Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey
Notas iniciais do capítulo
Oi oi oi! Pra felicidade de vocês (ou não), eu não morri, não sumi, não abandonei a história nem nada parecido.
O que aconteceu, Abbey? Então, tive alguns (muitos) problemas, incluindo meu computador, que me deixou, depois de t tanto tempo comigo! Poooooooorém eu dei um jeito, bem improvisado, mas que seja!
Ok, não vou mais ficar enrolando vocês! Espero que gostem e boa leitura! ♥
Ao escutar a campainha, Larissa levantou-se do sofá e, com seu material em mãos, abriu a porta.
– Oi Duda!
– Oi! Desculpe o meu atraso... – Eduardo coçou o queixo com uma das mãos, enquanto segurava seu caderno e estojo com a outra. – Hã... Problemas familiares!
– Ah, claro... – ela gesticulou para que o garoto entrasse e guiou-o até a cozinha.
– Você até fez um lanchinho para nós? – ele fitou-a, surpreso. Logo voltou o olhar para o bolo que estava sobre o balcão. – Não precisava!
– Na verdade, não fui eu quem fez o bolo! Não tenho talento para cozinhar! – se sentou, apoiando seu caderno sobre a mesa e abrindo-o. – Em qual exercício da você está com dúvida mesmo?
– Todos. – o garoto bufou ao se sentar de frente para Larissa. – Para mim isso está pior que francês, eu juro!
– Bem que um daqueles docinhos franceses não seria má ideia! – Larissa riu.
– Caralho, eu não acredito! – murmurou boquiaberto.
– O quê? – fitou-o assustada.
– Você sorriu!
– Claro Eduardo! Todos sorrimos, o que tem de errado nisso?
– Nada – ajeitou os cabelos, incomodado. –, eu só nunca tinha te visto sorrir!
– Não seja bobo, é claro que já viu! – ela riu francamente.
– Não, nunca vi. – Duda aproximou seus rostos, anulando praticamente todo o espaço entre eles. – Mas adorei a experiência!
– Não se acostume. – provocou ao afastar seu rosto do dele.
– Claro que não! Fácil vem; fácil vai. – segurando firmemente o caderno de Larissa, Eduardo procurou algum sinal de teoria. – O que acha de voltarmos para a matemática agora?
– Francês. – Larissa pigarreou. – E não, não antes de um pedaço desse bolo maravilhoso!
– Ah, agora assim você está falando a minha língua, Larissa Costa!
– Eu escutei bolo? – Nico entrou na cozinha com um sorriso de orelha a orelha.
– Ei Nico, o que você está fazendo aqui? – Larissa serviu um pedaço de bolo para Eduardo e um para si, oferecendo um terceiro para Nico, quem aceitou imediatamente.
– A Emma me convidou, estamos fazendo o trabalho de biologia juntos e precisamos terminar logo! – deu uma mordida em seu pedaço de bolo. – Será que eu posso pegar um copo d’água?
– Claro menino, considere-se em casa! – a garota sorriu para o amigo.
– Ah, então pra ele você sorri e pra mim não? – Eduardo possuía uma expressão fechada e os braços cruzados.
– Não seja bobo, Harper. – ela piscou, rindo. – Nem ciumento.
– Eu não sou bobo, nem ciumento! É só que... Ah, vamos voltar logo pro francês!
– Então, é melhor eu ir lá pra cima, a Emma está me esperando, precisamos terminar o trabalho! – o loiro procurou rapidamente uma desculpa para não atrapaljá-los.
– Ué, perdeu a sede, Nico? – Eduardo ironizou.
– É. A minha é uma smart-sede, vai e volta quando eu quiser, sabe? – retrocou, deixando a cozinha.
Ao passar pela sala, encontrou-se com a porta entreaberta. Ao aproximar-se para matar a curiosidade, se deparou com Cassandra sentada nos degraus da escada, acendendo um cigarro.
