Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 13
Capítulo Treze


Notas iniciais do capítulo

Heey meus amores! Como está sendo o feriado de vocês?
Então, esse ficou curtinho, mas queria postar, nem que fosse pequeníssimo, porque amo vocês e não deixar o carnaval passar em branco...
Me desculpem se, de alguma forma, este capítulo decepcione vocês. Passei uns maus bocados neste feriado.
Queria agradecer a Mary pelas belas palavras que ela sempre deixa e pela recomendação, obrigada ♥
Já sabem, se encontrarem qualquer erro me avisem. Boa leitura e nos vemos nas notas finais.



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– Ah... Desculpe-me! Juro que não te vi! – Lucas passou a mão pelos cabelos. Tinha que ser ela, justo ela?

– Sem problemas! Eu também não te vi – respondeu Marina suavemente, tentando acalmá-lo. – Ninguém consegue ver nada nesta escuridão.

Ficaram em silêncio por alguns instantes. Tudo que se podia ouvir eram pequenas gotas de chuva que começavam a cair.

– Permita-me ajudá-la! – Lucas segurou a mão de Marina com delicadeza. Levantou-se e logo a ajudou a se levantar. – Vou acender a luz!

O garoto esticou os braços e tateou em busca da parede, tropeçando aqui e ali de vez em quando. Não demorou muito para encontrar o interruptor, acendeu-o e voltou-se para Marina.

– Então... – balbuciou, tentando encontrar algo decente para dizer. – O que você está fazendo aqui a essa hora, Má?

– Ah... Eu vim tomar água, e você?

– Eu também! – sorriu. – É... Boa noite então, até amanhã!

– Durma bem. – ela sorriu.

Lucas observou Marina subir as escadas. Suspirou, ele realmente achava aquela garota diferente das outras.

Dirigiu-se até a cozinha, onde tomou água o mais rápido que pôde. Ao voltar para o quarto dos garotos, deitou-se em sua cama e fechou os olhos. Queria dormir o antes possível para acordar o antes possível e encontrar novamente aqueles belos olhos azuis e aquele maravilhoso sorriso.

**

– Acorda Lucas! – gritou Guilherme.

O garoto sentiu um forte golpe em seu rosto. Abriu os olhos lentamente. Agarrou a almofada que havia sido jogada contra ele e jogou-a sem ao menos mirar em algo ou alguém. Afastou o edredom e sentou-se sobre a cama. A almofada acabou acertando a cabeça de Guilherme, quem ria descontroladamente e por isso não pôde desviar.

– Isso dói! – queria que a frase soasse como reprovação, mas estava demasiado sonolento para isso. – Vão dormir que ainda é muito cedo! – deitou-se e se cobriu novamente com o edredom.

– Cedo? Onze horas e está cedo? – Guilherme voltou a jogar a almofada no rosto de Lucas.

Cadu mordia o lábio inferior segurando o riso.

– Claro... São onze horas! – ironizou Lucas.

– São onze horas sim, Lucas! – Cadu não podia mais segurar o riso.

– É mesmo? – o garoto espantou-se. Era impossível, ele havia se deitado há pouquíssimo tempo após beber água. – Não pode ser... Por que vocês não me acordaram antes?

– Ah... Estávamos decidindo se jogaríamos um balde de água ou uma almofada em você. – Guilherme encolheu os ombros. – Eu preferiria a ideia do balde, mas o Cadu não deixou...

– Mas você não muda mesmo Guilherme... – comentou ao se levantar da cama. Esfregou os olhos.

– Se melhorar estraga! – o garoto riu de sua própria brincadeira. – Vai tomar café da manhã seu preguiçoso!

– Só vou para não ficar olhando para essa sua cara de palhaço! – riu colocando uma camiseta azul.

– Eu sou o palhaço? Mas é ele – apontou para o amigo. –, o Cadu, quem está com o nariz vermelho.

