Quando os três vilões estavam se preparando para dormir, Waluigi tem um estalo e diz para Wario:

–Wario, tá acordado?

–Claro, quem dorme em apenas vinte segundos?

–Tá bom, foi mal. Olha, tava pensando aqui comigo mesmo, o Mister B pode detectar a gente. Com aqueles poderes mentais que ele tem, pode perceber que estamos aqui.

–É verdade. O que faremos agora?- perguntou Wario, se sentando na cama.

–Eu tenho uma ideia, vem rápido.

E Waluigi ensinou para Wario uma coisa que ele não sabia, colocou o rastreador, que permitia que Mister B conseguisse localizá-los com sua mente e colocou na mosca que haviam usado para sequestrar Mário, depois, ele conduziu a mosca até a delegacia que os outros estavam para que os heróis pensassem que eles estavam presos. Depois, eles decidiram mudar o visual para não serem reconhecidos na hora do assalto, ambos tiraram seus bigodes, Wario pintou o cabelo de loiro e Waluigi raspou todo o seu cabelo, talvez assim eles até pudessem ficar irreconhecíveis, mas e quanto ao Almôndega?

Depois de pensarem em várias possibilidades, eles acabaram desistindo, preferindo deixar Almôndega como vigia deles, pois na hora do assalto, ele teria que ficar do lado de fora com um walkie-talkie e se a polícia vier, ele terá que avisar. Perfeito, era esse o plano. Na manhã seguinte, pegaram seus carrões roubados, que agora estavam com lonas coloridas em verde, azul e branco coladas na lataria de cada um deles, pra ficarem irreconhecíveis.

–Achei genial essa sua ideia.- disse Wario para Almôndega.

–Obrigado. -respondeu ele, arrancando com o Range Rover.

E assim, os três foram com os carros até o banco mais próximo, colocaram suas máscaras e entraram, onde deram início ao assalto.

–PARADOS, NINGUÉM SE MOVA!!!- berrou Wario, deixando todos desesperados.

Wario segurava um revólver Magnum 44 reluzente e Waluigi segurava uma Hecate II, uma das armas mais perigosas que existe, então, com todo aquele trabalho, conseguiram convencer o gerente do banco a irem até o cofre.

–Ótimo.- disse Waluigi.

–Ma-mas como vocês v-vão levá-lo?- perguntou o gerente.

–Oras, com o nosso super rápido e grande carro. Pode vir agora A.D.- disse ele, A.D era o nome que fora escolhido para Almôndega não ser reconhecido.

–Certo.- disse Almôndega, logo, a traseira do Range Rover apareceu na janela ao lado do cofre, pedaços de vidro e de concreto se espalharam pelo chão, Wario e Waluigi seguravam o gerente e o chefe do banco para que eles não fugissem enquanto Almôndega pendurava o cofre na traseira do carro com uma corrente de âncora que ele encontrou tempos atrás.

–Anda logo com isso, a polícia está chegando!- disse Waluigi e logo depois Almôndega voltou para o carro e acelerou, tentando tirar o carro do lugar, mas o cofre era muito pesado, Wario e Waluigi tiveram que empurrar o carro até que finalmente ele conseguiu soltá-lo do cofre e sair arrastando-o pelo caminho, como a polícia já estava na frente do banco, praticamente já tinha invadido o local, Wario e Waluigi tiveram que ir para frente do banco novamente e entrar nos carros pra fugirem, ajudando Almôndega a puxar o cofre em seu carro sem que o mesmo atingisse coisas como postes, árvores e outras coisas que pudessem impedir o carro de andar. As viaturas de polícia iam atrás, mas Wario atirou nos pneus de um deles e fez a mesma perder o controle, atingindo outra e bloqueando a passagens dos outros carros que vinham atrás.

–BOA WARIO, mandou bem!- gritou Waluigi e os três seguiram para o QG.

