–O senhor conhece esse papagaio?- perguntou Mário, impressionado.

–Claro, ele é o Lorenzo, meu papagaio inseparável. Eu pensei que você tinha morrido na explosão do meu laboratório!- disse o professor, que mesmo triste por não poder abraçar o pequeno pássaro, ficou feliz em revê-lo e o colocou em seu ombro esquerdo.

–Lorenzo escapou pela janela e foi parar na floresta.- disse o papagaio, que adorava falar em versos.

–Estou tão feliz que você tenha voltado.- disse o professor feliz, enquanto Chaves e Mário sorriam, felizes pelo emocionante reencontro dos dois.

Depois de algum tempo, o Professor levou Chaves até seu laboratório e lhe mostrou suas novas invenções.

–Aqui está ó. Sua Marreta Biônica, sua Corneta Paralisadora e sua caixinha de Pílulas Encolhedoras, mas olha só algo especial: essas pílulas podem se multiplicar, basta apertar esse botão aqui embaixo da caixa e elas voltarão a aparecer.

–Que irado, assim poderei ter muitississississississíssimas pílulas que não acabarão nunca!- disse Chaves.

–Verdade. Aproveite.

E então, Chaves voltou a vestir sua fantasia de Chapolin e voltou ao quarto de Daniel, onde todos estavam questionando Júpiter sobre Dry Bowser.

–Gente, o Júpiter anunciou que o Dry Bowser está reprogramando os dois robôs Mechas para atacarem a cidade junto com ele e sua gangue, nós precisamos achar um jeito de detê-los.- disse Daniel.

–Mas como? Agora que eles têm esses robôs como aliados será praticamente impossível nós os determos.- disse Alícia.

–Se ao menos nós pudéssemos ficar mais altos e mais fortes, talvez tivesse alguma esperança de vencermos. - disse Davi.

Foi quando Professor Inventivo entrou no quarto com mais uma de suas poções.

–Eu acho que isso deve resolver o problema de vocês.- ele disse.

–O que é isso?- perguntou Mário.

–Beba e descubra.- disse o professor e Mário obedeceu.

–Não estou sentindo nada.

–Pegue esse frasco.

Era um frasco de plástico tipo spray, foi só Mário encostar os dedos nele que o mesmo se encolheu até estourar e espirrar spray em todo mundo.

–O que foi isso?- perguntou Daniel.

–Essa poção que eu dei pra ele beber, lhe deu uma super força, eu chamo esse experimento de Tônico Supersônico, pretendo usar em vocês todos.

–É uma ótima ideia.- disse Marcelina e todos foram até o laboratório dele para tomar esse tal tônico.

Quando todos tomaram, perceberam que agora sim, juntando todas as forças deles, poderiam derrotar Dry Bowser de vez. Assim, enquanto eles estavam se preparando para que Júpiter anuncie o próximo ataque, eles começam a se preparar, pegaram umas armaduras com as cores iguais às cores dos seus uniformes, tipo o Davi, seu uniforme era azul, então ele colocou uma armadura de cor azul que tinha uns pedaços de concreto presos nos braços dele, além de uma armadura de cor azul, a mesma coisa correspondia aos outros patrulheiros.

Já os Mister's, continuaram no mesmo uniforme, o que mudara foi a formação, já que Chaves e Seu Madruga se juntaram à eles e Cirilo havia saído deles para voltar à Patrulha Salvadora.

Ao terminar de explicar tudo para os patrulheiros, agora que eles estão com uma força muito maior do que antes e que era infinita, Daniel percebe que John e Nikolai não pareciam estar prestando atenção.

–Ei, vocês dois ouviram o que eu disse?- perguntou ele.

–Na verdade não. Só em uma outra coisa.- disse John.

–E o que seria de tão importante assim pra vocês pensarem?

–É que sinceramente, os Red Bloods foram longe demais com as armações e mais ainda quando tomaram o território das antigas gangues, então, eu meio que sem querer, estava pensando seriamente em uma forma não de nos vingarmos, mas de tirarmos eles de lá.- disse Nikolai.

–Sim, claro. Nós precisamos ajudar essas gangues a recuperarem o território deles. Eu sei que nós somos inimigos deles, mas mesmo assim, eu acho que devíamos ajudá-los com isso, eles não mereciam ter perdido os territórios deles assim, daquele jeito.- completou John.

–Então como vocês vão fazer isso se vocês são rivais?- perguntou Mário.

–Bom, indo até lá.- disse John, se levantando para sair do quarto e Nikolai foi atrás, Daniel não gostava quando eles saíam repentinamente assim, mas do jeito que eles estavam, era melhor nem comentar nada.

John e Nikolai saíram da mansão e foram até o lugar em que eles lembravam ter visto os Grove e os Aztecas desde que perderam seus territórios, a Grove faz parte de uma das gangue que têm 3 grupos que formaram após o ataque dos Red Bloods: Grove Street Families, que pertenciam a uma parte dos Families, claro, e Seville Boulevard Families e Temple Drive Families que pertencem a outra parte dos Families, e decidem ir até lá para ajudá-los, ou melhor, convencer todos eles a deixarem ajudá-los.

Chegando na primeira casa, junto com os patrulheiros e os Mister's, eles tocam a campainha e um integrante da Seville Boulevard abre a porta.

–John? Nikolai? O que fazem aqui?- perguntou ele.

–Puxa Sam, ainda bem que você atendeu, precisamos falar com vocês.- disse John.

–Pois a gente não têm nada pra falar com vocês.- disse Sam, já fechando a porta, mas Nikolai o impediu.

–Por favor cara, é urgente e não vai demorar nada.

–Vão embora!- gritou ele e bateu a porta na cara de Nikolai.

–E agora?- perguntou John.

–Tenho uma ideia.- disse Daniel e dessa vez, ele pediu que os patrulheiros cobrissem o John e o Nikolai para que eles pensassem que o assunto era outro. Ao atender, surpreendentemente Daniel conseguiu convencê-los a escutarem o plano de John e Nikolai porque usou o termo que eles já conheciam, os Ballas estavam planejando atacar a Seville Boulevard e os Vagos iriam atacar a Temple Drive.

–Está bem, vamos ouvi-los. Entrem.- disse Sam e todos entraram, deixando todos, inclusive John e Nikolai, surpresos por ele ter feito eles deixarem os dois entrar.