Cadu estava, de fato, não apenas com o nariz, mas com todo o rosto avermelhado devido às risadas que garoto não conseguia conter.

– Eu vou tomar café que ganho mais... Palhaços! – Lucas mal terminou a frase antes de fechar a porta.

Suspirou e riu levemente. Que bela maneira de acordar, pensou. Ao se virar para finalmente tomar o caminho para a cozinha encontrou o olhar curioso de Emma. Espantou-se e recuou um passo, porém não havia para onde recuar, portanto sentiu as costas contra a porta.

– É... – o garoto passou a mão pelos cabelos após se recuperar do susto. – Bom dia!

– Bom dia Lucas, o Cadu está aí no quarto? – a morena encarava-o com uma expressão que ele não pôde decifrar.

– Ah... Sim, está sim! Por quê?

– Por nada... Eu queria falar com ele, ver se ele está bem depois do que aconteceu ontem, só isso. – explicou.

– Claro... Pode entrar! – deu passagem para a amiga. – Eu vou descer ok?

– Ok! – respondeu pousando a mão sobre a maçaneta. – Ei, Lucas!

– Sim... – virou-se para encarar Emma. – O quê?

– Me desculpe pelo susto, não tive a intenção!

– Não foi nada.

Emma finalmente girou a maçaneta, abrindo a porta. A cena que encontrou foi cômica. Cadu e Guilherme, ambos com dois travesseiros nas mãos, prontos para atacarem um ao outro.

– Emma? – Cadu espantou-se quando seus olhos encontraram os da morena – É... Bom dia! – sorriu, largando os travesseiros. Sentiu-se um tanto envergonhado pela situação. – Não te vi hoje na hora do café, o que houve?

– Eu acordei um pouco mais tarde. – explicou. – Você está bem, sabe... Sobre o que aconteceu ontem?

– Emma, a Clara está no quarto de vocês? – questionou Guilherme aproximando-se.

– Provavelmente.

– Então eu vou lá falar com ela, boa sorte Cadu! – o garoto saiu do quarto saltitando.

– Boa sorte? – Emma encarou Cadu perplexa.

– Vá entender... – o garoto encolheu os ombros. – Sim, estou bem.

– Tem certeza? Está bem mesmo ou só acha que está?

– Não. – suspirou – Não estou bem Emma. – sentou-se em sua cama.

– Tudo ficará bem Cadu. – a garota sentou-se ao lado do amigo, acariciando levemente suas costas. – Eu... Eu também vim aqui porque queria pedir desculpas pela pergunta incômoda que te fiz ontem.

– Sou eu quem deve pedir desculpas, fui grosso com você sem um motivo aparente e nem eu mesmo entendi o que houve... Me desculpe. – suspirou.

– Não foi nada Cadu, eu já te desculpei. – sorriu e abraçou o amigo.

– Obrigada Emma.

Na sala, Marina estava sozinha, sentada num dos sofás e lendo um livro. Ao escutar passos, a garota tirou a atenção do livro para poder ver quem se aproximava. Os olhos de Marina encontraram os de Lucas. Ambos se fitaram por alguns segundos.

– Bom dia Lucas. – a loira sorriu.

– Bom dia Marina – retribuiu o sorriso e sentou-se ao lado da garota. – Conseguiu dormir depois daquele acidente fatal de ontem?

Marina fez um esforço para não rir de como o garoto qualificava a queda que haviam sofrido

– Consegui sim, e você cavalheiro, conseguiu? – brincou.

– Cavalheiro que tropeçou na própria armadura, típico... – riu. – Dormi como um anjinho.

Se entreolharam. Sentiam-se bem um ao lado do outro e não conseguiam encontrar um porquê para essa sensação.


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Notas finais do capítulo

Finalmente essa história está tomando um rumo... Estão gostando? O que acharam?
Até o próximo capítulo, beijos e obrigada pelo carinho de vocês ♥