Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 17
Capítulo Dezessete


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores, how are you? :3
Capítulo pequeníssimo, me desculpem, mas estou sem tempo para escrever, tenho que estudar para muitas provas e a rotina não é das melhores!
Se encontrarem algum errinho, me avisem!
Espero que gostem, enjoy it!



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– Eduardo? – Larissa fitou o garoto. – O que você está fazendo aqui?

– Eu... Eu estudo aqui! – disse ofegante. – Você entregou o envelope para a Gabi?

– Sim Eduardo, eu entreguei! – respondeu rudemente. – Mas, por favor, se a tia dela mandar outras correspondências, não as leve para lá!

– Por que não? – Eduardo ignorou o tom da garota.

– Para evitar confusões. – foi direta.

– Ei Larissa! – Emma chamou, aproximando-se. – Vamos?

– Sim, vamos! Depois conversamos Eduardo.

– Esperem! Em que sala vocês estão?

– No primeiro. – respondeu Emma alegremente. – Prazer, Emma Vegas. – estendeu a mão para o garoto.

– Prazer, Eduardo Harper. – cumprimentou-a. – Mas me chame de Duda, isso também vale para você Larissa!

– Bem, então me chame de Lari!

– Vamos pessoal! – Nicolas gesticulou para o grupo. O loiro estava parado ao final do corredor.

Ao chegarem à sala de aula, Nico cumprimentou Eduardo e todos se sentaram. Alguns minutos depois, um senhor magro e alto adentrou o ambiente e apresentou-se como Cristóvão, o professor de gramática. Começou assim o ano letivo.

**

– Eu quero férias! – choramingou Cadu, jogando-se no sofá.

– Pelo amor de Deus Cadu, mal começaram as aulas. – repreendeu Emma segurando o riso.

– Isso é o que vocês dizem – o garoto fez uma careta –, mas no fundo querem férias tanto quanto eu!

– Ok Carlos Eduardo, você venceu! – Anie levantou as mãos, rendendo-se. – Mas agora me diga de qual professor você gostou mais!

– Gostei da Diana, a de matemática, ela legal! E vocês?

– O de geografia – respondeu Clara. –, Manuel. Ele explica muito bem!

– Eu não gostei dele não Clarinha... – comentou Lucas. – Prefiro o Ângelo de química, ele faz umas piadas boas!

– Eu gostei da Eliana, quer dá aulas de literatura! – comentou Marina.

–Parem, por favor! Vocês vão me matar desse jeito! – Guilherme pousou as mãos sobre a cabeça. – Não aguento mais aqueles professores! – o garoto fez uma pausa. – Passou! Agora vamos jogar pique-bandeira?

– Claro que não Gui! – Gabriela fitou o garoto. – Como vamos jogar se está chovendo?

– Nossa... – Guilherme coçou o queixo, não notara que o fato de chover atrapalharia a brincadeira. – Não tinha pensado nisso, que droga!

– Crianças. – chamou Chico. – Alguma de vocês poderia ir ao mercado que fica à duas quadras daqui e comprar alguns ingredientes que faltam para preparar o jantar? – Chico balançava um pedaço de papel e duas notas vinte de reais entre os dedos.

– Eu vou Chico! – Marina levantou-se, estava sentada no chão. Chico entregou-lhe o papel e o dinheiro.

– Te acompanharei Má! – Lucas pôs-se de pé em um instante.

– Não precisa Lucas, o mercado é perto!

– Eu não estava pedindo autorização, estava afirmando que vou te acompanhar. – brincou, agarrando o guarda-chuva que estava ao lado da porta.

– Bem, se são ordens superiores... – ela encolheu os ombros e depois sorriu, fechando a porta atrás de si.

Lucas abriu o portão e deu passagem para Marina.

Andavam calmamente pela calçada, prestando atenção em cada gota que caía e cada poça d’agua que se formava.

Ao chegarem ao mercado, procuraram cada item da lista que Chico havia feito. Os encontraram e rapidamente pagaram a conta. Não queriam demorar muito, pois a chuva já estava forte e se piorasse ficariam presos no mercado.

No caminho de volta, permaneceram em silêncio até Lucas decidir quebrá-lo:

– Me conte alguma coisa Má.

– Alguma coisa sobre o quê? – a garota questionou, sem desviar o olhar, fitava a chuva.

– Sobre você!

Não... – Marina parou em frente a um muro. Sorriu e abaixou a cabeça. – Não há nada para dizer!

– Há sim! – aproximou-se dela. – E muito! Vamos, agora moramos juntos, eu preciso te conhecer bem, imagine se a senhorita for uma assassina em série, como me defenderei?

Ambos riram da brincadeira de Lucas.

– Bem... – ela tinha um belo sorriso no rosto. – Eu não sei o que dizer...

– Arranje algo! Sei que encontrará. – Lucas se aproximava cada vez mais.

– Olha Lucas, é melhor voltarmos para o orfanato porque... – ela tentou se afastar, mas ele tocou-lhe o rosto, impedindo-a.

– Fique parada.

– O que... O que você está fazendo? – encarou-o confusa.

– Eu vou te beijar! – Lucas parecia haver revelado a verdade mais óbvia possível.

– O quê? Não vai não!

– Vamos lá Má, serão apenas alguns segundos, é só não se desesperar.

– Você... – Marina tentou dizer algo, mas simplesmente desistiu, deixando um pequeno sorriso se formar em seus lábios.

Lucas lentamente selou os lábios de ambos. O garoto segurava-a delicadamente pela cintura. Era como se milhares de descargas elétricas percorressem o corpo dela. Ele não poderia se sentir melhor.

Após um tempo, que não puderam identificar entre alguns segundos e longos minutos, separaram seus corpos. Lucas afagou a bochecha de Marina, quem o fitava docemente.

– Vamos! – disse ela, afastando-se de Lucas sem se importar em se molhar.

E assim o caminho até o orfanato foi traçado em silêncio, podia-se escutar apenas o passos molhados de ambos, que evitavam a troca de olhares.


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Notas finais do capítulo

E entãooooooo? Gostaram? Amaram?É indiferente? Se fosse um livro arrancariam esse capítulo e colocariam fogo? Digam-me :3
Me desculpem a demora para postar, como já disse, tenho muitas provas e a rotina não ajuda muito! Tentarei postar outro capítulo amanhã, mas não direi que é certeza!
Obrigada por lerem, por comentarem, pelas mensagens por aí, obrigada ♥ Amo vocês! :3