Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 16
Capítulo Dezesseis


Notas iniciais do capítulo

Hey amores, tudo ok com vocês?
Para começar, sei que devo muitas desculpas, então aqui vão elas; o meu professor de física, queira você xingá-lo/matá-lo (como eu) ou não, cobrou MHS numa prova que tive terça-feira e, por isso, não parei de estudar por uma semana inteira. Tive problemas com um amigo, discussões sobre comportamento e outras questõezinhas desinteressantes (Abbey mandona, pois é, mas é para o bem dele!). Para completar, estive e estou doente, o que me levou a entrar no Nyah só para comentar as fanfics que leio e responder mensagens. Mas já estou melhor e não, não é nada grave.
O capítulo está um pouco maior do que o normal, para compensar minha ausência. Peço muitas desculpas por tê-los deixado "abandonados" por tanto tempo, sério, as coisas aconteceram de uma só vez.
Enfim, espero que gostem, boa leitura e se encontrarem algum errinho me avisem!
Até as notas finais, não demorem :3 haha



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– Prazer em conhecê-lo! Quer entrar? – Larissa abriu o portão e aproximou-se de Eduardo.

– Não, obrigado! – gesticulou. – Se a Gabi quiser falar comigo, diga a ela que o telefone ainda é o mesmo! – afastou-se lentamente, sem deixar de fitar Larissa – Até mais!

– Até mais! – a garota apertou o envelope entre os dedos.

No pátio, Cadu e Lucas jogavam xadrez Emma e Gabriela observavam.

– Xeque-mate! – gritou Lucas erguendo os braços.

– Não acredito! – Cadu franziu o cenho. Iria argumentar, mas foi surpreendido pela voz de Larissa.

– Gabi, você conhece um garoto chamado Eduardo Harper?

– Sim! – assentiu. – Por quê?

– Ele esteve aqui – estendeu o envelope para que Gabriela pudesse pegá-lo. –, disse que sua tia te mandou isto.

– Minha tia? – franziu a testa e procurou pelo remetente. – Não creio!

– Bem, ele disse que havia sido ela! – contestou dando de ombros.

Gabriela abriu o envelope e tirou de dentro dele um carão postal. Virou-o e leu o verso.

– Velha maldita. – murmurou rasgando o cartão postal ao meio.

– O que foi Gabi? – Lucas aproximou-se da amiga.

– Como... – disse soltando um longo suspiro. – Como ela pôde?

– Pôde o que? – Cadu encarava a amiga, preocupado.

– A cínica não só me deixou aqui sozinha, como também mandou mais cartão postal para zombar de mim! – a garota cobriu o rosto com as mãos.

– Ah, pare com isso – disse Larissa agarrando os pedaços do cartão postal. –, não é nada tão grave assim! Do mesmo jeito que você é órfã agora, todos nós somos e a maioria já foi abandonada por alguém!

– Larissa! – repreendeu Cadu.

– Fique quieto Carlos Eduardo! – a garota de cabelos castanhos gesticulou um basta. Era muito amiga de Cadu, mas Larissa não podia ficar calada em momento como este. – Tem coisa muito pior que ser abandonada por uma tia! Veja o caso do Cadu, por exemplo...

– Chega! – gritou Lucas. – Por favor Lari, se não quer ajudar não piore as coisas! Gabi – virou-se para a amiga –, não precisa ficar assim, sua tia é uma tonta, uma tonta por deixar uma pessoa tão especial como você aqui no Brasil sozinha.

– Eu sei disso Lucas – Gabriela tinha uma expressão vazia no rosto. –, mas é inevitável ficar triste! Ela tem mesmo que ficar mandando cartões postais e cartas? Qual é a necessidade? – saiu do pátio pisando duro.

– Gabi! – Lucas iria seguir a amiga, porém foi impedido por Cadu.

– Deixe-a sozinha um pouco. – disse o garoto de cabelos pretos. – Ela precisa refletir.

**

– Vamos mocinhas, todas de pé já! – Ernestina bateu a palma da mão contra a porta do quarto. – Não querem chegar atrasadas no primeiro dia de aula, querem?

– Já estamos indo Ernê – resmungou Clara. –, só mais uns minutinhos, por favor!

– Nem mais um segundo, fogueira ambulante. – brincou, referia-se à cor do cabelo de Clara. – Não quero ouvir nenhuma reclamação, agora levantem! – ordenou ao deixar o quarto.

– Nossa – comentou Larissa esfregando os olhos. –, mal posso esperar pelas férias!

– Pare com isso – Anie sorriu e jogou um travesseiro no rosto da amiga. –, mal começaram as aulas!

– Mais um ano. – disse Emma, sonolenta. – Eu estou ficando velha...

– Claro que não Emma! – Marina riu. –Se você está velha, eu sou um fóssil!

– E olha que vocês só possuem um ano de diferença! – comentou Sofia a irmã de Cadu, com um sorriso. – Por sorte ainda não fizeram minha matrícula! – cobriu-se novamente com o cobertor. – Boa sorte pessoal!

– Vamos meninas – Gabriela segurava sua roupa numa das mãos e com a outra girava a maçaneta. –, antes que a Ernestina venha nos buscar com um chicote! – brincou.

Na cozinha, os meninos tomavam café da manhã tranquilamente.

– Até que enfim as belas adormecidas acordaram! – Cadu suspirou. – Achei que demorariam um século!

