Namorado "Inventado" escrita por Luh Marino


Capítulo 18
Capítulo dezessete


Notas iniciais do capítulo

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— E aí ela simplesmente pulou na piscina! — Taylor contou, praticamente berrando, e eu ri mais ainda. — Onde eu iria pensar que minha mãe pularia na piscina?! Ela é tão certinha e do nada me berra “Gerônimo!” e pula na piscina. Eu nunca imaginaria.

Estávamos almoçando, e Tay tinha passado o final de semana com Eric e os pais na mansão dela. A piscina era interna e aquecida, aliás. Pra deixar bem claro. Porque estávamos no inverno.

Fazia dois dias que eu tivera o tal encontro com Edmund, e tudo que havíamos conversado ainda não tinha saído da minha cabeça.

O garoto tem uma boa lábia.

O interfone tocou e eu estranhei, e pela cara de Tay ela também achou estranho, o que significava que ela não estava esperando ninguém. Como já tinha terminado, ela foi atender e, ao desligar, estava animadíssima. A campainha tocou e ela voltou pra cozinha com Eric em seu encalço dois minutos depois.

Tá explicado.

— E aí, Emyzinha? Tudo bom? — Perguntou, me dando um beijo na bochecha e roubando um pedaço do meu frango.

— Ei! — Reclamei, e ele riu. — To bem, e você?

— To ótimo! E o Ford? Não falo com ele já faz um tempo.

Ok, acho que já tá bem óbvio que Deus me odeia e quer me ver sofrer. Todo mundo fica perguntando do infeliz!

— Ih, falei besteira? — Ele perguntou, assim que notou minha cara de quem comeu e não gostou.

E, muito pelo contrário, o frango estava delicioso, eu amei.

— Não te contei, Eric? — Taylor se intrometeu. — Eles terminaram.

— Ah, nossa! Por quê?

— Ele fez merda e a Emy achou melhor acabar de uma vez. Até entrou em contato com o Ed.

— Quem? — Olha, eu não sou a única que nunca lembra do cara.

— Edmund, meu primo, cacete! Que tava designado pra ela desde o começo. — Taylor rolou os olhos, e eu bufei.

— Supera isso, Taylor. Que inferno. E para de falar de mim como se eu não estivesse aqui.

Isso porque ela tinha prometido não defendê-lo mais. Porém, ela ainda era tiete do Ashton, e isso era bem claro.

Terminei de comer e deixei o prato ali, saindo da cozinha em seguida.

Taylor já estava me enchendo o saco com essa ideia de ficar brava comigo só porque eu terminei com o cara dos sonhos dela. Não posso mais nem tomar conta da minha própria vida. Antes era minha mãe, e quando eu penso que achei uma amiga boa, ela se intromete no que é da minha conta ainda mais do que a dona Agatha.

Eu, hein.

–x-x-x-

Eu estava um pouco atrasada quando saí de casa pra ir pra faculdade. Mas meu ônibus passava com frequência, então não demoraria pra chegar. A primeira aula era do Sr. Henning, também, e ele com certeza me deixaria entrar atrasada.

Mas, para a minha surpresa, Ashton Ford estava na portaria do meu prédio quando eu saí do elevador.

— Mas que infernos! — Praticamente berrei, e ele me viu. — Cara, me deixa em paz, pelo amor de Deus!

— Calma, esquentadinha. Eu ainda to fingindo que to te namorando pra uma galera da universidade, e só quero te dar uma carona. Não é como se eu quisesse te ver, também.

Me engana que eu gosto, completei mentalmente.

— Ai, tanto faz. Eu to atrasada de qualquer jeito.

Vi um brilho diferente passar pelo olhar dele, mas logo não estava mais ali. Apenas o segui até seu carro, entrei, cruzei os braços e fiquei desse jeito. Ashton ligou o rádio e, como de costume, cantarolou junto. Fechei os olhos e não prestei atenção no caminho.

Isso é, até perceber que estávamos demorando demais pra chegar na faculdade.

Abri os olhos e olhei pra fora do carro. Estávamos quase na auto-estrada!