Sem pensar, o loiro tomou-lhe o cigarro e o isqueiro, franzindo a testa e encarando-a com o semblante fechado.
– Seu idiota, me devolva isso! – a garota se levantou, tentando agarrar o isqueiro e o cigarro, porém fora impedida por Nicolas, que se esquivava de seus movimentos rápidos.
– Você endoidou Cassie? Andar fumando por aí não vai resolver seus problemas. Fumar mata! – esbravejou.
– Achoo que quem endoidou aqui foi você! – Cassandra o fuzilava com o olhar. – Qual é o seu problema, perdeu alguma coisa aqui é?
–Não, não perdi. Mas se eu não fizer nada, logo perderei uma amiga minha, porque ela morrerá de câncer nos pulmões. – contestou secamente.
– Em primeiro lugar, eu não sou sua amiga. – passou o peso do corpo de um pé para o outro tentando se controlar. – E em segundo, quem você pensa que é para me dizer o que eu devo fazer?
Nicolas suspirou; não valia a pena discutir.
Não.
Não valia.
Portanto, deu as costas para Cassandra, ignorando-a e regressando à sala.
– Não pense que pode simplesmente me deixar falando sozinha! – Cassie gritou, agarrando o braço do loiro com certa força.
– Você tem razão, eu não sou ninguém para te dizer o que fazer. – o garoto cruzou os braços, forjando a melhor expressão de indiferença que pôde. – Mas, algum dia talvez não tão próximo, esse ninguém será você, se não parar de agir desta maneira! – soltou as palavras de uma vez, com a voz um tanto embriagada devido aos sentimentos distintos que se mesclavam em sua mente.
A garota de mechas roxas agora estava cabisbaixa. A resposta de Nicolas não fora – jamais seria – o que ela estava esperando ouvir.
– É Nico, talvez isso aconteça. – pressionou os lábios um contra o outro. – Porém, quando acontecer, e se acontecer – enfatizou o “se” –, acontecerá comigo, não com você. Então não se meta!
– Eu tenho que fazer trabalho de biologia! – decidiu finalizar a discussão.
Cassie segurou firmemente o braço do loiro.
– Devolva.
– Não. – soltou-se bruscamente do toque da garota. – Consiga outros, querida.
Ao dizer estas palavras, o garoto subiu as escadas o mais rápido que pôde. Não era sua intenção discutir com Cassie, mas como não poderia? Sentira uma incrível angústia ao ver o que ela pretendia fazer. Não fora algo pessoal. Era só... Que se importava demasiado com tudo e todos. Demasiado.
Encostou o corpo numa das paredes. Sentia o sangue correr por suas veias. Raiva, raiva de si mesmo, raiva dela, raiva do mundo inteiro. Causara uma confusão tão desnecessária e agora não poderia voltar atrás.
Abalara o relacionamento com aquela garota de mechas roxas que acabara de conhecer. Idiota. Uma amiga a menos. Por que se importava tanto? Afinal, quem sofreria as consequências seria unicamente Cassandra Stonem. Unicamente ela.
– Você fez o certo, seu besta. – repreendeu-se em voz alta, soltando lentamente o ar de seus pulmões. – Deixe de pensar que está errado, pois não está.
– Nico? – Emma apareceu de repente, assustando-o. – Você está bem?
– Si-sim, Emma. – se recompôs rapidamente do susto e da discussão. – Desculpe por te deixar esperando um tempão, é que a Lari e o Duda estão comendo bolo lá na cozinha e eu não resisti.
A inglesa riu.
– Ninguém resiste ao bolo do Chico.
– É... Realmente é muito gostoso. – fingiu arrumar os cabelos. Onde havia deixado seu pedaço de bolo, afinal?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Comentem, comentem :3 críticas construtivas são sempre bem-vindas!
E chegamos mais ou menos na metade da fanfic. Valeu, gente, eu amo vocês demasiado, demasiado ♥