– Isso só acontece em contos de fadas, Cadu. – Anie sentou-se ao lado do garoto com uma xícara de café nas mãos. – De qualquer forma, obrigada por nos chamar de princesas! – sorriu fitando-o.

– De nada, princesa! – retribuiu o sorriso. – E então, em que sala vocês estão?

– Eu estou no segundo colegial. – Lucas fez uma careta. – Ano que vem é terceirão!

– Primeiro colegial. – disseram Gabriela Emma e Larissa.

– Também estou no primeiro. – Marina sorriu, – Porque faço aniversário no começo do ano!

– Eu no oitavo! – Gui esboçou um sorriso travesso.

– E eu no sétimo. – Clara sorriu. – Sou a caçulinha daqui!

– E você, senhorita Annalisa? – Cadu lançou um olhar curioso para a loira.

– Nono ano, estamos na mesma sala Cadu! – Anie riu – Não me livrarei de você por um bom tempo!

– Se livrar de mim? E você quer isso por acaso? – riu levemente. – Não creio que sim!

Terminaram o café minutos depois. Ernestina os levaria para a escola em uma van, portanto todos se dirigiram à entrada do orfanato. No caminho para a escola, Lucas sentou-se ao lado de Gabriela.

– Está melhor Gabi? – questionou preocupado.

– Claro! – respondeu secamente. – Por que, eu deveria estar mal? Por um simples cartão postal? Quero que minha tia vá para o inferno!

O garoto encolheu os ombros, conhecia Gabriela o suficiente para saber que ela estava chateada, mas decidiu não importuná-la.

Quando chegaram à escola, despediram-se de Ernestina e correram em direção ao pátio, estavam animados com a nova escola e ansiosos para conhecer pessoas novas.

– Quanta gente! – exclamou Clara.

– Concordo. – Guilherme apoiou uma das mãos na parede.

– Vocês irão se acostumar logo! – disse um garoto com cabelos cor de areia e olhos cinzentos, aproximando-se. – São alunos novos?

– Sim! – responderam em conjunto.

– Sejam bem-vindos! Meu nome é Nicolas, Nicolas Ainsworth. Mas, se preferirem, podem me chamar de Nico!

– Olá Nico! – disseram Emma, Marina e Larissa juntando-se ao grupo.

– Oi! – o garoto cumprimentou-as.

– Eu sou Emma e está é a Marina! Moramos no mesmo orfanato que a Clara e o Gui!

– É mesmo? – questionou sorrindo. – Em qual orfanato vocês moram?

– No Raio de Luz! – respondeu Marina.

– Eu não conheço! – Nico hesitou por um instante. – Também sou órfão, fui adotado há alguns anos.

– Nico? – Lucas aproximou-se do grupo. – É você mesmo?

– Lucas! – cumprimentaram-se com um aperto de mão. – Mano, como você está? Foi transferido do “Santo Agostinho”? – referia-se ao orfanato onde ambos já haviam morado.

– Sim, graças a Deus! – suspirou aliviado. – E você como está? Como são seus pais adotivos?

– Vamos ter muito tempo para conversar depois Lu – passou o peso do corpo de um pé para o outro. –, agora me apresente o pessoal do novo orfanato, quero conhecer todos!

– Bem, estas são Clara, Emma e Larissa. Esse é o Gui, ele já morou no “Santo Agostinho”, mas chegou algum tempo depois de você ser adotado! E essa bonitinha aqui é a Marina, já tivemos um encontro noturno surpresa! – riu.

Marina deu um tapinha no braço de Lucas, deixando um sorriso escapar.

– Você não muda mesmo!

– E você me ama mesmo assim!

– Será? – riu. – Não se precipite!

– Ei casal! – Guilherme os interrompeu. Ambos iriam protestar, mas o garoto não permitiu. – Deixem as discussões para mais tarde, agora vamos apresentar o Nico aos outros!

Neste momento, Cadu e Anie juntaram-se ao grupo.

– E esses aqui são Anie e Cadu! – Clara apresentou os amigos a Nico. – Na verdade, se chamam Annalisa e Carlos Eduardo, mas os nomes são muito compridos!

– Falta a Gabi, que também foi transferida para o Raio de Luz. – acrescentou Lucas. – Acredite ou não Nico, a tia dela ainda mandar aquelas cartas e os cartões postais!

Nicolas encolheu os ombros.

– Aquela mulher é doente! – concluiu.

O sinal soou anunciando o início das aulas.

– Venham, vamos para as salas! Lhes mostrarei onde ficam! Alguém aqui está no primeiro ano do colegial?

– Sim – respondeu Lucas. – Emma, Marina, Larissa e Gabriela estão!

– Ah!

Ao cruzarem o corredor, um garoto chamou por Larissa. Ao principio ela não reconheceu a voz, porém, quando se virou para descobrir que a havia chamado, deparou-se com Eduardo Harper.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Amaram? Odiaram? Querem me matar por demorar tanto? Comentem, comentem :3
Peço desculpas mais uma vez, é inevitável! O próximo sairá em breve, não tenho uma data específica, mas não demorarei tanto.
Queria agradecer a todos que leem a fic, mesmo que não cometem. E, em especial a Larissa, a Fada, a Mary e a Duda, obrigada, obrigada :3
Besos e abraços, love vocês! ♥