Antes de partirem pra rua, Wario e Waluigi pegam uns frascos de tinta e entregam também algumas para o Almôndega, depois, eles saem pela rua e começam a pichar tudo quanto é lugar, frases como: "Patrulha Salvadora é melhor que os Mister's", "Mister's não valem", "Mister's são melhores", entre outras pichações. Depois saíram correndo feito três condenados, por mais que eles realmente fossem aquilo, quando eles viraram a esquina, três guardas de trânsito chegaram e viram as paredes todas pichadas.

–Ei, venha ver isso aqui!- disse um deles.

–Isso é crime, precisamos achar os responsáveis por isso.- respondeu o outro.

–Bom, mas acho que isso é fácil, sei exatamente onde eles moram.- disse o terceiro e os três foram até a mansão de Lúcio, mas como ela estava vazia, eles perceberam que talvez os patrulheiros estivessem passeando por aí, comemorando a suposta vitória pelo bem da cidade.

Enquanto eles caminhavam em direção à mansão, Wario, Waluigi e Almôndega voltaram ao local, Wario disfarçado de repórter e Waluigi ficava com Almôndega por trás das câmeras, depois, eles gravaram a matéria em um CD e colocaram embrulhado, depois eles entregaram para a rádio da cidade, a Rádio de Kauzópolis, pouco depois, eles exibiram a matéria na televisão e os heróis, que não estavam vendo, continuaram ali na maior alegria, quando foram expulsos pelo dono do local, que disse ter visto uma matéria na televisão sobre as pichações.

–Como assim? Nós estávamos aqui esse tempo todo, como pudemos ter pichado a cidade?- perguntou Sérgio indignado.

–Mas apareceu, e não venha querer me enganar não que eu não sou idiota!- disse o gerente.

Depois de uma discussão pesada, os heróis acabaram sendo praticamente expulsos daquele lugar. Tristes, eles começaram a desconfiar que aquilo foi tudo coisa de vândalos e agora todos estavam pensando que eles haviam feito aquilo.

–Ah, mas isso não vai ficar assim. Vou agora tentar descobrir quem fez isso.- disse Sérgio.

Chegando na mansão, Daniel foi direto ao Júpiter para olhar a câmera de vigilância e ter certeza que os vilões ainda estavam presos.

–Estão sim, olha eles aqui.- disse ele e todos estranharam.

–Então não foram eles.- disse Maria Joaquina.

Depois de um tempo, os patrulheiros e os Mister's ficaram na sala por um bom tempo, entre lamúrias, com vontade de não sair de casa nunca mais para não levarem vaia já que à essa altura, a imagem deles já devia estar bastante queimada. Ficaram por um tempo lá, sem se olharem ou se falarem, nem as piadas de Botijão e Chimoltrufia e os conselhos de Lúcio foram capazes de arrancar sequer um sorriso dos lábios dos heróis. Fartos daquilo, foram dormir.

Na manhã seguinte, Daniel acordou com a voz de Mister B em sua mente, que estava lhe mandando uma mensagem telepática:

–Daniel, que tal se nós fizéssemos um acordo com a Polícia prometendo que vamos limpar todas as pichações e em troca eles limpam nossa imagem?

–Acho uma boa ideia.- Daniel falou pra si mesmo.

–Falando sozinho amor?- disse Maria Joaquina e só então ele lembrou que havia ido dormir no quarto de Maria Joaquina, na mesma cama que ela.

–Não, é que o Mister B me enviou uma mensagem telepática dizendo uma solução pra recuperarmos nossa imagem e eu estava concordando com ele.

–E qual é essa solução?

–Vamos lá pra baixo.

E então, Daniel chamou todos os patrulheiros para a sala, onde ele contou o plano de Mister B.

–Eu acho uma boa ideia.- disse Alícia.

E todos os patrulheiros concordaram com o plano do Mister B, assim que saíram pela rua, ignoraram as vaias e as péssimas insinuações que as pessoas da rua lhes davam, foram até a delegacia e contaram esse plano pra eles.

–Vocês têm certeza?- perguntou o policial, mas na hora, Mister B e Chapolin tiveram a sensação de já ter visto aquele homem antes.

–Sim, estamos dispostos a isso.- disse Daniel.

–Então tudo bem.

Para limparem todas as pichações que os vilões fizeram, se fizessem do jeito certo e no ritmo certo, eles levariam cinco dias para terminarem, e nesse tempo, Wario e Waluigi pretendiam cometer mais crimes já que os patrulheiros estavam sendo vigiados e manipulados por um sensor que estava preso na perna deles, se eles se afastassem três metros dos muros e das paredes que estavam condenados à limpar, assoaria um alarme e eles seriam seriamente castigados.