Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey
Notas iniciais do capítulo
Heeey meus amores, como vocês estão? Senti saudade de vocês :3
Antes que eu me esqueça de avisar (de novo, de novo!), provavelmente postarei aos domingos ou sábados.
O capítulo não ficou lá essas coisas (e quando fica, Abbey?), mas, de qualquer forma, espero que gostem! Boa leitura e se encontrarem qualquer erro me avisem! Nos vemos nas nota finais! ♥♥
Cadu caminhava apressado. Ernestina lhe havia pedido para comprar alguns produtos de limpeza que estavam faltando no orfanato. Como o mercadinho mais próximo do orfanato estava fechado, o garoto fora obrigado a ir a um mercado nem tão próximo.
Ao sair do mercado, o garoto foi surpreendido por um puxão em seu braço direito. Ao virar-se, encontrou um rosto que, desafortunadamente, era muito familiar. Nádia o observava, sua expressão era quase indecifrável; uma mescla de raiva, satisfação e perversidade. Cadu mordeu o lábio inferior, cerrando os punhos e contendo-se para não devolver-lhe o puxão de maneira agressiva.
– Nádia. – o garoto suspirou. Estava farto daquela mulher.
– Onde está minha filhar, Carlos?
– Sua filha? – Cadu riu, depositando as sacolas que carregava no chão. – Só agora notou a desaparição dela?
– Responda a pergunta! – Nádia fuzilou-o com o olhar.
– Vejamos, ela está... – o garoto forjou uma expressão pensativa. – Está em algum lugar! Não é óbvio? – riu secamente, dando-lhe as costas. – Encontre-a você mesma.
– Volte aqui garoto. – Nádia voltou a puxar o braço do garoto. Desta vez com mais brutalidade. – Eu perguntarei pela última vez. Onde a Sofia está?
Desta vez, Cadu não pôde se controlar. Agarrou sua madrasta – na verdade, antiga madrasta – pela gola da camiseta e prensou-a contra a parede do mercado. Algumas pessoas param para observá-los, porém ninguém interviu.
– E eu direi pela última vez, encontre-a você mesma. – o garoto soltou Nádia e afastou-se, erguendo as sacolas. – E não ouse nunca mais, nunca mais, a tentar me agredir, de novo.
Cadu finalmente deixou o local. Caminhava a passos largos, o sangue corria-lhe pelas veias desesperadamente; como queria tê-la matado. Contudo, era muito cavalheiro para isto.
Ao chegar ao orfanato, o garoto simplesmente despejou – literalmente – as sacolas nas mãos de Ernestina, juntamente com o troco. Em seguida, dirigiu-se ao quarto dos meninos. Queria esfriar a cabeça depois do ocorrido.
**
Gabriela deu duas batidas na porta da diretoria. Segundos depois, girou a maçaneta.
– Com licença.
– Gabi! – Carol sorriu para a garota, indicando a cadeira para que ela se sentasse. – Algum problema?
– Na verdade, sim. – a garota suspirou longamente, sentando-se. – Eu gostaria de ser transferida do orfanato.
Carol se moveu um pouco, mostrando desconforto com a situação. Pousou uma das mãos sobe a pasta que estava na mesa.
– Há algum motivo para isso? – a moça murmurou.
– Sim, há sim. Eu tentei me adaptar, me acostumar com o pessoal, mas não deu certo. Não me sinto bem vivendo aqui. Só isso.
– Alguém está te incomodando? – a expressão de Carol era vazia. Nunca havia passado por isto antes, portanto acreditava que havia falhado.
– Não – a garota lembrou-se momentaneamente dos rabiscos em seu caderno, mas preferiu não preocupar Carol. –, não.
– Certo. Providenciarei sua transferência o mais rápido possível. – a moça abaixou a cabeça, fingindo analisar alguns papéis.
– Obrigada Carol. – a garota levantou-se lentamente. – Espero que não fique chateada com a minha decisão.
Carol apenas balançou a cabeça negativamente enquanto a garota deixava a diretoria.
**
– Eu não posso acreditar! – Lucas quase deixou o copo que segurava cair. Logo depois, depositou-o na pia. – A Gabriela pediu para ser transferida? – ele fitava perplexamente Emma, quem lhe dera a notícia.
– Sim Lucas, ela pediu. – Emma pousou a mão no ombro do amigo.
– Mas... – Lucas não sabia o que dizer, ele e Gabriela eram amigos há um longo tempo. – Mas por quê?
Emma encolheu os ombros, indicando não saber. Seu amigo possuía uma expressão tristonha.
– Emma, você sabe onde a Má está? – o garoto suspirou longamente.
– Ela está no pátio. – indicou.
– Obrigado!
Lucas mal agradeceu à amiga e dirigiu-se rapidamente ao pátio. Ao avistar Marina, ele congelou por um instante.
– Má! – o garoto caminhava em sua direção.
– Lucas? – a garota ergueu um pouco os olhos para poder encará-lo. – O que foi? Você parece chateado.
Lucas sentou-se ao lado de Marina e abraçou-a; de uma maneira até mesmo um tanto brusca.
Ela retribuiu o abraço, acariciando lhe as costas. Sabia que aquele não era o momento para bombardeá-lo com perguntas.
– A Gabi pediu para ser transferida do orfanato. – ele ofegou.
– Eu já saiba... – ela disse suavemente.
– Estou me sentindo... traído. – custava-lhe pronunciar as palavras. Para ele a atitude da amiga era impactante.
– Calma... – a garota afagou os cabelos castanhos de Lucas. – Todos têm o direito de escolher seus destinos, não é? – murmurou.
O garoto limitou-se a assentir.
Ficaram ali por muito tempo. Lucas não sentia vontade de chorar, muito menos de gritar; tudo que ele queria era estar ali. Ali com ela. Marina sentia a responsabilidade de acalmar Lucas. Eram amigos – até um pouco mais – e ela não o deixaria enfrentar aquilo só.
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E entãoooooooooooooooo? Gostaram? :3
Só para deixar registrado, eu não estava ameaçando quando disse que iria cortar os personagens de quem não está nem aí com a fic. Sintam-se felizes por eu simplesmente não meter uma bala na cabeça de cada um deles, right?
Enfim, é isso, até o próximo capítulo!
E obrigada por me ajudarem a chegar aos vinte e dois capítulos (quem diria, quem diria genteeeeeeee? Eu NUNCA imaginaria isso), os amo ♥