Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey
Notas iniciais do capítulo
Hey amores, tudo ok com vocês?
Para começar, sei que devo muitas desculpas, então aqui vão elas; o meu professor de física, queira você xingá-lo/matá-lo (como eu) ou não, cobrou MHS numa prova que tive terça-feira e, por isso, não parei de estudar por uma semana inteira. Tive problemas com um amigo, discussões sobre comportamento e outras questõezinhas desinteressantes (Abbey mandona, pois é, mas é para o bem dele!). Para completar, estive e estou doente, o que me levou a entrar no Nyah só para comentar as fanfics que leio e responder mensagens. Mas já estou melhor e não, não é nada grave.
O capítulo está um pouco maior do que o normal, para compensar minha ausência. Peço muitas desculpas por tê-los deixado "abandonados" por tanto tempo, sério, as coisas aconteceram de uma só vez.
Enfim, espero que gostem, boa leitura e se encontrarem algum errinho me avisem!
Até as notas finais, não demorem :3 haha
– Prazer em conhecê-lo! Quer entrar? – Larissa abriu o portão e aproximou-se de Eduardo.
– Não, obrigado! – gesticulou. – Se a Gabi quiser falar comigo, diga a ela que o telefone ainda é o mesmo! – afastou-se lentamente, sem deixar de fitar Larissa – Até mais!
– Até mais! – a garota apertou o envelope entre os dedos.
No pátio, Cadu e Lucas jogavam xadrez Emma e Gabriela observavam.
– Xeque-mate! – gritou Lucas erguendo os braços.
– Não acredito! – Cadu franziu o cenho. Iria argumentar, mas foi surpreendido pela voz de Larissa.
– Gabi, você conhece um garoto chamado Eduardo Harper?
– Sim! – assentiu. – Por quê?
– Ele esteve aqui – estendeu o envelope para que Gabriela pudesse pegá-lo. –, disse que sua tia te mandou isto.
– Minha tia? – franziu a testa e procurou pelo remetente. – Não creio!
– Bem, ele disse que havia sido ela! – contestou dando de ombros.
Gabriela abriu o envelope e tirou de dentro dele um carão postal. Virou-o e leu o verso.
– Velha maldita. – murmurou rasgando o cartão postal ao meio.
– O que foi Gabi? – Lucas aproximou-se da amiga.
– Como... – disse soltando um longo suspiro. – Como ela pôde?
– Pôde o que? – Cadu encarava a amiga, preocupado.
– A cínica não só me deixou aqui sozinha, como também mandou mais cartão postal para zombar de mim! – a garota cobriu o rosto com as mãos.
– Ah, pare com isso – disse Larissa agarrando os pedaços do cartão postal. –, não é nada tão grave assim! Do mesmo jeito que você é órfã agora, todos nós somos e a maioria já foi abandonada por alguém!
– Larissa! – repreendeu Cadu.
– Fique quieto Carlos Eduardo! – a garota de cabelos castanhos gesticulou um basta. Era muito amiga de Cadu, mas Larissa não podia ficar calada em momento como este. – Tem coisa muito pior que ser abandonada por uma tia! Veja o caso do Cadu, por exemplo...
– Chega! – gritou Lucas. – Por favor Lari, se não quer ajudar não piore as coisas! Gabi – virou-se para a amiga –, não precisa ficar assim, sua tia é uma tonta, uma tonta por deixar uma pessoa tão especial como você aqui no Brasil sozinha.
– Eu sei disso Lucas – Gabriela tinha uma expressão vazia no rosto. –, mas é inevitável ficar triste! Ela tem mesmo que ficar mandando cartões postais e cartas? Qual é a necessidade? – saiu do pátio pisando duro.
– Gabi! – Lucas iria seguir a amiga, porém foi impedido por Cadu.
– Deixe-a sozinha um pouco. – disse o garoto de cabelos pretos. – Ela precisa refletir.
**
– Vamos mocinhas, todas de pé já! – Ernestina bateu a palma da mão contra a porta do quarto. – Não querem chegar atrasadas no primeiro dia de aula, querem?
– Já estamos indo Ernê – resmungou Clara. –, só mais uns minutinhos, por favor!
– Nem mais um segundo, fogueira ambulante. – brincou, referia-se à cor do cabelo de Clara. – Não quero ouvir nenhuma reclamação, agora levantem! – ordenou ao deixar o quarto.
– Nossa – comentou Larissa esfregando os olhos. –, mal posso esperar pelas férias!
– Pare com isso – Anie sorriu e jogou um travesseiro no rosto da amiga. –, mal começaram as aulas!
– Mais um ano. – disse Emma, sonolenta. – Eu estou ficando velha...
– Claro que não Emma! – Marina riu. –Se você está velha, eu sou um fóssil!
– E olha que vocês só possuem um ano de diferença! – comentou Sofia a irmã de Cadu, com um sorriso. – Por sorte ainda não fizeram minha matrícula! – cobriu-se novamente com o cobertor. – Boa sorte pessoal!
– Vamos meninas – Gabriela segurava sua roupa numa das mãos e com a outra girava a maçaneta. –, antes que a Ernestina venha nos buscar com um chicote! – brincou.
Na cozinha, os meninos tomavam café da manhã tranquilamente.
– Até que enfim as belas adormecidas acordaram! – Cadu suspirou. – Achei que demorariam um século!
