anos. Muito magra e de estatura mediana, parecia uma boneca. Os cabelos castanhos complementavam a cor escura dos olhos que, por sua vez, contrastavam a cor pálida da pele.

– Obrigada! – a garota sorriu timidamente. – Eu gostarei, tenho certeza!

– Disponha. – a inglesa também sorria.

– Venha, te apresentaremos o orfanato. – Marina segurou levemente a mão da nova moradora, pedindo que as seguisse.

Como era de costume, Emma e Marina apresentaram à Ally, além de todos os cômodos da casa, todos os moradores e funcionários dali.

Ao passarem pela cozinha, Chico lhes ofereceu alguns biscoitos. Ally aceitou apenas um, alegando que estava tentando emagrecer. Marina e Emma se entreolharam; a garota já era suficientemente magra.

Quando chegaram ao quarto, encontraram Larissa e Cassie discutindo:

– Você tem algum problema comigo? Tem? – os olhos de Cassandra brilharam, a raiva era explícita neles.

– O problema é você, Cassandra! – Larissa retrucou.

– Ei, vocês duas! – Marina gritou. Possuía um olhar severo. – É assim que querem receber a moradora nova?

– Tinha que ser a loira oxigenada defendendo as amiguinhas! – Cassie bufou. Saiu do quarto pisando duro e batendo a porta atrás de si.

– Eu não a aguento mais, Marina. Até parece que ela é bipolar! – Larissa suspirou longamente.

– Eu sei Lari. Ela é assim... – Marina fitava-a. – Mas se você não der atenção, ela parará.

– Duvido muito... – finalmente, Larissa se deu conta da presença de Ally no quarto. – Ah... Seja bem-vinda, Allyson! – sorriu, cumprimentando a garota.

– Obrigada! – Ally retribuiu o sorriso.

**

Na sala, Anie lia um livro de suspense criminal; um de seus temas favoritos. Cadu surgiu da cozinha, sorrindo largamente e trazendo consigo uma bandeja de brigadeiros.

– Oi princesa! – sussurrou, beijando-lhe a bochecha. – Olha, eu finalmente consegui! – exclamou, erguendo a bandeja cheia de brigadeiros. – E não foi só preparar não, também consegui enrolá-los!

– Finalmente! – Anie fechou seu livro, rindo. – Era a quinta vez que você tentava.

– O Chico me deu uma ajudinha. – confessou.

– Então é por isso que conseguiu!

– Está subestimando meu maravilhoso dom culinário? – Cadu se sentou ao lado dela. – Eu não sei só jogar paintball, sou um pacote completo!

– Ah, claro, sei...

– Prove um! – ele apanhou um dos brigadeiros, oferecendo-lhe.

– Agora não Cadu... – Anie recusou gentilmente. – Não estou com fome!

– Só um, Anie! – insistiu.

– Você venceu! – ela observou-o dar um pequeno pulo. – Ficou ótimo! – Admitiu após provar o doce.

– Eu sabia que você ia gostar! – ele se levantou. – Vou levar o resto para o pessoal... – agarrou a bandeja cuidadosamente. – Eu te amo, Anie!

Antes que ele pudesse se afastar, ela puxou-lhe levemente o braço.

– Espera Cadu... – levantou-se, juntado seus lábios aos dele. – Eu também te amo! – sussurrou.

– Jura? – ele afastou minimamente seu rosto do dela. – Eu achei que fosse seu pior inimigo! – provocou, rindo.

– E eu achei que você não era tão engraçadinho assim!

Ele selou novamente sues lábios num beijo. Após um longo tempo, que nenhum dos dois saberia dizer quanto, soltaram-se.

– Então... É... Anie que me ama, o que acha de sair comigo no sábado?

– O quê? – a loira arqueou as sobrancelhas. – Claro que quero Carlos Eduardo! –deu-lhe um beijo na bochecha.

