Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 18
Capítulo Dezoito


Notas iniciais do capítulo

Hey! Como estão meus amores, tudo certo
Como promessa é dívida, aqui está!
Espero que gostem e boa leitura!



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Lucas e Marina chegaram ao orfanato em silêncio; depois daquele incidente nenhum se atrevera a dizer uma só palavra.

– Aqui Chico. – ao adentrar a cozinha, Marina estendeu a sacola com as compras para que Chico pudesse pegá-la.

– Obrigada Marina! – Chico sorriu agradecido.

– Não há de que. – a garota passou a mão pelos cabelos. Sentia-se estranhamente bem.

– Você está bem Marina? – Chico observou-a preocupado.

– Eu? Ah... Sim! Eu só... – encolheu os ombros. – Nada, não é nada.

– Tem certeza?

– Sim Chico... Quer ajuda para preparar o jantar?

– Não. – gesticulou. – Não, obrigado!

Na sala, os demais estavam fazendo suas respectivas tarefas.

– Mal começaram as aulas e os professores já querem mandar tarefas. – comentou Larissa. – Imaginem no meio do ano, seremos levados por um tsunami de tarefas e provas!

– Que dramática você é Larissa... – Gabriela não desviou o olhar de suas anotações. – São só alguns exercícios de física, o que há de mal nisso?

Larissa encolheu os ombros, ignorando o comentário. Ela e Gabriela não se davam muito bem e com a história da carta as coisas só pioraram entre elas.

– Mas que droga! – Cadu cobriu o rosto com as mãos. – Esse exercício não tem resposta, não tem!

– Calma Cadu... – Anie, quem estava sentada ao lado do garoto, fitou-o por um breve momento. – Quer que eu te explique como resolvê-lo?

– Sim. – bufou. – Se tiver resposta, mudarei meu nome para Sancho Pança!

– Como você é exagerado... – comentou Guilherme fechando seu caderno.

– Sou seu amigo, fazer o que né? – Cadu deu piscadela para Gui, quem cruzou os braços.

– Chega Sancho! – zombou Larissa segurando o riso.

– Olha como fala, Dona Quixote! – o garoto jogou uma borracha na direção da amiga.

– Que tarefa produtiva. – brincou Marina ao entrar na sala.

– É mesmo, agora já sabemos quem são “a Quixote” e o Sancho do orfanato. – Emma levantou-se. – Você já fez a tarefa Má?

– Ainda não, você me ajuda Emma?

– Eu te ajudo... – Lucas se ofereceu. – É... Estou um ano na frente de vocês, será melhor... – passou ansiosamente a mão nos cabelos.

– Está bem Lucas. – sorriu para o garoto. – Vamos para o pátio, sim? Só me espere um segundo, preciso pegar minhas coisas! – virou-se e subiu as escadas.

– Ah, esses dois... – comentou Clara.

– Esses dois o quê? – Lucas fitou a ruiva, confuso.

– Esses dois serão o casal mais fofo do Raio de Luz! – completou Larissa.

– Parem com isso. – fez uma careta. – Nesse quesito a Anie e o Cadu ganham com certeza!

– O quê? – Anie e Cadu, que estavam concentrados em seus cadernos, passaram a fuzilar o garoto com os olhos.

– Isso mesmo que vocês escutaram, todo mundo já percebeu os olhares que vocês trocam!

Cadu suspirou longamente.

– Cara, eu já não te disse...

– Voltando ao exercício Cadu – Anie interrompeu-o. Simplesmente havia ignorado o comentário de Lucas. –, você deve passar esse número três para cá e multiplicá-lo por este dois aqui.

– Mas Anie...

– Cadu. – ela sorria docemente. – Você vai me deixar explicar? – encarou-o séria.

– Sim! – suspirou, entendendo a intenção da garota.

Nos próximos instantes, Marina desceu as escadas com seu caderno numa das mãos e um lápis e uma borracha na outra. Ela e Lucas foram até o pátio, onde se sentaram no banco e a garota abriu seu caderno, mostrando-lhe os exercícios.

– O Gui me disse que você é ótimo em exatas! – a loira sorriu. – Que ótimo, porque eu sou péssima.

– Aquele menino sempre exagera um pouco... – Lucas sorriu. – Mas sim, entendo alguma coisa de exatas.

– Ah...

Ficaram em silêncio por alguns instantes. Ele fitava o chão e ela brincava com uma mecha de seus cabelos. Como era bom estarem perto um do outro, pesavam.

– Marina – os olhos do garoto encontraram os dela. –, você não disse nada sobre...

– O beijo? –interrompeu-o suavemente.

– É. – o garoto suspirou.

– Conversaremos sobre isso depois, está bem? – Marina deu-lhe um beijo na bochecha. – Agora me explique isso – apontou para um exercício em particular. –, nunca entendi física...

Lucas ajudou Marina com praticamente todos os exercícios. Ele adorava física e por isso sabia explicar quase tudo para a garota.

**

– Crianças! – tia Sofia entrou na cozinha com um sorriso largo. – Já jantaram?

– Sim. – responderam em uníssono.

– Me desculpem por não ter aparecido o dia todo, estive resolvendo alguns assuntos importantes fora do orfanato.

– Assuntos importantes? – Gabriela encarou-a com uma expressão de dúvida. – Como novos moradores, por exemplo?

–Sim. – a diretora suspirou. – Uma garota um tanto rebelde. – explicou.

– Mais uma para a coleção. – brincou Guilherme.

– Escute a diretora Guilherme. – Lucas repreendeu.

O garoto encolheu os ombros, desconfortável com a situação.

– E como se chama essa garota? – questionou Emma, virando-se para tia Sofia. – Como ela é?

– É uma menina que acabou de se mudar para o Brasil – explicou. –, os pais morreram num acidente de carro dias atrás. O seu nome é Cassandra Stonem.


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Notas finais do capítulo

O que acham? Já estão entrando os últimos personagens...
Então, quero desejar um feliz aniversário para a Larissa, feliz quatorze anos Lari! :3
Nos vemos no próximo capítulo, bjs bjs ♥