Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 14
Capítulo Quatorze


Notas iniciais do capítulo

Heey amores! Como estão? Aproveitaram o carnaval e o feriado? :3
Este capítulo já estava escrito na minha mente há tempos, mas pretendia postá-lo mais para frente, contudo não tive nenhuma ideia tão boa como para deixar a história emocionante, então aqui está. Não me matem por favor...
Se encontrarem algum errinho me avisem! Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/578935/chapter/14

– Nossa... – comentou Guilherme ao entrar na cozinha. – Que cheiro maravilhoso é esse, Chico?

O cozinheiro ergueu um pouco o olhar para encarar o garoto e sorriu.

– É escondidinho de frango! – respondeu gentilmente. – O jantar está quase pronto.

– Oba! – o garoto comemorou. – Eu não aguentaria muito tempo com esse cheiro tão bom...

Ambos riram.

– Quer ajuda Chico? – questionou Gabriela entrando apoiando uma das mãos sobre o encosto de uma cadeira.

– Não, obrigado Gabi. – Chico pousou uma pilha de pratos sobre a mesa. – Na verdade, eu agradeceria se você fosse chamar seus amigos, a Carol e o Junior para jantarem.

A garota encarou friamente o cozinheiro por alguns instantes.

– Meus únicos amigos aqui são o Guilherme e o Lucas. – arqueou uma sobrancelha. – Chamarei os outros – enfatizou “outros”. –, já volto.

A garota deixou a cozinha a passos largos. Guilherme encolheu os ombros.

– Ela é assim. – explicou.

Chico assentiu receoso.

Poucos minutos depois, Larissa, Marina e Clara já estavam na cozinha.

– Adoro escondidinho de frango... – comentou Clara servindo-se.

– Eu também – Larissa sentou-se com seu prato já feito. –, principalmente se for preparado pelo melhor cozinheiro que eu já conheci.

Chico riu com o elogio.

– Pelo visto conhece poucos cozinheiros. – sorriu modestamente.

– Que nada Chico, sua comida é a melhor de todas! – Marina elogiou.

– Obrigado meninas...

– De nada! – responderam em uníssono.

Logo Emma, Anie, Gabriela e Lucas, acompanhados de Carol e Junior, entraram na cozinha.

– Ah, eu adoro esse cheiro... – comentou Junior. – Lembro-me de quando você fazia escondidinho de frango para mim e para a Gabi quando éramos crianças!

– Bons tempos – Chico desatou o nó de seu avental. –, bons tempos...

– Aproveitaram a última sexta-feira de férias meninas? – Carol sentou-se ao lado de Larissa e Emma.

– Nem me lembre Carol... – Anie fez uma careta. – Acordar cedo é horrível.

– Concordo... – disseram todos.

– Pessoal... Só é ruim no começo, depois nos acostumamos! – Carol argumentou.

Ficaram em silêncio.

– Gente, onde está o Cadu? – questionou Emma repentinamente.

– Não sei. – alguns responderam.

– Eu não consegui achá-lo... – Gabriela justificou-se.

Todos se entreolharam.

– Eu vou procurar ele. – Anie limpou a boca com um guardanapo e se levantou. – Volto em poucos minutos! – não esperou nenhuma resposta, simplesmente deixou a cozinha.

A garota procurou o amigo por todo o orfanato. Quando estava quase desistindo, encontrou Cadu perto do chafariz. Aproximou-se e tocou-lhe o ombro.

– Cadu, o jantar já está pronto, vamos? – perguntou docemente.

– Não Anie, eu não vou comer. – respondeu virando-se para ela.

– Por que não? – seus olhos encontraram os olhos castanhos de Cadu.

– Promete que não contará a ninguém? – encarou-a sério.

– Você está me assustando Cadu! – a loira tinha um olhar preocupado. – O que houve?

– Eu vou fugir Anie! – disparou as palavras. – Vou trazer minha irmã para cá, ela não pode ficar nem mais um dia perto daquela bruxa, não pode!

Anie suspirou.

– Não há nada que possa fazer para te impedir, há?

– Não, não há. O único que você pode fazer é me deixar ir.

– Então... – murmurou cabisbaixa. – Será que eu posso ir com você?

– Não, de jeito nenhum! – ele elevou um pouco a voz. – É perigoso Anie, não vou deixar você se machucar! – o garoto sentou-se na beira do chafariz e cobriu o rosto com as mãos.

Ela se sentou ao lado do garoto.

– Está bem. – disse após uma longa pausa. – Não vou insistir, sei que você não vai me deixar te ajudar. – bufou.

– Não vou deixar mesmo.

Ficaram ali encarando um ao outro por longos minutos.

– Então... Boa sorte! – murmurou a loira.

Anie aproximou-se de Cadu e sem aviso selou seus lábios nos dele em um beijo doce, porém breve. Quando a garota ia se afastar, Cadu impediu-a pousando suavemente a mão sobre seu rosto e acariciando-o. Fitaram-se por um pequeno segundo

– Obrigado. – murmurou antes de selar novamente seus lábios.

Tudo deixou de importar por um breve momento.

Cadu finalmente permitiu que Anie se afastasse. O garoto se levantou e caminhou até o portão, seguido pela garota, quem deixou alguns metros de distância. Cadu abriu lentamente o portão e suspirou.

– Vai ficar tudo bem Anie... – tentou acalmá-la antes de fechar o portão atrás de si. –. Amanhã estarei de volta, eu prometo! – sorriu saindo a passos largos e sumindo da vista de Anie.

– Boa sorte Cadu... – murmurou para si mesma encarando a rua deserta e escura. Ela poderia ficar ali a noite toda.

De repente Emma abriu a porta, assustando Anie. A morena fitou a amiga com uma expressão indecifrável.

– Achou ele Anie?

A loira apenas balançou cabeça em sinal de negação.

– Vem... – Emma agarrou a mão de Anie e puxou-a para dentro do orfanato. – Temos que avisar a Carol, ele não pode ter sumido assim!

Chegaram à cozinha rapidamente. Todos as encararam preocupados.

– Carol o Cadu sumiu! – Emma disse de uma só vez, sua voz de estava trêmula.

Todos se entreolharam. Esperaram alguns segundos, pensando que fosse apenas uma brincadeira.

– Não... Não pode ser! – quando percebeu que era verdade, Carol levou a mão até a boca para abafar um grito.

– Acalme-se meu amor... – Junior abraçou a esposa em sinal de conforto. – Vocês têm certeza meninas? – questionou voltando um olhar preocupado para elas.

– Sim... – Anie gaguejou, lembrando-se de que Cadu lhe havia pedido para não contar nada a ninguém.

– Será que ele fugiu? – Larissa encarou Carol com uma mescla de medo e preocupação no olhar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Devo confessar que amei escrever esse capítulo, mas não se acostumem, sou péssima em escrever cenas românticas, como puderam perceber anteriormente. Além disso, só romance não leva nenhuma história a algum lugar, então...
Espero que tenham gostado, até o próximo capítulo e muito obrigada pelo carinho, bjs bjs ♥