The Secret Of Lynchburg escrita por Eilonwy


Capítulo 3
I wanna party and bullshit




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As meninas estavam se arrumando para a festa de Benjamin Morgan, algumas estavam animadas, outras super hiper mega animadas. Todas estavam se arrumando na casa de Diamonds ao som de várias músicas animadas.
– Será que ele vai gostar dessa saia? E não é muito curta? Nem vulgar? Eu tô com medo que ele não goste. – Disse Marrie nervosa. Destinny se aproximou dela e colocou as mãos no ombro da garota.
– Cala a boca, amiga. Você tá lindíssima. Dane-se se ele não gostar.
– Mas... – Todas fizeram um ‘shh’ para ela e ela riu indo em direção ao banheiro para terminar sua maquiagem. Uma meia hora depois ouviram alguém bater na porta.
– EU. NÃO. VOU. ESPERAR. MAIS. – A voz de Rupert que irias levar elas até a festa.
– Tomar no cu também não vai, né? – Falou Emma terminando de colocar uma jaqueta e arrumando os longos cabelos ruivos. Todas riram e depois saíram do quarto, prontas e maravilhosas como sempre. – Pronto. Vamos, seu infeliz. – Disse ela descendo as escadas.
– Cobre esse decote. E eu não deixei você crescer! – Gritava Rupert descendo as escadas atrás da irmã que apenas revirava os olhos enquanto as outras meninas riam da situação. Todas elas se despediram do senhor e da senhora Holt e entraram em dois carros para seguir até a festa. Em um carro foi Rupert, Emma, Mellie e Anne. No outro fora Destinny, Diamonds e Marrie. Elas acharam melhor se dividir para sobrar mais espaço na arrumação de dentro do carro, como: último toque de maquiagem e etc.
Ao chegarem na festa de Benjamin Morgan, muitas pessoas conhecidas estavam lá, quase todas as adolescentes da cidade, algumas modelos de Nova York, prostitutas de Londres e surfistas da Flórida. Os olhos das meninas brilharam por estar em uma festa depois de muito tempo.
– Ela teria adorado isso. – Disse Mellie olhando para todos os lugares ao mesmo tempo.
– Não se foque nisso. Cas está feliz por estarmos aqui. Isso só faz com que cada uma de nós devêssemos aproveitar a festa por ela. Beber em dose dupla. Pegar em dose dupla... – Marrie falava mas fora cortada por Thomas que chegou por trás de Mellie.
– Ninguém vai beber em dose dupla e muito menos pegar em dose dupla. Pelo menos não a minha Melissa. – Disse olhando para a namorada que se virou para ele sorrindo e deu um beijo no mesmo.
– Credo, arrumem um quarto. – Disse Nicholas se aproximando das meninas que riram com a fala do rapaz.
– Eu vou... Ali. – Disse Emma sorrindo e saiu de perto de todos indo para o bar, pegar alguma coisa. Rupert olhou para Nicholas que não havia entendido muita coisa.
– O que? O que eu fiz? – Perguntou o mesmo. Rupert apenas riu e os dois saíram dali. Um tempinho depois, as meninas já tinham se soltado e explorado um pouco o lugar. Se reuniram em uma área cheia de banquetinhas e comes e bebes para conversar.
– Não precisava ser tão grossa com o menino, Emma. – Disse Destinny tomando um gole de sua Margaritta.
– Eu não fui grossa com ninguém. Apenas disse que ia ali. – Falou colocando os olhares na pista de dança do salão e mudando um pouco de expressão ao vê-lo.
– Você ainda gosta dele não gosta, Ems? – Perguntou Mellie que chegava agarrada com Thomas e se sentava no colo dele logo depois de se jogarem no sofázinho ali perto.
– Diamonds! – Emma gritou. – Não olha agora, mas Mr Morgan está vindo para cá! – Falou a ruiva mudando de assunto.
– Ai meu Deus, o que eu faço? Eu tô muito... – Marrie a cortou.
– Linda. OLÁ, BENJAMIN! Se lembra de nós? – Falou um pouco alto para o rapaz que se sentava junto das garotas.
– Claro! As amigas do Grupo meia sete que são meia meia agora. – Disse ele rindo e soltando uns gritos.
– Ele está bêbado. – Sussurrou Anne. – E parece um cafetão. – Prosseguiu ela sussurrando.
– Eu ouvi isso, Collins. – Ele disse olhando diretamente para ela e dando uma piscada. Ela sorriu torto e virou o rosto para Mellie fazendo uma expressão de náuseas.
