Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 21
Capítulo Vinte e Um


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeey, tudo bem com vocês? Aproveitaram a Páscoa, comeram m uito chocolate? :3
Bem, eu já tinha esse capítulo pronto há dias, mas não postei porque simplesmente não tive tempo nem para respirar durante a semana.
De qualquer forma, espero que gostem e boa leitura. Se encontrarem algum erro, me avisem.



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– Nico, Nico! – Larissa acenou para o garoto, chamando-o. – Você viu o Eduardo?

– Oi Lari! – ele finalmente alcançou-a, ofegante. – Não, eu não vi o seu Duda. Pelo menos não hoje!

A garota deu-lhe uma cotovelada.

– Não seja bobo Nicolas!

– Eu não sou bobo! – ele cruzou os braços, rindo.

– As piores mentiras são aquelas que contamos a nós mesmos! – desta vez foi Larissa quem riu.

– Tá... Agora, sem brincadeiras, o que você quer com o Duda?

– Não quero nada. É uma questão de precisar, não de querer.

– Certo. Então o que você precisa com ele?

– Preciso apresentar a nova moradora do orfanato, antes que ele descubra por si só o quão chata ela é!

– Mais chata que você? – Nico sorriu.

– Sim, por incrível que pareça! – Larissa completou a piada.

– E por que você precisa apresentá-la para ele e não precisa apresentá-la para mim?

– Eu disse que não precisava? Bem, se você quer tanto conhecê-la... – ela encolheu os ombros. – Vem, depois procuramos aquela besta humana do Eduardo! – puxou-o pelo braço

– Tadinho Lari! Ele não é uma besta humana!

– Claro que não. Se ele estiver perto de você, a besta é o loiro. – Larissa deu uma gargalhada.

– Menos Lari, menos!

Os dois se dirigiram à sala de aula aos risos. Quando chegaram lá, Emma cumprimentou Nico e este retribuiu.

– Então Nico, aquela é a Cassie. – Emma apontou para a garota, que estava sentada a poucos metros. – A menina de quem eu te falei.

– Ah, claro! – o loiro aproximou-se de Cassie, estendendo-lhe a mão. – Ei Cassie, seja bem-vinda. Soube que você é aluna nova, certo?

– Valeu! – ela respondeu, sem desviar o olhar para fita-lo.

– De nada! – o garoto passou a mão pelos cabelos, despenteando-os.

**

– Então você não gosta de sorvete de chocolate? – Lucas fez uma careta. O garoto fitava Marina atenciosamente. – Nossa, é a primeira vez que eu escuto alguém dizer que não gosta de sorvete de chocolate!

– É... Todos me dizem isso! – Marina riu, fechando os olhos por um instante. – Eu só não acho o sabor do sorvete de chocolate tão saboroso, não é nada tão incomum assim! Ou é?

– Para mim é. Sorvete de chocolate é tão bom! – o garoto entregou-lhe uma casquinha de sorvete de morango. – Aqui. Espero que de morango você goste!

– De morango? Claro que gosto Lucas! – ela sorriu docemente ao vê-lo puxar uma cadeira. – Quem não gosta de sorvete de morango? – observou-o sentar-se em sua frente.

– Eu não gosto. – Lucas foi tão espontâneo quanto se pode imaginar. – É muito doce!

– Não é não. Sorvete de chocolate que é muito doce!

Ambos riram.

Em seguida, o silêncio pairou.

– Então... – Lucas iniciou uma conversa, após alguns minutos. – O que acha de sairmos juntos? – aproximou seu rosto ao dela.

– O quê? – ela arqueou uma sobrancelha, soltando uma gargalhada. – Já não estamos saindo juntos?

– Sim... Sim Má! Mas estamos saindo como... Como amigos! – ele encolheu os ombros. – Eu não quero ser só um amigo... – fez uma pausa. – Podemos tentar?

Marina fitava-o com uma mescla de alívio e surpresa no olhar.

– E o que você sugere? Eu não sou... Tão boa com isso de encontros, sabe? – ajeitar a barra da blusa pareceu-lhe muito interessante naquele momento.

– Eu também não... – confessou. – Que tal irmos jantar? No sábado!

– Pode ser! – ela encolheu os ombros.

–Pode?

– Pode! – Marina riu. – Lucas, o sorvete.

– O sorvete? – o garoto encarou-a sem entender.

– Sim. Está derretendo!

– Ah. – Lucas ajeitou os cabelos. – Está mesmo!

**

No orfanato, Clara observava Guilherme enquanto este possuía uma expressão pensativa.

– Planejando alguma coisa, Gui? – a ruiva quebrou o silêncio.

– Na verdade, sim.

– Alguma brincadeira? Como aquela com caderno da Gabriela, por exemplo. – Clara apoiou o queixo numa das mãos.

– Ei, eu só planejo brincadeiras, nada ofensivo. Aquilo não fui eu.

– Está bem. Então qual é sua próxima brincadeira?

– Você é inexplicável Clara! Sabe, seríamos uma bela dupla! – Guilherme possuía um sorriso travesso nos lábios.

– Não seríamos. Seremos. – a garota sorriu. – Então, qual é a nossa próxima brincadeira?

– Não sei. – o garoto suspirou. – Ultimamente ando sem boas ideias!

– Pensaremos em alguma coisa!

– Quem seria o alvo?

– Que tal... Os senhores certinhos?

– O Lucas e o Cadu? Nada mal, nada mal...

Ambos possuíam expressões ansiosas. Nem Maquiavel poderia ser tão impiedoso.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Ficou muito açucarado? Muito chato? Digam-me :3
Como vocês puderam notar, a história tomará certos rumos a partir de agora, então estejam preparados, porque tenho umas ideias bem interessantes! :3
Até o próximo capítulo, bjos bjos, os adoro ♥