Bringing Hope (interativa) escrita por Abbey


Capítulo 12
Capítulo Doze


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores! Mais um capítulo para vocês!
A partir de hoje tentarei postar duas vezes na semana. Não vou ser específica em relação aos dias, pois sei que nem sempre poderia postar em determinado dia. Então duas vezes por semana, sem dias específicos. Claro que haverá semanas em que postarei mais ou menos de duas vezes.
Se encontrarem qualquer erro me avisem!
Espero que gostem, boa leitura e nos vemos nas notas finais!



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Nádia encava Cadu. A mulher tinha uma expressão inconfundível; sentia lástima pelo garoto.

– Onde está a minha irmã? – voltou a questionar, mas desta vez com firmeza. – Onde está a Sofia? – os gritos do garoto ecoavam por toda a sorveteria atraindo a atenção de todos.

– Não te interessa! – Nádia usava o mesmo tom que Cadu. – Você foi covarde o suficiente para fugir, não foi? Pois bem, esqueça-a da mesma forma que se esqueceu de quão bem estava conosco!

– Bem? –indignou-se.

– Acalme-se Cadu. – pediu Carol tocando-lhe o ombro.

– Não Carol, eu não posso me acalmar. – disse suavemente, voltando-se para Nádia. – Eu estava bem com vocês? Estava? – gritou mostrando o braço machucado, onde uma cicatriz enorme se formara. – Então por que você fez isso comigo? Por quê?

A mulher iria responder algo, mas Cadu fez sinal para que ela ficasse quieta.

– Não responda nada. – disse pausadamente. – E esteja ciente de que irei buscar minha irmã e ela viverá comigo no orfanato! Seremos felizes bem longe de você.

– Isso é uma ameaça? – desafiou.

– Não – sorriu perversamente. – É uma promessa.

O garoto decidiu que já era suficiente, não aguentaria aquela mulher por nem mais um segundo. Saiu da sorveteria pisando duro e esbarrando em um rapaz. Em nenhum momento olhou para trás, não queria que a Medusa o transformasse em pedra.

A maioria o seguiu, enfurecendo Nádia. Anie e Emma foram as únicas a ficarem. As garotas se entreolharam e, logo em seguida, digiram olhares reprovadores à Nádia.

– Vá se tratar senhora. No seu caso é necessária a ajuda de um psiquiatra! – zombou Emma deixando o local sem esperar por uma resposta.

Nádia e Anie se encararam por alguns instantes. A loira aproximou-se da madrasta de Cadu e fuzilou-a com os olhos.

– Maltrate-o mais uma vez e eu mesma farei seu cadáver aparecer nas margens do Tietê – ameaçou. – Ele é muito especial para que você lhe cause mal!

– Atrevida! – retrucou Nádia.

– Não mais que que você, dama, eu nunca machuquei uma criança – sorriu. Havia ironizado a palavra dama.

Finalmente a última moradora do orfanato retirou-se da sorveteria. Correu um pouco para alcançar o grupo que estava a alguns metros de distancia.

Ninguém disse uma só palavra até chegarem ao orfanato. Cadu caminhava o mais rápido que podia, parecia estar fugindo de algo. Mas, na verdade, estava tentando afastar os pensamentos ruins; o que Nádia teria feito com sua irmã?

– Me desculpem. – pediu Cadu repentinamente. – Eu fiz vocês todos passarem vergonha! – havia receio em sua voz.

– Não precisa se desculpar Cadu! Eu teria feito a mesma coisa – Junior brincou, tentando quebrar o clima desagradável.

– Todos teriam – riu Carol.

– É mesmo. – os adolescentes confirmaram.

– Valeu pessoal – o garoto sorriu fracamente.

– Você está sendo forte! Poucas pessoas conseguem sê-lo em situações como a sua. – Emma tentava dar ânimo ao amigo.

– Não estou não. – contestou.

Todos ficaram em silêncio. Caminharam mais um pouco até chegarem ao orfanato. Carol e Junior se despediram. Todos menos Cadu entraram, o garoto queria respirar um pouco de ar fresco. Emma decidiu acompanhá-lo, não queria que o amigo cometesse alguma loucura.

– Eu não vou me afogar no chafariz, se é o que está pensando. – riu fracamente.

– Não estava pensando nisso. – sorriu. – Era coisa mais improvável.

– Improvável como? – questionou.

– Improvável no estilo de impossível. – justificou.

– Entendi.

Aproximaram-se do chafariz. Cadu submergiu uma das mãos na água. Fitava o reflexo da lua.

– Você gosta dela? – Emma finalmente atreveu-se a fazer essa pergunta.

– Hã? Da lua? – estava tão perdido em seus pensamentos que não entendera o sentido da pergunta. – Claro! Quem não gosta?

– Não Cadu. Da Anie!

Encarou-a. Era como se lhe houvesse dado um mini-enfarto. Qual era o objetivo da pergunta e por que naquele momento?

– Deveríamos entrar! – disse indo em direção à porta.

– Me responda Cadu!

– Não gosto! Vamos entrar! – respondeu friamente.

Emma seguiu-o. Não estava nem um pouco convencida com o não que Cadu lhe dissera.

– Parece que você gosta dela sim.

– Só parece então! – retrucou subindo as escadas. – Boa noite Emma, durma bem!

E assim a conversa foi encerrada.

**

Lucas deu uma olhada rápida no relógio. Três e meia da madrugada. Suspirou, não conseguia dormir. Levantou-se da cama cautelosamente, não queria acordar os colegas. Atravessou o corredor receoso de acordar alguém. Sua garganta estava seca decidiu tomar um copo de água.

Acabou esbarrando em alguém após descer as escadas. Ambos caíram. A escuridão não o permitia ver quem havia derrubado.

– Droga! Desculpe-me! – disse tateando o chão. Seus dedos tocaram os da pessoa em quem havia esbarrado. Dedos finos. Era uma das garotas. – Te machuquei?

– Não. – respondeu docemente. – E você, se machucou?

– Marina? – espantou-se.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Já estão shippando algum casal, assim como eu? Haha :3 Um review é sempre bem-vindo!
Ah, e o que acharam da nova capa da fic? Bonita?
Até o próximo capítulo, muitos beijos ♥