— ASHTON! — Berrei, e ele quase perdeu o controle do carro no susto. — Dá meia volta e me deixa na faculdade agora mesmo!

— Que? — Ele se fez de desentendido, e eu só fiquei com mais raiva ainda.

— Ugh, eu vou te estrangular! Você me prometeu carona, seu desgraçado.

— Ofereci carona, mas não disse pra onde.

Ah, mas ele vai ver só.

Abaixei o vidro do carro e coloquei metade do corpo pra fora, passando a gritar por ajuda em seguida. Ashton se desesperou e parou o carro na hora, quase causando um acidente.

— Cê tá louca? Entra agora! Vão achar que eu vou te sequestrar ou alguma coisa assim!

— Segundo o dicionário, sequestro é a situação em que se é privada a liberdade de alguém, física ou psicologicamente, fazendo com que o indivíduo não aja conforme sua própria vontade e querer aquilo que impede alguém de exercer sua volição. Então, no caso, você está SIM me sequestrando! — Gritei novamente.

Ele havia conseguido me fazer perder a paciência.

— Tá bom, louca, eu te deixo na faculdade, então.

Me acalmei e me ajeitei no banco.

— Não faz mais que sua obrigação.

Quando Ashton estacionou na frente da faculdade, eu corri pra fora do carro no maior ímpeto, mas ainda assim pude ouvir seu grito de “Mas vamos conversar depois!”.

Infeliz.

–x-x-x-

Seguindo minha rotina normal, esperei toda a sala sair para, só então, segui-los até a saída. Parei em um canto e me escorei na parede, aguardando a muvuca se desfazer. Por fim, fui a última aluna a deixar o prédio, de longe já avistando o carro de Ashton. Não pude segurar um rolar de olhos. Eu ainda estava puta com ele.

Uma figura se enfiou no meio do meu caminho, e eu parei abruptamente. Olhei pra frente e reconheci Cameron na hora.

— Oi! — Começou, animado, e eu arqueei a sobrancelha. — Vim fazer uma pesquisa em um livro que só tem na biblioteca da faculdade, e acabei encontrando o Ashton.

Ai, cacete.

Olha pra minha cara e diz se eu sou obrigada.

Cameron, amorzinho, tudo que eu menos tenho no momento é paciência pra aguentar você e seu lado stalker psicótico.

Por favor, me deixe em paz.

Agradecida.

— Ele disse que veio pegar a namorada dele. Achei que vocês tinham terminado. — Ele parecia realmente confuso, e eu quase caí na dele e senti dó.

Quase.

— Não que seja da sua conta, fofinho, mas nos vamos conversar agora mesmo. Isso é, se vossa senhoria me deixar passar. — Sorri o mais ironicamente que pude, e ele engoliu a seco.

Não esperei resposta e contornei o garoto, indo em direção ao carro de Ashton. Quando entrei, ele já estava olhando pra mim ao mesmo tempo em que dava partida.

— O que o pivete queria?

— Sabe, vocês não são tão diferentes. — Respondi sem olhar pra ele. — Os dois ficam me perseguindo e parecem não aceitar um não como resposta. — Finalizei, sorrindo de lado, e aumentei o volume do rádio ainda mais.

–x-x-x-

— Ok, agora a gente vai conversar.

Foi o que Ashton disse assim que saímos do carro e entramos em sua república.

E eu não sabia como reagir.


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Notas finais do capítulo

EITA NÓIS! E agora, o que vai rolar nessa conversa, hein? kredo. UHSADUH
AH! Não deixem de entrar no grupo do facebook!
E confiram minha nova história, Office! É uma short restrita, pra quem queria sexo uahehea Não é spin-off de NI, são outros personagens, é outra história. Enfim. Espero que gostem. Link: https://fanfiction.com.br/historia/648975/Office/)

Qualquer erro, é só comentar ou me mandar uma MP que eu corrijo na hora!
Críticas construtivas são sempre bem-vindas, mas não deixe a educação de lado.
Beijos e até a próxima!



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