– Ufa! – ele suspirou aliviado. – Achei que iria recusar... Ou pior, me enforcar!

Anie riu.

– Por que eu iria te enforcar?

– Ah, sei lá... Esses livros que você lê devem te dar muitas ideias para recusar um convite! – Cadu não pôde conter o riso, gargalhando alto ao receber uma cotovelada. – Ai! Está vendo?

– Vai distribuir seus brigadeiros Cadu, vai! – Anie sorria. – Mas antes eu quero mais um!

**

– Vamos sentir saudades, garoto! – Eduardo e Nicolas batiam palmas. Haviam acabado de descobrir que Guilherme seria adotado.

– Eu também sentirei saudades! – o garoto sorria timidamente. Todos os observavam, o que lhe causava vergonha.

– Agora parem de bater palmas, seus tontos! – Larissa, ao perceber a situação de Guilherme, interviu.

– Tudo por você, minha querida... – Eduardo cantarolou provocando-a.

– Querida nada! – a garota deu um leve soco no braço de Eduardo. – No máximo amiga, atrevido. – deixou um sorriso escapar.

– Oi pessoal! – Emma, Marina e Ally se aproximaram. – essa é a Ally, aluna e moradora nova. – Emma apresentou a garota. – Vai estudar na sala do primeiro ano conosco!

– Prazer! – disseram Eduardo e Nico em uníssono.

– Prazer rapazes! – Ally deu-lhes um sorriso meigo. – Será que alguém pode me emprestar o caderno, pelo menos para saber o conteúdo mais recente?

– Eu te empresto Ally. – Nico tirou a mochila de suas costas, apoiando-a no joelho esquerdo.

Ao abri-la, franziu o cenho. Por ciam do ombro de Nico, Lucas observou o conteúdo.

– Ah cara, você só pode estar de brincadeira! – o tom de Lucas era uma mistura de surpresa e raiva, encarava firmemente o loiro. – Você fuma? Cerrou os punhos.

– Calma Lucas! – Nico não estava alterado. Pelo contrário, tentava entender como aquele maço de cigarros e os dois isqueiros haviam parado em sua mochila. – Não, eu não fumo, e nem sei como essas coisas apareceram aqui!

– Esses cigarros apareceram aí por mágica, claro... – Cadu entrou na discussão, usando seu melhor tom sarcástico.

De súbito, Nicolas lembrou-se da briga que tivera com Cassandra tempo atrás.

– Eu não fumo gente, não fumo.

– Está bem, nós acreditamos. – o sarcasmo ainda estava presente na voz de Cadu. – Vamos pessoal, está na hora da aula.

– Parem com isso! – Marina interviu. – Se o Nico está dizendo que não fuma, é porque não fuma. – a loira aproximou-se de Nico, segurando-lhe a mão. – Eu acredito nele.

– Marina, vamos. É evidente que ele fuma, e você sabe perfeitamente o que a Carol e o pessoal do orfanato pensa de termos amigos como ele! – Lucas encarava a amada, suplicando-lhe com o olhar que os acompanhasse.

– Lucas... – a loira suspirou. – Vamos esclarecer as coisas com calma, por favor!

– Não há nada para ser esclarecido, Má. – Desta vez, quem respondeu foi Emma. – Nós todos vimos.

Marina assentou. Preferia não piorar a situação, por isto, acompanhou os amigos até suas respectivas salas. Sabia que, de certa forma, Cassandra tinha algo a ver com tudo aquilo.


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Notas finais do capítulo

Gostam? Me digam nos comentários o que acharam! Críticas construtivas são sempre, SEMPRE bem-vindas! E para os fantasminhas; apareçam, eu não vou ficar brava, prometo! :3
Eu sinceramente adorei escrever esse capítulo, muito, muito! Já são quase trinta capítulo... Obrigada, meus amores, sem vocês isso jamais seria possível, jamais! Muito, muito obrigada! ♥
Até o próximo capítulo! :3