Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 15
Capítulo Quinze


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores! Tudo bem com vocês? Aqui está mais um capítulo que eu devo dizer, adorei escrever.
Se encontrarem algum errinho me avisem. Espero que gostem e boa leitura!



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– Não, claro que não, ele nunca fugiria! – Clara encarou os amigos, não considerava essa hipótese possível.

– É melhor irmos procurá-lo ao invés de discutir as possibilidades. – Larissa argumentou saindo da cozinha.

– Concordo. – Marina seguiu Larissa.

– Procure pelo orfanato e os arredores meu amor. – Junior segurava suavemente as mãos de sua esposa. – Vamos achá-lo, está bem?

Carol assentiu. Júnior tirou as chaves do carro do bolso e saiu da cozinha e seguido por Chico. Todos haviam se esquecido do jantar.

Combinou-se que Carol e meninas procurariam Cadu no orfanato enquanto tia Sofia e Ernestina procuravam pelas proximidades e Junior e Chico pelo bairro.

Chegaram a um ponto em que ninguém havia achado Cadu e todos já estavam cansados. Finalmente desistira de procurá-lo, pois nestas horas ele já estaria longe. Tomaram a decisão mais sensata; chamar a polícia. Porém, como nem tudo ocorre como queremos, eles só poderiam registrar queixa após vinte e quatro horas do sumiço do garoto.

– Eu não acredito! – exclamou Emma. – Como assim vinte e quatro horas? – bufou deixando o corpo cair sobre sua cama.

– É normal Emma – comentou Gabriela. –, a maioria dos meninos que fogem voltam antes desse prazo!

– Eu só não entendo o porquê da fuga dele... – comentou Clara fitando o teto. – O Cadu não tinha motivos para fugir.

– Talvez ele não tenha fugido – Anie encarava os frios vidros da janela. –, digo, não para sempre, ele adora esse orfanato como todas nós!

– Você não parece nem um pouco preocupada Anie! – Emma ergue um pouco a cabeça para fitar a amiga.

– Talvez eu não pareça preocupada com o Cadu – voltou o olhar para a morena. –, mas estou. Essa é a maneira como me preocupo.

– Ah... – murmurou Emma incrédula, saia que a amiga estava escondendo algo.

**

A noite havia passado tão rápido que ninguém se deu conta. Dormiram mal, ficaram preocupados, alguns tiveram pesadelos. Uma noite nada agradável.

Todos tomavam café da manhã em silêncio. Era como se a falta de palavras os consolasse e encontrasse uma explicação para a fuga de Cadu, embora eles já a terem descoberto na noite anterior; ele fora buscar a irmã.

Junior e Carol haviam arranjado um jeito de dormir no orfanato – os sofás não são tão desconfortáveis como vocês pensam – e um pouco mais cedo haviam ido para casa, necessitavam tomar banho e descansar um pouco.

Por volta das dez horas a campainha soou. Animado e esperançoso, Guilherme abriu a porta. Dizem que a esperança é a última que morre, porém neste caso ela não morreu, apenas deu lugar a um sentimento distinto.

– Cadu! – gritou abraçando o amigo. – Caramba mano, que baita susto você deu em nós!

O garoto limitou-se a sorrir.

– Cadu... – disseram Emma e Larissa surgindo da cozinha correndo para abraçar o amigo.

– Ei meninas! – cumprimentou tentando não ser sufocado por elas. – Pessoal esta é minha irmã Sofia. – apontou para a garota que estava ao seu lado.

Somente naquele momento notaram a presença de Sofia.

**

– Eu sei Carol... Eu sei que era perigoso. – Cadu encarava a moça tristemente, por mais que ele explicasse a situação, ela não entendia.

– Você não deveria ter fugido Carlos Eduardo! – Carol o encarava com severidade, porém sua voz ainda tinha um toque de doçura. – Eu não te disse que estávamos tentando conseguir a guarda sua irmã?

– Sim Carol, mas... – ele abaixou a cabeça – A Nádia poderia ter machucado ela da mesma forma que me machucou. – murmurou. – Se isso ocorresse, eu não me perdoaria.