– Isso só acontece em contos de fadas, Cadu. – Anie sentou-se ao lado do garoto com uma xícara de café nas mãos. – De qualquer forma, obrigada por nos chamar de princesas! – sorriu fitando-o.
– De nada, princesa! – retribuiu o sorriso. – E então, em que sala vocês estão?
– Eu estou no segundo colegial. – Lucas fez uma careta. – Ano que vem é terceirão!
– Primeiro colegial. – disseram Gabriela Emma e Larissa.
– Também estou no primeiro. – Marina sorriu, – Porque faço aniversário no começo do ano!
– Eu no oitavo! – Gui esboçou um sorriso travesso.
– E eu no sétimo. – Clara sorriu. – Sou a caçulinha daqui!
– E você, senhorita Annalisa? – Cadu lançou um olhar curioso para a loira.
– Nono ano, estamos na mesma sala Cadu! – Anie riu – Não me livrarei de você por um bom tempo!
– Se livrar de mim? E você quer isso por acaso? – riu levemente. – Não creio que sim!
Terminaram o café minutos depois. Ernestina os levaria para a escola em uma van, portanto todos se dirigiram à entrada do orfanato. No caminho para a escola, Lucas sentou-se ao lado de Gabriela.
– Está melhor Gabi? – questionou preocupado.
– Claro! – respondeu secamente. – Por que, eu deveria estar mal? Por um simples cartão postal? Quero que minha tia vá para o inferno!
O garoto encolheu os ombros, conhecia Gabriela o suficiente para saber que ela estava chateada, mas decidiu não importuná-la.
Quando chegaram à escola, despediram-se de Ernestina e correram em direção ao pátio, estavam animados com a nova escola e ansiosos para conhecer pessoas novas.
– Quanta gente! – exclamou Clara.
– Concordo. – Guilherme apoiou uma das mãos na parede.
– Vocês irão se acostumar logo! – disse um garoto com cabelos cor de areia e olhos cinzentos, aproximando-se. – São alunos novos?
– Sim! – responderam em conjunto.
– Sejam bem-vindos! Meu nome é Nicolas, Nicolas Ainsworth. Mas, se preferirem, podem me chamar de Nico!
– Olá Nico! – disseram Emma, Marina e Larissa juntando-se ao grupo.
– Oi! – o garoto cumprimentou-as.
– Eu sou Emma e está é a Marina! Moramos no mesmo orfanato que a Clara e o Gui!
– É mesmo? – questionou sorrindo. – Em qual orfanato vocês moram?
– No Raio de Luz! – respondeu Marina.
– Eu não conheço! – Nico hesitou por um instante. – Também sou órfão, fui adotado há alguns anos.
– Nico? – Lucas aproximou-se do grupo. – É você mesmo?
– Lucas! – cumprimentaram-se com um aperto de mão. – Mano, como você está? Foi transferido do “Santo Agostinho”? – referia-se ao orfanato onde ambos já haviam morado.
– Sim, graças a Deus! – suspirou aliviado. – E você como está? Como são seus pais adotivos?
– Vamos ter muito tempo para conversar depois Lu – passou o peso do corpo de um pé para o outro. –, agora me apresente o pessoal do novo orfanato, quero conhecer todos!
– Bem, estas são Clara, Emma e Larissa. Esse é o Gui, ele já morou no “Santo Agostinho”, mas chegou algum tempo depois de você ser adotado! E essa bonitinha aqui é a Marina, já tivemos um encontro noturno surpresa! – riu.
Marina deu um tapinha no braço de Lucas, deixando um sorriso escapar.
– Você não muda mesmo!
– E você me ama mesmo assim!
– Será? – riu. – Não se precipite!
– Ei casal! – Guilherme os interrompeu. Ambos iriam protestar, mas o garoto não permitiu. – Deixem as discussões para mais tarde, agora vamos apresentar o Nico aos outros!
Neste momento, Cadu e Anie juntaram-se ao grupo.
– E esses aqui são Anie e Cadu! – Clara apresentou os amigos a Nico. – Na verdade, se chamam Annalisa e Carlos Eduardo, mas os nomes são muito compridos!
– Falta a Gabi, que também foi transferida para o Raio de Luz. – acrescentou Lucas. – Acredite ou não Nico, a tia dela ainda mandar aquelas cartas e os cartões postais!
Nicolas encolheu os ombros.
– Aquela mulher é doente! – concluiu.
O sinal soou anunciando o início das aulas.
– Venham, vamos para as salas! Lhes mostrarei onde ficam! Alguém aqui está no primeiro ano do colegial?
– Sim – respondeu Lucas. – Emma, Marina, Larissa e Gabriela estão!
– Ah!
Ao cruzarem o corredor, um garoto chamou por Larissa. Ao principio ela não reconheceu a voz, porém, quando se virou para descobrir que a havia chamado, deparou-se com Eduardo Harper.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? Amaram? Odiaram? Querem me matar por demorar tanto? Comentem, comentem :3
Peço desculpas mais uma vez, é inevitável! O próximo sairá em breve, não tenho uma data específica, mas não demorarei tanto.
Queria agradecer a todos que leem a fic, mesmo que não cometem. E, em especial a Larissa, a Fada, a Mary e a Duda, obrigada, obrigada :3
Besos e abraços, love vocês! ♥