Chegando no QG, os três abrem o cofre e ficam boquiabertos com a quantidade de dinheiro que tinha lá dentro, depois de um tempo recolhendo e contado o dinheiro, Wario falou:

–Sabe, acho que é melhor ou devolvermos os carros para a concessionária ou então vendê-los por um bom preço, agora que já estamos cheios de grana, não precisamos deles, pelo contrário, podemos comprar outros.

–Boa ideia.- disse Waluigi e Almôndega também concordou.

–Beleza, mas vamos deixar isso pra depois. Antes de vendermos, precisamos ferrar com os patrulheiros novamente. Da pior forma, da forma que já fizemos.

Enquanto isso, os patrulheiros estão em uma praia, longe de Kauzópolis, se divertindo como nunca agora que pensavam que os vilões estavam presos e a vitória garantida, mas isso não era o certo, os vilões estavam indo atacar novamente.

Enquanto Mário, Marcelina, Maria Joaquina, Daniel, Paulo e Alícia entraram na água, Chaves e Sérgio percebem que Cirilo está sentado em sua cadeira, mudo, sério, sem falar com ninguém. Então Sérgio, usando seus poderes telepáticos, lê a mente de Cirilo sem que ele perceba e descobre que ele está apático por causa dos patrulheiros, ele está com saudade de ser um Mister, parece não querer mais ser um patrulheiro, pois em sua mente só havia momentos felizes que ele teve com os Mister's e quando ele pensava na Patrulha Salvadora, a imagem meio que ficava um pouco rabiscada como acontece na televisão quando ela perde o sinal e fica tudo rabiscado, Sérgio percebeu que na hora que isso acontecia, Cirilo fechava os olhos e balançava a cabeça negativamente bem de leve, para ninguém perceber.

Sem entender nada, Chaves se levantou e levou Sérgio até um lugar distante do Cirilo.

–Sérgio, você viu que o Cirilo está um pouco apático?

–Percebi sim e já até sei porquê.

–Por quê?

E Sérgio explicou porque Cirilo estava sério, sem perceber que Chaveco e Peterete, que haviam acabado de comprar um açaí bem gostoso e agora estavam se sentando em suas cadeiras, que ficavam bem próximas da cadeira de Cirilo, percebem que o garoto está triste resolvem perguntar porquê.

–Olha Cirilo, eu sei que nós nunca devemos nos meter na vida dos outros, mas já faz um tempo que eu venho percebendo que você anda meio apático desde que os heróis voltaram a se unir. Eu não quero dar uma de intrometido mas, o que houve com você de lá pra cá?- perguntou Chaveco.

Cirilo respirou fundo e disse:

–Prometem que vão guardar segredo?

Os dois assentiram com a cabeça.

–É que, eu estou com vontade de voltar a ser um Mister, era tão bom ser um deles porque eles me tratavam melhor. Eu sei que os meus amigos da Patrulha voltaram a me tratar bem, mas ainda assim eu sinto falta dos Mister's. O lugar que eles moravam é bem maior, eles eram mais descolados e mais poderosos, eu sinto falta de ser um deles, mas não quero deixar meus amigos da Patrulha na mão. Não agora.

–A gente sabe como é, também sentimos a mesma coisa quando assaltamos a casa do Seu Lúcio meses atrás, mas isso é só uma coisa passageira, vai passar.- disse Chaveco.

–Eu acho que é melhor você dar mais um tempo pra pensar se é isso mesmo que você quer, aí você fala isso para seus amigos Mister's e depois fala para os patrulheiros, tenho certeza que eles vão apoiar essa sua decisão.- disse Peterete.

–Tá bom, obrigado.- disse Cirilo, depois ele se levantou e foi comprar um sorvete. Um sorveteiro havia passado na hora e ele aproveitou para comprar um sorvete de chocolate pra ele.

Enquanto isso, os Red Bloods olhavam tudo através da bola de cristal do Faraó que estava no QG dos Shockers Feathers e decidem que essa é a hora de sujarem a imagem dos heróis novamente. Eles se disfarçam e vão para a rua.