– Sua festa está incrível, Benjamin! – Disse Diamonds, tímida.
– Para você é Ben, meu querido diamante precioso. – Ele falou e deu um sorriso um pouco malicioso e logo depois soltou uma piscada para a mesma. Se despediu das meninas e se levantou sorrindo voltando para o bar. Diamonds ficou com as bochechas roxas.
– MEU. QUERIDO. DIAMANTE. PRECIOSO. – Emma falou pausadamente.
– AI MEU DEUS! – Gritou Destinny. – AI MEU DEEEEEEEEUS! – Gritou mais ainda.
– JESUS CRISTO, COMO ELE TEM CARA DE CAFETÃO. – Falou Anne.
– Vocês viram isso, ou? – Diamonds disse rindo. – Ele falou comigo. E me chamou de diamante. – Continuou. Todas elas deram gritos e Thomas tampou os ouvidos com seus dedos. – Já ganhei a minha noite. – Falou se encostando no sofá e respirando fundo. Elas ficaram em surtos durante um grande pedaço da noite. Chegada as três da manhã, elas se misturaram com outras pessoas, se dividiram, rapazes, garotas, danças lentas, agitadas, beijos, bebidas e diversão.
– Que isso?! – Destinny sentiu alguém puxando seu braço. – Mas que merda, você aqui?
– Eu é que lhe pergunto. Que merda você está fazendo aqui, hein? – Disse Chris, ainda segurando o braço da garota.
– Até onde eu saiba eu tenho o direito de fazer o que eu quero. Mas é só a minha opinião, Dallas. – Prosseguiu a garota se soltando e cruzando os braços e sorrindo sarcasticamente.
– Não quando você namora.
– Até onde eu saiba, namorar significa estar com alguém e eu não estou com ninguém. So... – Ela falou.
– Se não está com ninguém porque usa a aliança ainda, hm? – Ela olhou para o dedo ao ouvir as palavras do rapaz a sua frente e a tirou com um sorriso no rosto.
– Agora não mais. – Entregou o anel para o mesmo que ficou parado de boca aberta no meio da pista enquanto Destinny voltava para onde estava.
– É disso que eu estava falando. – John chegou puxando Destinny pela cintura.
– Porque os homens adoram me puxar? – Ela falou rindo.
– Você tá bem? – Perguntou John.
– Eu estou sim, senhor policial. – Falou ela fazendo continência par ao homem a sua frente que começou a rir.
– Epa, aqui eu sou só John Gillies e não Gillies, John. – Falou rindo.
– Se você diz! – Ela riu e os dois começaram a dançar. Ela se desesperou um pouco ao perceber que ele havia parado de dançar e a segurava pela cintura enquanto a observava. – O que foi? – Ela olhou para trás e depois tocou o rosto. – Meu dente tá sujo? – Ela falou dando uma limpada no dente. Ele riu e se aproximou da mesma.
– Está. – Ele falou. – Deixa que eu limpo para você. Ela levantou uma de suas sobrancelhas e sem perceber estava em um beijo envolvente com John Gillies. Não era nem Gillies, John e nem senhor Gillies. Era John Gillies. Ele a segurava pela cintura com uma das mãos e a outra estava no rosto da garota, que ainda um pouco assustada o beijava lentamente.
Marrie se aproximava dos dois, mas ao perceber que iria interromper o clima, resolveu se afastar. Ao se virar deu de cara com David.
– Opa. – Ele disse sorrindo para ela que ficou sem graça.
– Desculpa. – Ela sorriu passando a mão nos cabelos.
– Tudo bem, nem doeu. – Ele falou dando de ombros.
– Está dizendo que não sou forte o suficiente? – Ela cruzou os braços e ele apenas sorriu. – Ah meu Deus, você me chamou de fracote!
– Se a carapuça serviu. – Ele falou rindo e debochadamente. A mesma ficou boquiaberta e deu um soco no braço do rapaz que exclamou.
– Mas que porra! – Gritou rindo, fazendo a garota rir também. – Mentira, nem doeu. – Ele a abraçou. “Ai meu Deus, ai meu Deus. Cassie, santa Cassie, se consegues me ouvir, me ajuda. O que eu faço? Ok. Haja naturalmente, Lavigne.” Pensou a garota ao sentir o abraço de David. Ele a soltou e abriu um sorriso. – Você sabia que... Que Benjamin disse que os quartos dele estão liberados? – Ele abrindo um sorriso malicioso.
