Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 24
Capítulo Vinte e Quatro


Notas iniciais do capítulo

Hey meus docinhos, tudo bem?
Lembram-se que eu havia dito que talvez não conseguiria postar esta semana? Então, eu fiz um esforço e aqui está :3 Ficou curto, mas eu tentei, juro. Farei capítulos mais longos daqui para frente, porque sinto que está faltando alguma coisa nesta história. Tentarei melhorar, acrescentar mais detalhes...
Realmente espero que gostem, boa leitura ♥



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– Cadu, fala comigo! – Lucas chacoalhava o amigo como se não houvesse amanhã. – Pelo amor de Deus alguém me ajude!

– Lu... Lucas! – ao escutar a gritaria e entrar no quarto, Emma levou uma das mãos à boca, cobrindo-a. A morena aproximou-se de Cadu, e examinou seu peito. – O que você fez seu louco? – agarrando Lucas pelo colarinho da camisa, ela afastou-o bruscamente.

– Ele não fez nada Emma! – Cadu apoiou uma das mãos na cama, levantando o tronco. – Ai... – pressionou a mão livre contra o local atingido. – Como aqueles pestinhas encontraram as minhas pistolas de paintball?

– Espera, Carlos Eduardo, você fez tudo isso por uma porcaria de tiro de paintball? – Emma fuzilou-o com o olhar, virando-se para Lucas. – De... Desculpa Lu!

– Tudo isso? – Cadu fitou-a indignado. – Quer levar um tiro desses para ver o quanto dói? Além disso, eles me pegaram desprevenido!

Lucas ofegava enquanto tentava se recuperar do susto.

– Cara, você quase me matou de susto!

– Desculpa, esse tiro doeu mesmo! – Cadu abaixou-se para procurar algo que estava embaixo de sua cama, tirando dali uma caixa de papelão relativamente grande. – Mas agora terei minha vingança!

Ao abrir a caixa, havia ali quatro outras pistolas de paintball. Cadu agarrou três pistolas, entregou uma para Lucas e outra para Emma, guardando a caixa novamente debaixo da cama.

Com sorrisos travessos em seus rostos, os três correram até o quarto das garotas, onde encontraram Guilherme e Clara atirando em Marina, Larissa e Anie.

– Auto lá! – Cadu disparou seu primeiro tiro, acertando Clara com tinta amarela. – Isso é por ter me acertado, fogueira ambulante!

– Ah é? – a garota revidou, porém falhou e acabou acertando Lucas com tinta azul.

– Ei, essa camisa é emprestada Clara!

– O Junior também te emprestou a camisa? – Cadu tentou segurar o riso, porém não pôde.

Revoltado, Lucas mirou na ruiva, porém pela falta de experiência acabou acertando Larissa com tinta vermelha. Em seguida, virou-se para Cadu e acertou-o com tinta amarela.

– Não, as dele eram muito grandes, então eu peguei uma sua que serviu certinho. – Lucas possuía um sorriso torto nós lábios, escolheu os ombros. – Eu achei que você não se importaria!

– Não, eu não me importo. – o garoto disparou tinta vermelha contra o amigo. – Mas agora vou poder atirar em você quantas vezes eu quiser!

Ao dizer estas palavras, Cadu foi atingido no rosto por um travesseiro.

– Quem foi? – balbuciou.

– Eu, pelo apelido sem graça! – Clara disparou sua pistola de paintball contra Cadu mais uma vez, atingindo-o na barriga, o que o fez recuar um pouco.

– Não era uma ofensa Clarinha! – o garoto protestou.

– Eu sei! – riu.

**

A guerra de travesseiros e tinta se seguiu por um longo tempo. Pararam apenas quando se deram conta de que o quarto estava totalmente manchado e desarrumado. Conheciam Ernestina suficientemente bem para saber que se ela ao menos soubesse daquela brincadeira os mataria sem dó, portanto arrumaram e limparam tudo da melhor maneira possível.

– Me desculpe Má, por não tê-la levado para jantar. – Lucas caminhou até a garota que estava sentada num canto do pátio. Marina desviou os olhos de seu desenho para encontrar os do garoto, deixando um sorriso escapar.

– Não precisa se desculpar. – a loira fez sinal para que ele se sentasse a seu lado.

– Pelo visto o paintball de hoje te deu umas boas ideias! – analisando o desenho da amada, o garoto riu brevemente, lembrando-se da bagunça que haviam feito.

– É... – ela, da mesma forma que Lucas, havia se lembrado da bagunça. – Ficou bom, o desenho?

– Claro que sim, ficou ótimo! – o garoto gesticulava, tentando expressar o quanto havia gostado do desenho. – Se você o me desse de presente, eu o emolduraria e penduraria lá na sala!

– Que exagero! – riu.

– Posso ver os outros?

– O quê? Não! – ela tento impedi-lo, porém já era tarde.

Ao virar a página, Lucas não pôde acreditar. Boquiaberto, não podia desviar os olhos do desenho.

– Parece uma fotografia – balbuciou.

– Eu havia dito que não, Lucas! – Marina cruzou os braços, cabisbaixa.

– Mas está lindo, princesa. – Lucas ergueu lhe o queixo, obrigando-a a encará-lo. Ao notar que a loira estava envergonhada, deu-lhe um beijo na bochecha. – Por que você me desenhou?

– Era um presente. – se possível, ela estaria ainda mais vermelha. – Mas eu ainda não terminei.

– De qualquer forma, eu adorei! – voltou a beijá-la, porém desta vez em seus finos lábios. – Obrigado, princesa.

**

– Larissa, me empresta seu caderno? – Eduardo aproximou-se da garota. As aulas já haviam terminado. – Eu preciso copiar a matéria de sexta, já que faltei.

– Claro! – a garota vasculhou a mochila. – Por que você faltou? – entregou-lhe o caderno.

– Ah... Problemas familiares! – passou uma das mãos pelos cabelos, segurando o caderno com a outra. – É... Você pode me ajudar com a tarefa de matemática? Não entendi nada do que o professor explicou hoje, nada!

– Eduardo, olha para quem você está pedindo ajuda! – ela riu. – Te ajudarei no que eu puder!

– Obrigado! – Eduardo guardou o caderno da garota em sua própria mochila. – Passarei pelo orfanato hoje à tarde então, ok?

– Estarei te esperando!

O garoto saiu da sala de aula em silêncio, deixando-a sozinha. Larissa pôs sua mochila sobre um dos ombros e deixou a sala logo em seguida. Caminhando pelo corredor, ela suspirou; ele não era tão chato ao final. Por um momento, repreendeu sua consciência; ele era o Eduardo, aquele garoto idiota que havia levado àquelas cartas para Gabriela, claro que ele era chato, não era?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Contem-me o que acharam, por favor :3
Até semana que vem amores! ♥ Acho que não preciso dizer o quanto adoro vocês, ou preciso? :3