Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 19
Capítulo Dezenove


Notas iniciais do capítulo

Hey, como estão? Senti muita, MUITA falta de vocês! Me desculpem pela demora, mas a vida não está fácil para ninguém; sabem disso...
Enfim, pouparei-os de todo meu blás blá blá. Se encontrarem qualquer erro me avisem.
Espero que gostem e boa leitura.



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– Nossa – Lucas comentou ao desligar a televisão. Haviam visto um filme. –, que filme mais sem graça. – fez uma careta.

– Sem graça? O filme foi ótimo! – Emma protestou, cruzando os braços.

– Foi mesmo – Clara riu. –, adoro comédias!

– Mas convenhamos, o enredo do filme é realmente ridículo. – argumentou Anie.

– É sim, além de ser quase impossível uma coisa assim acontecer com qualquer um por aí! – completou Marina.

– É, gente, é... Que seja! – Cadu bocejou. – Nem sei do que se trata o filme, acabei dormindo antes de descobrir! – concluiu.

– É o que deveríamos fazer – Gabriela levantou-se. –; ir dormir. Amanhã temos aulas!

– Você está pior que a Ernestina, Gabi! – Guilherme encarou-a com um sorriso brincalhão.

– Você acha mesmo? –ironizou. – Pois bem, te digo que cada dia você está pior!

– Obrigado pelo elogio! – o garoto bateu uma das mãos contra o peito, orgulhoso de si.

– Ei cambada, vão dormir que está tarde. – Ernestina entrou no cômodo, assustando a todos com sua voz.

– Falando na rainha de Roma. – Cadu murmurou.

– Olha, a sua irmã gêmea Gabi! – Guilherme sussurrou para a amiga.

– Você fala como se eu a conhecesse melhor que você, sobrinho. – Gabriela retrucou, subindo as escadas pesadamente. – Já te aguentei muito, chega por hoje!

– Ficarão parados a noite inteira me encarando? – a zeladora deu dois passos à frente. – Vão dormir! – ordenou. Às vezes era rude, mas fazia o certo, ou não?

Todos se dirigiram aos seus respectivos quartos. Não por medo, mas por estar realmente tarde e seria um sacrifício acordar na manhã seguinte.

Ao entrarem no quarto, Gabriela fuzilou as garotas com os olhos. Nenhuma delas entendeu o motivo do olhar massacrante, mas Gabriela o explicaria, no segundo seguinte.

– Quem fez isto? – a garota ergueu um caderno, marcado numa folha específica. Na folha jaziam escritos, à caneta preta, vários insultos e algumas ameaças.

Marina e Clara encolheram os ombros, indicando não saberem. Lari e Anie observavam-na fixamente, confusas. Já Emma simplesmente ignorou o tom arrogante da garota e digiram-se à suas camas. Já Sofia – a irmã de Cadu –, ao notar a situação, sorriu fracamente.

– Me respondam quem fez isto! – Gabriela agora gritou, assustando a todas.

– Meninas, foi alguma de vocês? – Marina tomou a inciativa.

– Eu não fiz nada. – Larissa defendeu-se.

– Nunca faria isso! – Emma fez o mesmo.

– E vocês? – Gabriela fitou Sofia, Anie e Clara, desconfiada. Abaixou lentamente o caderno.

– Você duvida de nós? – Sofia questionou, aproximando-se.

– Claro! Se isso apareceu escrito aqui, foi alguma de vocês.

– Não foi nenhuma de nós Gabi. – Emma fitou-a friamente. – Não foi. Existem outras pessoas nesta casa, e eu não acredito que tenha sido alguém daqui, certo?

– Não, não foi? Então como explicam isso? – voltou a erguer o caderno, mostrando novamente a folha. – As coisa não saem do além, não saem.

– Não acha melhor ter alguma prova antes de sair apontando culpados? – Marina argumentou calmamente. – Sabe, não é justo sair acusando qualquer pessoa que apareça na sua frente.

– De onde saiu todo esse senso de justiça, Má? – Gabriela ironizou, rindo.

– Gabriela – Clara suspirou. –, já chega.

– Só quero saber de onde a certinha tira tudo isso.

– Para mim já é suficiente. – Anie contesto, um tanto alterada. – Quer acreditar que foi uma de nós? Ótimo, vá em frente! Faça como preferir, mas encare as consequências depois. – a garota saiu do quarto rapidamente, como se estivesse com pressa.

Depois de um longo suspiro, Gabriela continuou:

– Vou perguntar mais uma vez, quem foi? Se a pessoa é suficientemente corajosa para fazê-lo, deve ser suficientemente corajosa para assumi-lo!

– Chega! – Larissa gritou, podia-se ver raiva em seus olhos. – Você só pensa em culpar uma de nós, mas coloquemo-nos em situação; você estava aqui no quarto, sozinha – enfatizou a palavra sozinha –, portanto ninguém sabe dizer ao certo se você encontrou isso escrito no seu caderno ou se você mesma escreveu!

– Está duvidando de mim Larissa? – fitou-a com desprezo.

– Da mesma forma que você duvida de nós, temos o direito de fazê-lo com você. –foi a vez de Emma argumentar.

– Você acha mesmo, sua tonta, acha mesmo que eu faria isso? Para quê? Dê-me um motivo, um só motivo!

– Para armar confusão, como você sempre gosta de fazer! – a inglesa arqueou uma sobrancelha.

– Ok, já basta. – Marina tirou bruscamente o caderno das mãos de Gabriela, arrancando a página e rasgando-a em seguida. Logo depois suspirou, ofegante. – Já se foi o problema, portanto essa briga acaba aqui e agora, entenderam?

– Eu ainda não terminei com esta vadia! – Larissa partiria para cima de Gabriela, mas foi impedida por Emma e Marina.

– Já disse que acabou, portanto acabou. – Marina foi a garota por um breve momento. – Não ligue para acusações sem fundamento Lari, se não tiver nada a esconder, dormirá tranquila!

Larissa puxou e soltou o ar lentamente, acalmando-se.

– Vou chamar a Anie. Precisamos dormir porque amanhã não será fácil acordar.

– Não, não será... – Emma completou.

Como dito, Larissa chamou Anie, quem estava sentada e pensativa no sofá da sala, ambas voltaram para o quarto. Depois de arrumarem-se, todas se deitaram em suas respectivas camas.

Nenhuma delas dormiu de imediato. Emma acendera seu abajur e, através da fraca luz, lia um livro. Marina estava com seus fones de ouvido, escutava uma de suas canções preferidas. Anie, virada para a janela, encarava a lua que iluminava o céu escuro. Gabriela e Larissa tentavam não começar outra briga, controlando seus pensamentos. E Sofia? Sofia sorria vitoriosa; seu plano havia funcionado.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Faltava uma treta nessa história, não acham? :3
Ah, quero perguntar uma coisa! Não se assustem com a pergunta, é só para saber mesmo... Preferem que seus personagens sejam adotados ou que algum membro da família venha buscá-los no orfanato? Me digam por mensagem privada, all right? :3 Como já disse, não se assustem com a pergunta...
Até o próximo capítulo, os adoro, adoro ♥