Carol suspirou. Observou a sala ao seu redor. Estavam conversando na diretoria.

– Prometo que não voltará a acontecer Carol. – disse Cadu em voz baixa. – Eu só queria que ela estivesse segura e agora ela está! Não preciso mais me preocupar.

– A Nádia podia ter te machucado de novo, não pensou nisso? – a moça levantou-se indignada. Entendia a situação do garoto, mas não podia simplesmente esquecer o ocorrido, o que fizera era realmente muito arriscado.

– Ela não me machucaria se não me encontrasse, e não me encontrou. – encolheu os ombros como se aquilo fosse a coisa mais óbvia que já dissera em sua vida. – E duvido que nos encontre aqui no orfanato.

– Está bem Cadu. – deu-se por vencida, aquela discussão não os levaria a lugar algum. – Pode se retirar. – pediu friamente, por mais que lhe custasse muito atuar daquela forma.

– Obrigado Carol. – levantou-se e foi em direção à porta.

Na sala, Lucas conversava com Gabriela quando Marina entrou. A garota fitou os dois brevemente, porém logo se sentou no sofá oposto e abriu seu livro. Estava ansiosa para terminar de lê-lo, tinha muitas expectativas para o final.

– Depois conversamos Lucas. – Gabriela finalizou a conversa rudemente e retirou-se da sala, não se sentia confortável com a presença de Marina.

Lucas aproximou-se da loira e tocou-lhe o rosto.

– Poxa – disse frustrado. –, nem um “Oi”?

– Não Lucas. Estou demasiado entretida lendo! – respondeu sem ao menos desviar o olhar.

– Ah, minha Má, você não precisa ter ciúmes da Gabi! Ela é só uma amiga, eu juro...

Ela fechou o livro rapidamente. Encarou o garoto que tinha um sorriso brincalhão em seus lábios.

– Lucas Lucas Lucas... Por qual motivo, razão ou circunstância eu deveria ter ciúmes dela? – dirigiu-lhe um olhar desafiador.

– Não sei... – riu fracamente. – Diga-me você! – acariciou o rosto da garota .– Talvez por isso? – deu-lhe um beijo na bochecha.

Entreolharam-se por um largo período de tempo. Poderiam ter ficado fitando-se por toda a eternidade, porém Larissa, quem entrou na sala, rompeu acidentalmente o clima.

– Vocês viram a Emma? – questionou.

– Não. – responderam em uníssono.

– Obrigada! – disse abrindo a porta do orfanato.

Ao sair, notou que Ernestina havia se esquecido de recolher a correspondência. Aproximou-se da caixa de correio e recolheu os envelopes. Quando estava voltando para o orfanato, pensou haver escutado alguém a chamando. Ignorou esta suposição pensando que fosse apenas sua imaginação. Porém estava equivocada.

– Ei!

Larissa se virou para encarar um garoto de aproximadamente sua idade. Ele sorriu e aproximou-se do portão.

– Aqui é o orfanato Raio de Luz? – questionou.

– Sim. – a garota aproximou-se do portão. – É aqui mesmo!

– É... Será que você poderia entregar isso para a Gabriela Johnson? – estendeu um envelope para que Larissa pudesse pegá-lo. – A tia dela enviou lá de Paris, mas como não sabia o novo endereço da sobrinha, mandou para a antiga casa delas!

– Claro! – sorriu. – Ah... Qual é seu nome?

– Eduardo – respondeu sorridente. –, Eduardo Harper.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram?
Meus amores, esse é o décimo quinto capítulo, já são quinze capítulos e quase treze mil palavras, tudo graças à vocês! O que eu poderia dizer? Não tenho palavras para explicar o quão feliz estou. Muito obrigada mesmo, sem vocês nada disso aqui existiria, nada. Sem brincadeiras, obrigada por tudo, vocês sempre estiveram aqui, desde o começo, sempre com esse carinho especial... Os amo muito, com todo meu coração ♥
Um beijo e um abraço enorme, nos vemos no próximo capítulo! :3