Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 20
Capítulo Vinte


Notas iniciais do capítulo

Hey, como estão vocês? Prontos para comer muito chocolate nesta Páscoa?
Não pedirei desculpas nem me justificarei desta vez, saibam apenas que tentei publicar este capítulo o mais rápido possível.
Eu costumo escrever os capítulos por partes, mas este escrevi de uma só vez, porque a inspiração simplesmente chegou num momento beeeeem inesperado. Portanto, se ficou ruim, me desculpem!
Espero que gostem e boa leitura!



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– Bom dia, Larissa! – Eduardo sorriu para a garota ao entrar na sala de aula.

– Bom dia, Harper! – ela observou-o enquanto ele jogava a mochila no chão e sentava-se à sua frente.

– Quando vai parar de me chamar pelo sobrenome?

Larissa simplesmente encolheu os ombros, dando a conversa por terminada.

– Posso falar com você, Lari? – Emma aproximou-se, apreensiva. Ambas as garotas fitaram Eduardo por um breve momento

– Já entendi – o garoto levantou-se rapidamente. –, o assunto não é da minha conta. – afastou-se delas, indo conversar com Nico, quem acabara de chegar.

– Lembra-se de ontem? – Emma possuía uma expressão séria. – Aquele ocorrido incômodo.

– Difícil esquecer tão rápido! – Larissa bufou. – O que tem ele?

– Não foi você que fez aquilo, foi?

– Claro que não! – Larissa elevou um pouco seu tom de voz. – Vocês estão desconfiando de mim agora, Emma? Não, não fui eu!

– Calma. Ninguém está desconfiando de você! – Emma mantinha firmeza em seu tom – Só quero saber quem foi e não estou apontando culpados. Foi só uma pergunta!

– Então pergunte para a Gabriela – Larissa bufou novamente. –, tenho certeza de que ela armou tudo isso para fazer uma cena!

– Parem com isso! – Marina interviu. – Já não havíamos dado esta discussão por terminada?

– Sim Marina, mas se alguém anda fazendo isto, precisamos saber quem é. – Emma argumentou.

– Não, não precisamos. A única coisa que precisamos é ter nossas consciências limpas. A minha está, e a de vocês?

Emma e Larissa assentiram.

– Bem, então esperaremos a pessoa aparecer e confessar tudo.

Marina sentou-se em seu lugar. Todos fizeram o mesmo, pois a professora de física havia chegado.

**

– Eu ainda não entendi... – Cadu desviou os olhos de seu caderno. Anie extava explicando matemática para o garoto.

– É fácil, Carlos Eduardo! – a garota tomou o lápis do garoto e apontou a ponta deste para uma das fórmulas anotadas no caderno. – Esta é a fórmula, você só precisa saber o que o problema está pedindo e as informações que ele te dá. Será muito simples fazer a conta desta forma!

– Carlos Eduardo? – Cadu encarou-a, parecia chateado. – Por que não só Cadu?

Anie riu brevemente.

– Não sei Cadu, simplesmente escapou. Esqueci que você não gosta do seu nome, desculpe!

– Sem problemas, Annalisa Dallas! – o garoto recebeu uma cotovelada da loira. – Ai, doeu.

– Não era para fazer cócegas, era? – ela esboçava um sorriso em seu rosto.

– Um dia você ainda vai me matar com essas cotoveladas!

– Não me dê ideias!

– AH É? Sua... – Cadu derrubou-a do banco do pátio e sentou-se ao seu lado no chão. Possuía um sorriso divertido nos lábios.

Anie começou a rir por conta das cócegas. O garoto também ria, divertindo-se. Ela tentava se livrar dele, mas Cadu segurava-lhe os pulsos.

– Para, Carlos! – Pediu entre os risos.

– Eu vou te ensinar a não me fazer de bobo!

– Mas eu não fiz nada, você é bobo por si só!

– Você acha mesmo? – Cadu intensificou as cócegas.

Ela tentava se esquivar das mãos do garoto, mas era impossível. Ele finalmente cessou as cócegas.

– Não valeu, eu só te dei uma cotovelada! – Anie argumentou, ofegante.

– Valeu sim! Suas cotoveladas doem, sabia?

– Claro, por que você acha que elas são tão eficazes?

– Minhas cócegas também são muito eficazes! – Cadu passou a mão pela testa, limpando o suor.

– Eu já aprendi. – a loira riu.

– Eu ainda não... – o garoto fez uma careta. – Pelo menos, não matemática!

– Vem, eu te explico de novo. – Anie sentou-se novamente no banco. Cadu fez o mesmo, agarrando seu caderno e lápis.

**

– Pessoal esta é Casssandra Stonem. – tia Sofia apresentava a nova moradora do orfanato.

– Ei, seja bem-vinda! – Guilherme e Emma, os únicos presentes na sala, cumprimentaram-na.

Cassie encolheu os ombros. A garota possuía olhos azuis, pele branca, cabelos castanho-escuros, algumas mechas roxas, além de lábios e bochechas rosadas.

– Onde posso deixar minhas coisas?

– No quarto. Deixe-me te apresentar o orfanato. – Emma ofereceu gentilmente.

– Está bem.

Cassie seguiu Emma até o quarto das meninas, onde estavam Larissa e Marina.

– Meninas, esta é a Cassandra, a nova moradora. – a inglesa apresentou alegremente a nova companheira.

– Cassie, apenas Cassie. – contestou secamente.

Larissa e Marina se entreolharam. Ambas tiveram uma primeira impressão nada agradável.

– Seja bem-vinda! – disseram juntas.

– Obrigada.

As garotas instruíram Cassie a escolher uma cama, especificando quais estavam ocupadas e quais não.

– Com licença meninas. – Lucas surgiu na porta, que estava entreaberta. – Marina, podemos conversar?

– Claro Lucas!

O garoto fez sinal para que ela fosse até o corredor.

– Então... O que foi?

– É... – o garoto passou a mão pelos cabelos, estava nervoso. – Que tal irmos tomar sorvete amanhã depois da escola? – soltou as palavras de uma vez, fechando os olhos em seguida.

– Pode ser. – Marina sorriu.

– Ufa, achei que você recusaria! – Lucas suspirou, abrindo os olhos.

– Não... Sorvete é bom! – ela riu, ele fez o mesmo.

– Não vá esquecer, ouviu? – o garoto foi se afastando. Sentia uma mescla estranha de felicidade e ansiedade.

– Ouvi sim, senhor Lucas!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Como ficou? :3
Eu não gosto de história massantes, onde as coisas demoram muito para acontecer, por isso o capítulo está como está (não sei explicar "como está").
Espero que tenham gostado. Feliz Páscoa para quem comemora, comam muito chocolate! :3
Até o próximo capítulo ♥