– Assim, David Wesley? – Ela falou soltando um riso.
– Assim, Marrie Lavigne. – Ele disse estendendo a mão para a garota que não pensou duas vezes e a segurou, seguindo em direção as escadas. Eles subiram e David a pegou no colo, começando a beija-la batendo de costas em uma porta, o que o fez bater a cabeça. Os dois pararam de se beijar e começaram a rir, enquanto entravam no quarto. Ele colocou Marrie na cama, deitada e a beijou. – Você é linda Marrie Lavigne. – Ele falou sorrindo para ela que estava com as bochechas vermelhas. Os dois voltaram a se beijar e estavam quase indo para uma segunda base, quando ouvem um grito e uma batida de vidro caindo no chão.
– Epa, mas que... – Marrie falou. Alguém entrou no quarto.
– AI MEU DEUS, VOCÊ TÁ AQUI. – Destinny disse. – Oi, David. – Falou se aproximando deles e puxando Marrie pelo braço.
– Ei, o que tá acontecendo? – Ela falou se levantando e arrumando a sua blusa.
– É o Rupert. Ele levou um tiro. Emma está desesperada. Já ligamos para a polícia e ambulância e nada de chegarem ainda. – Ela falou enquanto as duas desciam as escadas e se dirigiam ao jardim onde Emma estava com Rupert e as outras meninas. Cinco minutos depois a ambulância chegou e levaram Rupert para o hospital com Emma o acompanhando. Ela ficou na sala de espera, com um copo de café nas mãos, a roupa da festa e a jaqueta do irmão das costas. Sua maquiagem estava borrada por ter chorado um pouco antes de irem para o hospital. A ruiva caiu no sono ali na sala de espera e acordou no susto, virou para o lado e viu Nicholas ali.
– Desde quando você está aqui? – Ela perguntou olhando para a frente.
– Faz uma meia hora. – Ele respondeu pegando o copo de café da mão da garota que apenas sorriu ao sentir suas mãos se tocarem.
– E nenhuma noti... – Ela foi cortada pela enfermeira que chegou no mesmo momento.
– Senhorita García? – Perguntou e ela se levantou.
– Eu, sou eu. – Ela falou indo em direção a moça. – Como está meu irmão, Beth? – Falou lendo o crachá da moça a sua frente que apenas sorriu.
– Está bem, graças a Deus e ao senhor Fisher. – Ela riu. – Você pode vê-lo se quiser. – Ela apenas assentiu e virou para Nicholas e depois voltou-se para a enfermeira e a seguiu em direção ao quarto de seu irmão que olhava fixamente para frente.
– Oi. – Ela falou ao entrar no quarto e ao ir perto da cama do irmão.
– Oi. – Ele respondeu.
– Você está bem? – Ela falou.
– O que você acha?
– Que você merece isso. – Ela falou seca.
– Mereço levar um tiro? – Ele aumentou o tempo de voz.
– Depois de passar os últimos meses em depressão e querendo se matar, acho que sim. – Ela riu e o fez rir. – Me responde uma coisa.
– Lá vem. – Ele revirou os olhos.
– Porque Bryanna Benson estava beijando você? – Antes que ele pudesse responder, a enfermeira entrou no quarto.
– Emma? Suas amigas estão ali fora. E o delegado também. Ele precisa falar com você sobre o acontecido de ontem.
– Se eu tiver que voltar para aquela delegacia eu vou dar na sua cara. – Ela falou apontando para ele que apenas riu.
– Mas eu não fiz merda nenhuma. – Os dois riram e ela deu um beijo na testa dele e saiu voltando para a sala de espera onde o delegado e as meninas a esperavam. Elas se abraçaram em um abraço grupal e sorriram.
– Emma você está fedendo a hospital. – Disse Mellie com a voz um pouco chorosa.
– Eu também vou te apoiar em tudo. – Emma falou olhando para a menina e todas elas riram. – Bom. Lá vamos nós para a delegacia. De novo. – Ela revirou os olhos.
– Pelo menos agora não somos culpadas de ter matado alguém. – Disse Marrie. Novamente elas riram.
– E o cafetão, não vai ser chamado? – Perguntou Anne. Dessa vez elas gargalharam. Sempre que Anne se referia a Ben ela o chamava de cafetão e era verdade porque ele adorava prostitutas e essas coisitas mas. Depois disso elas se dirigiam ao refeitório individualmente para falarem o que acontecera na noite em que Rupert foi baleado e por sorte, conseguiu sobreviver.


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